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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Segunda-feira 24/11/2014


Segunda-feira, 24 de novembro de 2014.


"Nunca bata uma porta; você pode querer voltar!"  (Provérbio Espanhol)


EVANGELHO DE HOJE
Lc 21,1-4

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.


Naquele tempo, 1Jesus ergueu os olhos e viu pessoas ricas depositando ofertas no tesouro do Templo. 2Viu também uma pobre viúva que depositou duas pequenas moedas. 3Diante disso, ele disse: “Em verdade vos digo que essa pobre viúva ofertou mais do que todos. 4Pois todos eles depositaram, como oferta feita a Deus, aquilo que lhes sobrava. Mas a viúva, na sua pobreza, ofertou tudo quanto tinha para viver”.


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.





MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz


Viu também uma pobre viúva que depositou duas pequenas moedas.
Este Evangelho narra a cena da viúva oferecendo a Deus duas moedinhas de pouquíssimo valor, ao lado de pessoas ricas que ofereciam grandes quantias. Jesus explica que ela ofereceu mais do que todos, porque ela deu tudo quanto tinha para viver, enquanto os ricos ofereciam o que lhes sobrava.
Atrás do mesmo gesto, nós temos dois procedimentos bem diferentes:
- A viúva ofereceu tudo quanto tinha para viver, mas nem pensou nisso. Quem se dirigia pelo amor a Deus, não se preocupa muito consigo mesmo, porque sabe que Deus é Pai e cuida dos seus filhos e filhas. E a segurança oferecida pelo amor a Deus é muito maior do que a oferecida pelo dinheiro.
- As pessoas ricas ofereciam aquilo que lhes sobrava. Isso significa que elas colocavam a sua segurança no dinheiro, e calcularam antes, a fim de só oferecer a Deus o que não lhes ia fazer falta. Em outras palavras, elas davam a Deus o supérfluo. Por isso que os ricos são ricos.
E o resultado estamos vendo no dia-a-dia: pessoas morrendo de fome ao lado de supermercados abarrotados de alimentos; pessoas sem atendimento médico ao lado de hospitais de luxo cheios de leitos vazios, e de médicos e enfermeiras sem fazer nada...
Por outro lado, vemos esta mesma sociedade tentando resolver o problema da violência e não conseguindo, tentando resolver o problema das drogas e não conseguindo...
Podemos nos perguntar: A viúva foi imprudente? É certo alguém fazer isso que ela fez, dar tudo o que possui para viver? É certo ajudarmos um necessitado, usando para isso um tempo não livre, ou um bem do qual vamos precisar?
Aquela outra viúva, a de Sarepta (1Rs 17,8-17), deixou para nós um exemplo parecido: deu tudo o que tinha para matar a fome de um peregrino, e depois e nada lhe faltou.
A parábola do bom samaritano (Lc 10,25-37) também vai na mesma linha. O samaritano não calculou nada, quando desceu do seu cavalo e socorreu o ferido que viu na beira da estrada.
Todo gesto de amor verdadeiro inclui a doação da nossa vida. Do contrário, é egoísmo disfarçado em amor. Até um simples dar uma moeda ao mendigo que nos pede na rua, só será amor verdadeiro se estiver embutido no gesto uma entrega total de nós mesmos ao serviço daquele mendigo, se isto for necessário para fazê-lo feliz.
Na quinta-feira santa, Jesus apresentou esse novo jeito de amar, como o seu mandamento. “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seu amigo”. Ele deu o exemplo, morrendo por nós.
Aquela viúva certamente tinha alegria, ao passo que os outros estavam tensos e tristes. É o que acontece quando seguimos e quando não seguimos o plano de Deus.
Havia, certa vez, um homem que era inseguro e vivia com medo de tudo e de todos. Não conseguia mais nem sair na rua. Então contratou seguranças particulares. No começo apenas um por período, depois dois, três... chegou a formar um exército de seguranças, mas o seu medo continuava. Ainda mais que algumas pessoas riam dele quando passava na rua, cercado de tantos seguranças.
Mas agora, o que fazer? Mandar esses seguranças embora? Se com eles o problema não se resolveu, imagine sem eles! E o homem continuou insegura, cercado de guardas por todos os lados.
A segurança que o dinheiro e a riqueza nos oferecem, é frágil, tem os pés de barro e pode cair e se quebrar a qualquer hora. Já a segurança baseada na confiança em Deus, aquela que tinha a viúva, é sólida e nos faz andar pela vida, até enfrentando perigos, de cabeça erguida e felizes.
Também Maria Santíssima, quando foi ajudar Santa Isabel, não calculou muito. Se tivesse calculado, certamente não teria ficado três meses na casa da prima, já que ela também estava grávida, e do próprio Messias. Também na cruz, Maria não calculou muito, pois correu risco, ficando ali de pé, junto do Filho, de ser também condenada por ser mãe do “criminoso” e o apoiar. Que Nossa Senhora nos ajude a imitarmos a viúva que Jesus nos apresentou como modelo.
Viu também uma pobre viúva que depositou duas pequenas moedas.




MOTIVAÇÃO NO TRABALHO

Ajude sua vontade a ter mais força
Professor Luiz Marins


Muitas pessoas me perguntam: como ter mais força de vontade? Ou ainda: como manter um propósito que fiz para mim mesmo?
Essa pergunta é feita quando nos sentimos frustrados ao ver que não conseguimos cumprir com os nossos propósitos de caminhar todas as manhãs ou de ler um bom livro (em vez de ficar assistindo televisão) ou mesmo voltar a estudar inglês ou ainda não assaltar a geladeira antes de ir para a cama, por exemplo. Como não desistir no meio do caminho? Como ter força de vontade para cumprir o que nos prometemos?

Estudos modernos do comportamento humano têm demonstrado que para mudar um hábito é preciso tornar o novo hábito fácil e o velho hábito difícil, alterando o “esforço inicial ou de entrada” por no mínimo 21 dias (é preciso repetir o mesmo comportamento no mínimo 21 dias, dizem os especialistas comportamentais, para que aquele comportamento comece a se tornar um hábito). As pessoas têm a tendência de desistir de fazer algo cujo esforço inicial seja apenas um pouco maior do que uma outra coisa que se apresente como de esforço inicial menor.
Assim, o conselho para quem deseja caminhar ou correr todas as manhãs é já deixar seu tênis com as meias dentro, ao lado da cama ou mesmo já dormir com a camiseta que irá utilizar na manhã seguinte. Para quem quer deixar de assistir televisão a noite e ler um bom livro, o conselho é tirar as baterias do controle remoto e colocá-las numa gaveta distante e deixar o livro já aberto sobre a poltrona de leitura. Para quem ataca a geladeira, o conselho é colocar o que deseja comer nos fundos da prateleira de baixo, atrás de outras coisas. E assim por diante.
Se ao acordar você já estiver com a camiseta e com o tênis pronto para ser calçado, o esforço inicial de buscar a camiseta no armário, pegar o tênis, etc. terá diminuído. Da mesma forma, se em vez de buscar as baterias ou ligar a TV no próprio aparelho o livro já estiver à mão, a probabilidade de pegar o livro será maior. O mesmo acontece com a dificuldade de pegar o doce no fundo da geladeira. Diminuindo o esforço inicial daquilo que quer fazer e dificultando o que não quer, você ajudará a sua vontade a ter mais força.
Sei que isto pode parecer uma grande bobagem, mas é o que os estudos mais modernos têm demonstrado. E vale a pena experimentar com você mesmo!
Pense nisso. Sucesso!




MOMENTO DE REFLEXÃO


Haviam quatro sacerdotes que estavam discutindo os méritos de várias traduções da Bíblia. O primeiro achou a versão do Rei James a melhor, por causa da sua simplicidade e do seu lindo Inglês.
O outro gostou mais da versão americana revisada, por ela ser mais literal e mais próxima da versão original em hebreu e em grego.
O terceiro gostou mais da tradução de Moffat por causa do seu vocabulário atualizado.
O quarto sacerdote ficou em silêncio.
Quando foi perguntado pelos outros para dar a sua opnião ele respondeu:
"Eu gosto mais da tradução da minha mãe."
Ao escutar isso, os outros falaram:
"Não sabíamos que sua mãe executou uma tradução da Bíblia".
Então, o quarto sacerdote respondeu:
"Sim! Ela transformou a Bíblia em cada dia de sua vida! E isso foi mais convincente que qualquer outra tradução que eu já vi."


Extraído do site: http://www.minutopoetico.nom.br

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