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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Sábado 02/01/2016


Sábado, 02 de janeiro de 2016


Existem mais tolos do que espertos no mundo, caso contrário os espertos não teriam o suficiente para viver. (Samuel Butler)­



EVANGELHO DE HOJE
Jo 1,19-28

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!


19Este foi o testemunho de João, quando os judeus enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para perguntar: "Quem és tu?" 20João confessou e não negou. Confessou: "Eu não sou o Messias". 21Eles perguntaram: "Quem és, então? És Elias?" João respondeu: "Não sou". Eles perguntaram: "És o Profeta?" Ele respondeu: "Não". 22Perguntaram então: "Quem és, afinal? Temos de levar uma resposta àqueles que nos enviaram. Que dizes de ti mesmo?"

23João declarou: "Eu sou a voz que grita no deserto: 'Aplainai o caminho do Senhor'" — conforme disse o profeta Isaías. 24Ora, os que tinham sido enviados pertenciam aos fariseus 25e perguntaram: "Por que então andas batizando, se não és o Messias, nem Elias, nem o Profeta?"

26João respondeu: "Eu batizo com água; mas no meio de vós está aquele que vós não co­nheceis, 27e que vem depois de mim. Eu não mereço desamarrar a correia de suas sandálias". 28Isso aconteceu em Betânia além do Jordão, onde João estava batizando


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor






MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Pe. Antonio Queiroz


No meio de vós está aquele que vem depois de mim; eu não mereço desamarrar suas sandálias.
Este Evangelho narra o diálogo entre João Batista e os enviados pelas autoridades de Jerusalém, a fim de lhe perguntarem quem ele era. Nas respostas, João teve todo o cuidado para não se promover, pois sua missão era anunciar o Messias, não a si mesmo.
A primeira pergunta que lhe fizeram foi: “Quem és tu?” João respondeu: “Eu não sou o Messias”. Por si, ele devia responder quem era, não quem não era. Mas havia o perigo de chamar a atenção sobre si mesmo e o povo voltar-se para ele, não para Jesus.
Mas os enviados não ficaram satisfeitos e insistiram: “Quem és então? És Elias?” João respondeu: “Não sou”. Eles perguntaram: “És o Profeta?” João respondeu: “Não”. Veja que João era profeta. O próprio Jesus disse que ele era o maior de todos os profetas. Acontece que o verdadeiro profeta anuncia Cristo, e não a si mesmo.
Nesse momento, os enviados apelaram: “Quem és, afinal? Temos de dar uma resposta para aqueles que nos enviaram. O que dizes de ti mesmo?” Em outras palavras: Viemos aqui com a missão de saber quem é você. Se voltarmos sem resposta, levaremos uma punição. Por isso nos ajude, por favor!
João então colaborou, mas deu uma resposta inspirada: “Eu sou a voz que grita no deserto: Aplainai o caminho do Senhor – conforme disse o profeta Isaías”. A voz não tem consistência em si mesma; ela logo desaparece, e só fica na nossa lembrança aquilo que ela significa. Boa definição do profeta.
Mas isso bastou para vir o ataque: “Por que então andas batizando, se não és o Messias, nem Elias, nem o Profeta?” Em resposta, João não deixou por menos: “Eu batizo com água; mas no meio de vós está aquele que vós não conheceis”. O recado é também para nós. A humanidade atual vive procurando o caminho, a verdade e a vida, mas deixando Cristo de lado! “No meio de vós está aquele que vós não conheceis”. Vivemos tão preocupados com as coisas do mundo que nos esquecemos de conhecer Jesus. Quem ama entra dentro da vida da pessoa amada. Nós não queremos saber disso com Jesus. É o catecismo da primeira comunhão, e olhe lá. O Espírito Santo conhece Jesus porque o ama. Que o Espírito Santo nos mostre quem é Jesus realmente e nos mova a procurar conhecê-lo melhor.
O mundo conhece os segredos da natureza, das ciências e da técnica, mas conhece pouco o seu autor. O homem moderno é vítima do seu próprio invento. Por isso, o elevado desencanto entre os jovens e adultos pela sociedade em que vivemos; desemprego, violência, discriminação social, ruptura familiar e conjugal, drogas, alcoolismo fome...
Em seguida João fala: “Eu não mereço desamarrar a correia de suas sandálias”. Nas famílias, era o escravo ou a escrava que desamarrava as sandálias dos donos da casa, quando chegavam das estradas empoeiradas. Nem disso João Batista se julgava digno, em relação a Jesus!
Desse jeito, é claro, o povo ia deixando João e se reunindo em torno de Jesus. Era justamente isso que João queria: “É preciso que ele cresça e eu diminua” (Jo 3,30). Não só João, mas é isso que todo profeta deve querer.
O sal e o fermento desaparecem no meio da comida. Nós não olhamos para a luz, nem nos lembramos dela, a não ser quando falta luz. Assim deve ser o profeta. Comportar-se no meio da sociedade como o sal, o fermento e a luz. A glória do profeta é fazer o povo aproximar-se de Cristo, não de si próprio. Às vezes, para o profeta sobra a cruz. Cristo veio para acabar com os corações dilacerados. Ele é o dom de Deus, é o nosso companheiro, amigo e irmão.
“Irmãos, estai sempre alegres! Rezai sem cessar. Dai graças em todas as circunstâncias... Aquele que vos chamou é fiel; ele cumprirá o que prometeu” (1Ts 5,16-18.24). A nossa sociedade precisa urgentemente de pessoas que lhe mostrem os autênticos valores espirituais e humanos: o desprendimento, a solidariedade, o amor, a fé, a oração, a coerência, a responsabilidade, a honestidade, a paixão pela verdade...
A única coisa que pode vencer a insatisfação profunda do homem atual é o testemunho pessoal e comunitário de alegria e esperança, oxigenadas na fé em Cristo, o “Deus conosco”. Assim, os obstáculos se transformam em trampolim.
A exemplo de João Batista, o testemunho é um impacto que provoca interrogações, as quais resultam em esperança e alegria. Ser testemunha é criar mistérios em volta, fazendo com que a vida sem Deus se torne um absurdo.
Como nos tempos de João Batista, há no nosso povo uma difusa esperança de que está para chegar algo mais seguro do que o que está aí; algo transcendente, mas com enorme força no contingente. Aí está o ambiente propício para o testemunho dos cristãos. Testemunho corajoso, explícito e vivencial, como o de João. Diante do relativismo estéril, esse testemunho apresenta o caminho, a verdade e a vida.
“Quem és tu?” Será que se alguém nos fizesse essa pergunta, nós responderíamos corretamente, como fez João Batista?
Certa vez, uma família ganhou um cachorrinho de raça. Quando ele chegou à casa, já havia lá um gato siamês, muito querido pelo pessoal da família. O cachorrinho logo sentiu que aquele povo gostava muito de gatos, e ficou com a sensação de que, se fosse gato, seria mais aceito pela família. E ele começou a ensaiar um jeitinho de gato... e foi percebendo que as pessoas achavam isso muito legal. Estava emplacando! E por aí foi. Com o tempo ele até já estava conseguindo miar como o gato. O disfarce ia se ajustando bem no seu corpo de cachorro. Isto lhe rendia mimos e aprovação das pessoas.
Assim foi crescendo o cachorrinho. Mas algo começou a não funcionar! De vez em quando as pessoas iam percebendo que na realidade ele não era igual aos gatos. De vez em quando escapava um latido, sem que ele percebesse. Lentamente as pessoas foram desconfiando... Pensando bem, só não via quem não queria. Enquanto ele era pequeno, até que a máscara de gato passava, mas agora...
Os anos se passaram... e as pessoas foram percebendo que ele era um cachorro; só ele não percebia. Quando ele via um cachorro, às vezes sentia vontade de ser cachorro. Ele começou a ficar triste. Pior quando lhe puseram o nome de Fachada. Então um dia teve coragem e voltou a assumir a sua identidade de cachorro.
“Quem és tu?” A resposta a esta pergunta é longa, e inclui a nossa vocação específica, isto é, aquilo para o qual Deus nos colocou no mundo. Que abracemos com amor a nossa identidade.
“O Senhor olhou para a humildade de sua serva”, disse Maria Santíssima. Ela foi uma testemunha completa: clara, vivencial, humilde e perseverante. Que Maria e João Batista nos ajudem a ser bons e humildes profetas do Senhor.
No meio de vós está aquele que vem depois de mim; eu não mereço desamarrar suas sandálias.





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CASA, LAR E FAMÍLIA


15 utilidades diferentes para o detergente da louça


O detergente é um dos produtos mais presentes no quotidiano. Disponível em diferentes marcas e com uma grande variedade de fragrâncias, os detergentes são fáceis de ser encontrados e podem ser adquiridos a preços muito acessíveis. É comum que ele esteja incluso na lista de compras e seja presença contínua nas cozinhas.

Mas, o que nem todo mundo sabe é que ele pode ser usado em actividades que extrapolam – e muito – a simples lavagem de louça. Como o produto está sempre por perto, ele pode ser de grande ajuda em várias situações do dia-a-dia e até substituir o uso de outros produtos.

Por não ser tóxico para crianças nem para animais de estimação, o detergente é uma boa alternativa no combate aos insectos. Assim, ele pode ser usado para substituir venenos mais agressivos em aplicações por toda a casa ou directamente em plantas e animais.

O produto também é um coringa na lavandaria, dando conta tanto da eliminação de manchas de gordura dos tecidos quanto da lavagem de peças mais delicadas.

Novas maneiras de usar o seu detergente e experimente quando for necessário:

1. Remover manchas de gordura de roupas

O detergente de cozinha é uma opção eficiente para remover manchas de gordura de tecidos. Aplique o detergente sobre a mancha, esfregue e enxague com água para se livrar rapidamente de resíduos engordurados. O método pode ser utilizado até em tecidos mais delicados, como a seda.

2. Eliminar insectos

É certo que existe uma infinidade de insecticidas, mas o detergente é uma opção barata, eficaz e bem menos agressiva que muitos venenos. Basta misturar cerca de duas colheres(de sopa) de detergente em um litro de água e borrifar directamente nos insectos.

3. Pulverizar plantas

Além de eliminar os insectos que já estão nas plantas, o detergente previne novos ataques por formar uma película protectora. Para não prejudicar a planta, utilize pouco detergente: o indicado é usar três ou quatro gotas para um litro de água. Evite fazer a pulverização com detergente em dias muito quentes e em plantas que ficam expostas ao sol.

4. Regar vasos muito secos

Esqueceu de aguar uma planta e a terra no vaso ficou muito seca? Quando isso acontece é comum que a terra não absorva a água com facilidade, fazendo com que o líquido não chegue na raiz. Para ajudar no processo de absorção, é só diluir algumas gotas de detergente de louça neutro na água na hora de regar.

5. Limpar os móveis da cozinha

Mesmo tomando muito cuidado ao cozinhar, é comum que armários, pias, mesas e outros móveis da cozinha também fiquem engordurados. Para limpá-los, borrife uma mistura de detergente com água morna, enxague com um pano húmido e depois seque-os.

6. Limpar o motor do carro

Uma solução composta de chávena de café  de detergente para um litro de água é uma alternativa económica aos produtos específicos para realizar a limpeza do motor.

7. Lavar roupas delicadas

Sabe aquela peça de roupa que tem que ser lavada à mão? Por ser mais leve, o detergente de louça é uma óptima alternativa para a lavagem de peças mais delicadas. Substitua o sabão em pó por uma colher de sopa de detergente.

8. Higienizar pentes e escovas de cabelo

Prepare uma solução de água morna com algumas gotas de detergente para higienizar pentes e escovas de cabelo. A mistura ajuda a eliminar oleosidade e resíduos de produtos capilares que podem ficar acumulados nas cerdas.

9. Dar brilho a jóias

Para limpar suas jóias e mantê-las brilhantes, coloque-as de molho por alguns minutos em uma mistura de detergente de louça neutro e água com gás. As bolhas ajudam o detergente a penetrar nos cantinhos e remover a sujeira. Se for preciso, utilize uma escova para limpar melhor.

10. Lavar azulejos

Misture duas colheres de detergente em um balde com água morna para uma limpeza eficiente de azulejos. O detergente é ideal para se livrar do aspecto engordurado e limpar as rejuntes.

11. Tirar manchas de tapetes

Para remover manchas de carpetes e tapetes, limpe-a com um pano embebido em água morna e detergente. O detergente ajudará o pano a absorver o resíduo da mancha. Quando a sujeira tiver sumido, passe uma esponja com água fria no local e seque em seguida.

12. Limpar móveis externos

Mesas, cadeiras e outros móveis que ficam em ambiente externo ficam directamente expostos às acções do clima e da poluição. Mais uma vez, a solução de água morna e detergente de louça é uma arma poderosa na limpeza desses objectos.

13. Limpar folhas de plantas

Quem usa plantas na decoração da casa sabe que é inevitável que as folhas acumulem poeira e outros resíduos. Para mantê-las limpas e lustrosas, coloque algumas gotas de detergente em um litro de água e aplique nas folhas utilizando um pano ou algodão.

14. Eliminar pulgas de cães

Alguns venenos para pulgas são tóxicos e muito agressivos para os cães. O detergente, porém, pode ser usado em cachorros de qualquer idade e, além de matar as pulgas, faz com que os ovos dos insectos caiam do pelo do animal. Para isso, basta dar banho no cão com detergente e esperar alguns minutos antes de enxaguar.

15. Desentupir vaso sanitário

Coloque meia chávena  de detergente de cozinha no vaso entupido e espere de 10 a 15 minutos, para que o produto afunde na água. Em seguida, acrescente água fervente e espere a água abaixar durante alguns minutos. Dê a descarga para conferir o resultado e, se necessário, repita o processo.







MOMENTO DE REFLEXÃO


Por mais divergentes que sejam as crenças religiosas, celebrações e códigos de conduta pelo globo, o fim de um ano -independentemente da cultura que o demarca e de quando o faz- me parece ter um denominador comum pra todos nós. Ou características que, juntas, formam esse denominador. 1) A pieguice. 2) A necessidade de estar com aqueles de quem gostamos. Ah: 3) Hordas severamente alcoolizadas, confundindo tudo com Carnaval. (Se eu não estivesse no clima para emoções fortes em interação com os leitores, eu bem poderia ter deixado de fora o item 3), o detalhe universal da bebice; porque pieguice, sozinha, já me garantiria a cota suficiente de incompreensão natalina via e-mail e cartas de leitores que julgam esse tipo de comentário desrespeitoso e merecedor de pena. Ou ira.)
O essencial aqui, cinismo à parte, é: pode não ser a sua família. Algumas vezes não é. Pode não ser o grupo com quem passou o resto do ano brindando vitórias e encharcando derrotas madrugada adentro. Muitas vezes, certamente não é. Então, quem?
(...)
Melhor passar esta época do ano junto de quem a gente gosta. Fato, anotem aí. Mas passem bem a caneta-marcador em cima desta: mais importante ainda é estar junto de quem gosta da gente. (Exceções: assassinos seriais, amigos imaginários, chefes do tráfico, policiais/políticos corruptos.) Quem gosta da gente aparece quando estamos no hospital, na cama, na m..... Essa é a gente com quem você quer estar nesta época do ano e em todas as outras, essa é sua família, esses são seus amigos. O resto é enfeite de Natal.



Escrito por Cecilia Giannetti para Folha de São Paulo

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