Sábado, 23
de janeiro de 2016
“Entender
que há outras opiniões é o começo para uma vida de conhecimentos.”
EVANGELHO
DE HOJE
Mc 3,20-21
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a
vós, Senhor!
Quando
Jesus foi para casa, uma grande multidão se ajuntou de novo, e era tanta gente,
que ele e os discípulos não tinham tempo nem para comer. Os parentes de Jesus
souberam disso e foram buscá-lo porque algumas pessoas estavam dizendo que ele
estava louco.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Pe. Antonio
Queiroz
Os
parentes de Jesus diziam que ele estava fora de si.
Este Evangelho narra a incompreensão dos
próprios parentes de Jesus a respeito dele. “Nem os seus irmãos (primos e
parentes) acreditavam nele” (Jo 7,5). A expressão “fora de si” significa o que
dizemos hoje: “perdeu a cabeça”.
Jesus
não perdeu a cabeça, mas que suas idéias eram muito diferentes da mentalidade
do seu povo eram. Basta ver o discurso das bem-aventuranças, em que ele chama
de felizes os pobres e os perseguidos por causa do Reino de Deus; o pedido para
darmos a outra face para quem nos esbofeteia; o pedido de perdoarmos os nossos
inimigos; o sentido que dá para a autoridade: é serviço e não poder; o pedido
para darmos também a túnica a quem nos roupa ou toma a capa... Tudo isso,
frente à mentalidade do mundo, não só daquele tempo, mas também de hoje, é
loucura.
A
incompreensão de que Jesus foi vítima, até por parte de seus discípulos,
ilumina-nos sobre a situação dos cristãos e da Igreja hoje. Muitos não a chamam
de “louca”, mas quase.
Logo
no versículo seguinte, Marcos fala: “Os escribas vindos de Jerusalém, diziam
que Jesus estava endemoninhado”.
Na
História da Igreja, todos os cristãos e cristãs que levaram a sério o Evangelho
foram taxados de loucos. Por exemplo, S. Francisco, que foi chamado de louco
por seu próprio pai, rico comerciante.
Como
os parentes de Jesus, também nós queremos reduzir aos limites do “razoável” a
chama abrasadora do Evangelho e o escândalo da cruz. Se os santos tivessem
pensado em termos “razoáveis”, não teriam sido canonizados. Se nós não
arriscarmos as nossas seguranças “razoáveis”, não iremos longe no seguimento de
Jesus. Porque o “razoável”, aquilo que todo mundo faz, não passa de mesquinha
mediocridade.
Para
seguirmos bem a Cristo, precisamos nos deixar conduzir pelo amor, o qual é
criativo, é livre, “desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo. O amor
jamais acabará” (1Cor 13,7-8). Conhecer ou desconhecer Cristo é questão de fé
ou incredulidade, de amor ou desamor. A fé e o amor são dons de Deus que ultrapassam
o mundo.
“A
pregação da cruz é loucura para os que se perdem, mas para os que são salvos,
para nós, ela é força de Deus. Pois está escrito: Destruirei a sabedoria dos
sábios e confundirei a inteligência dos inteligentes” (1Cor 1,18-19).
Certa
vez, numa comunidade religiosa masculina, um irmão ficou com dó do padre
superior que estava com uma gripe muito forte. Então resolveu fazer um chá para
o padre, que era bastante nervoso.
Ele
terminou de preparar o chá às 21h30min horas. Colocou numa bandeja o bule com o
chá e uma xícara, subiu a escada e bateu na porta do quarto do superior. Este
já veio super nervoso. Abriu a porta e o irmão lhe disse: “Eu vi que o senhor
não estava bem de saúde e preparei um chá. Está aqui”.
Mas
o superior naquele momento descarregou todo o seu nervosismo: “Eu já estava
dormindo e você vem me acordar! Bem agora que estou doente. Onde já se viu!...”
Quando ele fez uma pausa, o irmão perguntou: “Então o senhor não vai querer o
chá?”
Batendo
o pé, o padre respondeu: “Não quero saber de chá não...” Calmamente, o irmão
lhe disse: “Então, padre, por favor, segure a bandeja para que eu possa tomar o
chá!”
O
superior não teve outra saída senão segurar a bandeja, enquanto o irmão, com um
sorriso, tomava o chá na frente dele.
“Eis
que vos envio como cordeiros para o meio de lobos” (Lc 10,3). O cristão às
vezes toma atitudes que parecem loucura diante do mundo pecador, mas não são
nada mais que vivência do Evangelho.
Maria
Santíssima tomou uma atitude bastante corajosa e incomum, ficando ao pé da cruz
junto do Filho. Que ela nos ajude, quando estivermos sendo atacados e
criticados por seguir o Evangelho.
Os
parentes de Jesus diziam que ele estava fora de si.
CASA,
LAR E FAMÍLIA
Reaproveitar
sobras e cascas de frutas e vegetais
Cascas
podem ser usadas em casa, na comida ou como produto de beleza
Após
as refeições, a grande maioria das pessoas joga fora o que sobrou da comida.
Isso acontece também após o consumo de frutas e demais vegetais. Mas já está se
popularizando a ideia de que esses resíduos aparentemente inúteis podem ser aproveitados
de diversas maneiras.
Há
preconceitos. Muitos não apreciam o gosto ou a textura das cascas, sem contar
que elas têm uma taxa maior de agrotóxicos. Mas ao mesmo tempo, eles têm
nutrientes e fibras que são passíveis de reaproveitamento. Independentemente
das opiniões, que podem variar, cascas de cítricos, batata, abacate sem o
caroço e até mesmo as cascas dos queijos podem ser reaproveitadas. Todos esses
alimentos podem ser reaproveitados de três modos: na casa, na comida ou como
produto de beleza.
Aqui,
mostraremos 15 maneiras de se reaproveitar esses alimentos. Se por acaso não tiver tempo ou ajuda para fazer os
produtos e aplicá-los ao novo fim, não tem problema, pois a maioria deles pode
ser congelada para uso posterior.
Casa
1.
Limpeza de gordura:
Antes
de usar os produtos considerados tóxicos, como detergentes, na cozinha,
experimente o limão. Aplique, na área afetada pela gordura, os seguintes
ingredientes: sal e bicarbonato de sódio. Então introduza limão espremido. Só
tome cuidado para não utilizar a mistura em superfícies sensíveis, como as
feitas de mármore. Atente também para, após a limpeza, lavar bem as mãos para
que resíduos do limão não remanesçam em sua pele, pois o contacto com o sol
pode provocar queimaduras;
2.
Limpeza interna de chaleira:
Sabe
quando a parte interna da chaleira fica muito escura? Para limpar, encha-a com
água e um punhado de cascas de limão e ponha-a para ferver. Assim que começar a
borbulhar, desligue o lume e deixe descansar por uma hora. Na sequência, é só
escorrer e lavar bem;
3.
Tecido corante:
Apesar
de a fruta não ser tão comum no Brasil, cascas de romã são óptimos corantes
vermelhos de tecido. Basta encher com água quente uma grande panela de aço
inoxidável, adicionar cascas de romã e deixar em descanso durante a noite.
Ferva a água com as cascas no dia seguinte e, em seguida, remova as cascas e
adicione o tecido que quer tingir de
vermelho, mas ele precisa estar molhado. Ferva a roupa por uma hora e deixe-a
esfriando durante mais uma noite. Remova-a da panela no dia seguinte, enxague
em água fria e a partir daí lave-a com roupas de cores semelhantes;
4.
Espante os mosquitos:
Use
em um daqueles velhos aparelhos repelentes de insectos que são ligados na
tomada e substitua o tablete convencional por um pedaço de casca de laranja ou
por alguma outra fruta cítrica qualquer;
Comida
5.
Congele raspas:
Se fez um suco de limão, laranja ou de alguma
outra fruta cítrica e as cascas sobraram, pode ralá-las com um ralador e
acondicioná-las no congelador em um recipiente adequado. Quando tiver vontade, é só retirar as raspas do
congelador e estão prontas para usar.
6.
Azeite cítrico:
Triture
cascas de frutas cítricas com um pilão (em um vaso de metal ou de madeira) com
um pouco de óleo. Coloque em um frasco com mais óleo e deixe descansando por
seis horas. Depois desse período, acondicione em um recipiente limpo para uso
em sua salada;
7.
Fazer batatas fritas: Misture cascas de batata com bastante suco de limão e
azeite. Espalhe as cascas de batata em camadas em uma assadeira e leve ao forno
na temperatura de 400 graus, mexendo de vez em quando até dourar (cerca de dez
minutos). Tempere a gosto;
8.
Faça uma sopa: Ferva cascas de batata, de cebola, de cenoura, além de alho
porro e de outros vegetais a gosto para
fazer uma bela sopa. Salsinha e cebolinha também vão bem nesse caldo;
9.
“Algo a mais” na sopa ou no caldo verde: Cascas de queijo podem ser
acrescentadas a sopas ou caldos para dar um toque especial no sabor e na
textura;
10.
Adicionar queijo às verduras: Cascas de queijo podem ser acrescentadas às
verduras refogadas. O sabor fica excelente;
11.
Açúcar mascavo suave: Se é vítima do
açúcar mascavo endurecido, tente adicionar casca de limão para mantê-lo húmido
e maleável.
Beleza
12.
Esfoliente de açúcar: Renovar a pele rejuvenesce-a, por isso, dermatologistas e
esteticista recomendam a esfoliação para remover as células mortas da pele.
Basta misturar um pouco de açúcar com algumas gotas de azeite.
13.
Esfoliação de banana com açúcar: Coloque açúcar na casca da banana e esfregue-a
suavemente no corpo. Depois, basta enxaguar no banho;
14.
Alívio para os olhos: Cascas de batata pode reduzir o inchaço ao redor dos
olhos; pressione o lado húmido das cascas frescas para a pele durante 15
minutos. O uso dessa maneira também pode ajudar a aliviar sintomas da acne;
15.
Hidratar: Esfregue a parte com mais poupa da casca de um abacate em seu rosto e
você terá um hidratante muito eficiente.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Há
uma pequena e antiga história a respeito de um porquinho que é muito
interessante.
Certo
fazendeiro decidiu que iria adotar um porquinho como seu animal de estimação.
Afinal,
por que apenas os cães e os gatos são considerados como tais?!
Assim
levou para casa o suíno, deu-lhe um banho demorado com bastante xampu,
lustrou-lhe as unhas, perfumou-o com bom extrato estrangeiro e lhe adornou o
pescoço com um laço de fita.
Na
sala, ele foi colocado sobre uma fina almofada de cetim.
O
porquinho estava indiscutivelmente simpático e até se comportando como um autêntico
animal de estimação.
Os
visitantes ficaram impressionados com a transformação do suíno--um animal tão
pouco afeito à boa aparência e sobretudo aos preceitos de higiene.
Tudo
parecia ir muito bem, até que alguém, abrindo a porta da frente, saiu e se esqueceu
de fechá-la de novo.
O
porquinho saltou da almofada e deixando a sala saiu numa desabalada carreira,
indo jogar-se em cheio numa poça de lama, ao lado da horta da fazenda.
Por
quê?
Porque
na verdade, apesar do banho, dos adornos e de todos os recursos usados em favor
da boa aparência do animal, no fundo ele continuava sendo porquinho.
Sua
natureza, seus interesses e preferências não mudaram.
Apenas
o lado externo fora transformado, mas interiormente ele se mantinha o mesmo--um
suíno.
Coisa
semelhante acontece com o ser humano.
A
pessoa sabe que precisa de uma mudança em sua vida!
E
porque não consegue mudar?
Por quê?
Porque,
na realidade, o seu interior, o coração com todos os desejos e interesses não
foi mudado.
Não
se operou na pessoa o que Cristo chamou de novo nascimento.
Não
houve nenhuma mudança de atitude; nenhuma transformação de sentimentos que a
fizesse consciente da sua nova natureza.
Você
quer mudar?
Comece
mudando o seu interior.
Paulo
Roberto Barbosa
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