Páginas


(clique abaixo para ouvir a música)

LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Sábado 12/02/2011





Sábado, 12 de fevereiro de 2011-02-11

“Amar é ter um pássaro pousado no dedo. Quem tem um pássaro pousado no dedo sabe que, a qualquer momento, ele pode voar” (Rubem Alves)





EVANGELHO DE HOJE

 

Mc 8,1-10

Pouco tempo depois, ajuntou-se outra vez uma grande multidão. Como eles não tinham nada para comer, Jesus chamou os discípulos e disse:
- Estou com pena dessa gente porque já faz três dias que eles estão comigo e não têm nada para comer. Se eu os mandar para casa com fome, eles vão cair de fraqueza pelo caminho, pois alguns vieram de longe.
Os discípulos perguntaram:
- Como vamos encontrar, neste lugar deserto, comida que dê para toda essa gente?
- Quantos pães vocês têm? - perguntou Jesus.
- Sete! - responderam eles.
Aí Jesus mandou o povo sentar-se no chão. Depois pegou os sete pães e deu graças a Deus. Então os partiu e os entregou aos discípulos, e eles os distribuíram ao povo. Eles tinham também alguns peixinhos. Jesus deu graças a Deus por eles e mandou que os discípulos os distribuíssem. Todos comeram e ficaram satisfeitos; e os discípulos ainda encheram sete cestos com os pedaços que sobraram. As pessoas que comeram eram mais ou menos quatro mil.
Jesus mandou o povo embora, e, logo depois, subiu no barco com os seus discípulos, e foi para a região de Dalmanuta.





MEDITANDO O EVANGELHO (1)
Fr. Lucas Emanuel Almeida. CSsR


O MILAGRE DA PARTILHA!

Olá gente querida!

O evangelho para nossa reflexão de hoje nos ensina a partilhar!
Marcos nos narra o milagre dos pães e dos peixes que saciam a multidão com fome. O autor do evangelho fala de “sete” pães e alguns peixinhos que saciam a fome de mais de quatro mil pessoas.
O milagre acontece quando Jesus mostra, àqueles que ali estão com Ele, O VALOR DA PARTILHA! Interessante é observar que sempre que há partilha todos se saciam e ainda sobram cestos cheios. Jesus quer nos fazer perceber o quanto é necessário partilhar para que todos se satisfação e não passem por necessidades. Se todos nós partilhássemos um pouquinho do que temos, menos pessoas passariam por necessidades!
PRECISAMOS APRENDER A PARTILHAR!
Peçamos a Mãe de Deus que nos ensine o valor da partilha e que possamos ser ajuda àqueles que de nós precisarem! Amém.





MEDITANDO O EVANGELHO (2)
Padre Queiroz

Comeram e ficaram satisfeitos.
Este Evangelho narra a cena da multiplicação dos pães. “Jesus chamou os discípulos e disse: “Tenho compaixão dessa multidão, porque já faz três dias que está comigo e não têm nada para comer”. Deus é amor, e Jesus “é a imagem de Deus invisível” (Cl 1,15). Esse amor, diante do faminto se transforma em compaixão, uma compaixão ativa e não apenas sentimental. Como Deus tem poder infinito, ele resolve o problema, mesmo que os famintos sejam quatro mil pessoas.
Este banquete da multiplicação dos pães nos recorda o maná, com o qual Deus alimentou o seu povo no deserto (Cr Ex 16), e também é figura da Eucaristia, o pão vindo do céu que dá vida ao mundo.
Na multiplicação dos pães, antevemos Jesus, o Bom Pastor que dá a vida por suas ovelhas. Hoje, como outrora, esse Bom Pastor continua nos socorrendo, material ou espiritualmente, com seu amor infinito.
A crise de amor, pela qual o mundo passa tem muito a ver com a crise de fé, porque a fé cristã é acreditar em Deus que é o Amor. “Todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece a Deus” (1Jo 4,7). “Quem exclui Deus de seu horizonte, falsifica o conceito de realidade e só pode terminar em caminhos equivocados e com receitas destrutivas” (DA 44).
“Os discípulos disseram: Como poderia alguém saciá-los de pão aqui neste deserto?” Para o homem sozinho é impossível, mas com Deus é possível. A cena nos ensina a nunca perder a esperança, mas apresentar a Deus o pouco que temos. O número sete é simbólico, significa que não tinham pão suficiente.
“Jesus mandou que a multidão se sentasse.” Para que todos tenham o que comer, é necessário a organização. Povo unido jamais será vencido. Já o povo desorganizado chama-se massa, e a massa é fácil de ser manipulada. O povo organizado torna-se força. A mídia impede que o povo se organize; ela quer fazer do povo uma massa consumista.
Se nos organizarmos, com fé, esperança e caridade, cada um repartindo o pouquinho que pode oferecer, com certeza ninguém passará fome. Todos ficarão saciados e ainda sobrará alimento.
As Comunidades cristãs são o meio que Jesus deixou para que isso aconteça.
Jesus “pegou os sete pães e deu graças.” Rezou segurando os pães. A nossa oração deve ser concreta, pedindo ou agradecendo coisas com dia, hora e o quê. Nós com Deus, maioria absoluta! Veja que Jesus não rezou de mãos vazias! Quando nós fazemos a nossa parte, damos o pouco que temos, Deus entra e maravilhas acontecem.
Junto com Jesus, ninguém passa fome. “Oh! Todos que estais com sede, vinde buscar água! Quem não tem dinheiro venha também! Comprar para comer, vinho e mel sem pagar!” (Is 55,1).
“Subindo logo na barca com seus discípulos, Jesus foi para a região de Dalmanuta.” Foi para um lugar onde ninguém o conhecia e não sabia dos seus milagres. Jesus era humilde, e não queria chamar a atenção sobre si mesmo, e sim para Deus Pai e para o Reino de Deus.
Havia, certa vez, um senhor, que já era rico, mas era muito ambicioso e avarento. Ele só pensava em bens materiais, procurando ficar ainda mais e mais rico.
Um dia, um gênio apareceu para ele e disse: “Vou atender ao seu desejo. Amanhã cedo nós iremos para tal lugar e você vai sair caminhando. Toda a terra que você contornar será sua. Mas não poderá voltar a mim depois das dezoito horas, senão perderá tudo”.

No dia seguinte, os dois estavam no lugar combinado. Era uma terra fértil e muito bonita. O homem já saiu logo andando. Lá na frente, começou a correr. Quando deu meio dia, era hora de ele voltar; mas viu na sua frente umas terras muito boas, e quis chegar até a cabeceira de um córrego. Quando chegou lá, não resistiu ao desejo e caminhou ainda mais um pouquinho para frente. Depois veio na disparada para o ponto inicial. Mas o tempo foi passando e ele sentiu que não ia conseguir chegar antes das dezoito horas. Por isso forçou o seu corpo, forçou tanto que, quando estava quase chegando, o coração parou e ele caiu morto.
A ganância é insaciável; quanto mais a pessoa tem, mais quer. Ela impede a partilha e impede de darmos a nossa parte, os nossos “sete pãezinhos”, para que Deus possa fazer o milagre da multiplicação.
A mãe é que prepara e serve a comida todos os dias em casa. Maria Santíssima tem o mesmo cuidado junto a seus filhos e filhas, que formam a Família de Deus. Santa Maria, ajude-nos a rezar com fé e apresentando a nossa parcela, como fazia o seu Filho!
Comeram e ficaram satisfeitos.






CASA, LAR E FAMÍLIA
Dicas da Dra.Shirley Campos




Não cometa gafes ao se vestir

Afinal, as pessoas ainda se preocupam com um padrão na moda? Em certas ocasiões, ter uma aparência formal é mais importante que saber falar bem ou se comunicar com precisão. Confira aqui como não passar esse aperto.
A ditadura da moda aponta para a individualidade, para o estilo próprio. De acordo com a personal stylist Titta Aguiar, em seu livro Personal Stylist – Guia para consultores de imagem, da Ed. Senac, “toda pessoa é única, não existe estilo certo ou errado. O único estilo errado é aquele que não combina com a pessoa”. Apesar desse novo conceito no mundo fashion, ninguém está livre de cometer gafes. Ainda mais quando se trata de um encontro profissional, seja ele um coquetel, um almoço executivo ou uma simples reunião.
Se a ocasião é impessoal, de lazer, não há com o que se preocupar. “Aí vale tudo, desde que a pessoa esteja se sentindo confortável e segura. Cada um faz seu estilo de acordo com sua personalidade: alegre, recatada, poderosa, moderna, criativa...”, afirma Titta. E completa: “tem que vestir por fora aquilo que é por dentro”.
A personal stylist escreveu em seu livro que a aparência pessoal tem importância decisiva na vida profissional. E isso não é sinônimo de futilidade. “Num mundo apressado e competitivo, a ‘imagem externa’ que projetamos exerce papel de destaque”. Por isso ela atenta às pessoas que trabalham em empresas rigorosamente formais que é preciso manter essa característica corporativa em suas roupas, gestos, expressões e comportamento.
“Com essa história de estilo próprio, as pessoas acham que podem se vestir do jeito que quiser. Quando se ocupa um cargo formal, é necessário se vestir elegantemente”, conta Titta. Segundo ela, nas empresas em que ela presta consultoria, cerca de 50% das pessoas se vestem mal.
Mulheres: A roupa não pode chamar mais atenção que o assunto a ser tratado. A mulher não está ali para mostrar a roupa, e sim por sua competência e para tratar de negócios.
Dicas para não errar: usar cores neutras/monocromáticas/tom sobre tom,, maquiagem conservadora, cores fortes apenas nos detalhes, não abusar de decotes e transparência, não utilizar acessórios chamativos e grotescos, o cabelo não deve ter muito volume e deve-se evitar decalques nas unhas. Resumindo, deve-se usar o bom senso sempre. Terninhos, tailler e calças de corte reto são peças fundamentais.
Homens: Os homens, apesar de vestirem apenas ternos no dia-a-dia, ainda incorrem em alguns erros. Paletós mal cortados, calças muito largas e tecido com mau caimento são os principais problemas. Nas famosas sextas-feiras, em que reina o casual em muitas empresas, vários são os erros. De acordo com Titta, muito executivos esquecem que deixar de vestir terno não significa se vestir mal. “Tem que estar elegante sempre”, afirma. Afinal, as reuniões de negócios acontecem também às sextas.





MOMENTO DE REFLEXÃO

Parei para tomar meu rotineiro café da manhã no lugar de sempre e fiquei satisfeito em não encontrar nenhum outro carro no estacionamento. Minha rotina normal é esperar numa longa fila até receber minha dose matutina de cafeína. Ao abrir a porta notei apenas um companheiro no balcão.

O cavalheiro lutava para explicar seu pedido à jovem aparentemente impaciente,
- c-a-f-é p-e-q-u-e-n-o e u-m p-ã-o c-o-m c-r-e-m-e.
Ele falou muito lentamente e eu notei que ele segurava seu braço esquerdo contra seu peito. Me era óbvio que ele tinha sofrido um derrame - como eu tive quatro anos antes. Ao contrário deste companheiro, minhas deficiências são poucas e imperceptíveis. O fato de que eu às vezes não consigo me lembrar do que jantei na noite anterior nunca me perturbou. Sou suficientemente afortunado para lembrar-me de que comi, que havia comida na mesa e que eu não fui para a cama faminto como tantos outros neste nosso mundo. Não, o fato de não me lembrar do cardápio é uma questão muito pequena numa vida muito abençoada.
Eu cheguei ao balcão a tempo de ouvir a jovem perguntar novamente,
- O que é que o senhor deseja?
Dei uma olhada no homem, na jovem, e então eu interrompi,
- Acho que o cavalheiro quer um café pequeno e um pão com creme.
A jovem virou-se para mim, deu uma olhada no cavalheiro e foi preparar o pedido. O homem virou-se lentamente em minha direção e sorriu.
Quando o pedido foi colocado à frente do homem, a jovem pegou seu dinheiro e colocou o troco no balcão. Ele cuidadosamente tentou pegar as moedas com suas mãos trêmulas.
- Posso atender a próxima pessoa na fila?
Eu não conseguia acreditar que ela não dava a mínima para a luta daquele homem e só estava preocupada em receber meu pedido.
- A próxima pessoa, a única outra pessoa nesta fila sou eu. Estarei com você num minuto, logo que eu terminar de ajudar a este cavalheiro. Peguei seu troco e coloquei na sua mão. Então, quando ele tentou levantar seu pão, eu peguei seu café e o ajudei a chegar até uma pequena mesa no canto.
Ele sentou-se lentamente, posicionando seu braço esquerdo na mesa e disse,
- O-b-r-i-g-a-d-o. D-e-u-s m-e m-a-n-d-o-u u-m a-n-j-o h-o-j-e.
Ele sorriu quando respondi,
- Não, Deus mandou o anjo para mim. Veja, sofri um derrame também. Sobrevivi a um aneurisma no cérebro há quatro anos. Foi um golpe de sorte Deus colocar você em meu caminho nesta manhã para me lembrar de como sou abençoado. Abençoado por estar aqui para ajudá-lo. Abençoado porque posso usar meus dois braços. Abençoado porque me foi dado o presente da compaixão que abriu os meus olhos num mundo que é cego ao sofrimento alheio.
Voltei ao balcão e fiz meu pedido. A jovem ignorava a conversa que acabara de acontecer entre meu novo amigo e eu. Eu quis contar para ela. Pensei que talvez abriria os seus olhos.
- Ele teve um derrame e esta é a razão pela qual ele move e fala tão lentamente.
Ela inclinou-se e disse,
- $1.29. Mais alguma coisa?
Entreguei-lhe o dinheiro, tomei meu café e acenei me despedindo de meu novo amigo que sorria e aproveitava seu pão.
Por que não podemos ver o sofrimento ao nosso redor? Tornamo-nos tão envolvidos em nossa rotina diária, nossas tarefas e nossos trabalhos que não reconhecemos a necessidade de parar ou ir mais devagar e ajudar àqueles menos afortunados? Um simples sorriso. Uma palavra bondosa. Uma mão ajudando estes que têm apenas uma mão.

Que não fiquemos tão envolvidos e possamos ver claramente através do véu de sofrimento que existe ao nosso redor. Agradeçamos pelas pequenas coisas como ser capaz de ajudar alguém que precisa.

Tradução de SergioBarros do texto de Michele Starkey   








Clique aqui para fazer seus comentários 
ou inscrever-se e receber nossos Diários 
em sua caixa de e-mail.






Nenhum comentário:

Postar um comentário