Sexta-feira,
29 de janeiro de 2016
“Aquilo que
prende a atenção determina a ação.” (William James)
EVANGELHO
DE HOJE
Mc 4,26-34
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a
vós, Senhor!
Naquele
tempo, 26Jesus disse à multidão: “O Reino de Deus é como quando alguém espalha
a semente na terra. 27Ele vai dormir e acorda, noite e dia, e a semente vai
germinando e crescendo, mas ele não sabe como isso acontece.
28A
terra, por si mesma, produz o fruto: primeiro aparecem as folhas, depois vem a
espiga e, por fim, os grãos que enchem a espiga. 29Quando as espigas estão
maduras, o homem mete logo a foice, porque o tempo da colheita chegou”.
30E
Jesus continuou: “Com que mais poderemos comparar o Reino de Deus? Que parábola
usaremos para representá-lo? 31O Reino de Deus é como um grão de mostarda que,
ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes da terra. 32Quando é
semeado, cresce e se torna maior do que todas as hortaliças, e estende ramos
tão grandes, que os pássaros do céu podem abrigar-se à sua sombra”.
33Jesus
anunciava a Palavra usando muitas parábolas como estas, conforme eles podiam
compreender. 34E só lhes falava por meio de parábolas, mas, quando estava
sozinho com os discípulos, explicava tudo.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Pe. Antonio
Queiroz
É
a menor de todas as sementes e se torna maior do que todas as hortaliças.
Neste
Evangelho, Jesus nos conta duas parábolas: a da semente que cresce sozinha e a
do grão de mostarda. Elas são complementares. O Reino de Deus, cuja expressão
maior é a santa Igreja, a qual se concretiza em nossas Comunidades cristãs, é
parecido com uma semente de mostarda. Nos dois há um contraste entre a pequenês
e fraqueza em seu início e a sua força transformadora e de crescimento. A
Comunidade é assim, graças ao Espírito Santo que a assiste.
As
nossas Comunidades geralmente são pequenas, em comparação com a população do
bairro onde ela vive. Seus membros são na maioria gente fraca, simples, pobre e
de pouco estudo. Mas a sua influência é enorme.
Com
o próprio Jesus foi assim. Ele era pobre, seus Apóstolos eram na maioria
simples pescadores, mas essa sementinha de mostarda tornou-se uma grande árvore
que hoje cobre a face da terra. Na humilde gruta de Belém, jaz, colocado em
cima de um pouco de palha, o grão de mostarda que, morrendo, deu muito fruto
(Cf
Jo 12,24).
Precisamos
ter fé, acreditar na força da graça de Deus, e não desanimar ou querer queimar
etapas, por exemplo, entrando no esquema do mundo pecador, que coloca a
eficácia (o resultado) acima do testemunho (o exemplo de vida). Não podemos ser
lobo no meio de lobos, ou revidar quando alguém nos bate numa face ou rouba a
nossa capa.
Nós
sabemos que o reino da Besta Fera (Cf Ap 13,1ss) está agindo no mundo e luta
para implantar outro reino. Esse reino tem, aparentemente, uma força enorme, e
cresce rápido. Ao ver isso, a Comunidade cristã é tentada a usar os mesmos
recursos que a Besta usa: O poder, o dinheiro e até a corrupção, deixando de
lado o testemunho. Outras Comunidades são tentadas ao desânimo, perdem a
alegria e o entusiasmo próprios dos cristãos.
No
Reino de Deus, o testemunho está acima da eficácia, e o modo como fazemos as
coisas está acima dos resultados. E o que Jesus quis com essas duas parábolas
foi dar-nos ânimo, confiança, esperança e perseverança na nossa luta pelo Reino
de Deus. Devemos ter paciência histórica, acreditando na força de Deus, que
transforma o que é pequeno e fraco, em grande e forte. Afinal, com Deus ninguém
pode.
“Não
tenhais medo, pequenino rebanho, pois foi do agrado do vosso Pai dar a vós o
Reino. Vendei vossos bens e daí esmola. Fazei para vós bolsas que não se
estraguem, um tesouro no céu que não se acabe” (Lc 12,32-33).
Quem
tem poder não tem pressa; a pressa é própria de quem não tem o controle total dos
acontecimentos, por isso é inseguro e quer ver logo os resultados. Quanta gente
não persevera na Comunidade, ou numa pastoral, porque não vê resultados
imediatos!
Basta
que a semente seja jogada em terra boa e úmida, que ela cresce por si mesma, e
vai até os frutos. O homem “vai dormir e acorda, noite e dia, e a semente vai
germinando e crescendo, mas ele não sabe como isso acontece. A terra, por si
mesma, produz o fruto: primeiro aparecem as folhas, depois vem a espiga e, por
fim, os grãos que enchem a espiga”. Esta mesma força vemos na ação da graça em
nossas Comunidades.
Já
o poder e a força do reino da Besta é como o sonho de Nabucodonosor. Ele, em
sonho, viu uma estátua “de terrível aparência. A cabeça da estátua era de ouro
maciço, o peito e os braços de prata, o ventre e as coxas de bronze, as canelas
de ferro e os pés eram parte de ferro e parte de barro” (Dn 2,32-33). Bastou
uma pedra cair nos pés da estátua, que eram de barro, que ela caiu no chão e se
espatifou.
Certa
vez, um casal foi ao escritório da paróquia pedir o batismo para o seu
bebezinho, mas os dois não eram casados na Igreja. A secretária tentava
convencê-los a se casarem, falando-lhes da importância da graça de Deus. Mas
não estava conseguindo convencer os dois. Depois que o casal saiu, para voltar
mais tarde, o padre, que escutou uma parte da conversa, disse para a
secretária: “Filha, ninguém liga para a graça de Deus! Se você quer
convencê-los a se casarem, diga-lhes, por exemplo: ‘Se vocês não se casarem na
Igreja, vai constar na certidão de batismo da criança: 'Filho ilegítimo de
fulano e fulana'. Imaginem quando esta criança crescer e ler isso em sua
certidão de batismo! Poderá até pensar mal de vocês! Então é melhor vocês se
casarem agora.” Quando o casal voltou, foi só a secretária usar esse argumento
que os dois se convenceram e decidiram se casar Igreja.
Que
pena! Nós cristãos valorizamos pouco o principal fator que faz a semente de
mostarda crescer, que é a graça de Deus!
Peçamos
a Maria Santíssima, a Mãe da Igreja, que nos ajude a perseverar no caminho de
Deus, sem perder a esperança, mesmo que esse caminho seja lento.
É
a menor de todas as sementes e se torna maior do que todas as hortaliças.
CULINÁRIA
Supreme de
banana
2
duzias de banana
5
xícaras de açúcar
1
lata de leite moça
3
latas da mesma medida de leite
1
colher maizena
4
ovos - claras em neve reserve
8
colheres de acúcar
Faça
um doce com as duas dúzias de banana e as 5 xícaras de açúcar
Leve
ao fogo até desprendes da panela
Quando
estiver pronto coloque em 1 pirex grande
Faça
um creme com o leite moça, leite, 4 gemas e a maizena
Leve
ao fogo até desprender da panela
Coloque
sobre o doce de banana pronto
Por
último faça um suspiro com as claras em neve e as 8 colheres de acúcar e
coloque sobre o doce
Leve
ao forno para gratinar
Deixe
esfriar e leve para gelar por 3 horas aproximadamente
Panqueca
doce
Ingredientes
1/2
litro(s) de leite
1
colher(es) (sopa) de manteiga
quanto
baste de sal
4
colher(es) (sopa) de farinha de trigo
2
unidade(s) de ovo
200
gr de Cream Cheese
100
gr de cereja
70
gr de framboesa
70
gr de morango
70
gr de amora
3
colher(es) (sopa) de açúcar
1
colher(es) (café) de fermento químico em pó
Como fazer
Pique
as frutas e coloque numa panela com o açúcar, leve ao fogo baixo até
caramelizar.
Para
a Panqueca: bata no liquidificador o ovo, o leite, a manteiga, o sal, a farinha
de trigo e o fermento.
Pegue
uma frigideira pincele um pouco de óleo e acrescente um pouco da massa para
fazer as panquecas. Reserve.
Montagem:
recheie a panqueca com cream cheese, feche e cubra com as frutas caramelizadas.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Muitas
das grandes descobertas da humanidade surgiram na contramão dos pensamentos que
eram comuns na sua época. Os pioneiros dessas ideias tiveram que quebrar
paradigmas, enfrentar críticas conservadoras e passar por cima do preconceito
de muitas pessoas.
A
maioria desses que resistiam à inovação só queriam que essas novas descobertas
não fossem verdadeiras, pela simples razão de que temiam as mudanças –
acomodados ao velho modo de pensar, não estavam dispostos a empreender esforços
para mudar.
No
entanto, se Da Vinci tivesse se conformado com os conhecimentos da sua época,
se Galileu não tivesse a curiosidade de conhecer os astros, se tantos outros
homens brilhantes não tivessem a ousadia e a coragem de defender suas ideias,
provavelmente ainda estaríamos na idade medieval.
Porém,
essa resistência ao novo ainda acontece, todos os dias. Diariamente deixamos de
lado pequenas coisas, porém coisas importantes, que poderiam dar luz a certas
situações, resolver muitos problemas, ou criar novas maneiras de se fazer algo.
Deixamos de lado e não levamos nossas ideias adiante, apenas para manter a
nossa posição cômoda, para manter o nosso “bem-estar”, ou mesmo para não
contrariar alguém.
O
que precisamos realmente perceber é que, agindo dessa maneira, vamos contra aquilo
que acreditamos e deixamos de ser autênticos. Tudo devido ao medo… Medo de
mudar e das consequências que toda mudança traz.
Precisamos
ter mais confiança em nós mesmos e investir com vontade naquilo que
acreditamos. Não podemos deixar que o medo se torne o nosso estilo de vida.
Lógico
que não devemos ser iguais a um passarinho que, ao tentar sair de uma sala,
bate a cabeça em uma vidraça até morrer, sem nem ao menos perceber que alguns
metros ao lado daquela janela há uma porta aberta.
É
necessário ter a coragem de arriscar novos caminhos, bom senso para analisar
novas possibilidades e confiança em si mesmo, para seguir em frente e superar
os desafios. Assim, estaremos prontos para descobrir novos caminhos e descobrir
novos mundos e, acima de tudo, aprenderemos a lidar melhor com os nossos medos.
Medo
e confiança são duas forças que atuam em nossa vida, mas que nos levam para
caminhos opostos. Mas é você quem tem que decidir em qual dos dois vai colocar
a sua energia. No meu novo livro, A Coragem de Confiar, falo exatamente sobre
como desenvolver a confiança e superar o medo. O livro vai ser lançado em
setembro.
Roberto
Shinyashiki
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