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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Quarta-feira 22/02/2011



Quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

“Uma pessoa é bela, não pela beleza dela, mas pela beleza nossa que se reflete nela....” (Rubem Alves)




EVANGELHO DE HOJE



Mc 9,38-40

João disse:
- Mestre, vimos um homem que expulsa demônios pelo poder do nome do senhor, mas nós o proibimos de fazer isso porque ele não é do nosso grupo.
Jesus respondeu:
- Não o proíbam, pois não há ninguém que faça milagres pelo poder do meu nome e logo depois seja capaz de falar mal de mim. Porque quem não é contra nós é por nós.





MEDITANDO O EVANGELHO (1)
Pe. Antônio Queiroz CSsR


Quem não é contra nós é a nosso favor.
Neste Evangelho, Jesus nos pede para termos boa convivência com as pessoas que estão fora da Igreja fundada por ele, fazem o bem e não falam mal nem dele nem da sua Igreja.
São pessoas que, além de fazer o bem, não são contra Jesus nem a sua Igreja. Há muitos que estão fora da Igreja de Jesus, mas pertencem a ele. Os motivos por que estão fora são os mais diversos, inclusive a carência de agentes pastorais católicos que vão até eles anunciar o Evangelho autêntico.
Jesus é a Verdade. Quem procura sinceramente a verdade, e a constrói no mundo, está com Jesus.
S. Pedro fez um discurso na casa de Cornélio, no qual disse: “Irmãos, estou compreendendo que Deus não faz discriminação entre as pessoas. Pelo contrário, ele aceita quem o teme e pratica a justiça, qualquer que seja a nação a que pertença” (At 10,14-15). Como vimos, o único limite que Deus coloca para aceitar as pessoas é que elas o temam e pratiquem a justiça.
Jesus não fundou uma seita, mas uma Igreja, que traz o nome de Católica, isto é, universal. Todos os homens e mulheres do mundo são acolhidos por Jesus e pela sua Igreja, contanto que respeitem a Deus e pratiquem a justiça.
Certa vez, um grupo de pedreiros e serventes estavam trabalhando na construção de um prédio. Estavam em um andaime externo, a oito metros de altura.
E começaram a discutir sobre religião. De repente, o andaime caiu. Mais que depressa se puseram a ajudar uns aos outros, e nem se lembraram mais das diferenças religiosas.
“Eu vim para que todos tenham vida, e a tenham em abundância” (Jo 10,10). Esta foi a grande missão que Jesus nos confiou. Vamos lutar por ela junto com todas as pessoas, independente da sua crença.
Maria Santíssima é a Mãe que nos acolhe a todos, sem levar em conta as nossas diferenças. Que ela nos ajude a ter um amor universal, independente das crenças de cada um.
Quem não é contra nós é a nosso favor.






CURIOSIDADES

Por que ouvimos o som do mar nas conchas?

Que criança nunca ouviu dos pais ou dos avós que dá para escutar o barulho do mar ouvindo uma concha? Na praia ou mesmo em casa, longe do litoral, ao encostar uma concha na orelha pode-se captar um ruído abafado e distante, parecido com o das ondas ou, às vezes, como uma televisão fora de sintonia. Depois de um tempo, alguém conta que aquilo não é verdade e o som do oceano na concha entra para a estante dos mitos junto com o Papai Noel e a Fada do Dente.
Mas, então, porque ouvimos aquele ruído? Quando você “escuta” uma concha, você está apenas ouvindo a todos os sons que estão ao seu redor. A forma de concha funciona como um amplificador do som ambiente. É por isso que alguns anfiteatros ao ar livre têm este formato. Encostando a concha na orelha, o ar que passar por ali vai bater e voltar nas superfícies curvadas da concha, esta ressonância do ar acaba criando o som que a gente percebe. Quando maior a concha, mais tempo o ar vai demorar para reverberar na superfície, assim, a altura do som será mais baixa. Com as conchinhas, o efeito é o contrário.
 O bom é que realmente lembra o barulho do mar. Se você estiver em casa, longe da praia e sem um aquário com conchinhas por perto, não tem problema, basta colocar as mãos dobradas em forma de concha tampando os ouvidos, e pronto, é como voltar à infância.
[Life's Little Mysteries]







MOMENTO DE REFLEXÃO

"...corramos com perseverança a carreira que nos está proposta" (Hebreus 12:1).
Por mais de 20 anos Robert Frost foi um fracasso. Ele costumava dizer, durante todo esse período, que era uma das poucas pessoas que sabia que ele era um poeta. O mundo lamentou sua morte e, hoje, seu nome figura entre os maiores escritores de versos da América. Seus poemas têm sido publicados em 22 idiomas, e a edição americana registra um recorde de milhões de exemplares. Ele ganhou vários prêmios de poesia e teve mais títulos honoris causa do que, provavelmente, qualquer outro homem de letras. Robert Frost tinha 39 anos quando conseguiu vender seu primeiro livro de poesias. Durante vinte anos ele escreveu seus poemas e foi amplamente rejeitado. Mas a sua perseverança foi recompensada e o mundo ficou mais sábio e rico por isso.
A caminhada em direção ao sucesso, seja em qualquer área de nossas vidas, nem sempre é fácil e rápida. Geralmente ela é árdua e longa, exigindo muita determinação e perseverança.
Há momentos em que sentimos as feridas se formando em nossos pés, dores agudas que sangram nossas almas, um convite insistente à desistência.
Quantas vezes nos sentimos como o poeta Frost, rejeitados, desiludidos, sem perspectivas de alcançar coisa alguma constante da agenda de nossos sonhos. Seguir adiante significará mais dores, mais aflições, mais possibilidades de fracassos.
Qual a melhor decisão a tomar nessas horas? A resignação? O conformismo da derrota? Ou o respirar fundo, o sacudir da poeira e o avançar resoluto na fé e na esperança de que a vitória depende de nossa firmeza e confiança no Deus que nos garantiu sermos "mais do que vencedores"?
Confie plenamente no Deus poderoso e vá rasgando as páginas de derrotas de sua agenda. Anote os novos passos em páginas novas e rasgue as que registrarem novas derrotas. Logo, todas as páginas conterão apenas as suas vitórias!

Paulo Roberto Barbosa.









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