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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Segunda-feira 10/11/2014


Segunda-feira, 10 de novembro de 2014.


“Quanto maior a dificuldade, tanto maior o mérito em superá-la.” (H W Beecher)


EVANGELHO DE HOJE
Lc 17,1-6

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.

Jesus disse aos seus discípulos:
- Sempre vão acontecer coisas que fazem com que as pessoas caiam em pecado, mas ai do culpado! Seria melhor para essa pessoa que ela fosse jogada no mar com uma grande pedra de moinho amarrada no pescoço do que fazer com que um destes pequeninos peque. Tenham cuidado! Se o seu irmão pecar, repreenda-o; se ele se arrepender, perdoe. Se pecar contra você sete vezes num dia e cada vez vier e disser: "Me arrependo", então perdoe.
Os apóstolos pediram ao Senhor:
- Aumente a nossa fé.
E ele respondeu:
- Se a fé que vocês têm fosse do tamanho de uma semente de mostarda, vocês poderiam dizer a esta figueira brava: "Arranque-se pelas raízes e vá se plantar no mar!" E ela obedeceria


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.





MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Alexandre Soledade

Bom dia!
Uma semana depois e temos uma grata resposta (ou confirmação)… Estou me referindo a reflexão da semana passada (01) que se faz recordar:
“(…) Um santo é conhecido após dois milagres creditados a sua intercessão junto a Jesus, MAS PREFIRO ACREDITAR QUE SANTO É AQUELE QUE MESMO ERRANDO INSISTE EM CONTINUAR CAMINHANDO PARA FRENTE NA LONGA ESTRADA DA SANTIDADE. Conheço a história de santos que foram turrões como Pedro, Jerônimo; outros difíceis como Paulo, Agostinho, (…), MAS O QUE ELES TINHAM EM COMUM ERA O PROPÓSITO DE CONTINUAR A CAMINHADA” (Reflexão do dia 01/11 Evangelho de hoje).
Jesus no Evangelho de hoje trás algo que talvez passe despercebido aos olhos daqueles irmãos e irmãs que instigam o julgamento sobre as pessoas: “(…) Sempre vão acontecer coisas que fazem com que as pessoas caiam em pecado, mas ai do culpado”!
É claro que nem tudo que nos acontece é por culpa de alguém, pois bem sabemos que a maioria das nossas quedas poderia ser evitada e que boa parte delas inicia com um ato voluntário e não obrigado ou persuadido por alguém, mas o que fica dessa passagem é que ninguém esta livre ou desobrigado a se policiar, pois fatalmente, nessa caminhada chamada santidade, existem mais coisas no caminho que somente a estrada.
Não sei como é sua cidade, seu tamanho, população, densidade, mas algo que é comum nelas é a quantidade de outdoors promocionais espalhados por suas principais vias, prédios residenciais e comerciais. É difícil trafegar por qualquer grande avenida sem perceber ou ler o que eles dizem ou tentam nos passar. Imaginemos então o caminho que desejamos percorrer como a avenida que você esta e os outdoors como a infinidade de alternativas que são sugeridas aos nossos olhos todos os dias.
Em meio a tantas “sugestões ou alternativas” precisamos estar mais atentos aos gemidos que advêm do nosso ser nos alertando quanto às conseqüências possíveis da nossa decisão.
“(…) Outrossim, o Espírito vem em auxílio à nossa fraqueza; porque não sabemos o que devemos pedir, nem orar como convém, MAS O ESPÍRITO MESMO INTERCEDE POR NÓS COM GEMIDOS INEFÁVEIS. E aquele que perscruta os corações sabe o que deseja o Espírito, O QUAL INTERCEDE PELOS SANTOS, SEGUNDO DEUS”. (Romanos 8, 23-24)
Muita gente tem deixado de caminhar (ou trafegar) para ficarem admirando os outdoors. O encanto, as promessas de solução rápida, o prazer momentâneo, (…) tem tirado muita gente do caminho, mas como diz Jesus “(…) mas ai do culpado”.
Jesus, no entanto não pode interferir no NOSSO LIVRE ARBITRIO, sendo assim não pode por completo culpar alguém que convidou se parte de nós aceitarmos ou não o convite. Preocupados com essa situação, inerente a todo ser humano, que os apóstolos rogam a Jesus que lhes aumente a fé.
Permanecer no caminho é uma questão de fé, pois ninguém que sai de sua casa para ir ao centro tem a plena certeza que conseguirá chegar no seu destino final e tão pouco se encontrará a loja ainda aberta. É essa fé relutante que nos impede de se perder ou abandonar a esperança que todo esforço vale a pena.
Se posso ou não mover a figueira eu ainda não sei, mas continuar a andar, em meio a tantos outros “atrativos”, diz o quanto quero ser santo.
“(…) O meu grande desejo e a minha esperança são de nunca falhar no meu dever, para que, sempre e agora ainda mais, eu tenha muita coragem. E assim, em tudo o que eu disser e fizer, tanto na vida como na morte, eu poderei levar outros a reconhecerem a grandeza, POIS PARA MIM VIVER É CRISTO, E MORRER É LUCRO. , mas se eu continuar vivendo, poderei ainda fazer algum trabalho útil. Então não sei o que devo escolher. Estou cercado pelos dois lados, pois quero muito deixar esta vida e estar com Cristo, o que é bem melhor. PORÉM, POR CAUSA DE VOCÊS, É MUITO MAIS NECESSÁRIO QUE EU CONTINUE A VIVER. E, como estou certo disso, sei que continuarei vivendo e FICAREI COM TODOS VOCÊS PARA AJUDÁ-LOS A PROGREDIREM E A TEREM A ALEGRIA QUE VEM DA FÉ”. (Filipenses 1, 20-25)
Persista! Continue… e quem não ajuda, por favor, não atrapalhe!
Um imenso abraço fraterno.




MOTIVAÇÃO NO TRABALHO

Afinal, existe cliente ruim?
Luiz Marins


Responda: cliente que não paga ou dá trabalho para receber; cliente que usa os seus produtos em desacordo com as especificações; cliente que fala mal de sua empresa o tempo todo; cliente que cria caso todas as vezes que se relaciona com sua empresa; cliente que maltrata os funcionários de sua empresa; cliente que faz escândalos sem razão e exigências absurdas; cliente que mente... Você considera um bom cliente?
Essa história de que o cliente sempre tem razão, simplesmente não é verdade. Há clientes que não têm mesmo razão alguma! Para esses clientes ruins, meu conselho sempre foi: faça uma carta de recomendação a seu maior concorrente e despache esse cliente para ele!
Agora, preste atenção: é claro que a regra geral deve ser que o cliente sempre tem razão. Por quê? Simplesmente porque uma empresa não vive sem clientes.  Você pode terceirizar a contabilidade, a segurança, a alimentação, etc. Mas você jamais poderá terceirizar seus clientes, pois se você mandar todos os seus clientes para terceiros, com certeza sua empresa quebrará. É por isso e somente por isso que a norma continua sempre sendo a de que o cliente sempre tem razão.
Mas como toda regra, ela tem exceções. Releia o primeiro parágrafo deste texto. Ora, um cliente que não paga, cria caso, usa os produtos em desacordo com as especificações colocando em risco a sua marca e até pessoas, é um cliente ruim que a empresa tem o direito de não aceitar. Da mesma forma como os clientes têm o direito de escolher as empresas que desejam como suas fornecedoras de produtos e serviços, a empresa também tem o direito de não querer um mau cliente.
Escrevo isto porque vejo que há muita confusão em empresas que se submetem e se subjugam a maus clientes sem necessidade alguma. Essas empresas acabam viciando maus clientes a serem maus pagadores, descumpridores de palavra, mal educados e grossos com funcionários.  É como diz o ditado latino que sempre cito: quem poupa os maus, ofende os bons, mantendo os maus clientes conosco e fazendo as suas vontades absurdas estamos, de fato, punindo os clientes bons, pois os maus nos tomam tempo e energia que deveríamos utilizar para manter e fidelizar nossos bons clientes.
Lembre-se: o cliente sempre tem razão, mas essa regra também tem exceções.
Pense nisso. Sucesso!




MOMENTO DE REFLEXÃO


Então tá!
Vamos vivendo como se houvesse amanhã.
Deixando para trás preciosos momentos de vida.
Fazemos de conta que vamos viver eternamente, e não pedimos o perdão que deveria ser pedido; não declaramos o amor que deveríamos ter declarado; não protegemos a natureza que implora nossa atenção; deixamos de lado os livros que deveríamos ler; e as músicas que gostamos estão lá, no "stop" do nosso mp3, esperando por um tempo qualquer.
As orações que deveríamos fazer, se perderam na pressa do dia de hoje, com tantos compromissos, vivemos como se fossemos viver eternamente, e aquela "visita fraterna" ao asilo ou ao hospital ficou para o mês seguinte, depois de ser adiada por vários meses.
E a boa e velha felicidade está cada vez mais distante, onde colocamos, esperando a aquisição do carro, do apartamento, da casa de campo, do amor, do filho que ainda vai nascer, da faculdade que espera cursar, do amigo que disse que iria chegar, das previsões da astrologia para o ano seguinte.
Vivemos como se a eternidade fosse a nossa marca, como se nossos dias não fossem contados e o amanhã fosse uma certeza, deixamos tudo que é importante para depois, nos perdendo em fantasias, em desejos que nem sempre levam a elevação, como se Deus fosse um segundo plano, que pudesse sempre esperar que a dor nos visite e nos leve até Ele.
"Deus deixa de ser um caminho, para ser um meio..."
Felicidade já, com o que temos a mão, realizando o que é possível realizar, preocupando-se com o que realmente importa: você!


Paulo Roberto Gaefke

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