Quarta-feira, 12 de junho de 2013
“Inteligente é o homem que sabe fazer
sua mulher se apaixonar por ele todos os dias.”
EVANGELHO DE HOJE
Mt 5,17-19
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus
Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo; disse Jesus aos seus
discípulos: 17"Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas. Não vim
para abolir, mas para dar-lhes pleno cumprimento. 18Em verdade, eu vos digo:
antes que o céu e a terra deixem de existir, nem uma só letra ou vírgula serão
tiradas da Lei, sem que tudo se cumpra. 19Portanto, quem desobedecer a um só
destes mandamentos, por menor que seja, e ensinar os outros a fazerem o mesmo,
será considerado o menor no Reino dos Céus. Porém, quem os praticar e ensinar
será considerado grande no Reino dos Céus".
Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.
MEDITANDO O EVANGELHO
Alexandre Soledade
Bom dia!
O povo, por longo período de
anos, não teve a preocupação de documentar ou guardar sua história em manuscritos
ou outra forma concreta de arquivo ao não ser o que era passado de boca a boca,
de pai para filho. Apenas após a passagem de Josias e Esdras, ouve uma
preocupação em se compilar as tradições judaicas, mas mesmo tendo sua história
e normas guardadas no que chamaram de TORAH, a tradição cultural continuava
sendo passada de pessoa a pessoa.
Muitas leis eram locais ou de
interpretação conforme a localidade, realidade e situação do povo, é o que
popularmente chamamos de “cada caso tem um caso”. Por vezes, as leis eram mais
culturais do que escritas por Deus. Jesus aparece e mostra que a lei continua
correta, mas propõe que haja um NORTE na sua interpretação, para que ela não
fosse tendenciosa e usada de forma a oprimir, ao invés de libertar e corrigir o
seu povo. “(…) Não pensem que eu vim para acabar com a Lei de Moisés ou com os
ensinamentos dos Profetas. Não vim para acabar com eles, MAS PARA DAR O SEU
SENTIDO COMPLETO”.
Esse sentido completo esta na
presença de Jesus no meio deles. Se buscarmos a passagem que diz que a fé sem
obras é morta, Deus nos ensina e demonstra através da vinda de Jesus que Ele é
um Deus que vai além dos ensinamentos ou das tábuas da lei, Ele é presente e
sua presença é que torna completa a lei
“(…) Pois, qual é a grande nação
cujos deuses lhe são tão próximos como o Senhor nosso Deus, sempre que o
invocamos? E que nação haverá tão grande que tenha leis e decretos tão justos,
como esta lei que hoje vos ponho diante dos olhos? Mas toma cuidado! Procura
com grande zelo não te esqueceres de tudo o que viste com os próprios olhos, e
nada deixes escapar do teu coração por todos os dias de tua vida (Deuteronômio
4, 7-9a)
A presença de Deus é que torna
nossa pregação forte e ungida; Sua presença é que dará sucesso às nossas obras
inclusive em nossas pastorais. Não conseguirei tocar o coração de ninguém com
palavras lindas se não forem inspiradas por Deus e aí que esta o grande
diferencial do cristão e aquele que decora a passagem.
Deus não habita no coração
demagogo e prepotente e tão pouco naquele que usa da palavra para promoção
pessoal e receber “tapinhas nas costas”; Deus fica ofuscado quando tentamos
“aparecer” mais que sua presença ou quando fazemos a superprodução
esquecendo-nos da humildade que ainda encanta… Baseando-se nesse meu breve
argumento, será que é correto usar Deus nos discursos políticos ou na
justificação dos nossos erros?
Quantas pessoas conhecemos que
sua cristandade não vai além do belo discurso?
Uma ação, uma mensagem, uma
palavra se não tem a essência de Deus, não convence, não exorta, não corrige,
não alimenta… Qualquer ação cristã precisa ter sentido completo. Se vamos
trabalhar pra Deus, que seja mergulhando de cabeça; se vamos falar em Seu nome,
que seja de toda alma, de todo coração e com todas as nossas forças.
Nosso Deus é muito próximo. Tudo
o que fazemos em Seu nome e por Ele, será abençoado.
Um imenso abraço fraterno!
CURIOSIDADES
Vamos aprender com o Japão
1 - Sabiam que as crianças japonesas limpam
as suas escolas todos os dias durante um quarto de hora, com os professores, o
que levou ao surgimento de uma geração de japoneses que é modesta e interessada
em limpeza?
2 - Sabiam que qualquer cidadão japonês que
tem um cão é obrigado a ter uma mala e sacos especiais para recolher as fezes
do animal? Higiene e limpeza fazem parte da ética japonesa.
3 - Sabiam que um empregado de limpeza no
Japão é chamado de "engenheiro de saúde" e pode auferir um salário
que vai de 3500 a 8000 euros por mês? E que são submetidos a testes escritos e
orais?
4 - Sabiam que o Japão não tem recursos
naturais, e eles estão expostos a centenas de terremotos por ano, mas isso não
os impediu de se tornarem a segunda maior economia do mundo?
5 - Sabiam que Hiroshima voltou ao que era
economicamente antes da queda da bomba atómica em apenas dez anos?
6 - Sabiam que o Japão impede o uso de
telemóvel nos comboios e restaurantes?
7 - Sabiam que no Japão os alunos do primeiro
ao sexto ano aprendem a ética no trato com as pessoas?
8 - Sabiam que os japoneses, apesar de serem
um dos povos mais ricos do mundo, não têm empregados? Os pais são responsáveis
tanto pela casa como pelos filhos enquanto são pequenos.
9 - Sabiam que não há nenhum teste ou exame
do primeiro ao terceiro nível primário, porque o objetivo da educação é incutir
conceitos e criar um bom carácter?
10 - Sabiam que, se forem a um restaurante
buffet no Japão, vão notar as pessoas a comer apenas aquilo de que precisam,
sem qualquer desperdício. Nenhum alimento é deixado fora.
11 - Sabiam que a taxa de comboios atrasados
no Japão é cerca de 7 segundos por ano! Eles apreciam o valor do tempo.
12 - Sabiam que as crianças nas escolas escovam
os dentes após as refeições, pois eles prezam a sua saúde desde muito cedo?
13 - Sabiam que os estudantes levam meia hora
para terminar as suas refeições por forma a garantir uma correcta digestão?
Quando perguntaram sobre essa preocupação a um político, ele disse "estes
alunos são o futuro do Japão".
Vamos acender esta faísca na sociedade
ocidental. O conhecimento é poder. Partilhem-no!
MOMENTO DE REFLEXÃO
Há cinquenta anos,
havia, numa cidade grande brasileira, um radialista que era querido por todos,
especialmente pela juventude. Ele era católico, mas não praticante.
Seus amigos
conseguiram levá-lo para o Cursilho de Cristandade. A notícia se espalhou, e
todo mundo ficou na expectativa para ver a reação dele, após o encontro de
renovação cristã.
O encerramento do
Cursilho foi em um ginásio de esportes, que ficou lotado. 90% eram fãs do
radialista.
Entretanto, quando
chegou a vez dele falar, e de dar o seu testemunho sobre o que significou para
ele o Cursilho, o radialista simplesmente se levantou e disse: “Eu não posso
dizer nada agora”. E sentou-se. A frustração foi geral.
Mas, quinze dias
depois, numa reunião de grupo de cursilhistas, ele deu um testemunho belíssimo.
E contou: "No encerramento do Cursilho, eu não podia falar nada, porque eu
pertencia a uma entidade que a Igreja Católica não aprova. Eu era secretário da
entidade. Logo que saí do Cursilho, na primeira reunião que tivemos, entreguei
o meu cargo e me desliguei da entidade. Agora sim, estou livre para assumir a
minha missão de cristão católico no mundo".
Daí para frente,
ele foi um cristão exemplar, na família, na Igreja e na profissão.
Este senhor era
como S. Paulo Apóstolo: coerente com as próprias convicções. Vivia com radicalidade
aquilo em que acreditava.
Na parábola dos
dois filhos (Cf. Mt 21,28-32), Jesus mostra a sua preferência pelas pessoas que
cumprem as suas obrigações cristãs, mesmo que nada prometam.
Maria Santíssima
sempre disse sim a Deus, e o manteve até o fim da vida.
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