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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Quinta-feira 05/12/2013



Quinta-feira, 05 de Dezembro de 2013


“Um homem honesto não sente prazer no exercício do poder sobre seus iguais.” – (3° presidente dos Estados Unidos, Thomas Jeferson)


EVANGELHO DE HOJE
Mt 7,21.24-27

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 21"Nem todo aquele que me diz: 'Senhor, Senhor', entrará no Reino dos Céus, mas o que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus. 24Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática, é como um homem prudente, que construiu sua casa sobre a rocha. 25Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não caiu, porque estava cons¬truída sobre a rocha. 26Por outro lado, quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática, é como um homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia. 27Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos sopraram e deram contra a casa, e a casa caiu, e sua ruína foi completa!"



Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.



MEDITANDO O EVANGELHO
Alexandre Soledade

Bom dia!
“(…) Somente quem faz a vontade do Pai que está nos céus irá participar plenamente do seu Reino. Jesus veio até nós para nos revelar quem é o Pai, assim como a sua vontade, para que, a partir do seu conhecimento, pudéssemos praticá-la e participar conscientemente do Reino. Por isso, todos os que desejam a vida eterna devem fundamentar a sua existência na palavra de Jesus e procurar viver segundo os valores que ele pregou no Evangelho, colocando em prática a vontade do Pai, que Jesus, ao se fazer homem e vir ao mundo, revelou para todos nós”. (Reflexão proposta pela CNBB)
Já adentramos dezembro e que reflexão faço da minha casa, ou seja, de mim, esse ano? Quantas vezes caí? Quantas vezes me envergonhei dos meus atos? Sobre o que edifiquei ou me embasei nas minhas decisões? Decidi ou me manifestei no calor de emoções? A quantos feri? Mais pra frente entenderemos o porquê dessas perguntas.
Somos chamados, ano a ano a acompanhar o tempo. Os dias passam e com eles o tempo também. Um fruto, um dia foi semente, foi flor e depois o fruto, uma sequência natural que também acontece conosco, pois um dia fomos crianças, outrora jovens e agora maduros, mas nesse ano, quantos passos foram dados em busca da maturidade?
“(…) Então é natal, e o que você fez? O ano termina, e nasce outra vez…”.
Pergunto isso todos os anos… Responda sem preocupações: Quantos livros eu li? O quanto me aperfeiçoei ou me dediquei em algo? Que conceitos ou pré-conceitos foram revistos? O que era um defeito e agora é um fato controlado ou pelo menos esta mais tênue? A quantos eu estendi a mão (perdão, conforto, paz)? O que plantei? Que projetos idealizei e consegui concluir?
O ano renasce a cada novo amanhecer. Se usarmos uma analogia daquela placa “ESTAMOS EM OBRAS PARA MELHOR ATENDÊ-LO”, descobrimos que passamos mais tempo em obras do que abertos ao público. Que afugentamos mais do que trazemos para perto de nós. Que temos medo de abraçar, pois não sabemos as intenções verdadeiras de quem nos abraça; que damos mais “esmolas” se tivermos algo em troca.
Pergunte-se: A quem mais ajudamos no dia a dia, o malabarista de semáforo que nos pede um trocado pelo show ou ao rapaz da Manasses (casa que lida na recuperação de vítimas do álcool e outras drogas) que entra no ônibus e nos dá duas canetas em “troca” de 2 Reais? Ambos estão trabalhando. Poderíamos alegar que o motivo dos meninos da Manasses seja mais nobre, mas como não verificar a dificuldade de reconhecer que até a melhor de nossas intenções pode ser movida por interesses?
Quantas vezes minha decisões foram movidas por meus interesses ou sentimentos particulares? Quantos projetos naufragaram por minha falta de vontade ou por minhas críticas? Quantas vezes fui movido pelas dores dos outros a atacar ou julgar outras? Quantos, que nem mesmo conhecia, mas eu já imaginava como seriam (pré-julgamento)?
A música “Então é Natal” termina com um pedido de paz e uma lembrança a Hiroxima e Nagasaki, cidades destruídas pelo ímpeto humano de estar certo a qualquer custa. Quantos casamentos, noivados, namoros e amizades também foram e são desfeitos também pelo orgulho, por não querer ceder, não aceitar as correções? Por exemplo, o orgulho de homens que não querem ajudar na lida doméstica (lavar, cozinhar, passar) como se fosse “coisas de mulher” ou quando não as deixam estudar, sair de casa, (…)
As reformas do nosso ser não param de acontecer, pois temos um imenso prazer em receber as pessoas, estar perto delas, de nos socializar, cada vez melhor, mais dóceis, amáveis… Quem tem Deus no coração não consegue se isolar, se calar, fugir.
João, o evangelista, era provavelmente o mais novo dos apóstolos e somente na velhice conseguiu sintetizar o que Jesus realmente desejava. É dele fases como “Deus é Amor”, mas algo que ele escreveu, que nesse período tão favorável, me toca:
“(…) Compreendemos o que é o amor, porque Jesus deu a sua vida por nós; portanto, nós também, devemos dar a vida pelos irmãos. Se alguém possui bens deste mundo e, vendo o seu irmão em necessidade, lhe fecha o coração, como pode o amor de Deus permanecer nele? Filhinhos, não amemos com palavras nem com a língua, mas com obras e de verdade”. (I João 3, 16-18)
Daí se sintetiza o evangelho de hoje “(…) Filhinhos, não amemos com palavras nem com a língua, mas com obras e de verdade”, pois como Jesus disse “(…) Não é toda pessoa que me chama de “Senhor, Senhor” que entrará no Reino do Céu, mas somente quem faz a vontade do meu Pai, que está no céu.
Meus irmãos! Precisamos crescer com as primaveras que passam.
Um imenso abraço fraterno.



MUNDO ANIMAL

Animal de estimação x Bebê


Até a chegada do primeiro filho, o animal de estimação era o centro das atenções. De repente, o bebê passa a ser alvo de todos os mimos e carinho, e o bichinho de estimação passa a ser colocado em segundo plano ou até mesmo negligenciado. Portanto, pequenas mudanças devem ser introduzidas antes mesmo da chegada do bebê, para que o bichinho não se sinta preterido.

“É importante lembrar que o animal estava antes do bebê, assim ele ou eles se ressentirão por não terem mais toda a atenção, isso não significa que esses indivíduos sejam de índole difícil ou mesmo temperamentais. É uma desestruturação em toda a dinâmica emocional da família”, alerta a médica veterinária e diretora do CETAC – Centro de Ensino e Treinamento em Anatomia e Cirurgia Veterinária, Elaine Pessuto, que já está preparando seus quatro cães e cinco gatos para a chegada do primeiro filho, em maio de 2013.


E nem pensar em excluir o animal de estimação dos preparativos para a chegada do novo membro da família. Impedir completamente o acesso do animal ao futuro quarto do bebê, só vai gerar ainda mais curiosidade e ansiedade. Alguns animais podem fazer de tudo para tentar entrar no quarto da criança e quando conseguirem são capazes de fazer coisas somente para chamar a atenção, como urinar dentro do quartinho, destruir objetos ou móveis.

“Quando iniciamos os preparativos para receber o bebê, devemos fazer com que o animal participe do processo. Sei que a maioria das mães fica bastante preocupada com a questão da higiene e dos cuidados sanitários, mas é importante manter o animal vacinado, vermifugado e sempre de banho tomado, feito isso ele pode ter acesso aos espaços destinados ao bebê”, orienta.

O bichinho de estimação pode apresentar mudanças de comportamento desde o momento que percebe a gestação. “ Muitos animais notam que suas ‘mães’ ou tutoras estão diferentes, afinal durante a gestação nosso odor se altera, nossa forma física fica diferente e também nosso padrão vibratório. Alguns ficam mais arredios, outros mais curiosos e outros ainda mais apegados. É importante, nessa fase, manter o animal junto, recebendo carinhos e já mostrando que mudanças vão acontecer. Para animais que costumam deitar na barriga, tentar fazer com que eles percebam os movimentos do bebê e já dizer que o nenê está ali”, adverte.

Ciúmes, curiosidade, medo ou ainda agressividade são alguns dos diferentes tipos de comportamentos que os animais de estimação podem apresentar. De acordo com a dra. Elaine, existem diferentes métodos de abordagem para evitar que o animal fique com ciúmes. “O importante é nunca fazer do fato um evento, ou seja, a abordagem deve ser o mais natural possível para evitar traumas e situações estressantes”, destaca.

Para evitar que animal se sinta preterido e fique ressentido com a chegada da criança é importante fazê-lo entender que a família vai ganhar um novo membro e não um concorrente, alguém que vai roubar o seu lugar. “Quando o bebê ainda estiver na maternidade, o pai deve levar para casa uma peça de roupa usada pelo bebê e entregar para o cão ou gato, para que o animalzinho sinta o cheiro, assim quando a criança chegar já terá seu cheiro reconhecido”, recomenda.

Após a introdução, o próximo passo é preparar o pet para receber seu novo irmãozinho ou irmãzinha. “Ao entrar com o bebê, apresente a criança, se abaixe na altura do cão e deixe que o animal o cheire, comece pelo pezinho e vá identificando a reação do animal, se ela for positiva permita que ele vá cheirando cada vez mais. Depois disso leve o bebê para o quarto e chame o cão, com palavras em tom carinhoso explique que este é um ‘irmãozinho (a)’ e que ali é o lugar dele”, aconselha.

Outra dica valiosa, durante o processo de adaptação, é associar a criança a situações agradáveis. “Quando notar que o cão ficou triste, pois espera uma atenção que não teve, o chame para participar. Ao amamentar, por exemplo, coloque o cão próximo e traga um brinquedo ou petisco para esse momento, assim enquanto a mãe amamenta o seu bebê, o cão estará feliz com a atenção e associará positivamente”, sugere.

Para animais muito ansiosos, ciumentos ou possessivos, é recomendado entrar em contato e conversar com o veterinário de confiança, pois existem diferentes tratamentos alternativos com associação de florais e fitoterápicos para preparar o animal para essas mudanças.

Se em algum momento algo inesperado ocorrer, como o animal latir, rosnar e até tentar avançar na criança, é importante manter a calma conforme alerta a dra. Elaine. “Obviamente retire a criança do alcance do animal em caso de tentativa de agressão, mas se foi um latido, repreenda sem gritar, diga que isso assusta o bebê e tente fazer associações positivas, com o uso de petiscos ou brinquedos que devem ser associados ao bebê e não ao adulto envolvido. Devemos evitar as reações exageradas, como por exemplo, gritos, sustos, medos exacerbados porque os animais percebem essas reações e vão agir com insegurança e no caso dos dominantes vão tentar se sobrepor, é importante manter sempre a tranquilidade e a naturalidade”, adverte.

Manter a rotina do animal também faz parte do processo de introdução do bebê, ou seja, evite mudar hábitos como a frequencia de passeios e brincadeiras. “A rotina do cão deve ser mantida, sei que tudo muda ou no mínimo se altera, mas é importante lembrar que toda e qualquer mudança gera ansiedade e estresse e o cão pode exacerbar essa vibração de forma negativa”, finaliza.

Dra. Elaine Pessuto – CRMV 20060
CETAC – Centro de Ensino e Treinamento em Anatomia e Cirurgia Veterinária
Rua Castro Alves, nº 284 – Aclimação
Tel.: (11) 2305-8666
www.cetacvet.com.br



MOMENTO DE REFLEXÃO

Quando André completou 21 anos, sua mãe lhe preparou uma festa. Ele recebeu os amigos e festejou a data com alegria.

Quem estava entristecida era sua mãe. Apesar de estar completando a maioridade, André não aceitava qualquer disciplina.

Com muito esforço, sua mãe conseguira que ele aprendesse as primeiras letras. Depois, não quis mais estudar e trabalhar muito menos.

Ao deitar-se naquela noite, o jovem foi arrebatado pelas asas do sono. Sonhou que era procurado por um mensageiro espiritual que trazia na mão um documento.

E ante a curiosidade de André, lhe disse que aquela era a conta dos seres sacrificados até aquele momento, em seu proveito.

Até hoje, falou o mensageiro, para te sustentar a existência morreram aproximadamente 2000 aves, 10 bovinos, 50 suínos, 20 carneiros e 3000 peixes diversos. Nada menos de 60.000 vidas do reino vegetal foram consumidas pela tua, incluindo-se as do arroz, milho, feijão, trigo, das várias raízes e legumes.

Em média, bebeste 3000 litros de leite, gastaste 7.000 ovos e comeste 10.000 frutas.

Tens explorado fartamente as famílias do ar, das águas, do solo. O preço dos teus dias nas hortas e pomares vale por uma devastação. E nem relacionamos aqui os sacrifícios maternos, os recursos de teu pai, os obséquios dos amigos e as atenções dos Benfeitores que te rodeiam.

Em troca, o Senhor da vida manda te perguntar o que é que fizeste de útil?

Nada deste de retorno à natureza. Lembra-te de que a própria erva se encontra em serviço divino. Tudo é mensagem de serviço, de trabalho na natureza.

Olha para tua mãe. Os anos já lhe pesam e ela prossegue em intensa atividade por ti e por teus irmãos, encontrando ainda tempo para se dedicar aos filhos de ninguém.

Observa teu pai que atravessa os anos em labor digno, dando-te o exemplo de disciplina e vontade.

Teus próprios amigos se encontram empenhados no estudo e na dedicação profissional.

Não fiques ocioso. Produze algo de bom, marcando a tua passagem pela Terra.

O moço espantado passou a ver o desfile dos animais que havia devorado e acordou assustado.

Amanhecia. O sol de ouro cantava em toda parte um hino ao trabalho pacífico.

André pulou da cama, foi até sua mãe e exclamou:

- Mãe, desejo retornar aos estudos ainda hoje.

.....................................

Para nos assegurar a vida, Deus nos faculta o ar, o sol, a chuva, os ventos...

Para nos sustentar o corpo, recebemos o leite materno e na seqüência, seres vegetais e animais são sacrificados todos os dias.

Com tanta preocupação de Deus pela nossa própria vida, é de indagarmos o que a nossa vida tão preciosa está oferecendo ao mundo em troca.



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