Segunda-feira,
04 de janeiro de 2016
“Festa de
aniversário é aquela que teus verdadeiros amigos fazem você lembrar.”
EVANGELHO
DE HOJE
Mt
4,12-17,23-25
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a
vós, Senhor!
Naquele
tempo, 12Ao saber que João tinha sido preso, Jesus voltou para a Galiléia.
13Deixou Nazaré e foi morar em Cafarnaum, que fica às margens do mar da
Galiléia, 14no território de Zabulon e Neftali, para se cumprir o que foi dito
pelo profeta Isaías: 15"Terra de Zabulon, terra de Neftali, caminho do
mar, região do outro lado do rio Jordão, Galiléia dos pagãos! 16O povo que
vivia nas trevas viu uma grande luz; e para os que viviam na região escura da
morte brilhou uma luz".
17Daí em
diante, Jesus começou a pregar, dizendo: "Convertei-vos, porque o Reino
dos Céus está próximo". 23Jesus andava por toda a Galiléia, ensinando em
suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino e curando todo tipo de doença e
enfermidade do povo. 24E sua fama espalhou-se por toda a Síria. Levaram-lhe
todos os doentes, que sofriam diversas enfermidades e tormentos:
endemoninhados, epilépticos e paralíticos. E Jesus os curava. 25Numerosas
multidões o seguiam, vindas da Galiléia, da Decápole, de Jerusalém, da Judéia,
e da região além do Jordão.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Pe. Antonio
Queiroz
O
Reino dos Céus está próximo.
Este
Evangelho narra o início da vida pública de Jesus. O seu primeiro discurso
começou com este apelo: “Convertei-vos, porque o Reino dos Céus está próximo”.
Está próximo porque está presente na pessoa Jesus, que está presente. É um convite
muito apropriado a nós, que acabamos de celebrar o Natal e a Epifania do
Senhor.
A
nossa conversão consiste em passar de uma vida cristã “mais ou menos”, ou
medíocre, para uma fé generosa e dedicada. Entre seguir e não seguir a Jesus,
existe um meio termo, e é dele que Jesus não gosta: “Por que não és nem frio
nem quente, estou para te vomitar da minha boca” (Ap 3,15). “Nem todo aquele
que me diz: ‘Senhor! Senhor!’, entrará no Reino dos Céus, mas só aquele que põe
em prática a vontade de meu Pai que está nos céus” (Mt 7,21).
O
cristão medíocre gosta de ouvir a Palavra de Deus; o que ele não gosta é de
praticá-la. “Quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática, é como um
homem sem juízo que construiu sua casa sobre a areia” (Mt 7,26).
Quem
se converte e passa a viver uma vida cristã dedicada, presta um grande serviço
à sociedade. Quem se eleva, eleva o mundo. Quem dá um passo na direção de Deus,
faz o mundo todo melhorar. Quem, ao contrário, se afasta de Deus e do bom
caminho, faz o mundo decair com ele. As nossas ações têm repercussão nas outras
pessoas.
Conversão
é mudança de vida. E o destino dessa mudança é o Reino de Deus, que o
evangelista Mateus chama de Reino dos Céus porque escrevia em primeiro lugar
para os judeus e estes, por respeito, evitavam pronunciar a palavra Deus.
Reino
de Deus é a Vida Nova que Jesus nos veio trazer. Ela começa aqui na terra, mas
terá sua plena realização no céu. Aqui na terra, só foi vivido integralmente
por Jesus. Depois que Jesus foi para o céu, a Santa Igreja passou a ser a
principal expressão do Reino de Deus. Ela é ao mesmo tempo amostra do Reino
para o mundo e instrumento para que as pessoas entrem nele. A Igreja ainda não
é o Reino de Deus perfeito, como Jesus, porque é santa e pecadora; mas caminha
na frente do povo em relação à vivência do Reino de Deus. Ela anuncia e dá
exemplo, em si mesma, do Reino de Deus.
Construir
o Reino de Deus foi o grande sonho de Jesus. Ele deu a vida por esse ideal.
“Jesus andava por toda a Galiléia, ensinando em suas sinagogas, pregando o
Evangelho do Reino e curando todo tipo de doença e enfermidade”. Por que nós
também não fazermos o mesmo? “O povo que vivia nas trevas viu uma grande luz”.
A luz que brilhou no Natal e que se manifestou na Epifania, agora é levada por
nós a todos os cantos escuros do mundo.
“Terra
de Neftali... Galiléia dos pagãos. O povo que andava nas trevas viu uma grande
luz.” Esta viagem de Jesus por um território de pagãos foi um prenúncio da
Igreja, presente em todos os países.
Trabalhar
pelo Reino de Deus é trabalhar pela verdade e pela vida, pela santidade e pela
graça, pela justiça, pelo amor e pela paz (Cf. Prefácio da Missa de Cristo
Rei).
Faz
parte da conversão ao Reino de Deus, testemunhá-lo: “Se alguém se envergonhar
de mim, eu também me envergonharei dele, quando estiver diante do meu Pai que
está nos céus” (Lc 9,26).
A
durabilidade e qualidade de qualquer edifício depende de três coisas: o
material utilizado, o conhecimento da pessoa que dirige a construção, e a sua
fundação ou alicerce. Materiais inferiores, mesmo usados com habilidade, não
podem suportar por muito tempo as intempéries. Nem os materiais superiores, se
usados com negligência ou imperícia, poderão resistir. Uma combinação de
materiais perfeitos, sabedoria do construtor e fundação sólida são necessários
para que o edifício permaneça por longo tempo.
A
construção do Reino de Deus, em nós e no mundo, também exige essas três coisas.
O engenheiro arquiteto é Jesus. Precisamos buscar continuamente as suas
instruções. A boa fundação ou alicerce é a prática das três virtudes teologais:
fé, esperança e caridade, e a nossa obediência aos mandamentos, tudo construído
sobre o terreno sólido da Palavra de Deus.
E
o bom material são o anúncio do Evangelho e o testemunho de vida pessoal e da
Comunidade cristã. Esse material já foi testado através dos séculos. Os
materiais inferiores, que levam a construção a ruir, são o egoísmo, a luxúria,
a fraude e desunião...
A
santidade de Maria repercutiu e ainda repercute no mundo todo. Que ela nos
ajude a nos convertermos cada vez mais e a sermos bons construtores do Reino de
Deus.
O
Reino dos Céus está próximo.
MOTIVAÇÃO
NO TRABALHO
Cuidado com
o abstracionismo
Temos
que tomar muito cuidado para viver de forma concreta e não abstrata. Muitas
pessoas fogem da realidade concreta através do que chamo de “abstracionismos”.
Os
perigos do abstracionismo é que podem levar as pessoas ao autoengano. Por
exemplo: “Amo a humanidade”. Minha pergunta é: o que faço por uma
pessoa concreta? “Amo a
juventude” - o que faço
por um jovem? “Amo a infância” - o que faço por uma criança? É
claro que existem políticas públicas de
apoio à
infância
e juventude, mas é preciso descer ao concreto e ver como, de
fato, as crianças e os jovens estão recebendo essas “políticas”.
Da mesma forma na empresa. Muitos dizem: “Aqui os clientes estão em
primeiro lugar”, mas quando descemos à
realidade de cada cliente vemos que concretamente as pessoas não
são
bem atendidas, nem estão em primeiro lugar. Assim, é
fácil
criar slogans, frases de efeito e pendurar cartazes nas paredes. O difícil - e
é para isto que estou querendo chamar a atenção neste texto - é fazer as coisas
acontecerem concretamente.
Isso
também acontece muitas vezes com o que chamamos abstratamente de “qualidade”. Podemos
dizer: “Nossa empresa tem qualidade excelente”. A pergunta é saber como cada cliente sente essa qualidade
concretamente ao utilizar nossos produtos ou serviços.
Será
que o que dizemos ou pensamos sobre a nossa qualidade se traduz, concretamente,
em cada produto ou serviço que entregamos?
Há
pessoas que vivem buscando estrelas no céu, sonhando, vivendo num mundo que
fingem existir e não no mundo que realmente existe. Há pessoas que vivem
culpando os outros pelos problemas da humanidade, mas se esquecem de fazer a
sua parte, pequena que seja, mas concreta para tornar esses problemas um pouco
menores. Conheço pessoas que têm a solução teórica para todos os problemas do
país, da cidade, da empresa, mas pouco fazem de concreto, elas mesmas, para
mudar essa realidade. Há pessoas que vivem esperando que outros resolvam os
seus problemas em vez de enfrentar a realidade concreta de que devem mudar o
quanto antes sua forma de agir. Gostaria que você pensasse se não está também
sendo vítima de abstracionismos em vez de agir concretamente para mudar a
realidade.
Pense
nisso. Sucesso!
MOMENTO
DE REFLEXÃO
"Se
você colocar um falcão em um cercado de um metro quadrado e, inteiramente
aberto por cima, o pássaro, apesar de sua habilidade para o vôo, será um
prisioneiro.
A
razão é que um falcão sempre começa seu vôo com uma pequena corrida em terra.
Sem
espaço para correr, nem mesmo tentará voar e permanecerá um prisioneiro pelo
resto da vida, nessa pequena cadeia sem teto.
O
morcego, criatura notavelmente ágil no ar, não pode sair de um lugar nivelado.
Se
for colocado em um piso complemente plano, tudo que ele conseguirá fazer é
andar de forma confusa, dolorosa, procurando alguma ligeira elevação de onde
possa
se lançar.
Um
zangão, se cair em um pote aberto, ficará lá até morrer ou ser removido.
Ele
não vê a saída no alto, por isso, persiste em tentar sair pelos lados, próximo
ao fundo.
Procurará
uma maneira de sair onde não existe nenhuma, até que se destrua completamente,
de
tanto atirar-se contra o fundo do vidro.
Existem
pessoas como o falcão, o morcego e o zangão: atiram-se obstinadamente contra os
obstáculos, sem perceber que a saída está logo acima.
Se
você está como um zangão, um morcego ou um falcão, cercado de problemas por
todos os lados, olhe para cima"
E
lá estará DEUS, a ajudá-lo.
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