Sábado, 22 de dezembro de 2012
“Honrarei o Natal
em meu coração e tentarei conservá-la durante todo o ano.” (Charles Dicken)
EVANGELHO DE HOJE
Lc 1,46-56
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus
Cristo, + segundo Lucas
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 46Maria disse: “A minha
alma engrandece o Senhor, 47e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador,
48porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me
chamarão bem-aventurada, 49porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu
favor. O seu nome é santo, 50e sua misericórdia se estende, de geração em
geração, a todos os que o temem.
51Ele mostrou a força de seu braço:
dispersou os soberbos de coração. 52Derrubou do trono os poderosos e elevou os
humildes. 53Encheu de bens os famintos, e despediu os ricos de mãos vazias.
54Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, 55conforme
prometera aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para
sempre”. 56Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
MEDITANDO O EVANGELHO
Padre
Antonio Queiroz
O
Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor.
Este Evangelho traz para nós o belíssimo hino que Maria cantou na casa
de Isabel, o Magnificat. É a mais bela oração de agradecimento a Deus, de todos
os tempos.
Maria fica feliz e agradece a Deus a Redenção, já presente naquela
criança que ela traz em seu ventre. Agora sim, realizou-se a esperança
multissecular do seu povo.
Nosso Deus é poderoso, e vem com a força de seu braço. A sua
misericórdia, manifestada no passado, “se estende de geração em geração, a
todos os que o temem”. Portanto, também a nós, do Séc. XXI. E Maria se alegra
por Deus mostrar o seu amor preferencial aos pequenos e necessitados.
É interessante o local em que Maria canta o Magnificat: A casa de
Isabel, onde ela estava para ajudar a prima. É assim que se constrói o Reino de
Deus, nós dando o primeiro passo.
Maria mostra uma fé tão grande, que já canta a realização da redenção,
mesmo antes de esta acontecer. Ela via a encarnação como o início de um mundo
novo, onde os soberbos são dispersados, os poderosos são derrubados de seus
tronos, os famintos têm abundância de bens e os ricos são despedidos de mãos
vazias.
Vemos neste hino que Maria não vê a salvação de Deus como algo apenas
espiritual ou do futuro. Ela vê a vida nova trazida pelo Filho como um programa
para aqui e agora, transformando radicalmente a sociedade. Deus é poderoso,
santo, justo e misericordioso.
“A sua misericórdia se estende de geração em geração.” Portanto, nós
também somos beneficiários dela. Deus continua hoje mostrando a força de seu
braço.
“O Senhor olhou para a humildade de sua serva... Ele fez grandes coisas
em meu favor. O seu nome é santo!” Em outras palavras: Tudo isso é mérito de
Deus, não meu.
Antífona do Ó: “Ó Rei das nações, Desejado dos povos; Ó Pedra angular,
que os opostos unis: Ó, vinde e salvai este homem tão frágil, que um dia
criastes do barro da terra!”
Existe no Nordeste brasileiro um peixinho cor de terra, cascudinho,
chamado bodó. Ele é o terror do povo, pois, aos milhares, vão roendo as
barragens das represas e açudes e estas acabam se rompendo, ficando o povo sem
água.
O bodó é pequeno, mas a sua força está no trabalho conjunto do cardume.
Neste ponto ele é um exemplo para nós. “Não tenhas medo, pequeno rebanho, pois
foi do agrado do vosso Pai dar a vós o Reino” (Lc 12,32). A mesma força
mostraram os cristãos no tempo do império romano. A união dos discípulos de
Jesus acabou derrubando o gigante.
Vamos também nós, neste advento, nos alegrarmos pela vinda do Salvador
e, quem sabe, darmos o primeiro passo, saindo de nossas casas para visitar
alguém. A sociedade só será transformada no dia em que cada coração humano for
transformado, começando pelo nosso.
O
Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor.
CASA, LAR E FAMÍLIA
Economia doméstica: Pequenas atitudes ajudam a
gastar menos
- Nunca faça um único orçamento para um serviço ou
material, sempre procure por mais opções, você não gosta de entrar em uma loja
que têm mais de um tipo de roupa? Então, escolha a melhor loja/empresa para que
seja feito o serviço/compra.
- Você sempre encontra aquele horário das PROMOÇÃOO
nas feiras livres, nada melhor do que pagar mais barato em algo que já é
barato, então procure se informar desse horário.
- Você também pode economizar no seu “computador”
(como diz meu professor de geografia, mulher tem vários computadores, tem o de
4 bocas, 5 bocas e os mais novos de 6 bocas), basta ficar atenta quando começar
a ferver você pode abaixar o fogo poupando o gás, a fervura se mantém mesmo com
fogo baixo. Para assar carnes utilize papel laminado e no forno procure nunca
ligar para fazer só um trabalho, utilize as duas prateleiras.
- Procure programar antes sua ida ao supermercado,
procure não ir com fome, sem tempo, evite levar crianças e ir em horário de
pico.
- Para fazer ligações a longa distância, procure se
informar com sua operadora de telefone fixo/móvel para ver o horário onde as
tarifas reduzem de preço (Creio que seja a partir da meia-noite).
- A campanha que todos sabem, mas poucos põem em
ação é para poupar água. Desligue a torneira quando estiver se ensaboando no
chuveiro, escovando os dentes, lave as panelas em duas etapas: Primeiro ensaboe
todas e em seguida lave tudo de uma vez. E Preste muita atenção em vazamentos,
goteiras podem aumentar e muito sua conta no final do mês.
MOMENTO DE REFLEXÃO
“Os médicos me disseram que eu jamais andaria
novamente, mas minha mãe disse que eu andaria, então acreditei na minha mãe.”
(Wilma Rudolph, "a mulher mais rápida do mundo", três medalhas de
ouro nas Olimpíadas de 1960).
Quando as pessoas descobrem que eu competi
nas Olimpíadas, presumem que sempre fui atleta. Mas não é verdade. Eu não era a
mais forte ou a mais rápida e não fui a mais rápida a aprender.
Para mim, tornar-me uma esportista olímpica
não foi desenvolver um dom de habilidade atlética natural, mas foi,
literalmente, um ato de vontade.
Nas Olimpíadas de 1972, em Munique, eu era um
membro da equipe americana de pentatlo, mas a tragédia dos atletas israelenses
e um ferimento em meu tornozelo, combinados, tornaram a experiência
profundamente desencorajadora.
No entanto, não desisti. Ao invés disso,
continuei treinando, acabando por me qualificar para ir com a equipe americana
para os jogos de 1976, em Montreal. A experiência foi muito mais prazerosa e
fiquei emocionada por ficar em décimo terceiro lugar. Mas, ainda assim, sentia
que podia fazer melhor.
Arranjei para tirar uma licença do meu
emprego como professora de Educação Física na universidade um ano antes das
Olimpíadas de 1980. Achei que doze meses de treinamento vinte e quatro horas
por dia me dariam a vantagem que eu precisava para trazer uma medalha para casa
desta vez.
No verão de 1979 comecei a treinar
intensivamente para as eliminatórias das Olimpíadas a serem realizadas em junho
de 1980. Senti a satisfação que surge quando a mente está focalizada e sentimos
um progresso contínuo em direção a um objetivo que nos é caro.
Mas então, em novembro, o que parecia ser um
obstáculo intransponível aconteceu. Sofri um acidente de carro e machuquei a
região lombar. Os médicos não tinham certeza do que estava errado, mas tive que
parar de treinar porque não podia me mover sem sentir dores terríveis.
Parecia óbvio demais que eu teria que abrir mão
do meu sonho de ir para as Olimpíadas, se não pudesse continuar treinando. Todo
mundo ficou com pena de mim. Menos eu.
Foi estranho, mas nunca acreditei que este
contratempo iria me deter. Confiei que os médicos e fisioterapeutas resolveriam
logo o problema e que eu voltaria ao treinamento.
Agarrava-me à afirmação: estou ficando melhor
a cada dia e ficarei entre os três primeiros nas eliminatórias para as
Olimpíadas. Isso passava constantemente pela minha cabeça.
Mas meu progresso era lento e os médicos não
conseguiam concordar quanto ao tratamento. O tempo estava passando e eu
continuava sentindo dores, incapaz de me mover.
Restando apenas alguns meses, eu sabia que
teria que fazer alguma coisa ou nunca conseguiria competir. Então comecei a
treinar da única maneira que podia - em minha cabeça.
Um pentatlo consiste de cinco eventos de
corrida e campo: 100 metros com barreira, arremesso de peso, salto com vara,
salto em distância e corrida dos 200 metros.
Consegui filmes dos detentores dos recordes mundiais
em todos os meus cinco eventos. Sentada em uma cadeira na cozinha, assisti aos
filmes projetados na parede de minha cozinha vezes sem conta. Eu os assistia em
câmera lenta ou quadro a quadro. Quando ficava entediada, assistia-os de trás
para frente, só para me divertir.
Assisti-os durante centenas de horas,
estudando e absorvendo. Em outros momentos, deitava-me no sofá e visualizava a
experiência de competir em detalhes minuciosos.
Sei que algumas pessoas pensaram que eu
estava maluca, mas eu ainda não estava pronta para desistir. Treinei o máximo
que pude - sem jamais mover um músculo.
Finalmente, os médicos diagnosticaram meu
problema como hérnia de disco. Agora eu sabia por que doía tanto quando me
movia, mas ainda não podia treinar.
Mais tarde, já podendo andar um pouco, fui
até a pista de corridas e fiz com que montassem todos os meus cinco eventos.
Mesmo não podendo praticar, ficava de pé na pista e imaginava na minha cabeça a
série completa de treinamento que eu teria feito naquele dia se fosse capaz.
Durante meses, imaginei-me repetidamente competindo e me qualificando nas
eliminatórias.
Mas será que visualizar era o suficiente?
Seria realmente verdade que eu poderia me qualificar entre os três primeiros
nas eliminatórias para as Olimpíadas? Acreditei nisso de todo o coração.
Quando as eliminatórias realmente começaram,
eu havia melhorado apenas o suficiente para competir. Tomando muito cuidado
para manter quentes meus músculos e tendões, atravessei meus cinco eventos como
se estivesse em um sonho. Depois, enquanto andava pelo campo, ouvi uma voz no
alto-falante anunciar o meu nome.
Fiquei sem ar, mesmo tendo imaginado a cena
mil vezes em meu pensamento. Senti uma onda de pura felicidade enquanto o
locutor dizia:
- Segundo lugar, pentatlo olímpico de 1980:
Marilyn King.
(Marilyn King, Como contado para Carol Kline)
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