Sábado, 15 de junho de 2013
São Vito
“Mantenha sua palavras sempre leves e
doces. Você poderá ter que engolir todas elas.”
EVANGELHO DE HOJE
Mt 5,33-37
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus
Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, disse Jesus aos seus
discípulos: 33“Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não jurarás falso, mas
cumprirás os teus juramentos feitos ao Senhor’. 34Eu, porém, vos digo: Não
jureis de modo algum: nem pelo céu, porque é o trono de Deus; 35nem pela terra,
porque é o suporte onde apoia os seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade
do Grande Rei.
36Não jures tampouco pela tua cabeça,
porque tu não podes tornar branco ou preto um só fio de cabelo. 37Seja o vosso
‘sim’: ‘sim’, e o vosso ‘não’: ‘não’. Tudo o que for além disso vem do
Maligno”.
Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.
MEDITANDO O EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz
Eu vos digo: não jureis de modo
algum.
Neste Evangelho, Jesus nos pede
para dizer sempre a verdade, e para honrarmos a palavra dada, de modo a nunca
precisar jurar para provar o que falamos.
Fazer juramento é invocar a Deus
como testemunha do que afirmamos. É invocar a veracidade divina como garantia
da nossa própria veracidade.
O segundo mandamento nos proíbe o
juramento falso. Mas Jesus vai mais longe: “Não jureis de modo algum”. Isso por
respeito ao nome de Deus.
“Seja o vosso ‘sim’: ‘sim’, e o
vosso ‘não’: ‘não’. Tudo o que for além disso vem do Maligno.” As palavras de
Jesus eram sempre verdadeiras, e ele cumpria os compromissos assumidos. Cabe a
nós fazermos o mesmo, pois Jesus é o nosso “caminho, verdade e vida.”
“Conhecereis a verdade, e a
verdade vos libertará” (Jo 8,32). Um pouquinho na frente, Jesus fala: “O diabo
não se manteve na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele fala mentira,
fala o que é próprio dele, pois ele é mentiroso e pai da mentira” (Jo 8,44).
“A luz veio ao mundo, mas os
homens preferiram as trevas, porque suas obras eram más... Já aquele que age
conforme a verdade, se aproxima da luz” (Jo 3,19-21). De fato, a sociedade,
mergulhada no pecado, não consegue conviver com a verdade.
“Dizem os ímpios, em seus falsos
raciocínios: ‘Armemos ciladas contra o justo, porque sua presença nos incomoda.
Sua vida tornou-se uma censura para nós, e só o vê-lo já nos é insuportável.
Sua vida é muito diferente da nossa, e somos comparados por ele à moeda falsa
(Sb 2,1.12-19).
Durante o processo de condenação
de Jesus, a certa altura Pilatos lhe perguntou: “Você é rei?” Jesus respondeu:
“Sim, sou rei. Eu nasci para dar testemunho da verdade. Todo aquele que está
com a verdade ouve a minha voz”. Então, Pilatos perguntou: “Que é a verdade?”
(Jo 18,37-38). Ele perguntou, mas logo mudou de assunto, sem esperar a resposta
de Jesus, porque Pilatos também tinha medo da verdade. Naquele tempo, muitos
pensavam que a verdade é relativa; o que é verdade para um, pode não ser para
outro. Por exemplo, a respeito de religião, cada um tem a “sua verdade”. Mas
isso é falso. A verdade é uma só. Ela tem uma força incrível, e se impõe por si
mesma. A verdade vence. Apesar disso, continuamos mentindo. Mente-se nos
negócios, no trabalho, até dentro de casa.
Jesus chamou os fariseus de
“sepulcros caiados”. Isso significa que eles eram mentirosos, porque o sepulcro
caiado dá uma aparência bonita por fora, mas por dentro é só podridão e mau
cheiro. Chamou-os também de “raça de víboras”. A serpente venenosa engana a
presa, a fim de abocanhá-la.
“O Espírito da verdade vos
conduzirá à verdade plena” (Jo 16,13).
A droga é a mentira mais
disfarçada que existe. Mentira química. Ela produz um efeito bom na hora, mas é
falso; logo aparece o seu efeito verdadeiro, que é bem contrário, é veneno que
mata, mata à prestação. Se existe um lugar onde a verdade não tem vez é o mundo
das drogas.
Existe aquele provérbio: Mentira
tem perna curta. E Jesus falou: “Não há nada escondido que não seja revelado”.
Quem vai dizer a última palavra é a verdade, pois Deus, que é a Verdade,
governa o mundo.
Havia, certa vez, uma casa que
tinha um quarto chamado quarto dos espelhos. As suas paredes eram todas
revestidas de espelhos, do piso até o teto. As crianças gostavam de levar cães
para esse quarto. Alguns abanavam o rabo e até brincavam com o colega do outro
lado. Mas a maioria, ao ver cães dos quatro lados, ficavam bravos. Os “colegas”
também ficavam, pronto. O animal acabava batendo o focinho nos espelhos.
Quem vive na verdade não tem medo
de olhar de frente para si mesmo. Essas pessoas gostam do silêncio e da
contemplação, porque assim podem interiorizar-se. A alma transparente
manifesta-se em um olhar tranqüilo, um rosto sereno e um sorriso aberto,
irradiando paz e felicidade.
Maria Santíssima era totalmente
sim. Peçamos a ela que nos ajude a amar a verdade e sempre honrar a nossa
palavra dada. Maria do sim, rogai por nós!
Eu vos digo: não jureis de modo
algum.
CASA, LAR E FAMÍLIA
Sabão de garrafa
Sabe aquele óleo de cozinha que muita gente
joga na pia da cozinha ou coloca no lixo? A pro-lar ensina a fazer
tranquilamente um sabão caseiro para usar e presentear vizinhos e amigos; tudo
isso usando apenas uma garrafa pet, óleo de cozinha usado e soda cáustica.
Confira!
■ uma garrafa pet de 2 litros
■ funil
■ 1 litro e 200 ml de óleo de cozinha coado
■ 200 ml de água
■ 200 ml de soda cáustica líquida
Preparo – coloque dentro da garrafa com a
ajuda do funil, o óleo, a água e a soda. Mas lembre-se de que deve ser nesta
ordem e o óleo filtrado em um guardanapo de pano, antes de ser utilizado.
Caso queira adicionar 20ml de essência,
misture a essência na água antes de colocar na pet (pode ser diluído um
desinfetante com a essência da sua preferência). Tampe bem apertado e agite a
garrafa por cerca de dez minutos. Deixe descansar por vinte minutos e com muito
cuidado abra a garrafa, lembrando de manter um distância do rosto. Abra aos
poucos para que ocorra a liberação de gases que se formaram dentro da garrafa e
não tampe novamente. Deixe descansar por três dias, corte a garrafa em fatias
ou corte o plástico da garrafa para depois fatiar o sabão.
MOMENTO DE REFLEXÃO
Certa vez, uma
família estava à mesa, na hora do jantar, tomando sopa. O casal conversava um
com o outro. O filho, de nove anos, disse: “Pai...” O pai reagiu na hora:
“Fique quieto menino!”
Logo depois, o
molequinho chamou de novo: “Ô pai...” “Fique quieto! Você não vê que estamos
conversando?”
Terminado o assunto
com a esposa, o pai virou-se para o garoto e disse: “Agora pode falar”. O
menino respondeu: “Não adianta mais. O senhor já engoliu o mosquito que estava
na sopa”.
A criança queria
avisar o sobre o mosquito, porque o pai não enxergava bem.

Nenhum comentário:
Postar um comentário