Segunda-feira, 10 de junho de 2013
"Ao longo dos anos eu aprendi que
o mais importante em um vestido é a mulher que o veste." (Yves Saint
Laurent.)
EVANGELHO DE HOJE
Mt 5,1-12
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus
Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo: 1Vendo Jesus as
multidões, subiu ao monte e sentou-se. Os discípulos aproximaram-se, 2e Jesus
começou a ensiná-los:
3“Bem-aventurados os pobres em
espírito, porque deles é o Reino dos Céus. 4Bem-aventurados os aflitos, porque
serão consolados. 5Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra.
6Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
7Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.
8Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus. 9Bem-aventurados os
que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus. 10Bem-aventurados os
que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus.
11Bem-aventurados sois vós, quando vos
injuriarem e perseguirem, e, mentindo, disserem todo tipo de mal contra vós,
por causa de mim. 12Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa
recompensa nos céus. Do mesmo modo perseguiram os profetas que vieram antes de
vós.
Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.
MEDITANDO O EVANGELHO
Alexandre Soledade
Bom dia!
Bem aventurados… Sim! Somos
agraciados, pois cremos em Deus e depositamos Nele a nossa confiança de um dia,
uma semana, um mês, (…) ainda melhor. Vendo dessa forma, começamos a semana em
que refletiremos o amor de Deus por sua criatura através do Coração humano e
divino de Jesus.
A passagem das bem-aventuranças
nos faz pensar que na verdade em nossas fraquezas habita nossa fortaleza.
Quando digo fraqueza não estou me referindo a pecados ou falhas. Refiro-me aos
nossos medos, sentimentos não preenchidos, angústias… Pensar que Deus habita
onde não imaginamos que Ele estaria nos gera um grande conforto.
É difícil de imaginar Deus no
mendigo que pede uma esmola na rua? Será que vejo a imagem de Deus naquele que
paga por uma pena na prisão? Consigo ver Seus santos traços na criança que faz
malabares no semáforo?
Sim! É tremendamente difícil
vê-LO nesses exemplos ofertados e outros que passaram no nosso pensamento.
Nossos olhos não vêem, pois nosso coração acostumou a não sentir.
Existe um trecho da condenação de
Jesus em que Pedro, aquele que disse que o seguiria aonde Ele fosse, por medo,
resigna-se apenas a olhá-lo de longe.
“(…) Prenderam-no então e
conduziram-no à casa do príncipe dos sacerdotes. PEDRO SEGUIA-O DE LONGE“. (Lucas
22, 54)
A grande diferença entre nós e
aquele que a vida e as opções feitas por seus pais ou por eles mesmos fizeram,
É A DISTANCIA com qual acompanham a Jesus. Dinheiro não repara essa distância,
tão pouco constrói outro caminho, apenas através da DIGNIDADE, do RESPEITO e do
DIREITO SENDO CUMPRIDO poderão obter.
“(…) O Reino de Deus não é comida
nem bebida, mas justiça, paz e gozo no Espírito Santo“. (Romanos 14, 27)
Acreditar em Deus é esperar numa
recompensa futura, mas não fazer as boas obras pensando em obtê-la, pois se
assim fizéssemos de que valeu nossa boa vontade se no fundo era fruto de um
INTERESSE? Mudar o paradigma hoje poderá garantir a vida amanhã.
Voltemos a aquela reflexão: Deus
habita em nossa fraqueza
O mundo nos ensinou (e ainda
ensina) a sermos racionais e frios como aqueles precisam ser ao lidar
dia-a-a-dia com a morte, a doença, as calamidades, a fome… Quando não sofremos
mais com a angústia do irmão que pede, quando não lutamos mais pela justiça de
quem merece, quando fechamos os olhos ao sofrimento, o mundo nos chama de
fortes, adaptados, preparados. Pensar no outro passou a ser um grande sinal de
fraqueza e ao depararmos e conflitarmos esse grande paradigma provavelmente
encontraremos a mão de Deus. “(…) Felizes as pessoas que têm o coração puro,
pois elas verão a Deus. – Felizes as pessoas que trabalham pela paz, pois Deus
as tratará como seus filhos”.
Fazendo uma ultima reflexão:
QUANTO MAIS CRESCE O NÚMERO DE BOTÕES E FUNÇÕES DOS NOSSOS CONTROLES-REMOTOS,
MENOS GENTE SE ENGAJA NA LUTA EM FAVOR DE QUEM MAIS PRECISA.
Bem aventurados somos nós que
persistimos em acreditar.
Um imenso abraço fraterno!
MOTIVAÇÃO NO TRABALHO
Max Gehringer responde
Palavra da semana: TALENTO. Na Grécia Antiga, tálanton era uma moeda e uma medida de
peso (já que o valor do dinheiro era determinado pelo peso, e não pela unidade,
porque as moedas eram irregulares). O sentido atual – de aptidão ou habilidade
– só surgiu no século XV e foi extraído da Bíblia: a parábola dos talentos, em
Mateus, capítulo 25, versículos 14-30.
Estou pensando em relatar ao presidente da empresa
as coisas erradas... – Luciano
Vamos começar definindo o que são “coisas
erradas”, Luciano. Em sua mensagem, você não descreveu nenhuma situação em que
sua empresa esteja infringindo leis, sonegando impostos ou praticando qualquer
ato imoral. O que você está chamando de “coisas erradas” é sua percepção
pessoal de que certos procedimentos internos deveriam ser diferentes do que
são, e que colegas que você considera incompetentes estão mais atrapalhando que
ajudando. Infelizmente, e por mais razão que você possa ter, esses não são
motivos para você ignorar a hierarquia e ir falar com o presidente da empresa.
A não ser que você queira ser dispensado para sacar o Fundo de Garantia. Nesse
caso, suas chances são ótimas.
Sou formada em Marketing, mas trabalho no setor
contábil. Não consigo emprego em minha área porque não tenho experiência... –
Márcia
Você não está sozinha, Márcia. Semanalmente,
recebo muitas consultas de leitores que se formaram em uma área e trabalham em
outra. E a situação é comum a todos – em processos seletivos, as empresas dão
preferência a quem, além do diploma, possui experiência prática na função.
Minha sugestão: procure um emprego na área em que você atua, numa grande
empresa que tenha a área que você deseja. Será mais fácil, depois, você
conseguir uma transferência interna. Mas não mencione esse “plano de carreira”
na entrevista, porque isso a eliminaria sumariamente do processo.
Marquei minhas férias para fevereiro, comprei
passagens e reservei hotel. Mas meu chefe decidiu cancelar meus planos devido a
um projeto importante que surgiu. Posso pedir que a empresa reembolse o
dinheiro que gastei? – Lea
Pedir, você pode e deve. Porém,
miseravelmente, a razão está do lado da empresa. Pelas leis trabalhistas, a
empresa é que determina o período em que o funcionário sairá de férias. Imagino
que você tenha comunicado a seu chefe que sairia em fevereiro, e ele tenha
concordado. Mesmo assim, a decisão dele de cancelar suas férias tem amparo
legal. Moralmente, você tem toda a razão. Legalmente, não.
Quem tem um MBA pode usar o título de mestre, já
que o M de MBA é de “master”? – Cláudio J.S.
Não. O título de mestre é regulamentado pelo
Ministério da Educação. É elegível a ele quem faz um curso de mestrado em uma
instituição credenciada e defende uma tese oral perante uma banca examinadora.
O MBA não é um mestrado, é uma pós-graduação com uma sigla atraente.
É justo que a empresa me mande acumular o serviço
de uma colega que está afastada por motivos médicos, sem que eu receba um
adicional por isso? – Vitória
Ao ser admitida, Vitória, você assinou um
contrato de trabalho. Nele constam: a função que você teria, o horário de
trabalho que você se dispôs a cumprir e o pagamento acordado por seu tempo e
seu serviço. O que você está dizendo é que vai trabalhar mais, porém executando
as mesmas tarefas e dentro do mesmo tempo. Nesse caso, o salário não muda. Há
empresas que oferecem uma gratificação em situações como a sua. É justo, mas
não é compulsório.
MOMENTO DE REFLEXÃO
Havia, certa vez,
um fazendeiro, cuja fazenda ficava no litoral, em um lugar onde havia muitos
ventos fortes e tempestades. Ele estava precisando de um zelador para cuidar da
sua fazenda, e não encontrava.
Um dia, apareceu um
baixinho, de meia idade, e se ofereceu para trabalhar. O fazendeiro explicou a
situação, e perguntou: “Você acha que dá conta?” O candidato respondeu: “Bem,
eu durmo enquanto o vento sopra”.
O fazendeiro não
entendeu a afirmação, mas, já que não encontrava outro, contratou-o.
Numa noite, veio um
vento fortíssimo, que uivava de todos os lados. O fazendeiro levantou-se, foi
depressa à cama do zelador, sacudiu-o e disse: “Você não está ouvindo?”
O funcionário
respondeu: “Sim. Mas eu não disse para o senhor que durmo enquanto o vento
sopra?” Virou-se para o canto e continuou dormindo.
Irritado, o fazendeiro
foi conferir:
- Todos os montes
de feno estavam cobertos com lonas, presas ao solo com pesadas pedras.
- As vacas estavam
bem protegidas nos currais.
- Os frangos
estavam todos nos galinheiros cercados de telas.
- Todas as portas e
janelas estavam fechadas e bem travadas....
O fazendeiro então
entendeu o que significa: “Eu durmo enquanto o vento sopra”. E foi também
dormir.
“Vigia! Reaviva o
que te resta, e que estava para morrer!...Lembra-te daquilo que tens
aprendido!” (Ap 3,2-3).
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