Sexta-feira,
20 de dezembro de 2013
“Se você não
gosta de onde está, saia! Você não é uma árvore.”
EVANGELHO
DE HOJE
Lc 1,26-38
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a
vós, Senhor!
526No sexto
mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada
Nazaré, 27a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era
descendente de Davi e o nome da Virgem era Maria. 28O anjo entrou onde ela
estava e disse: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!”
29Maria
ficou perturbada com estas palavras e começou a pensar qual seria o significado
da saudação. 30O anjo, então, disse-lhe: “Não tenhas medo, Maria, porque
encontraste graça diante de Deus. 31Eis que conceberás e darás à luz um filho,
a quem porás o nome de Jesus. 32Ele será grande, será chamado Filho do
Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. 33Ele reinará para
sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim”.
34Maria
perguntou ao anjo: “Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum?” 35O
anjo respondeu: “O Espírito virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá
com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de
Deus. 36Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o
sexto mês daquela que era considerada estéril, 37porque para Deus nada é
impossível”. 38Maria, então, disse: “Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim
segundo a tua palavra!” E o anjo retirou-se.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITANDO
O EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
De
que temos medo? Que batalhas precisam ser vencidas?
Fisiologicamente
nosso corpo responde aos medos com uma descarga de adrenalina na corrente
sanguínea. Ela ( a adrenalina) gera em nós respostas físicas como o “suor
frio”, a dilatação das pupilas e principalmente a resposta de fuga. Essa
resposta é diferente em cada um de nós. Em alguns, a adrenalina gera a idéia
convicta de correr ou fugir do agressor a outros a resposta é a posição
estática, ou seja, nada consegue fazer.
Um
exemplo: Ao vermos nosso filho quase caindo do berço, da cama ou do sofá,
alguns ainda conseguem ter a reação de correr e alcançar antes que o fato que
se consuma, porém outros não conseguem nada fazer a não ser gritar e por as
mãos a cabeça…
Esse
exemplo é muito comum em casa, mas existem outros exemplos que poderiam se
simplificar num questionamento: Como eu respondo aos medos e as tempestades?
CORRO OU ENFRENTO?
Problemas
não devem ser encarados como uma disputa de carros num racha – onde o que
chegar à frente ganha – NÃO É BEM ASSIM.
Quando encaro medos e problemas como racha não observo as pessoas, tão pouco
ligo para elas, pois quero sair vencedor. Essa é a forma mais comum de vermos
as pessoas responder: resolvo meu problema e bananas para os outros.
Antes
de encarar o medo (ou problema) devo mudar a forma como respondo a ele. A
resposta ao meu problema não pode ferir quem esta ao meu redor, mas também não
pode limitar na vontade do outro. Como assim? A mulher que apanha em casa
covardemente não pode ficar com “dó” de denunciar seu agressor. Por mais que
queira bem ao seu amado, cessando as alternativas de dialogo, querer bem é
preservar-se da agressão. A fisiologia humana parece conspirar contra nossa
vontade de se defrontar com o agressor, que denota que precisamos treinar mais
para termos a melhor resposta ao estimulo.
Treinar
mais não é viver agora a procurar encrenca, ok?
Alguém
fala, retruco! Brigam comigo, imediatamente respondo! Isso não é treino, é
intempestividade.
Maria,
hoje, é relembrada pela forma que respondeu aos seus medos. Ela bem sabia que
ter um filho sem um marido poderia lhe ocorrer. Engraçado, ela nem correu e tão
pouco ficou estática como a pessoa que levou um grande susto, Maria respondeu e
melhor que isso, deu a melhor resposta. “(…) Eu sou uma serva de Deus; que
aconteça comigo o que o senhor acabou de me dizer! “.
Realmente,
Maria deu a melhor resposta, pois treinava muito o “sim” a Deus, sendo assim,
não teve medo. Maria era como o jovem que estuda e enfrenta o vestibular com
naturalidade; ou como um cirurgião diante às dificuldades e complicações de uma
cirurgia delicada; ou como uma mãe ou pai que pula na frente de um carro pra
salvar a vida do filho (…); ela responde como muitos de nós responderíamos ao
vermos algo que queremos muito. Ela sonhava com o reino de Deus e tinha um
propósito em toda sua criação
“(…).Eis
as ordenações, as leis e os preceitos que o Senhor, vosso Deus, me ordenou
ensinar-vos, a fim de que os pratiqueis na terra aonde ides entrar para tomar
posse dela Assim, temerás o Senhor, teu Deus, observando todos os dias de tua
vida, tu, teu filho e o filho de teu filho, todas as leis e os mandamentos que
te prescrevo, e teus dias serão prolongados. Tu os ouvirás, pois, ó Israel, e
cuidarás de cumpri-los, para que sejas feliz e te multipliques copiosamente na
terra que mana leite e mel, como te prometeu o Senhor, o Deus de teus pais. Ouve,
ó Israel! O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Amarás o Senhor, teu Deus, de
todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças”.
(Deuteronômio, 6, 1-5)
Ela
amava a Deus de toda sua alma.
O
que quero e tenho hoje vale à pena a luta? De um passo na fé hoje e de a melhor
resposta! “(…) Não tenha medo! Deus está contente com você.
Que
Nossa Senhora nos ajude a conquistar a vitória!
Um
imenso abraço fraterno.
DICAS
DE SAÚDE
Ressaltamos que as Dicas de Saúde enviadas por este Diário, não
equivalem a uma receita médica; são apenas "dicas". Os exames preventivos são sempre indispensáveis!
Para mais informações consulte o seu médico.
Uma dúvida:
verrugas são contagiosas?
Dra. Ana Escobar
Já
foi o tempo em que se imaginava que as verrugas apareceriam em nossas mãos se
apontássemos os dedos para as estrelas. Hoje sabemos que são causadas por vírus
do grupo do Papilomavírus. Isso mesmo!! Há um vírus por trás de toda verruga.
Por isso elas são mesmo contagiosas.
E
como ocorre a transmissão? Podemos pegar quando tocamos a pele ou até mesmo um
objeto contaminado por esse tipo de vírus. O período de incubação é muito
longo, podendo demorar até alguns meses. Por isso, na maioria das vezes, nem
sabemos de quem pegamos. Como a contaminação ocorre por contato direto com o
vírus, as áreas mais acometidas em geral são as mãos, pés ou áreas de muito atrito
como joelhos e cotovelos.
Importante
lembrar que há vários tipos de Papilomavírus. Os que causam verrugas na pele em
geral, são benignos e não há razão para se preocupar. Porém, há os tipos que
causam verrugas nos genitais. Aí deve-se procurar tratamento médico
imediatamente, pois podem ser lesões pré-cancerosas. E quanto mais cedo o tratamento,
maior a chance de cura.
Nunca
tente “arrancar” as verrugas sozinho! Lembre-se que como é um vírus, cutucar
aquela área pode espalhar mais vírus ao redor, causando várias outras verrugas!
Além disso, há o perigo de infecção.
O
melhor a fazer é procurar um médico dermatologista, que deve orientar o melhor
tipo de tratamento.
Olhe
e aponte quantas estrelas quiser!
MOMENTO
DE REFLEXÃO
O
homem aproximou-se do espinheiro. Ergueu a mão para tocá-lo e um “ai!” de dor
brotou de seus lábios. Um rubi de sangue brilhou no seu dedo. O homem limpou o
sangue e disse fitando o espinheiro:
-
Eu te perdôo!
Admirei
e louvei dentro de mim aquele homem que possuía o doce dom de perdoar.
E
aconteceu que veio outro homem. Parou junto ao espinheiro, ergueu a mão para
tocá-lo, e o espinho o picou. Mas o homem limpou em silêncio a ferida,
contemplou com amor o espinheiro, e não disse “Eu te perdôo!”.
Tive,
então, este pensamento: “O primeiro homem era um santo: sabia perdoar! Este
outro não sabe!”.
Mas
o meu Senhor, interrompendo a minha cisma, disse:
-
Quem não sabe é você!
-
Como, Senhor? Então aquele homem…
-
Sim, é um santo, porque perdoou quando foi preciso!
-
E o segundo?
-
É mais santo ainda, porque não tem necessidade de perdoar.
E
como eu ficasse perplexo, com o olhar perdido na incompreensão e na dúvida, o
Senhor me disse:
-
O espinheiro fere, porque é espinheiro. Ainda que ele quisesse jamais poderia
perfumar. O primeiro homem sentiu a dor da picada, e como não sabia nada,
atribuiu a culpa ao espinheiro. Mas, como era puro de coração, perdoou. O outro
homem sentiu a mesma dor, mas como sabia que todo espinheiro fere, pois o
espinheiro é assim, não se sentiu ofendido. E como nada tinha a perdoar, não
perdoou.
Desde
então sofro menos quando os espinhos me ferem. Dói-me na alma a ferida, mas
minha alma sabe que não há ofensa. E como não há ofensa, não a perdão.
É
assim que do meu peito brota um piedoso amor pelo espinho que não chegou a ser
flor. Meu sofrimento se transforma em ternura porque já aprendi a não perdoar!
(Santiago
Argüello)
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