Sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
“O Silêncio é a
mais perfeita expressão de desprezo !”
EVANGELHO DE HOJE
Lc 5,12-16
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus
Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!
12Aconteceu que Jesus estava numa
cidade, e havia aí um homem leproso. Vendo Jesus, o homem caiu a seus pés, e
pediu: "Senhor, se queres, tu tens o poder de me purificar". 13Jesus
estendeu a mão, tocou nele, e disse: "Eu quero, fica purificado". E
imediatamente, a lepra o deixou. 14E Jesus recomendou-lhe: "Não digas nada
a ninguém. Vai mostrar-te ao sacerdote e oferece pela purificação o prescrito
por Moisés como prova de tua cura".
15Não obstante, sua fama ia crescendo,
e numerosas multidões acorriam para ouvi-lo e serem curadas de suas
enfermidades. 16Ele, porém, se retirava para lugares solitários e se entregava
à oração.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
MEDITANDO O EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom dia!
Quantos passaram a procurar Jesus
pelo que falavam de bem dele. Não acredito que eram apenas os milagres que
traziam as pessoas. Lembrem de ontem.
“(…) Todos começaram a elogiar Jesus,
admirados com a sua maneira agradável e simpática de falar” (Lucas 4, 22a).
Agradável e simpática na forma de
falar!
Tenho tanta convicção disso que
me entristeço pelas pessoas que conduzem outras a Jesus por coisas passageiras,
mas ao mesmo tempo alegro-me por que vieram. Como diria um frei da nossa
comunidade quando questionado sobre aquele famoso dizer popular que acostumamos
a ouvir “os piores estão na igreja” ele respondeu:
“(…) – Sim, pode ser, mas pelo
menos são pessoas que reconhecem, mesmo sem saber, sua pequenez e dentro da
igreja procuram algo melhor, crescer, amadurecer, enquanto outros acham que não
precisam”!
Mas o que adianta Deus arrebanhar
seu povo se nós mesmos não os deixamos entrar? Já falei isso e volto a afirmar:
criamos regras impossíveis para quem acabou de ter o encontro ou a epifanias de
Deus em suas vidas e vivendo essa nova experiência querem ardentemente voltar.
Não estou falando das regras que cada igreja tem, mas das “regras” que nós
impomos as pessoas.
Regras do tipo “EU NÃO TE DISSE”,
“FALEI QUE VOCÊ IA QUEBRAR A CARA”, “VOCÊ NÃO ME OUVE”, “QUE ROUPAS SÃO
ESSAS?”,…
Jesus corria dos holofotes e dos
“tapinhas” nas costas. Tentava sem sucesso passar despercebido aos olhos dos
mestres da lei, mas duas coisas nele eram rotina: OPTAR SEMPRE PELAS PESSOAS E
SE AFASTAR PARA ORAR.
OPTAR PELAS PESSOAS
Quem era o centro da atenção na
mensagem de Jesus? As pessoas. Em várias canções do padre Fábio de Melo ele
destaca o humano lado de Deus, ou seja, atento ao sofrimento, um Deus próximo,
que luta junto, mas não necessariamente precisa dizer SIM a tudo que queremos
ou que fazemos.
Quantos irmãos precisam apenas de
uma nova chance? Como posso cobrar tanto aquele que nunca tive tempo de
ensinar? Como posso perdoar com tanta rapidez um amigo que nos traiu, mas
guardar mágoas eternas de quem anda conosco há tanto tempo? Dá-se a impressão
que selecionamos, sem querer, quem merece ou não, ser curado.
AFASTAR PARA ORAR
É preciso deixar bem claro…
O evangelho fala de cura, mas
ela, ou qualquer outro prodígio, é um ato livre do Senhor. O que cura
verdadeiramente não são as mãos do pregador, do pastor, do padre, mas a
misericórdia infinita de Deus sobre aquele que pede e consegue tocar ao Senhor.
“(…) Aqui entramos no mistério de
Deus. Nós não conhecemos os planos d’Ele na escolha de quem será atendido.
Conceder uma graça ou uma cura é um ato livre do Senhor”. (livro “Como se faz
um santo” – Cardeal Saraiva Martins)
Jesus sabia que precisava estar
em sintonia profunda com Deus para exercer seu ministério, sendo assim,
proponho uma auto-reflexão: o quanto paro ou me retiro para rezar antes de
tomar uma decisão? Sou ainda movido pelo primeiro impulso? Falo o que vem “na
telha”? Afastar e orar também podem ser um sinônimo de DISCERNIMENTO
Boa parte dos problemas poderia
ser solucionada se não tomássemos atitudes sem pensar ou movidas pelo “calor”
do momento, movida por emoções… Como espero ter raciocínio lógico em meio a uma
situação complicada? Como explicar a alguém que sofre que Deus existe?
Deus precisa ser apresentado às
pessoas, mas não apresentado como o grande culpado. Frases do tipo “FOI DEUS
QUE QUIS” devem ser bem pensadas ao serem ditas. Devemos favorecer esses
encontros e não afugentar as pessoas.
Um Imenso abraço fraterno!
DICAS DE SAÚDE
Ressaltamos que as Dicas de Saúde
enviadas por este Diário, não equivalem a uma receita médica; são apenas
"dicas". Os exames preventivos são sempre indispensáveis! Para
mais informações consulte o seu médico.
Taquicardia/Bradicardia
Dr. Drauzio Varella
Arritmia ou palpitação é um distúrbio do
ritmo cardíaco, que provoca a sensação de que o coração deixou de dar uma
batida. Na maioria das vezes, se ocorre ocasionalmente, esse fato não tem
consequências. Em alguns casos, porém, pode ser sinal de um problema mais
grave.
O ritmo das batidas de um coração normal
descansado é de 60 a 100 por minuto. Os átrios (as duas câmaras menores do
coração) contraem-se simultaneamente e o mesmo acontece, logo em seguida, com
os ventrículos (as duas câmaras maiores). Esse mecanismo ocasiona a “batida
dupla” característica do coração: tum-tá, tum-tá… Exercícios ou estresse
emocional podem aumentar o ritmo cardíaco para até 200 ou mais pulsações. Em
pessoas com coração sadio, quando a demanda de esforço volta ao normal, o ritmo
cardíaco também se restabelece rapidamente.
Não entanto, às vezes as arritmias se
instalam por um período maior de tempo. O coração pode bater demasiado lento
(bradicardia), ou demasiado rápido (taquicardia).
Na maioria dos casos, as arritmias são
breves, desaparecem espontaneamente e não representam risco para a saúde. No
entanto, se o ritmo cardíaco acelerado tornar-se constante, pode conduzir à
falência cardíaca congestiva. Arritmias graves, muitas vezes, ocorrem por causa
de infartos do miocárdio.
Cafeína, fumo, álcool e outras drogas
estimulantes ( legais ou ilícitas) podem desencadear batimentos extras tanto
nos átrios quanto nos ventrículos. Usualmente as arritmias desaparecem assim
que a pessoa afasta os fatores desencadeantes. Todavia, se os batimentos extras
forem rápidos ou muito lentos e vierem acompanhados de tontura e falta de ar, o
quadro merece atenção porque pode indicar doenças cardíacas.
Um tipo de arritmia cardíaca grave, com risco
de vida, é a chamada “fibrilação” que ocorre quando os átrios ou os ventrículos
se contraem de forma irregular, descoordenada. Pessoas com aterosclerose estão
particularmente sujeitas a essa anomalia, que vem acompanhada de dor no peito
nos casos de infarto.
Recomendações
* Se fuma, faça tudo o que puder para parar
de fumar;
* Se notar batimento cardíaco irregular,
rápido, ou batimento extra e não houver histórias de doenças do coração em sua
família, o problema pode estar relacionado ao consumo de cafeína, fumo,
estresse emocional e/ou uso de certos medicamentos. Corte o café, certos tipos
de chá, colas e outras bebidas que contenham cafeína;
* Procure um médico. Existem diversos
medicamentos que podem ser indicados para tratar das arritmias. Certos casos
exigem a implantação cirúrgica de um marcapasso no peito do paciente para
regular os batimentos cardíacos;
* Se você é nervoso, sente calor demais, tem
tremores nas mãos e transpira muito, sua arritmia pode estar associada à
hiperatividade da tireóide. Vá ao médico que lhe indicará o tratamento
adequado.
Advertência
Palpitações acompanhadas de compressão ou
aperto no peito ou de perda de consciência são graves. Procure socorro
imediatamente.
MOMENTO DE REFLEXÃO
Um exemplo de
coragem e auto-sacrifício nos vem da Roma antiga. É a história de um crente
chamado Telêmaco.
Embora o
cristianismo já fosse uma religião espalhada por todo o império, uma prática
selvagem continuava atraindo multidões de romanos. As lutas entre os
gladiadores perduraram por uns 300 anos, constituindo-se no principal
passatempo de muito cidadão dito civilizado.
O imperador
Constantino havia proibido os combates, mas o povo insistia. Temendo uma
revolta, o imperador Honório fez uma concessão.
Um dia, quando o
combate estava apenas no início, o cristão Telêmaco saltou de surpresa na arena
e separou os lutadores. Os espectadores, indignados com a interrupção,
quebraram as bancadas, que eram de mármore, e arremessaram pedaços delas contra
Telêmaco, que, não resistindo aos ferimentos, morreu. Era o ano 404.
O sacrifício de
Telêmaco não foi em vão: nunca mais houve luta de gladiadores em Roma, e o
Coliseu fecharia para sempre as suas portas.
Há hábitos
pecaminosos que serão abandonados somente a preço de sangue. Será preciso que
alguém morra, se quisermos vê-los desarraigados de nós?
- Extraído de João
Soares da Fonseca, Conta Outra.
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