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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Quinta-feira 07/01/2016


Quinta-feira, 07 de janeiro de 2016


“Acusar a outrem pelas próprias desgraças, é próprio dos ignorantes; acusar-se unicamente a si, é próprio do homem que começa a instruir-se; não acusar nem a si e nem aos outros, é qualidade do homem já instruído.” (Epiteto)



EVANGELHO DE HOJE
Lc 4, 14-22a


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!


Jesus voltou para a região da Galiléia, e o poder do Espírito Santo estava com ele. As notícias a respeito dele se espalhavam por toda aquela região. Ele ensinava nas sinagogas e era elogiado por todos.
Jesus foi para a cidade de Nazaré, onde havia crescido. No sábado, conforme o seu costume, foi até a sinagoga. Ali ele se levantou para ler as Escrituras Sagradas, e lhe deram o livro do profeta Isaías. Ele abriu o livro e encontrou o lugar onde está escrito assim: "O Senhor me deu o seu Espírito. Ele me escolheu para levar boas notícias aos pobres e me enviou para anunciar a liberdade aos presos, dar vista aos cegos, libertar os que estão sendo oprimidos e anunciar que chegou o tempo em que o Senhor salvará o seu povo."
Jesus fechou o livro, entregou-o para o ajudante da sinagoga e sentou-se. Todas as pessoas ali presentes olhavam para Jesus sem desviar os olhos. Então ele começou a falar. Ele disse:
- Hoje se cumpriu o trecho das Escrituras Sagradas que vocês acabam de ouvir.
Todos começaram a elogiar Jesus, admirados com a sua maneira agradável e simpática de falar.


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor







MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Pe. Antonio Queiroz


Hoje se cumpriu esta palavra da Escritura.
Este Evangelho narra o começo da vida pública de Jesus. Nele Jesus apresenta o seu programa. Em poucas palavras, ele resume toda a sua missão. Jesus veio à terra para “anunciar a Boa Nova aos pobres, proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista, para libertar os oprimidos e para proclamar um ano da graça do Senhor”.
O amor de Deus é uma sinfonia em dois movimentos que se completam e interferem mutuamente. Em primeiro lugar, o amor é um movimento vertical, ascendente e descendente. Jesus se referiu a esse movimento, quando disse que veio “anunciar a Boa Nova aos pobres... e proclamar o ano da graça do Senhor”.
O segundo movimento da sinfonia é horizontal, o relacionamento entre nós, que concretiza e realiza o vertical. “Se alguém disser: “Amo a Deus”, mas odeia o seu irmão, é mentiroso; pois quem não ama o seu irmão, a quem vê, não poderá amar a Deus, a quem não vê. Este é o mandamento que dele recebemos: quem ama a Deus, ame também seu irmão” (1Jo 4,20-21). Esse movimento horizontal, às vezes se torna vertical, sendo um verdadeiro “culto” a Deus.
Uma religião que quisesse chegar diretamente a Deus, sem passar pelo próximo, é uma ilusão, uma alienação espiritual, uma mentira.
Jesus privilegia os excluídos pela sociedade: Os pobres, os cativos, os cegos e os oprimidos... Isso significa andar na contramão da sociedade, que privilegia os não excluídos.
O “ano da graça do Senhor”, lá no profeta Isaías (Is 61,1-2), está expresso como “ano do agrado do Senhor”. Portanto é viver bem com Deus, obedecendo os seus mandamentos e fazendo a sua vontade.
No dia do nosso Batismo, nós também assumimos esse programa de Jesus como o nosso programa.
Os primeiros cristãos procuraram por em prática esse programa integralmente.
Foi o cumprimento desse programa que custou a morte para Jesus, e para milhares de mártires da História de Igreja. Apesar disso, a Igreja não desiste de colocá-lo em prática e de lutar para que ele assumido por toda a sociedade.
Está aí o grande desafio para nós, a fim de que aconteça no mundo o Natal. Em outras palavras, para que aconteça a Epifania de Cristo.
Jesus mistura a dedicação ao corpo e a dedicação à alma. Ele não separa as duas atividades. Naturalmente, quer que nós também não as separemos. De fato, quem ama verdadeiramente uma pessoa, não ama só a alma ou só o corpo dela, mas a pessoa inteira. E esse amor inclui também a proteção à natureza.
Diz uma fábula que certa vez Buda estava sentado no chão, ao pé de uma árvore, em oração. Ele tinha as pernas encolhidas e cruzadas, como fazem os orientais quando vão rezar.
Nisto chegou uma rolinha. Ela estava cansada de tanto voar, porque um gavião estava correndo atrás dela, querendo devorá-la.
Buda, mais que depressa, pegou a rolinha e a escondeu dentro do seu paletó. Nisto chegou o gavião e disse a ele: “Dê-me essa rolinha. Eu sou carnívoro e preciso dela para comer”.
Buda pensou: É verdade a rolinha faz parte da cadeia alimentar desse gavião. Mas ele queria salvar a rolinha; então disse ao gavião: “Vamos fazer uma troca: eu dou para você uma parte do meu corpo correspondente à esta rolinha”. O gavião concordou.
Apareceu uma balança, daquelas de dois pratos, e Buda pôs a rolinha num prato e a sua pesada mão no outro. Mas, para surpresa sua, a balança continuou caída para o lado da rolinha. Então ele pôs o seu braço o braço todo no prato... Nada. Colocou o outro braço... Também nada.
Então Buda sentou-se no prato da balança. Aí ela se equilibrou: os dois pratos ficaram na mesma altura.
Nesta hora, Buda disse ao gavião: “Sou todo seu. Pode levar-me. Mas não toque na rolinha”.
A nossa felicidade, a nossa vida, custou a morte de Jesus, como oferta total dele por nós. Amar não é dar coisas ao próximo, mas buscar a sua felicidade, mesmo que para isso precisemos sacrificar a nossa vida. “Ninguém tem maior amor do que aquele dá a vida por seus amigos” (Jo 15,13).
O amor só é verdadeiro se inclui, desde o começo, uma doação da vida. O amor, ou é total, ou não é amor. Amor parcial não existe, é apenas caricatura de amor. Quando vemos um mendigo na rua e lhe damos um trocado, ou apenas um sorriso, não estamos dando apenas um trocado ou um sorriso a ele, mas nesses gestos está embutida a nossa vida toda, doada a ele ou ela, se precisar. Na hora lhe damos apenas um trocado ou um sorriso, por é só disso que o mendigo precisa.
Maria Santíssima, a discípula fiel do Senhor, viveu de corpo e alma esse programa de Jesus e nosso. Que ela nos ajude!
Hoje se cumpriu esta palavra da Escritura.





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MUNDO ANIMAL

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Você Leva seu cão à Praia?
cao na praiaSe leva, fique sabendo que esta é uma prática nada bem vista pelas autoridades sanitárias e pelos médicos veterinários de um modo geral. As razões para tanta preocupação dizem respeito aos acidentes que ocorrem em praias e outros locais públicos envolvendo animais que geralmente são levados a passear soltos e acabam por ferir alguém; à possibilidade de transmissão de doenças que podem afetar as pessoas e também pelo aspecto da própria saúde do animal, às vezes apresentando problemas pelo excesso de calor, ingestão de restos de peixes e crustáceos , areia ou água salgada.

Os acidentes são de prevenção relativamente fácil devendo apenas o proprietário do animal seguir certas recomendações como, por exemplo, sair sempre com o animal na coleira, evitar de levar animais bravos ou difíceis de controlar a locais onde brincam crianças ou transitam muitas pessoas. Já as Zoonoses (doenças transmitidas aos homens pelos animais) exigem para sua prevenção um certo grau de informações específicas, principalmente sobre o agente etiológico( organismo que causa a doença) e os modos de transmissão.

Abordaremos uma doença de pele que é transmitida por contato com locais contaminados por fezes de cães e gatos. Larva migrans cutânea, também conhecida com dermatite serpiginosa, é doença comum em nossa região e é provocada por larvas de Ancylostoma caninum (verme comum em cães e gatos) e que provoca erosões e pequenas elevações na pele em formato ondulante com muito prurido (coceira) e que se complicam freqüentemente com infecções secundárias.

As partes do corpo mais afetadas são os pés, pernas e mãos. As pessoas geralmente adquirem a doença por contato com areia ou terra contaminadas com fezes de cães e gatos portadores de vermes adultos. Juntamente com as fezes desses animais são eliminados ovos que, após alguns dias, eclodem liberando as larvas. Estas larvas são muito resistentes às ações do meio ambiente tais como calor, frio, umidade e seca e podem permanecer no ambiente até cerca de um ano.

As medidas de prevenção consistem na manutenção dos animais em condições higiênicas; realização de exames de fezes periódicos (no mínimo de 6 em 6 meses) para controle e tratamento dos casos positivos; evitar que os animais contaminem com fezes as áreas públicas como praças, parques, jardins e principalmente as praias.

JOAQUIM EPITÁCIO PEREIRA - Médico Veterinário CRMV-RJ 3037







MOMENTO DE REFLEXÃO


Certa vez, uma família estava passando férias na praia. O pai e o filho mais velho ficaram tomando sol na areia, enquanto a meninada foi aproveitar as ondas. De repente, o clima mudou e o mar ficou agitado. As crianças começaram a se afogar. O pai, que não sabia nadar, gritou para o filho que estava com ele
- Salve os seus irmãos!

Levando uma boia, a rapaz enfrentou as ondas e conseguiu recolher todos, fazendo-os apoiar-se na boia.

Mas uma enorme onda ia pegar a todos. O moço, com todas as suas forças, empurrou a boia para a praia.

Enquanto empurrava, a onda o pegou e o arrastou para o fundo. As crianças foram salvas, mas o jovem morreu afogado!

Reunidos na praia, todos choraram muito. O pai, que também chorava, consolava as crianças dizendo:
- Ele é um herói! Mandei-o salvar vocês e ele conseguiu, mesmo perdendo a vida!

Esse filho mais velho assemelha-se a Jesus Cristo, o qual, obedecendo ao seu Pai, enfrentou todas as tempestades e nos salvou. Mas foi colhido pela onda do orgulho daqueles que não suportavam a sua bondade para com os pequenos.


Ficou o exemplo para nós: Compensa nos esforçarmos para salvar o próximo das avalanches do mundo pecador, mesmo que, com isso, percamos a nossa vida terrena.

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