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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Sexta-feira 14/11/2014


Sexta-feira, 14 de novembro de 2014.


“De repente, você espera tanto uma coisa, mas tanto, que quando a coisa acontece você nem nota. E continua esperando.”


EVANGELHO DE HOJE
Lc 17,26-37

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 26“Como aconteceu nos dias de Noé, assim também acontecerá nos dias do Filho do Homem. 27Eles comiam, bebiam, casavam-se e se davam em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca. Então chegou o dilúvio e fez morrer todos eles. 28Acontecerá como nos dias de Ló: comiam e bebiam, compravam e vendiam, plantavam e construíam. 29Mas no dia em que Ló saiu de Sodoma, Deus fez chover fogo e enxofre do céu e fez morrer todos. 30O mesmo acontecerá no dia em que o Filho do Homem for revelado. 31Nesse dia, quem estiver no terraço, não desça para apanhar os bens que estão em sua casa. E quem estiver nos campos não volte para trás. 32Lembrai-vos da mulher de Ló. 33Quem procura ganhar a sua vida vai perdê-la; e quem a perde vai conservá-la. 34Eu vos digo: nesta noite, dois estarão numa cama; um será tomado e o outro será deixado. 35Duas mulheres estarão moendo juntas; uma será tomada e a outra será deixada. 36Dois homens estarão no campo; um será levado e o outro será deixado”. 37Os discípulos perguntaram: “Senhor, onde acontecerá isso?” Jesus respondeu: “Onde estiver o cadáver, aí se reunirão os abutres”.


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.





MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Padre Queiroz

O mesmo acontecerá no dia em que o Filho do Homem for revelado.
Neste Evangelho, Jesus nos fala a respeito da sua segunda vinda à terra. Será bem diferente da primeira, pois ele aparecerá com o seu poder, glória e autoridade divinas.
Jesus acentua que o seu julgamento que fará a todos nós, na sua segunda vinda, será personalizado, e bem diferente de uma pessoa para outra, mesmo que vivam ou trabalhem juntas. O julgamento terá como base as nossas obras, boas ou más.
Os discípulos fiéis de Jesus não precisam ter medo, pois será um encontro muito alegre e gratificante. O julgamento deles não terá surpresas, pois eles já conhecem os Evangelhos, e o seguem.
Já os perversos vão ver com quantos paus se faz uma canoa. Vão tremer como vara verde. O impacto que eles terão será chocante e sem chance de voltar atrás. Será o choque da mentira com a verdade, da prepotência com a derrota.
As duas comparações são claras: 1) Nos dias de Noé (Cf 7,17), as pessoas comiam, bebiam, casavam-se... até que veio repentinamente o dilúvio e pegou todo mundo desprevenido, com exceção de Noé e sua família, que estavam preparados e por isso se salvaram na Arca. 2) Em Sodoma foi pior (Cf Gn 19,23). As pessoas viviam no pecado achando que tudo era normal; até o momento em que caiu fogo do céu e matou todo mundo, menos Ló e sua família. A esposa de Ló teve um momento de fraqueza na fé e olhou para trás. Imediatamente foi transformada numa estátua de sal (Cf Gn 19,26).
Como naquele tempo, também hoje, as pessoas que vivem submersas nas leviandades e absorvidas pelo culto a outros “deuses”, serão surpreendidas de forma irrevogável pela presença do Filho do Homem, o Juiz.
Deus manda continuamente sinais: acidentes, tragédias, terremotos... Muitas pessoas ficam assustadas, mas param por aí. Outras aproveitam para dar um passo à frente na direção da Palavra de Deus. Por isso que a sorte será diferente para cada um. Duas pessoas que vivem ou trabalham juntas, uma será tirada e a outra deixada.
Os discípulos perguntaram a Jesus: “Senhor, onde acontecerá isso?” Jesus responde: “Onde estiver o cadáver, aí se reunirão os abutres”. Abutres são aves que se alimentam de carniça, como os urubus brasileiros. Onde existe carniça, aí se reúnem os urubus. Podemos dar outros exemplos, com o mesmo sentido: onde existe doce, aí se reúnem as formigas; onde existe bar, aí se reúnem os cachaceiros; onde existe sacrário, aí se reúnem os amantes da Eucaristia... Em outras palavras, Jesus responde a pergunta dos discípulos dizendo-lhes que não é importante saber o dia ou o local da sua vinda, pois ele vai encontrar cada um fazendo aquilo que gosta. Vai pegar o urubu em volta da carniça etc.
Por outro lado, sua vinda será chocante para os maus, pois os encontrará fazendo aquilo que gostam, que é o mal.
Para uns, Missa no domingo não tem valor; para outros, o domingo não tem sentido se não participar da Missa. Uns nem se lembram da data do batismo ou do casamento; outros vêem essas datas como importantíssimas na vida.
No fundo, Jesus quer dizer que este mundo tem um condutor, que é Deus, o qual é infinitamente mais poderoso que todas as forças do mundo juntas. Isso não aparece agora, mas um dia veremos. Por isso devemos viver preparados.
Havia, certa vez, uma onça que sabia de tudo o que acontecia nos matos. Seu espírito crítico era felino; tudo ela percebia e criticava. Ela enxergava defeitos em tudo e em todos, e comentava com a bicharada.
Um dia, aquela onça começou a sentir a visão meio cansada, enxergando pouco, e procurou um oftalmologista. Este resolveu fazer uma cirurgia nos olhos dela. Terminada a recuperação da cirurgia, a onça se mandou novamente para os matos.
No entanto, algo muito estranho estava acontecendo: agora ela enxergava muito mais defeitos, coisas horríveis. E ela pensava: será que a bicharada piorou ainda mais? Eram tantos os defeitos que ela enxergava que, inquieta, procurou novamente o oftalmologista.
Este examinou seus olhos e disso: “Dona onça, a senhora me desculpe! O erro foi meu. Quando eu fiz a cirurgia nos seus olhos, eu me enganei e coloquei seus olhos voltados para dentro. Por isso que a senhora estranhou, pois está vendo os próprios defeitos”. E recolocou os olhos na posição certa.
A onça voltou novamente para a floresta, mas agora era mais prudente ao criticar os demais bichos, pois sabia que seus defeitos eram bem maiores.
Jesus virá de surpresa. Que ele nos encontre sem pecado, especialmente os pecados da língua. Que sejamos rigorosos conosco mesmos, mas muito condescendentes e compreensivos diante das falhas dos outros.
Maria Santíssima, a discípula fiel do Senhor, viveu sempre preparada para o segundo encontro com o seu Filho, vindo como Juiz. Por isso hoje ela brilha no céu como a estrela da manhã. Que ela nos ajude a viver sempre preparados para o encontro com o seu Filho.
O mesmo acontecerá no dia em que o Filho do Homem for revelado.




CULINÁRIA

Sanduiche de massa de arroz

Massa de Arroz

2 gemas
1 pote de iogurte natural
2 colheres (sopa) de leite
2 xícaras (chá) de arroz cozido
2 colheres (sopa) de farinha de trigo
1 colher (chá) de sal
2 claras batidas em neve
Recheio de Frango

1 xícara (chá) de frango desfiado
2 colheres (sopa) de maionese
salsa picadinha e sal a gosto
Recheio de Ovo

1 xícara (chá) de ovos cozidos ralado (2 ovos)
1 colher (sopa) de maionese
1 colher (café) de azeite
salsa picadinha e sal a gosto
Recheio de Cenoura

1 xícara (chá) de cenoura ralada e espremida
1 colher (café) de azeite
2 colheres (sopa) de cream cheese
¼ de ricota ralada
sal a gosto
modo de preparo

Massa de Arroz

1°- Num liquidificador coloque 2 gemas, 1 pote de iogurte natural, 2 colheres (sopa) de leite, 2 xícaras (chá) de arroz cozido, 2 colheres (sopa) de farinha de trigo e 1 colher (chá) de sal e bata bem até formar uma mistura homogênea. Desligue o liquidificador transfira a mistura para uma tigela adicione 2 claras batidas em neve e misture delicadamente.

2°- Transfira a mistura (feita acima) para uma assadeira (21 cm X 33 cm) untada com manteiga e enfarinhada espalhando bem. Leve ao forno médio pré-aquecido a 180°C por +/- 20 minutos. Retire do forno e desenforme.

Recheio de Frango

1°- Numa tigela coloque 1 xícara (chá) de frango desfiado, 2 colheres (sopa) de maionese, salsa picadinha e sal a gosto e misture.

Recheio de Ovo

1°- Numa tigela coloque 1 xícara (chá) de ovos cozidos ralado (2 ovos), 1 colher (sopa) de maionese, 1 colher (café) de azeite, salsa picadinha e sal a gosto e misture.

Recheio de Cenoura

1°- Numa tigela coloque 1 xícara (chá) de cenoura ralada e espremida, 1 colher (café) de azeite, 2 colheres (sopa) de cream cheese, ¼ de ricota ralada e sal a gosto e misture.

Torta Salgada

Corte a massa de arroz (feita acima) em 4 retângulos iguais (8,5 cm x 19 cm) e monte da seguinte maneira:

1 retângulo de massa de arroz
1 camada de recheio frango
1 retângulo de massa de arroz
1 camada de recheio de cenoura
1 retângulo de massa de arroz
1 camada de recheio de ovo
1 retângulo de massa
Cubra com purê de batata e decore a gosto.

Misto Quente

Corte a massa de arroz em quadrados e monte da seguinte maneira

1 quadrado de massa de arroz
1 fatia de mussarela
1 fatia de presunto
1 quadrado de massa de arroz
Coloque numa frigideira e leve ao fogo médio pincele e doure os dois lados. Sirva em seguida.


Empadão de frango

Recheio
2 peitos de frango
1 cubo de caldo de galinha
4 colh (sopa) de óleo)
1 cebola ralada
2 dentes de alho grandes amassados
4 tomates grandes maduros, sem pele e sem sementes, picados (eu tinha só 1, então usei um pouco de massa de tomate)
pimenta do reino
1 lata de ervilhas
1 vidro de palmito real ou jussara com a água (muito importante ser um desses palmitos), cortados em rodelas
azeitonas verdes picadas, a gosto (coloquei inteiras porque marido não gosta e fica mais fácil para ele tirar)
sal
cebolinha e salsinha picadas
1 colh (sopa) de farinha de trigo
leite para dissolver a farinha de trigo
2 colh (sopa) de requeijão cremoso (opcional)

Lave bem os peitos de frango e coloque em panela de pressão, cubra com água e junte o caldo de galinha cortadinho. Quando começar a apitar, conte 20min e desligue o fogo.
Tire a carne dos ossos e reserve. Não precisa desfiar, só divida em pedaços grandes. Refogue a cebola e o alho no óleo, coloque o frango, pouco sal, a pimenta do reino, o tomate e refogue rapidamente. Coe o caldo em que o frango foi cozido e coloque 6 conchas desse caldo no peito de frango. Deixe evaporar até quase secar. Coloque as azeitonas. Adicione a água do palmito e deixe cozinhar ate evaporar quase toda essa água (não deixe secar muito). Coloque a farinha dissolvida no leite e cozinhe bem em fogo baixo. Acerte o sal. Note que o peito de frango ficou bem desfiado e úmido, se não desfiou bem, desfie apertando com uma colher. Desligue o fogo e adicione o palmito, as ervilhas lavadas, cebolinha, salsinha e o requeijão cremoso. Mexa bem. Esfrie para poder colocar na massa.

Massa podre
600g de farinha peneirada
300g de gordura vegetal temperatura ambiente
1 colh (chá) sal
60ml de água
3 gemas sem a película

Misture as gemas com a água. Numa vasilha coloque a farinha, o sal e a gordura vegetal em pedacinhos. Misture. Coloque as gemas dissolvidas na água e misture bem até ficar homogêneo. Se for necessário, adicione mais um pouquinho (cuidado! uns 10ml) de água. Coloque em saco plástico e deixe por uns 10min na geladeira. Forre com uma camada fina o fundo de uma forma de aro removível (usei de 27cm de diâm.), nas laterais forrei até um pouquinho acima da metade da forma. A tampa não pode ser muito fina. Pincele com gema. Forno pré aquecido 200 graus por +ou- 40min.

Obs.: fui forrando a forma com pedacinhos da massa. Cobri da mesma forma e deixei massa para poder fazer o entrelaçamento em cima.





MOMENTO DE REFLEXÃO

Você já reparou o quanto as pessoas falam dos outros?
Falam de tudo.
Da moral, do comportamento, dos sentimentos, das reações, dos medos, das imperfeições, dos erros, das criancices, ranzinzices, chatices, mesmices, grandezas, feitos, espantos.
Sobretudo falam do comportamento.

E falam porque supõem saber.

Mas não sabem.

Porque jamais foram capazes de sentir como o outro sente.

Se sentissem não falariam.

Só pode falar da dor de perder um filho, um pai que já perdeu, ou a mãe já ferida por tal amputação de vida.
Dou esse exemplo extremo porque ele ilustra melhor.
As pessoas falam da reação das outras e do comportamento
delas quase sempre sem jamais terem sentido o que elas sentiram.

Mas sentir o que o outro sente não significa sentir por ele.

Isso é masoquismo.

Significa perceber o que ele sente e ser suficientemente forte para ajudá-lo exatamente pela capacidade de não se contaminar com o que o machucou.

Se nos deixarmos contaminar (fecundar?) pelo sentimento que o outro está sentindo, como teremos forças para ajudá-lo?

Só quem já foi capaz de sentir os muitos sentimentos do mundo é capaz de saber algo sobre as outras pessoas e aceitá-las, com tolerância.
Sentir os muitos sentimentos do mundo não é ser uma caixa de sofrimentos.
Isso é ser infeliz.

Sentir os muitos sentimentos do mundo é abrir-se a qualquer forma de sentimento.
É analisá-los interiormente, deixar todos os sentimentos de que somos dotados fluir sem barreiras, sem medos, os maus, os bons, os pérfidos, os sórdidos, os baixos, os elevados, os mais puros, os melhores, os santos.

Só quem deixou fluir sem barreiras, medos e defesas todos os próprios sentimentos, pode sabê-los, de senti-los no próximo.

Espere florescer a árvore do próprio sentimento.

Vivendo, aceitando as podas da realidade e se possível fecundando.

A verdade é que só sabemos o que já sentimos.

Podemos intuir, perceber, atinar; podemos até, conhecer. Mas saber jamais.
Só se sabe aquilo que já se sentiu.



Arthur da Távola

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