Sexta-feira, 07 de dezembro de 2012
“Sugestões de
presentes para o Natal: Para seu inimigo, perdão, para um oponente, tolerância.
Para um amigo, seu coração. Para um cliente, serviço. Para tudo, caridade. Para
toda criança, um exemplo bom. Para você, respeito.”
EVANGELHO DE HOJE
Mt 9,27-31
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus
Cristo, + segundo Mateus
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 27partindo Jesus, dois
cegos o seguiram, gritando: “Tem piedade de nós, filho de Davi!” 28Quando Jesus
entrou em casa, os cegos se aproximaram dele. Então Jesus perguntou-lhes: “Vós
acreditais que eu posso fazer isso?”
Eles responderam: “Sim, Senhor”.
29Então Jesus tocou nos olhos deles, dizendo: “Faça-se conforme a vossa fé”.
30E os olhos deles se abriram. Jesus os advertiu severamente: “Tomai cuidado
para que ninguém fique sabendo”. 31Mas eles saíram, e espalharam sua fama por
toda aquela região.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
MEDITANDO O EVANGELHO
Padre
Antonio Queiroz
Dois cegos,
crendo em Jesus, são curados.
Este Evangelho narra a cura de dois cegos, feita por Jesus. Eles seguiam
a Jesus gritando: “Tem piedade de nós, Filho de Davi!” Jesus testou a fé deles,
não os atendendo na hora.
Mas, quando Jesus entrou em casa, os cegos se aproximaram dele. Então
Jesus perguntou-lhes: ‘Vós acreditais que eu posso fazer isso?’ Eles
responderam: ‘Sim, Senhor’. Então Jesus tocou nos olhos deles, dizendo:
‘Faça-se conforme a vossa fé’. E os olhos deles se abriram.”
Essa pergunta que Jesus fez aos cegos vale para todos nós, quando
pedimos a ajuda de Deus: “Vós acreditais que eu posso fazer isso?” A nossa fé é
capaz de transportar montanhas. Isso não é sonho, é realidade, e vale para
hoje, para agora, para mim e para você.
Deus tem poder infinito, por isso pode resolver todos os nossos
problemas. E ele está junto de nós, aguardando as nossas súplicas, mas com fé.
A fé é um dom de Deus, que ele dá aos que lhe obedecem. Quem tem esse dom
é feliz, pois nada lhe falta, tudo o que pede recebe.
A fé envolve a nossa pessoa toda, numa harmonia entre acreditar com a
cabeça e seguir na vida prática. “A fé sem obras é morta. É como um corpo sem
alma” (Tg 2,26).
“Ter fé é um modo de já possuir aquilo que se espera. É um meio de
conhecer realidades que não se vêem... Ter fé é caminhar como se visse o
invisível” (Hb 11,1.27).
Mas só ganha o dom da fé quem obedece a Deus: “Quem acolhe e observa os
meus mandamentos, esse me ama. Ora, quem me ama será amado por meu Pai, e eu o
amarei e me manifestarei a ele” (Jo 14,21).
Para ter fé é importante viver no amor verdadeiro: “Aquele que ama
conhece a Deus, porque Deus é amor” (1Jo 4,7).
É importante lembrar que ter fé não é acreditar em um Evangelho modificado
conforme a nossa cabeça e os nossos interesses, mas é curvar-se diante do
Evangelho legítimo deixado por Jesus e transmitido pela Igreja, que ele fundou,
que tem Pedro e seus sucessores como chefes.
Certa vez, um agricultor estava pescando, perto da sua casa. Estava
dando muito peixe. Chegou um homem da cidade e falou para ele:
- “Está dando tanto peixe, por que você não põe duas varas?”
- “Para que duas varas?”
- “Porque assim você pode pegar mais peixe, vendê-los e comprar uma
molinete, e com ela pegar peixes maiores lá no fundo do rio.”
- “Para que peixes maiores?”
- “Porque assim você pode vender os peixes e comprar uma canoa.”
- “Para que a canoa?”
- “Porque com ela você pode procurar os cardumes, pegar muito peixe,
comprar um barco e até montar uma companhia de pesca.”
- “Para que barco e companhia?”
- “Porque com eles você pode ter mais rendimentos e comprar uma
fazenda.”
- “Para que fazenda?”
- “Porque com a fazenda você fica rico e poderá vir pescar aqui
tranqüilo.”
- “Mas eu já estou tranqüilo. O senhor é que veio me perturbar!”
Vemos neste diálogo como que a ganância, além de destruir a natureza,
acaba com a nossa felicidade e prejudica tremendamente a nossa fé.
No fundo, a ganância é uma idolatria, porque a pessoa deixa de acreditar
em Deus para acreditar no dinheiro. “Não podeis servir a Deus e ao dinheiro”
(Lc 16,13).
“Feliz de você que acreditou!” disse Isabel a Maria Santíssima. Que
Maria nos ajude a crescer na fé.
Dois cegos,
crendo em Jesus, são curados.
DICAS DE SAÚDE
Ressaltamos que as Dicas de Saúde enviadas por este Diário, não
equivalem a uma receita médica; são apenas "dicas". Os exames
preventivos são sempre indispensáveis! Para mais informações consulte o seu
médico.
Osteofitose/Bico-de-papagaio
Osteofitose é uma
patologia que se caracteriza pelo crescimento anormal de tecido ósseo em torno
de uma articulação das vértebras cujo disco intervertebral, que deveria
funcionar como amortecedor entre os ossos, está comprometida.
Essas alterações,
os osteófitos ou bicos-de-papagaio, surgem como consequência da desidratação do
disco intervertebral, o que favorece a aproximação das vértebras e torna
possível a compressão das raízes nervosas. Na verdade, os osteófitos podem ser
considerados um tipo de defesa do organismo para absorver a sobrecarga exercida
sobre as articulações e estabilizar a coluna vertebral.
O nome
bico-de-papagaio pelo qual a doença se tornou popularmente conhecida deve-se à
semelhança dessa expansão óssea com o bico recurvado da ave.
A deformação afeta
especialmente as pessoas depois dos 50 anos, mas pode manifestar-se também em
pessoas mais jovens expostas aos fatores de risco.
Causas
Além do desgaste
natural dos discos intervertebrais próprio da idade e da predisposição
genética, estão entre as causas mais frequentes do aparecimento do
bico-de-papagaio (osteófito) a má postura, a obesidade e o sedentarismo. No
entanto, traumas na coluna sofridos anteriormente e doenças reumáticas podem
estar associados ao aparecimento da lesão.
Sintomas
Os principais
sintomas são dor forte, limitação dos movimentos, perda da força muscular, da
sensibilidade e dos reflexos. Em algumas situações, formigamento pode ser outro
sinal da doença.
Diagnóstico
A avaliação clinica
e o levantamento da história de vida do paciente são elementos básicos para
estabelecer o diagnóstico de bico-de-papagaio. No entanto, exames de imagem
como raios X, tomografia computadorizada e ressonância magnética podem ser
úteis para analisar a extensão e gravidade do problema.
Prevenção
Alguns cuidados são
essenciais para prevenir a formação de bicos-de-papagaio. Como a postura
incorreta pode ser considerada uma das principais causas da doença, é preciso
redobrar a atenção nas atividades do dia a dia que possam favorecer a ocorrência
de pequenos traumas e/ou o aumento da sobrecarga na coluna vertebral.
A manutenção do
peso corpóreo nos níveis adequados e a prática regular da atividade física são
consideradas também medidas preventivas indispensáveis para evitar o
desenvolvimento da osteofitose. Os exercícios mais recomendados são os de baixo
impacto, como hidroginástica, bicicleta, natação e alongamento, pois não forçam
as articulações e aqueles que possam favorecer o fortalecimento da musculatura
abdominal e da coluna.
Tratamento
Não existe
tratamento para recuperar o disco intervetebral. O desgaste que sofreu é
irreversível. Analgésicos e anti-inflamatórios podem ser úteis para aliviar a
dor, mas o fundamental é desenvolver hábitos que facilitem corrigir os
problemas de postura. Fisioterapia e a prática de prática regular de exercícios
físicos são recursos benéficos para controle da doença.
Casos mais graves
indicativos de desalinhamento progressivo da coluna ou de distúrbio neurológico
podem exigir intervenção cirúrgica.
Recomendações
* Mudanças no
estilo de vida são fundamentais para prevenir ou evitar a formação de
bicos-de-papagaio, uma doença encarada como banal, mas que pode provocar dor,
desconforto e restrição de movimentos;
* A prática mal
orientada de exercícios físicos, em vez de ajudar, pode ser responsável por
traumas contínuos na coluna que facilitarão o aparecimento das expansões ósseas
características da osteofitose;
* Os
bicos-de-papagaio constituem um processo que leva muito tempo para
estabelecer-se. Quando se instala, porém, exige cuidados pela vida toda;
* Os primeiros
sintomas sugestivos da osteofitose são razão suficiente para procurar um
ortopedista para controle e tratamento da enfermidade.
Dr. Drauzio Varella
MOMENTO DE REFLEXÃO
"Quando plantamos uma roseira, notamos
que ela fica dormindo muito tempo no seio da terra, mas ninguém ousa
criticá-la. Ao contrário, nós a tratamos com paciência, água e adubo.”
Quando a semente se transforma em muda, não
passa pela nossa cabeça condena-la como frágil, imatura, incapaz de nos brindar
imediatamente com as rosas que estamos esperando. Ao contrário, nos
maravilhamos com o processo de nascimento das folhas, seguido dos botões e, no
dia em que as flores aparecem, nosso coração se enche de alegria.
A rosa, entretanto, é rosa desde o momento
que colocamos a semente na terra, até o instante em que, passado seu período de
esplendor, termina murchando e morrendo. Porém, a cada estágio que atravessa –
semente, broto, botão, flor – expressa o melhor de si.
Também nós, em nosso crescimento e constante
mutação, passamos por vários estágios. Basta aprendermos a reconhece-los, antes de criticarmos a lentidão
de nossas mudanças".
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