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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Quarta-feira 09/01/2013





 Quarta-feira, 09 de janeiro de 2013



“O nosso inimigo, não é aquele que nos odeia, mas aquele que nós odiamos.”




EVANGELHO DE HOJE
Mc 6,45-52


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!



Depois de saciar os cinco mil homens, 45Jesus obrigou os discípulos a entrarem na barca e irem na frente para Betsaida, na outra margem, enquanto ele despedia a multidão. 46Logo depois de se despedir deles, subiu ao monte para rezar.
47Ao anoitecer, a barca estava no meio do mar e Jesus sozinho em terra. 48Ele viu os discípulos cansados de remar, porque o vento era contrário. Então, pelas três da madrugada, Jesus foi até eles andando sobre as águas, e queria passar na frente deles.
49Quando os discípulos o viram andando sobre o mar, pensaram que era um fantasma e começaram a gritar. 50Com efeito, todos o tinham visto e ficaram assustados. Mas Jesus logo falou: "Coragem, sou eu! Não tenhais medo!" 51Então subiu com eles na barca, e o vento cessou. Mas os discípulos ficaram ainda mais espantados, 52porque não tinham compreendido nada a respeito dos pães. O coração deles estava endurecido.



- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.








MEDITANDO O EVANGELHO

Alexandre Soledade


Bom dia!
Estudos revelam que Betsaida era uma colônia de pescadores de onde provavelmente Pedro, João e Felipe eram oriundos. Muito mais que um pequeno povoado, Betsaida era talvez uma região repleta de povos e, portanto culturas diferentes. Jesus apresentava essa terra a eles.
Imagino a situação em especial dos três apóstolos que retornavam a aquela localidade. Se trouxermos a mente o dizer popular “santo de casa não faz milagres” o que se poderíamos esperar daquela população quanto o retorno deles? Acolhimento? Esperança? Fé? Não!
Jesus também hoje nos envia na frente. Para alguns Ele destina, inicialmente, locais desconhecidos, mas para outros como Pedro, Felipe e João, a sua ou nossa própria comunidade, aqui represento o nosso trabalho, na minha escola, em minha casa. É verdade que já passam em nossos pensamentos o como seríamos (ou como somos) recebidos por eles, mas uma coisa fica meio que esquecida em virtude do medo – a mochila vazia com que parti, já não está tão vazia assim.
Imagine um (a) filho (a) que saiu de casa e foi fazer faculdade em outra região e que anos depois retorna a sua casa, já formado. Alguém conhecido desde criança que retorna.
Sim, aos nossos olhos já notamos as transformações nas feições e nos traços que o tempo e a maturidade lhe impuseram, mas somente quando o (a) ouvirmos falar é que saberemos o que carrega; pelas suas novas ações é que saberemos o quanto suas atitudes mudaram. Aqueles três apóstolos já haviam presenciado tantas coisas, aprendizados foram feitos e até bem pouco tempo viram cinco pães alimentar 5 mil. É impossível ser o mesmo que partiu.
Do projeto ao destino final de cada sonho poderemos encontrar dificuldades. Tempestades de pensamentos; ventos contrários que podem significar o medo e a resistência as novas responsabilidades que estão por vir, entretanto deve ficar um ensinamento: Em meio às tempestades, Jesus vem sempre sereno caminhado sobre as águas!
“(…) Respondeu-lhes Jesus: “TENDE FÉ EM DEUS. Em verdade vos declaro: todo o que disser a este monte: Levanta-te e lança-te ao mar, se não duvidar no seu coração, mas acreditar que sucederá tudo o que disser, OBTERÁ ESSE MILAGRE. Por isso vos digo: tudo o que pedirdes na oração, crede que o tendes recebido, e ser-vos-á dado”. (Marcos 11, 22-24)
O que isso tem haver com a epifania? Recorde que essa manifestação do poder de Deus sobre a física que conhecemos aconteceu pela não hesitação. Voltar a sua terra, a um povo tão descrente (remando contra os ventos e enfrentando o mar arredio) é muito além de um gesto heróico, mas de quem acredita no que fala. Dar de cara com os que nos conhecem poderá de fato revelar a epifania de Jesus em minha vida, pois para convencê-los teremos que ter muito mais que palavras… O nosso semblante deverá resplandecer a epifania.
É comum ver jogadores de futebol, cantores, artistas, pessoas famosas que após anos e anos de boemia e noitadas de repente se dão conta que andam sozinhos e remando contra os ventos… Jesus sereno anda sobre as águas e sobre eles!
Outro exemplo esta naquele que a vida e as más escolhas que teve lhe apresentaram vícios, sofrimento, angústia e solidão. Por estarem anos e anos “remando” já não tem mais forças, pararam no meio do mar da vida, já não são donos do seu destino, são passageiros desse barco que vão conforme a correnteza o leva. Sobre esse Jesus também quer chegar.
Não leremos sobre isso essa semana, mas todo esse “sofrimento” no mar da Galiléia pela salvação de um único homem do outro lado da praia. Alguém que deve ter tocado Jesus pela fé. Alguém que em suas orações clamava um milagre. “(…) Mas logo Jesus falou com eles, dizendo: – Coragem, sou eu! Não tenham medo”! Estou chegando! Já cheguei!
É para eles que devemos apresentar a vitória e a epifania reveladas em nossa vida
Mantenha a fé! Todo sofrimento tem um motivo do outro lado da praia. Seja a epifania.
Um Imenso abraço fraterno!



CURIOSIDADES



Peculiaridades dos Municípios Brasileiros


A mais alfabetizada : Menos de 1% da população com mais de 15 anos de São João do Oeste , no oeste catarinense, é analfabeta. A taxa é semelhante à do Japão. A erradicação do analfabetismo se deve ao empenho de padres de origem alemã, que construíram uma igreja e uma escola na cidade logo que a região foi povoada, nos anos 30. Educação e cultura
São João do Oeste –SC: A mais alfabetizada


A maior freqüência escolar :Desde 2006 não há evasão escolar em Orindiúva , no noroeste paulista. A conquista, semelhante à da Finlândia, garantiu ao município o primeiro lugar no ranking de responsabilidade fiscal e social elaborado pela Confederação Nacional dos Municípios.
Educação e cultura : Orindiúva-SP


A cidade das artes plásticas Olinda :Na região metropolitana do Recife, tem a maior proporção de artistas por metro quadrado do Brasil. Lá, moram mais artistas do que médicos, por exemplo. Somente o sítio histórico concentra 203 artistas e 120 ateliês em 1 200 metros quadrados Educação e cultura
 Olinda-PE A cidade das artes plásticas Educação e cultura



Onde mais se lê :Os habitantes da gaúcha Passo Fundo leem, em média, 6,5 livros por ano – um índice próximo ao francês e mais de três vezes superior ao brasileiro. Para alardear o feito, a prefeitura inaugurou em março um monumento de metal de 13 metros de altura chamado Árvore das Letras Educação e cultura.
Passo Fundo-RS : Onde mais se lê Arvore das Letras



A maior proporção de negros :Riacho Frio , no sul do Piauí, é o município brasileiro com o maior porcentual de negros do Brasil: 62% da população. Outros 18% são pardos. Em sua maioria, são descendentes de angolanos e congoleses. Presume-se que a concentração se deve à sua proximidade com antigos quilombos. Educação e cultura.
Riacho Frio – PI A maior proporção de negros



MOMENTO DE REFLEXÃO

O pastor e escritor sul-coreano, Paul Yongi Cho, conta em um de seus livros um episódio dramático ocorrido com um pastor e sua família na cidade de Inchon, na Coréia.
Os comunistas sempre viram os pastores como inimigos de suas ideias. Por isso, na guerra pela implantação do seu regime, eles foram, muitas vezes, cruéis para com os obreiros de Deus e suas famílias.
Em Inchon, um pastor foi preso juntamente com a sua família. Levado para um tribunal improvisado, onde tudo o que o governo propunha era indiscutivelmente aprovado, o pastor e sua família foram convidados a abandonar a sua fé em troca de sua liberdade.
É claro que a resposta foi não. Os comunistas tentaram de novo, e vendo que seus esforços de convencimento não surtiam efeito, mandaram cavar um buraco onde a família toda seria enterrada viva.
Cavou-se o buraco na terra. O oficial ainda tenta demover a família cristã de sua fé, insistindo em que eles abandonem as superstições dos cristãos. E de novo a resposta é negativa.
O pastor e sua família são lançados no buraco. Enxadas e pás afoitas começam a lançar terra para dentro do buraco. Neste instante, um dos filhos levanta a voz e diz:
— Papai, por favor, pense em nós!
Este inesperado apelo do filho faz o pai ficar por um momento indeciso e confuso. Quem é pai pode entender perfeitamente os sentimentos desse homem nesse momento. Mas então uma outra voz se fez ouvir naquele instante. A mãe interveio enérgica e enfaticamente:
— Nossa resposta é NÃO.
E voltando-se para os filhos, essa heroína da fé ordenou-lhes:
— Fiquem quietos, filhos. Então vocês não sabem que esta noite vamos jantar com o Rei dos reis e Senhor dos senhores?
E a estas palavras ajuntou um cântico que falava do céu (algo como Eu avisto uma terra feliz...).
A família prosseguiu cantando enquanto as pás ferozes da intolerância religiosa lançavam terra sobre seus corpos vivos. Cantaram, cantaram, cantaram, até suas vozes sumirem completamente sob o monturo. Entre a multidão de testemunhas, um silêncio indescritível.
Paul Yongi Cho conclui o relato afirmando que muitas pessoas que presenciaram a cena dramática ali em silêncio depois se tornaram crentes profundamente comprometidos com o Senhor. “Muitos, diz Cho, hoje são membros de minha igreja”.

- Extraído de João Soares da Fonseca, Conta Outra.



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