Páginas


(clique abaixo para ouvir a música)

LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Quinta-feira 13/12/2012




Quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Dia de Santa Luzia



“Que neste Natal, eu possa acreditar que o mundo ainda pode ser melhor, e faça por ele uma prece de fé.”




EVANGELHO DE HOJE
Mt 11,11-15


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus
— Glória a vós, Senhor!



Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 11“Em verdade eu vos digo, de todos os homens que já nasceram, nenhum é maior do que João Batista. No entanto, o menor no Reino dos Céus é maior do que ele.
12Desde os dias de João Batista até agora, o Reino dos Céus sofre violência, e são os violentos que o conquistam. 13Com efeito, todos os Profetas e a Lei profetizaram até João. 14E se quereis aceitar, ele é o Elias que há de vir. 15Quem tem ouvidos, ouça”.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.







MEDITANDO O EVANGELHO

Padre Antonio Queiroz


Não surgiu nenhum maior do que João Batista.
Neste Evangelho, Jesus nos fala a respeito de João Batista. O apoio que Jesus lhe deu foi devido às críticas que João estava recebendo, que culminaram no seu martírio.
Apesar de exaltar João, Jesus fala: “No entanto, o menor no Reino dos Céus é maior do que ele”. Isso porque, inseridos em Cristo pelo batismo, nós nos tornamos filhos e filhas de Deus, o que não aconteceu com João. É a mesma superioridade do Novo Testamento sobre o Antigo, da Igreja sobre a sinagoga.
No entanto, referindo-se à Nova Aliança, Jesus fala: “O Reino dos Céus sofre violência, e são os violentos que o conquistam”. Violentos contra os próprios pecados e os pecados do mundo, não violência sobre as pessoas. João Batista sofreu violência e morreu mártir. Jesus sofreu, os Apóstolos todos, milhares de cristãos... em todos os tempos, o Reino dos Céus sofre violência.
A batalha que travamos, até contra nós mesmos, é bem descrita por S. Paulo: “Quando quero fazer o bem, é o mal que se me apresenta... Sinto em meus membros outra lei, que luta contra a lei de minha mente e me aprisiona na lei do pecado, que está nos meus membros. Infeliz que eu sou! Quem me libertará deste corpo de morte? Graças sejam dadas a Deus, por Jesus Cristo, nosso Senhor. Em suma, pela minha mente sirvo à Lei de Deus, mas pela carne sirvo à lei do pecado” (Rm 7,21-25).
João Batista foi um grande profeta. Algumas características do profeta: Ele fala a palavra certa, na hora certa, do jeito certo e para a pessoa certa. Ele não tem medo de ninguém. Não é como algumas pessoas que mudam o discurso de medo de ser prejudicado. O profeta confia na proteção de Deus.
Há uma sintonia entre o que o profeta fala e a sua vida concreta.
O profeta não se promove a si mesmo, mas promove Cristo e o Reino de Deus.
Junto com Isaías, João é o profeta do advento, o precursor do Messias.
Havia, certa vez, uma mãe, cujo marido a abandonou e ela ficou com os filhos. O mais velho tinha dezessete anos. Este começou a freqüentar ambientes pesados, onde inclusive corriam drogas. Por mais que a mãe falasse, aconselhasse, ele não dava ouvidos.
Um dia, ela tomou uma decisão arrojada: contratou um detetive para acompanhá-lo, e avisá-la quando ele estivesse com o grupo da pesada. Logo o detetive a avisou, ela foi à delegacia e pediu aos policiais que o prendessem, pois inclusive era mais de vinte e duas horas, horário em que é proibido para menor ficar na rua. Os policiais foram, colocaram-no nas grades e avisaram a mãe.
O menino não esperava tamanha humilhação. Envergonhado, mudou de vida.
É uma situação difícil, inclusive de avaliar se a mãe agiu certo ou errado. Mas o certo é que foi a única solução que aquela sofrida mãe encontrou de levar o filho para o caminho do bem.
Ser profeta ou profetiza, especialmente dentro de casa, não é fácil. Mas com Deus sempre há uma saída.
Maria Santíssima, a Rainha dos Profetas, é a mulher forte, que enfrentou, em pé, todos os problemas e conseguiu realizar o seu grande ideal: cumprir a sua missão. Que ela, e S. João Batista, nos ajudem!
Não surgiu nenhum maior do que João Batista






MEIO AMBIENTE



Pau-rosa: corte predatório e ameaça de extinção



O que ocorreu com a seringueira, no final do século XIX e início do XX, quando o seu látex era retirado das árvores nativas sem haver preocupação com o seu cultivo, também ocorre com o pau-rosa (Aniba rosaeodora Ducke), árvore típica da Amazônia, de cuja casca se extrai um óleo rico em linalol, fixador de perfumes cobiçado pelas indústrias de cosméticos do exterior, principalmente as francesas, como a Coco Chanel, fabricante do Chanel nº 5.
Existem três espécies de pau-rosa encontradas desde o sul do México até o princípio da Mata Atlântica, mas a espécie amazônica é a que apresenta a maior concentração de óleo, por isso é explorada incessantemente há décadas, estando ameaçada de extinção. Diferente da seringueira, que explorada racionalmente pode produzir látex por décadas, a árvore do pau-rosa precisa ser abatida para a extração do óleo da casca. O corte predatório é que está levando ao desaparecimento da planta. Como a procura pelo óleo é intensa (o preço atual no mercado internacional é de US$ 28 o litro), é grande a corrida em direção às poucas árvores nativas que ainda restam na floresta. Por isso mesmo, desde o ano 2000 o Ibama (Instituto Nacional do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) só permite a extração se houver a reposição da espécie.
Combustível - O pau-rosa é explorado intensivamente na região amazônica desde o início do século passado, mas foi nas décadas de 20 e 30, com o crescimento da indústria de perfumes, que a sua extração atingiu proporções predatórias. Naquela época, a região era tão rica da espécie que os caboclos utilizavam seu óleo como combustível para as suas lamparinas. Com o mercado em ascensão, a partir da década de 60 houve um novo crescimento na procura pelo linalol. Nesse período, eram comercializadas mais de 500 toneladas/ano de óleo. Pelo menos 50 destilarias processavam cerca de 50 mil toneladas anuais de madeira, tudo retirado de florestas nativas.
Na década seguinte, com o surgimento do linalol sintético e da entrada no mercado internacional do óleo essencial chinês da espécie Ho, a produção estabilizou em 100 toneladas/ano. Calcula-se que, nesses últimos 40 anos, aproximadamente 2 milhões de árvores foram abatidas e explorados irracionalmente mais de 10 milhões de hectares de florestas. O trabalho era feito por meio de usinas móveis, que exploravam toda a madeira numa determinada área até esgotá-la, e depois seguiam para outra, repetindo o processo. Nesse período da extração do pau-rosa, a atividade chegou a envolver diretamente cerca de 6 mil pessoas e ocupar o terceiro lugar na pauta de exportações do Estado do Amazonas.
Para extrair 180 litros de essência de pau-rosa, são necessárias de quinze a vinte toneladas de madeira, o que só se consegue com a derrubada de cerca de mil árvores.


Fonte Revista AgroAmazônia




MOMENTO DE REFLEXÃO

"Posso sobreviver dois meses com um elogio." (Mark Twain)

A vida do século dezenove não era fácil para o rapaz londrino. Enquanto seu pai definhava na cadeia por causa de dívidas, dores excruciantes de fome corroíam seu estômago.
Para alimentar-se, o garoto aceitou um emprego colando rótulos em garrafas de graxa em um lúgubre armazém infestado de ratos. Dormia em um quarto desolador no sótão com dois outros rapazolas, enquanto sonhava secretamente tornar-se escritor.
Tendo estudado apenas quatro anos, possuía pouca segurança em suas habilidades. A fim de evitar os risos zombeteiros que esperava, escapou furtivamente no meio da noite para enviar seu primeiro manuscrito.
Uma história depois da outra era recusada até que, finalmente, uma foi aceita. Não lhe pagaram por ela, mas, ainda assim, um editor elogiou seu trabalho.
O reconhecimento que recebeu através da impressão daquela história mudou sua vida. Se não fosse pelo encorajamento daquele editor, ele poderia ter passado toda a sua vida trabalhando em uma fábrica infestada de ratos.
Você pode ter ouvido falar nesse garoto, cujos livros causaram tantas mudanças no tratamento dado às crianças e aos pobres: seu nome era Charles Dickens.

(Willy Mcnamara)



Nenhum comentário:

Postar um comentário