Terça-feira, 22 de janeiro de 2013
Dia de São Vicente
“Se o tempo
envelhecer o seu corpo mas não envelhecer a sua emoção, você será sempre feliz.”(Augusto
Cury)
EVANGELHO DE HOJE
Mc 2,23-28
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus
Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!
23Jesus estava passando por uns campos
de trigo, em dia de sábado. Seus discípulos começaram a arrancar espigas,
enquanto caminhavam. 24Então os fariseus disseram a Jesus: “Olha! Por que eles
fazem em dia de sábado o que não é permitido?”
25Jesus lhes disse: “Por acaso, nunca
lestes o que Davi e seus companheiros fizeram quando passaram necessidade e
tiveram fome? 26Como ele entrou na casa de Deus, no tempo em que Abiatar era
sumo sacerdote, comeu os pães oferecidos a Deus, e os deu também aos seus
companheiros? No entanto, só aos sacerdotes é permitido comer esses pães”. 27E
acrescentou: “O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado.
28Portanto, o Filho do Homem é senhor também do sábado”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
MEDITANDO O EVANGELHO
Alexandre Soledade
Bom dia!
Uma das maiores dificuldades em
se trazer alguém de volta esta no fato dela não perdoar o seu próprio erro por
ter tomado uma decisão contraria ao que sugeriam e “quebrado a cara”. É tão
duro levantar a cabeça novamente carregando sobre os ombros os sinais do erro.
Antes, porém torna-se importante
explicar novamente um mecanismo de defesa chamado RACIONALIZAÇÃO que à grosso
modo, é tentar dar argumentos “corretos” para justificar o incorreto. Um
exemplo: ao sermos questionados sobre ter avançado o sinal vermelho respondemos
que o fizemos porque todo mundo faz; que vendo CD e DVD pirata porque não
consigo emprego… Podem parecer corretos, mas não justificam.
A racionalização só tem um
problema: DEUS CONHECE A VERDADEIRA RAZÃO DOS NOSSOS ATOS. Aquele que por
ventura errou por infantilidade ou por imaturidade é bem diferente de nós
quando o fazemos de total e plena consciência e Deus sabe bem a diferença. Uma
boa parcela daqueles que habitam os presídios esta lá por um ato infantil, um
relapso, um descuido (…). Muita gente, mesmo não estando presa, sofre calados
pelos erros que cometeram e já não conseguem mais levantar a cabeça!
“(…) caso nossa consciência nos
censure, pois Deus é maior do que nossa consciência e conhece todas as coisas”.
(I João 3, 20)
O erro não deve ser mais
importante que o acerto que se consegue no final.
Lembro de um final de um capítulo
da novela das oito, um rapaz dar um depoimento que muito me comoveu. Dizia ele
que tinha de tudo, mas perdeu em virtude das drogas. Parecia impenetrável a
qualquer conselho até que foi preso… Nenhuma recomendação dada por sua mãe o
convenceu a mudar até que um dia ao ser visitado por ela no presídio. Lá, soube
que ela precisou passar por uma revista íntima dos policiais para vê-lo.
Tamanho constrangimento o fez prometer que nunca mais usaria drogas.
Pergunte a mãe desse rapaz se ela
se importa com o tempo que foi perdido tendo hoje o filho de volta em seus
braços?
Fariseus, descrentes,
preconceituosos, críticos, céticos, invejosos, (…), sempre estarão preocupados
com o milho colhido no sábado; fazem questão de não esquecer nossos erros;
observam cuidadosamente o sucesso dos outros e esquecem de ver que viver a
vida, é muito mais que isso.
Se um filho de Deus erra, peca,
se perde ou se desvirtua a quem ele poderia mais magoar além dele mesmo e aos
seus próximos? Por que um erro de outro chama tanta a nossa atenção ao ponto de
vermos os nossos próprios?
“(…) Se alguém causou tristeza,
não me contristou a mim, mas de certo modo – para não exagerar – a todos vós.
Basta a esse homem o castigo que a maioria dentre vós lhe infligiu. Assim
deveis agora perdoar-lhe e consolá-lo para que não sucumba por demasiada
tristeza. Peço-vos que tenhais caridade para com ele, Quando vos escrevi, a
minha intenção era submeter-vos à prova para ver se éreis totalmente
obedientes”. (II Coríntios 2, 5-9)
Precisamos abrir mais nossos
braços a quem deseja voltar. Não é por menos que o Senhor cita Davi no
evangelho de hoje como exemplo, pois foi aquele que muito errou, no entanto foi
também por Ele muito amado. Davi muito errou, mas seu saldo foi muito positivo.
Existem em nossas comunidades
casais que já vivem outras uniões conjugais, que infelizmente não deram certo.
A igreja abre as portas para todos, mas eles temem os nossos olhos; existem
também pessoas que desconhecem as maravilhas da nossa igreja porque não
encontraram ninguém que lhes apresentassem; existem jovens e adultos talentosos
que poderiam fazer crescer nossas catequeses, pastorais e movimentos, mas não
tem chances para isso.
Portanto, estenda a mão! Mude
esse paradigma! Faça o bem!
Um Imenso abraço fraterno!
VIDA SAUDÁVEL
Adrenalina em excesso pode fazer mal?
A adrenalina nos ajuda a enfrentar situações
estressantes, porém, ficar permanentemente sob sua ação causa sérios danos a
nossa saúde. O sistema nervoso autônomo, que controla as funções involuntárias
do corpo, possui dois componentes: o sistema nervoso simpático e o
parassimpático. Em geral, seus efeitos sobre as funções orgânicas são
contrários.
A estimulação do sistema nervoso simpático
produz a liberação de substâncias hormonais transmissoras (como a adrenalina), as
quais produzem efeitos sobre o organismo que, em geral, ocorrem
simultaneamente. Podemos citar, entre outras, a elevação da pressão arterial e
da atividade cardíaca, um maior grau de atividade mental, aumento do
metabolismo, dilatação dos brônquios pulmonares, dilatação das pupilas e
aumento no teor de glicose sangüínea para suprir a maior demanda de energia das
células.
Há dilatação dos vasos sangüíneos nos
músculos, enquanto que, em outros órgãos, ocorre o contrário. Esse mecanismo
favorece a atividade muscular, aumentando o rendimento durante exercícios
físicos. Também, quando nos encontramos frente a uma situação de ameaça, nosso
organismo se prepara para uma reação de defesa através destas alterações
orgânicas. Essa reação é conhecida como "fase de alarme" do estresse.
Sem este conjunto de efeitos que preparam o
corpo para a atividade, não conseguiríamos atingir os altos níveis de vigor que
são, muitas vezes, necessários para promover reações rápidas e intensas.
Entretanto, cessado o estímulo estressor, as reações devem retornar ao seu
estado de equilíbrio. Quando isso não acontece e é mantido este parâmetro de
estimulação, entra-se na chamada "fase de resistência", na qual
mantem-se um equilíbrio corporal mais ou menos precário. Se os estímulos estressores
continuarem por mais tempo, o processo poderá evoluir para o esgotamento e a
exaustão, quando o organismo apresentará baixa imunidade, além de poder
desenvolver hipertensão arterial e correr riscos de sofrer de doenças como
infarto do miocárdio, alergias e úlceras. Essa é a "fase da
exaustão".
MOMENTO DE REFLEXÃO
Um famoso
palestrante começou um seminário numa sala com 200 pessoas, segurando uma nota
de R$ 100,00.
Ele perguntou:
“Quem de vocês quer
esta nota de R$ 100,00?”
Todos ergueram a
mão...
Então ele disse:
“Darei esta nota a
um de vocês esta noite, mas primeiro, deixem-me fazer isto...” Então, ele
amassou totalmente a nota.
E perguntou outra
vez: “Quem ainda quer esta nota?”
As mãos continuavam
erguidas. E continuou: “E se eu fizer isso...” Deixou a nota cair no chão,
começou a pisá-la e esfregá-la. Depois, pegou a nota, agora já imunda e
amassada e perguntou: “E agora?” “Quem ainda vai querer esta nota de R$
100,00?” Todas as mãos voltaram a se erguer. O palestrante voltou-se para a plateia
e disse que lhes explicaria o seguinte: “Não importa o que eu faça com o
dinheiro, vocês continuaram a querer esta nota, porque ela não perde o valor.
Esta situação
também acontece conosco. Muitas vezes, em nossas vidas, somos amassados,
pisoteados e ficamos nos sentindo sem importância. Mas não importa, jamais
perderemos o nosso valor. Sujos ou limpos, amassados ou inteiros, magros ou
gordos, altos ou baixos, nada disso importa! Nada disso altera a importância
que temos. O preço de nossas vidas, não é pelo que aparentamos ser, mas pelo
que fizemos e sabemos.”
Agora, reflita bem
e procure em sua memória:
Nomeie as 5 pessoas
mais ricas do mundo.
Nomeie as 5 últimas
vencedoras do concurso de Miss Universo.
Nomeie 10
vencedores do prêmio Nobel.
Nomeie os 5 últimos
vencedores do prêmio Oscar, como melhores atores ou atrizes.
Como vai? Mal, né?
Difícil de lembrar? Não se preocupe. Ninguém de nós se lembra dos melhores de
ontem.
Os aplausos vão-se
embora. Os troféus ficam cheios de pó. Os vencedores são esquecidos.
Agora faça o
seguinte:
Nomeie 3
professores que te ajudaram na tua verdadeira formação.
Nomeie 3 amigos que
já te ajudaram nos momentos difíceis.
Pense em algumas
pessoas que te fizeram sentir alguém especial.
Nomeie 5 pessoas
com quem transcorres o teu tempo.
Como vai? Melhor,
não é verdade?
As pessoas que
marcam a nossa vida não são as que têm as melhores credenciais, com mais
dinheiro, ou os melhores prêmios.
São aquelas que se
preocupam conosco, que cuidam de nós, aquelas que, de algum modo, estão ao
nosso lado.
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