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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Terça-feira 11/12/2012




Terça-feira, 11 de dezembro de 2012


“Que neste Natal, eu me lembre dos desesperados, e faça por eles uma prece de esperança.”



EVANGELHO DE HOJE
Mt 18,12-14


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus
— Glória a vós, Senhor!



Naquele tempo disse Jesus a seus discípulos:
12Que vos parece? Se um homem tem cem ovelhas, e uma delas se perde, não deixa ele as noventa e nove nas montanhas, para procurar aquela que se perdeu?
13Em verdade vos digo, se ele a encontrar, ficará mais feliz com ela, do que com as noventa e nove que não se perderam. 14Do mesmo modo, o Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum desses pequeninos.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.





MEDITANDO O EVANGELHO

Padre Antonio Queiroz


Deus não deseja que se perca nenhum desses pequeninos.
Esta parábola da ovelha perdida é um forte apelo de Jesus a irmos atrás dos nossos irmãos e irmãs que erram ou se afastam da Comunidade.
“Se um homem tem cem ovelhas, e uma delas se perde, não deixa ele as noventa e nove na montanha, para procurar aquela que se perdeu?” Em outras palavras, nós, que somos tão zelosos com os nossos bens, procurando recuperar o que perdemos, por que não sermos igualmente zelosos com os nossos irmãos e irmãs que se desviam do caminho de Deus?
Há pessoas tão ciosas de seus bens, que brigam, às vezes até matam, por causa de uma pequena quantia. Mas não tem o mesmo zelo com o próximo. Como aquela esposa que brigava com o marido, porque ele entrava em casa com os pés sujos. Ela colocava o piso da sua casa acima do esposo.
Como nós valorizamos as coisas materiais, Deus valoriza as pessoas humanas; e pede a nossa conversão, a fim de sermos iguais a ele.
Jesus passou a vida dedicando-se às pessoas, não aos bens materiais. Os habitantes de Jericó viravam as costas para Zaqueu, porque ele era pecador. Jesus fez o contrário: deu preferência a Zaqueu. Ele quis dar ao céu a alegria de ver um pecador se convertendo.
O povo expulsava de casa as prostitutas; Jesus procurava as prostitutas, a fim de convertê-las. Ele ia para o meio dos cobradores de impostos, tentando trazê-los de volta à obediência à Lei de Deus. Na cruz, teve a alegria de salvar o bom ladrão que esta ao seu lado. Depois da ressurreição, disse: “Como o Pai me enviou, eu vos envio”.
Que bom se nós rompêssemos com os preconceitos, saíssemos de casa e fôssemos atrás das ovelhas perdidas! Quando dermos o primeiro passo fora da soleira da nossa porta, Deus Pai vem e nos mostra em detalhes o que devemos fazer.
Deus abraça os pecadores, mesmo que estejam enlameados, como a mulher adúltera. Por termos certeza de que nós também somos abraçados por ele. Nós nos alegramos por Deus ser assim, e ao mesmo tempo sentimos o desejo de ser iguais a ele.
É importante termos o mesmo coração de Deus em relação aos que vivem afastados. A nossa Comunidade cristã precisa seguir os passos de Jesus e sair pelas estradas, ruas e becos, a procura das ovelhas perdidas.
Certa vez, um padre queria visitar um garoto que escreveu para o Seminário, manifestando o desejo de ser padre. A cidade era distante e o padre não a conhecia. Quando chegou à cidade, pediu, no centro, informação de como chegar àquele bairro.
Todas as pessoas diziam ao padre: “Não vá lá; é perigoso, só tem bandidos. Vão depenar o senhor e o seu carro”.
O padre não deu ouvidos e foi. Quando entrou no bairro, ficou impressionado com as vielas estreitas, esgoto misturado com lixo exalando mau cheiro e barracos amontoados dos dois lados.
Parou em frente a um bar e perguntou aos que estavam ali, pelo endereço. A disponibilidade em informar foi tão grande que as crianças foram correndo na frente do carro, até a casa do jovem.
A família recebeu o padre na maior alegria, convidando-o para o jantar.
É até de se perguntar: Onde estão os verdadeiros bandidos, no centro daquela cidade, ou naquela favela?
Maria Santíssima era uma mulher dinâmica, corajosa e lutadora para ver todos e todas no Reino do seu Filho. Que ela nos ajude a sairmos sempre a procura das ovelhas perdidas.
Deus não deseja que se perca nenhum desses pequeninos. 






VIDA SAUDÁVEL



Cinco dicas para suportar este calor:

1. Tome pelo menos dois banhos por dia. Antes de trabalhar e antes de deitar. A água não deve estar nem fria nem quente. O banho morno é sempre a melhor opção.


2. Use roupas de cor clara e bem leves. Sempre que possível evite tênis, sapatos e meias. Use sandálias. Os pés adoram "respirar" no calor.


3. Evite atividades ao ar livre entre 11 e 16 horas. Neste período o dia está muito quente e abafado e nosso organismo não funciona tão bem. Por isso, nada de exercícios físicos nesta hora.


4. Alimentação leve é fundamental. "Abuse" das frutas, legumes e verduras. Água é essencial. Muita água ao longo do dia. Pegue uma garrafinha cheia e fique com esta "companheira" ao seu lado ao longo de todo o dia.


5. Ao final do dia relaxe um pouco, por uns 30 minutos pelo menos, de preferência com as pernas elevadas, para ajudar a circulação.

Dra. Ana Escobar



MOMENTO DE REFLEXÃO

“Oportunidade: frequentemente ela vem disfarçada sob a forma de infortúnio ou derrota temporária” (Napoleon Hill).


- Você tem o prognóstico de alguém em uma cadeira de rodas, Jason - disse o médico com uma voz que sua profissão reserva para doenças graves. - Pode acabar perdendo sua visão, coordenação, até mesmo o controle da bexiga.
As palavras atingiram a mim e a minha mulher em cheio. Eu estava com vinte e sete anos e tinha esclerose múltipla (EM). Queria atracar-me com essa notícia, mas naquele momento só conseguia pensar em terminar aquela consulta. Esse médico não ofereceu esperanças e estava assustando minha mulher e a mim durante o processo.
Olhei de esguelha para Tracy, que começou a chorar baixinho. Inclinei-me para reconfortá-la, minha alma gêmea. Balbuciamos rapidamente nossas despedidas e partimos.
Eu trabalhava no negócio de construções junto com meu pai, que era o dono da companhia. Levantávamos edifícios do nada e era um trabalho duro e exigente, com longas horas. Mas eu adorava. Andava pelas estreitas vigas de aço desde a tenra idade de quatorze anos e provavelmente me sentia mais à vontade em um canteiro de obras do que em qualquer outro lugar.
Meu pai me ensinou os macetes. Eu não aguentava a ideia de deixá-lo na mão agora. Depois de deixar Tracy em casa, mencionei que tinha que passar no escritório para pegar algo. Porém, na verdade, queria fazer uma visita a um lugar que conhecia há muito tempo.
Sentei-me no banco da igreja, sentindo memórias de infância me inundarem. Meus olhos estavam bem fechados enquanto eu rezava ansiosamente.
- Querido Deus - eu disse. - Não tenho medo por mim, mas sim de desapontar minha esposa e minha família - eles contam tanto comigo. Por favor, ajude-me.
Levantei-me, saí da igreja e esperei que minhas preces fossem atendidas. Se havia um momento para manter a força de minha fé, era aquele.
Algumas semanas mais tarde, o jornal local apresentou uma matéria na seção de esportes sobre um homem chamado Pat. Era como se um pequeno milagre cruzasse o meu caminho. Pat era professor de Educação Física na Universidade Estadual e vencera a esclerose múltipla com a ajuda de uma dieta rígida.
Finalmente eu encontrara um aliado, alguém com os mesmos sintomas e provavelmente as mesmas dúvidas e medos. Pat e eu nos encontramos e conversamos durante horas sobre suplementos alimentares, vitaminas e exercícios. Mas essas seis palavras ecoavam no meu cérebro:
- Você pode fazê-lo, Jason. Nunca desista!
Comecei uma dieta especial e um programa de exercícios elaborados para pacientes de esclerose múltipla e mantive-me fiel a eles.
Houve muitos dias negros também. Dias em que eu tinha que pedir a Tracy que me ajudasse a terminar de me vestir. Durante tudo isso ela foi espetacular, dando-me o amor e o apoio de que eu precisava.
Sentia-me tão abençoado! Gradualmente minha recuperação tomou forma. Depois de algum tempo, as palavras do médico pareciam estar longe.
Finalmente senti-me pronto para estabelecer um objetivo para mim mesmo.
O desafio veio sob a forma de fisiculturismo natural. Eu havia jogado futebol americano no ginásio e na faculdade e certamente não era um estranho à sala de musculação.
Comecei a treinar diligentemente com um treinador seis dias por semana. Ele me passou diferentes séries de exercícios com pesos. Meu objetivo era competir em um campeonato de fisiculturismo.
Alguns meses depois, todas as horas de suor e treinamento me levaram a uma competição que incluía uma sequência de três minutos. Encontrei-me em um auditório cheio de pessoas.
Completei minha sequência - flexionando, alongando, exibindo o corpo que havia lutado tanto para conseguir - e saí. Enquanto esperava que os juízes calculassem a minha pontuação, vislumbrei minha família e amigos na quarta fileira.
Quando os juízes anunciaram que eu ficara em sexto lugar, senti uma onda de orgulho e alívio. Enquanto fazia uma reverência, dei uma olhada rápida para minha família, que estava toda de pé batendo palmas e gritando o mais que podiam.
Antes de sairmos para celebrar em um restaurante próximo, meu pai se aproximou e colocou as duas mãos diretamente nos meus ombros.
- Jason, estou muito orgulhoso de você. No que me diz respeito, você é o número um! - disse.
Olhou-me dentro dos olhos.
- Construímos fundações em nosso ramo, mas deixe-me dizer-lhe: as verdadeiras fundações na vida são a família.
Dei um abraço apertado em meu pai então e vi, por cima de seu ombro, Tracy fazer o sinal de positivo com o polegar e me deslumbrar com um sorriso que eu nunca tinha visto.
Hoje, Tracy e eu somos os pais orgulhosos de duas meninas. Elas são mais preciosas do que jamais poderíamos imaginar. E todos os dias lembro-me das palavras de meu pai: as verdadeiras fundações da vida são a família.

(Jason Morin)

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