Terça-feira, 04 de junho de 2013
“Amar é querer estar perto se longe; e
mais perto, se perto.” (Vinícius de Morais)
EVANGELHO DE HOJE
Mc 12,13-17
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus
Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 13as autoridades
mandaram alguns fariseus e alguns partidários de Herodes, para apanharem Jesus
em alguma palavra. 14Quando chegaram, disseram a Jesus: "Mestre, sabemos
que tu és verdadeiro, e não dás preferência a ninguém. Com efeito, tu não olhas
para as aparências do homem, mas ensinas, com verdade, o caminho de Deus.
Dize-nos: É lícito ou não pagar o imposto a César? Devemos pagar ou não?"
15Jesus percebeu a hipocrisia deles, e
respondeu: "Por que me tentais? Trazei-me uma moeda para que eu a
veja". 16Eles levaram a moeda, e Jesus perguntou: "De quem é a figura
e inscrição que estão nessa moeda?" Eles responderam: "De
César".
17Então Jesus disse: "Dai, pois, a
César o que é de César, e a Deus o que é de Deus". E eles ficaram
admirados com Jesus.
Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.
MEDITANDO O EVANGELHO
Alexandre Soledade
Bom dia!
No site da CNBB é apresentada a
seguinte reflexão inicial: “(…) Dois pontos nos são sugeridos pelo Evangelho de
hoje. O primeiro é: por que nos aproximamos de Jesus? Condenamos as autoridades
porque mandaram pessoas até Jesus para o apanharem em alguma palavra, mas
muitas vezes nos aproximamos de Jesus para a satisfação de nossos interesses
pessoais e não para o encontro pessoal com aquele que é nosso Deus e que nos
ama com amor eterno”.
O que pertence a Deus em nossa
vida, no nosso dia-a-dia, no nosso trabalho, no serviço comunitário que
prestamos? Qual é o motivo que nos tem atraído a sua presença? Da hora que
levanto, tomo meu café da manhã (quando tenho tempo ou condição) e chego ao
trabalho, em que momento tenho para dar a Deus o que é Dele?
Quem vai a missa aos domingos
cumpre uma doce obrigação de todo católico; quem clama ao seu santo nome
através da oração ou do louvor não deixa de ser ouvido, mas quais são os reais
motivos que me levam a missa e quais são os motivo que aumentam minha vontade
de rezar? Um cristão não á reconhecido pelo que pede e tão pouco por estar na
missa, num grupo ou pastoral e sim, se tenta, a cada dia, ser uma pessoa
melhor, que resiste cada vez mais eficientemente às tentações, que conhece suas
limitações, mas não as usa como escudo para continuar errando…
Cristão verdadeiro é o que retira
o véu dos seus olhos e começa a entender que o que há de Deus em mim é muito
maior que qualquer coisa que eu possa conquistar ou comprar.
“(…) Mas, todas as vezes que o coração se
converte ao Senhor, o véu é tirado. Pois o Senhor é o Espírito, e onde está o
Espírito do Senhor, aí está a liberdade. Todos nós, porém, com o rosto
descoberto, refletimos a glória do Senhor e, segundo esta imagem, somos
transformados, com uma glória cada vez maior, pelo Espírito do Senhor”. (II
Coríntios 3, 16-18)
O esforço, a dedicação, a força
de vontade fazem parte das armas dos cristãos. Isso entra em conflito com a
preguiça, a apatia e a fraqueza na vontade de lutar. Quantos de nós exercemos
nossa perseverança ao rezarmos nosso terços no caminho do trabalho dentro do
ônibus apertado, no entanto quando vamos de carro ao serviço, no conforto, o
espaço reservado do terço é ficar pendurado no retrovisor? Quantos de nós
sentamos do lado de uma pessoa na missa pra poder acompanhar juntos as leituras
da missa, mas tendo uma bíblia em casa, não dedicamos nem cinco minutos diários
para lê-la?
Ser cristão dentro da igreja é
fácil. E no domingo também, mas a proposta de Santo Inácio de Antioquia é que
possamos viver a semana como se fosse uma extensão do domingo. Dar a Deus o
domingo, por uma hora é fácil, mas será que temos essa mesma vontade ao
desligarmos a TV no horário do Big Brother ou de outros programas que poderiam
ser substituídos por uma boa leitura, um bom filme, uma conversa em família?
Não estou dizendo que assistir TV
é ruim, mas não posso reclamar se meu tempo é aproveitado sem verificar o que é
prioritário. Tem gente que não vai a escola por causa do fim de uma novela que
reprisará no sábado; gente que endividada, não aceita um determinado emprego
por orgulho ou pelo que vão pensar, gente que mente tanto que nem mesmo ela
sabe o que é verdade em sua vida…
É isso que vemos na primeira
leitura. Um homem de Deus, cego pelo orgulho, que recusa ajuda e duvida até
mesmo dos seus
“(…) Quando entrou em minha casa,
o cabrito começou a balar. Chamei minha mulher e perguntei-lhe: ‘De onde vem
este cabrito? Não terá sido roubado? Devolve-o a seus donos, pois não temos o
direito de comer coisa alguma roubada’. Ela respondeu-me: ‘É um presente que me
foi dado além do salário’. Mas não acreditei nela e insisti que o devolvesse
aos patrões, ficando bastante contrariado por causa disso. Ela então replicou:
‘Onde estão as tuas esmolas? Onde estão as tuas obras de justiça? Vê-se bem em
ti o que elas são”. (Tobias 2, 13-14)
Esse orgulho e vaidade que também
cativamos também não são de Deus. Cativemos o que é de Deus. Esforcemo-nos para
abandonar o que não é Dele.
Um imenso abraço fraterno!
VIDA SAUDÁVEL
Mel: virtudes curativas e nutritivas
O mel possui a maioria dos elementos minerais
essenciais para o organismo humano, especialmente os oligo-minerais...
O mel é um alimento energético de alta
qualidade. A ingestão de mel permite uma alimentação imediata e intensiva de
todo o sistema muscular, especialmente os músculos do coração, através da
glicose invertida. Por outro lado, a frutose, o açúcar das frutas, existente em
grande quantidade no mel, é armazenado no fígado na forma de glicogênio para
ser utilizada quando o organismo precisar. Por isso é uma fonte energética
muito importante para os atletas e para os idosos. O mel possui a maioria dos
elementos minerais essenciais para o organismo humano, especialmente os
oligo-minerais ( ex. selênio, manganês, zinco, cromo, alumínio). Estes
oligo-minerais tem um papel semelhante às velas de ignição de um carro, no
processo químico da vida.
Só isto já é um bom motivo para substituir o
açúcar refinado pelo mel. O mel é melhor tolerado pelos diabéticos do que o
açúcar de cana, porque 40% do mel é frutose, o açúcar das frutas, bem menos
prejudicial aos diabéticos. Crianças alimentadas com mel, não sofrem de
cólicas, porque o mel é absorvido imediatamente, não possibilitando o ataque
das bactérias intestinais e formação de gases, como acontece quando a
alimentação é feita com açúcar de cana. O mel é indicado no tratamento de
anemias, como regulador intestinal e no tratamento de doenças respiratórias.
Uma propriedade plenamente reconhecida do mel é seu poder anti-séptico que
unido ao seu poder demulcente, fazem que o mel seja um excelente cicatrizante e
protetor da pele, sendo muito empregado topicamente em queimaduras e feridas.
As suas propriedades anti-sépticas provêm da
presença de ácidos orgânicos, por exemplo, o ácido fórmico e principalmente da
peroxidase, formada a partir da glico-oxidase. Por ação da peroxidase, forma-se
oxigênio nascente que impede o desenvolvimento de bactérias e bacilos. Pela
ação desta enzima e pela sua grande osmoralidade, o mel com baixa umidade está
sempre isento de bactérias. O mel protege o fígado, promovendo a regeneração de
suas células e prevenindo a formação do fígado gorduroso (cirrose hepática). O
mel tem propriedades de laxante suave e é muito eficaz no tratamento das
doenças respiratórias. Uma administração regular de mel, ajuda a prolongar e
dar uma melhor qualidade de vida aos idosos O mel não deve ser aquecido acima
de 40o C, para não destruir suas enzimas. Quando se desejar descristalizá-lo,
deve-se colocá-lo em Banho Maria à 40°C (calor suportável quando se põe a mão
dentro da água) e descristalizá-lo lentamente.
Fonte: contato.net
MOMENTO DE REFLEXÃO
Existe, na
mitologia grega, um personagem chamado Procrustius. Ele tinha uma pensão, na
qual havia uma cama só. Quando chegava um hóspede para dormir, Procrustius o
media. Se era maior que a cama, ele lhe cortava um pedaço. Se era menor, ele
esticava o hóspede, até ficar do tamanho da cama.
Quantas vezes nós
hospedamos pessoas em nossa vida, ou em nosso coração, mas nos comportamos como
Procrustius! Queremos que a pessoa seja igual a nós, tenha os nossos gostos, o
nosso temperamento e o nosso jeito de viver. Aceitar cada pessoa do jeito que ela
é, mesmo que bem diferente de nós, é uma virtude necessária na vida
comunitária.
Educar é conduzir o
formando para além de si própria, mas na direção dele, não na direção que
traçamos para ele. Quando Jesus tinha doze anos, sua Mãe sentiu na pele isso. O
Filho tinha um caminho que eles, os pais, naquela época não entendiam. Só mais
tarde entenderam. Felizmente, Maria foi humilde e, em vez de chegar dando
bronca, perguntou: “Filho, por que agiste assim conosco? Olha, teu pai e eu
estávamos, angustiados, à tua procura!” (Lc 2,48).
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