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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Sexta-feira 08/01/2016


Sexta-feira, 08 de janeiro de 2016


“Censura o amigo à parte e louva-o perante outrem.“ (Leonardo da Vinci)



EVANGELHO DE HOJE
Lc 5, 12-16


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!


12Aconteceu que Jesus estava numa cidade, e havia aí um homem leproso. Vendo Jesus, o homem caiu a seus pés, e pediu: "Senhor, se queres, tu tens o poder de me purificar". 13Jesus estendeu a mão, tocou nele, e disse: "Eu quero, fica purificado". E imediatamente, a lepra o deixou. 14E Jesus recomendou-lhe: "Não digas nada a ninguém. Vai mostrar-te ao sacerdote e oferece pela purificação o prescrito por Moisés como prova de tua cura".
15Não obstante, sua fama ia crescendo, e numerosas multidões acorriam para ouvi-lo e serem curadas de suas enfermidades. 16Ele, porém, se retirava para lugares solitários e se entregava à oração.


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor







MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Pe. Antônio Queiroz CSsR


Um de vós me entregará... O galo não cantará antes que me tenhas negado três vezes.
Hoje, terça-feira da semana santa, o Evangelho narra aquela cena triste em que Judas Iscariotes se retira do grupo dos Apóstolos para vender Jesus, e Jesus diz que Pedro também o negará.
“Então Jesus molhou um pedaço de pão e deu-o a Judas, filho de Simão Iscariotes.” Foi um sinal de distinção de Jesus a Judas, convidando a mudar seus planos homicidas e reaver uma amizade rompida pela sua ambição e ressentimento. Tudo foi inútil. Judas rejeitou definitivamente o amor a Jesus.
“Judas saiu imediatamente. Era noite.” O traidor é um exemplo das trevas sobre as quais brilhou em vão a luz. “A luz veio para o que era seu, mas os seus não a acolheram” (Jo 1,11). Entretanto, as trevas foram definitivamente vencidas e dominadas pela luz, o que aconteceu do domingo de Páscoa.
Nós somos fracos e, se não tomarmos cuidado, caímos mesmo, ainda que tenhamos cargos importantes na Igreja, como tinham o Apóstolo Judas e S. Pedro.
S. Paulo nos adverte: “Irmãos, não quero que ignoreis o seguinte: os nossos pais estiveram debaixo da nuvem... comeram o maná... No entanto, a maior parte deles desagradou a Deus e, por isso, caíram mortos no deserto. Esses acontecimentos se tornaram símbolos para nós, a fim de não desejarmos coisas más, como eles desejaram... Essas coisas foram escritas como advertência para nós. Quem julga estar de pé tome cuidado para não cair... Deus é fiel e não permitirá que sejais provados acima de vossas forças” (1Cor 10,1-13).
E S. João nos diz: “Todo aquele que espera em Cristo purifica-se a si mesmo, como também ele é puro. Todo aquele que comete o pecado pratica a iniqüidade, pois o pecado é a iniqüidade. Vós sabeis que Cristo se manifestou para tirar os pecados, e que nele não há pecado. Todo aquele que permanece nele não continua pecando, e todo aquele que continua pecando mostra que não o viu nem o conhece” (1Jo 3,3-6).
S. João chama o pecado de iniqüidade. Iniqüidade é o contrário de eqüidade, que é a igualdade de direitos e de julgamento. A eqüidade pertence à lei natural, que está acima da lei positiva, isto é, das leis promulgadas pelos homens.
Basta olharmos ao nosso redor que vemos o pecado sendo praticado das mais diversas formas, e vemos também os frutos do pecado.
Muitos se parecem com um carro sem alinhamento, isto é, anda torto, gastando os pneus de um lado só e correndo o risco de capotar.
“Eu coloco diante de ti a vida e a morte, a bênção e a maldição. Escolhe pois a vida, amando ao Senhor teu Deus e obedecendo à sua voz!” (Dt 30,19-20).
“O meu povo abandonou-me a mim, fonte de água viva, e cavou para si cisternas, cisternas rachadas que não podem reter a água” (Jr 2,19). Entretanto, nós temos ao nosso lado as fontes de água viva: os sacramentos, a Comunidade cristã...
O Papa Pio XII dizia que a sociedade moderna perdeu o senso do pecado. As pessoas desobedecem a Deus e vivem de cara limpa, como se estivesse tudo certo. As crianças até passam a pensar que pecado não existe mais.
O pecado é como uma árvore, que tem raízes, galhos e folhas. A raiz são os nossos pensamentos. Se consentidos, eles se transformam em palavras, depois em ações, e finalmente em hábitos. A pessoa então começa a pecar sem nem perceber.
O contrário, isto é a virtude, segue o mesmo caminho: começamos pelos pensamentos pecaminosos, depois vamos para as palavras, ações, hábitos.
Que nós, agora na semana santa, ao meditar sobre a paixão de Jesus, pensemos um pouco na relação que existe entre os sofrimentos de Cristo e os nossos pecados.
Certa vez, durante uma campanha eleitoral, um homem estava fazendo um discurso em favor de um candidato a vereador. Uma senhora de outro partido, que também era candidata, ouviu o discurso e gostou muito. No fim, ela foi lá parabenizar o rapaz: “É de gente assim que nós precisamos” – disse ela – “de cidadãos conscientizados, competentes e sem medo de expor suas idéias”.
Logo que ela acabou de falar, o orador lhe disse: “Muito obrigado pelas suas palavras. Eu sei que a senhora também é candidata. Se a senhora me pagar mais que ele, eu posso passar a fazer campanha para a senhora, não para ele”.
A candidata caiu das nuvens. Pensava que estava conversando com um cidadão, mas na verdade estava conversando era com um otário, mercenário, covarde e enganador do povo.
O pecado é terrível; ele penetra em toda parte. Se penetrou até no grupo dos Apóstolos, quanto mais na política. Mas Cristo o venceu, e nós com a graça de Deus podemos concretizar no dia a dia essa vitória.
Campanha da fraternidade. a nossa obediência às leis civis é necessária e importante, mas não é de obrigação absoluta. Temos o direito, e às vezes o dever, de apresentar reclamações contra o que nos parece contra a paz, a dignidade das pessoas e o bem comum. “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus (Mt 22,21).
Nós temos uma pessoa interessadíssima em nos ajudar a não pecarmos. É aquela que, unida com o Filho, pisou a cabeça da serpente enganadora. “Rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte, amém”.
Um de vós me entregará... O galo não cantará antes que me tenhas negado três vezes.







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CULINÁRIA

Pão feito na panela elétrica de cozinhar arroz


2 e ½ xícaras de farinha de trigo
1 colher e 1/2 (sopa) de fermento para pão
1 colher e 1/2 (de sopa) de açúcar
1 colherzinha (de chá) de sal
2 colheres (de sopa) de manteiga
30 ml de leite morninho
180 ml de água morninha
2 colheres (chá) de creme de leite

MODO DE PREPARO
Primeiro coloque em uma tigela o fermento, o açúcar e a água morna (como água de banho de bebê), deixe descansar por uns 10 minutos
Em um copo coloque a manteiga e o leite e leve ao micro-ondas por 30 segundos, ou leve ao fogo até a manteiga derreter
Despeje em uma tijela ou bacia a farinha de trigo o sal a manteiga o leite e o fermento que já deve estar bem crescido
Sove bem a massa por uns 10 minutos, se a massa estiver muito pegajosa pode acrescentar mais farinha de trigo (bem pouquinha)
Unte com manteiga o recipiente da panela de arroz e coloque a massa em formato de bolinha bem no meio
Pode deixar crescer até dobrar de tamanho por mais ou menos uma hora ou 1 hora e meia
Pode inclusive deixar a tampa da panela de arroz encostada
Depois ligue a panela de arroz no sistema cozimento e a maioria das panelas de arroz passa automaticamente para o modulo aquecer deixe ligada (panela) por mais ou menos uma hora.



Carne moída diferente

Ingredientes:

500 g de carne moída
Tomates, cebola, alho, temperos a gosto para refogar a carne
1 lata de creme de leite
1 lata de milho verde
300 g de muçarela


MODO DE PREPARO:

Refogar a carne moída com todos os temperos e deixar ela bem sequinha
Coloque em um refratário
Bater no liquidificador o creme de leite e o milho
Despeje sobre a carne moída, por cima coloque a mussarela e leve ao forno








MOMENTO DE REFLEXÃO


Disse um poeta um  dia, fazendo referência ao Mestre amado:

"O berço que Ele usou na estrebaria, por acaso era dele? Era emprestado!
 E o manso jumentinho, que em Jerusalém chegou montado e palmas recebeu pelo caminho,
Por acaso era dele? Era emprestado!
 E o pão - o suave pão, que foi por seu amor multiplicado alimentando a multidão
Por acaso era dele? Era emprestado!
 E os peixes que comeu junto ao lago, ficou alimentado Esse prato era seu? Era emprestado!
 E o famoso barquinho?
Aquele barco em que ficou sentado Mostrando à multidão qual o caminho
Por acaso era seu? Era emprestado!
 E o quarto em que ceou ao lado dos discípulos Ao lado de Judas  que o traiu
Por acaso era dele? Era emprestado!
 E o berço tumular, que depois do calvário foi usado de onde havia de ressuscitar
Por acaso era dele? Era emprestado!
Enfim, nada era dele!
Mas a coroa que Ele usou na cruz era dele!
E a cruz que carregou e onde morreu. Essas eram de fato de Jesus! "
Isso disse um poeta certa vez, numa hora de buscada verdade; mas não aceito essa filosofia que contraria à própria realidade. O berço, o jumentinho, o suave pão, os peixes, o barquinho, a sepultura e o quarto, eram dele a partir da criação; Ele os criou - assim diz a Escritura; mas a cruz que Ele usou, a rude cruz, a cruz negra e mesquinha, onde meus crimes todos expiou, essa  cruz não era sua! ESSA CRUZ ERA MINHA!


Gióia Jr.

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