Domingo, 23 de dezembro de 2012
“De nada adianta
o cristo nascer mil vezes em Belém se ele não nascer no coração do homem
também.” (Samael Aun Weor)
EVANGELHO DE HOJE
Lc 1,39-45
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus
Cristo, + segundo Lucas
— Glória a vós, Senhor!
39Naqueles dias, Maria partiu para a
região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia.
40Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. 41Quando Isabel ouviu a
saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do
Espírito Santo.
42Com um grande grito exclamou:
“Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! 43Como
posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44Logo que a tua
saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre.
45Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe
prometeu”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
MEDITANDO O EVANGELHO
Padre
Antonio Queiroz
Como posso
merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar?
Este Evangelho, que relata a visita de Maria a Isabel e a saudação da
prima, destaca a figura de Maria, a mãe do Messias. Cristo é sempre o centro da
liturgia da Igreja. Mas este cristocentrismo vai adquirindo matizes diferentes
ao longo do ano.
Maria fez uma viagem de 150 km, portanto, longa e penosa, pois teve de
subir e descer montanhas. Mas o impulso da caridade é mais forte, e ela foi às
pressas. A caridade é um precioso dom que Deus colocou em nossos corações no
dia do batismo.
“Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar?” “Mãe do
meu Senhor” é o mesmo que dizer “Mãe de Deus”. Foi devido a esse Deus, que
Maria já carregava em seu ventre, que João Batista pulou de alegria, ainda no
ventre da mãe. É a força da salvação que Cristo veio realizar, e começou mesmo
antes de nascer. Esta visita de Maria foi, na verdade, a primeira procissão de
Corpus Chisti.
Fascinada por Deus, Maria de Nazaré encarnou a esperança multissecular
do seu povo. Ela se alegrou e se abriu de corpo e alma ao plano de Deus Pai:
“Eis aqui a escrava do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra”.
A aceitação de Maria é um eco da aceitação do próprio Jesus Cristo: “Eis
me aqui, ó Deus, para fazer a vossa vontade” (1ª Leitura e Sl 39,8).
Ter fé é abrir-se à ação divina. É seguir um caminho novo, traçado não
por nós, mas por Deus para nós. E Maria seguiu esse caminho com grande
solicitude. Porque ela amava muito a Deus, e quem ama se entrega à pessoa
amada.
A solidariedade em servir a Deus leva à solidariedade em servir o
próximo. Quanto mais uma pessoa ama a Deus, mais ama o próximo, por amor a
Deus. E o nosso amor ao próximo por amor a Deus é universal, como Deus que
manda o sol e a chuva sobre todos, maus e bons (Mt 5,45). E é um amor
preferencial a quem mais precisa de uma ajuda. Em Maria, esse amor extensivo
aconteceu nesta visita, no Calvário, junto à Igreja nascente, e continua pelos
séculos. E, como nós, Maria fez isso na claridade-escuridão da fé. A fé
ultrapassa a clareza e a evidência.
A exemplo de Cristo e de Maria, quantos cristãos e cristãs, de ontem e
de hoje, colaboram na redenção! Conviver com esses irmãos é uma grande alegria
que temos, em meio às cruzes da vida.
Há quem idealiza tanto Maria que acaba por pensar que ela sabia tudo em
relação ao plano de Deus. E se esquece que ela é uma pessoa humana como nós.
Segundo os Evangelhos, ela não teve, logo de início, uma luz plena da revelação
pascal e do mistério de Cristo. Nem uma visão direta de Deus. Sua fé ia
crescendo e amadurecendo progressivamente, na medida em que ela respondia
“sim”, como acontece conosco. Sabemos que o contrário também é certo: quando respondemos
“não” a Deus, a nossa fé vai diminuindo, e pode chegar até a abandonar a fé
legítima, na Igreja una, santa, católica e apostólica.
O advento de Cristo ainda não aconteceu plenamente. Por isso a nossa
missão antes do Natal é agilizar a sua vinda hoje, através da dedicação ao
Reino de Deus. Assim estaremos preparados para celebrar o seu nascimento
histórico, isto é, o seu aniversário natalício. “Arrancastes do Egito esta
videira, e expulsastes as nações para plantá-la... Vinde logo, Senhor, vinde depressa
pra salvá-la!”
Antífona do Ó: “Ó Chave de Davi, Cetro da casa de Israel, que abris e
ninguém fecha, que fechais e ninguém abre: vinde logo e libertai o homem
prisioneiro, que, nas trevas e na sombra da morte, está sentado”.
Certa vez, um homem estava, com sua espingarda, dando tiros para cima.
Veio um guarda e lhe perguntou: “O que você está fazendo aí, dando tiros para
cima?” Ele respondeu: “Estou espantando elefantes”. O guarda olhou em volta e
disse: “Mas eu não estou vendo nenhum elefante!”. “É sinal que eu já espantei
todos”, disse o homem.
“Eu corro, não como às tontas. Eu luto, não como quem golpeia o ar”
(1Cor 9,26). Cada vez que chega alguém que carrego Cristo, acontece uma
explosão de alegria, como teve Isabel. Mas não podemos perder tempo, golpeando
o ar ou dando tiros para espantar o que não existe na realidade. Precisamos ir
para a ponta da linha, lá onde o problema está, e vencê-lo com a graça de Deus.
Que Maria Santíssima e Santa Isabel nos ajudem na abertura ao plano de
Deus, que ainda hoje que usar de nós para que seu Filho possa nascer em
plenitude no mundo.
Como posso
merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar?
MUNDO ANIMAL
Como educar seu pet
Comportamento animal é um assunto que gera muita
discussão. Alguns donos perdem o controle da situação quando os pets não
obedecem e partem para a punição física, o que obviamente não é o jeito certo
de solucionar o problema. Nunca se deve confundir bronca com castigo físico, e
NUNCA se deve agredir qualquer animal.
Existem muitos métodos eficientes de fazer com que seu
pet faça as coisas corretamente. Mas quais são o jeito e a hora certa de dar as
broncas sem maltratá-lo?
As broncas só devem ser utilizadas quando o animal
tem determinado comportamento e você deseja pará-lo, por meio de um desconforto
ocorrido exatamente quando ele age de forma errada. Na prática: suponha que seu
cãozinho pulou nas visitas na hora do jantar. Você borrifa um jato d’água nele
no exato momento. Porém, quando ele ficar quietinho, recompense-o muito. A raiz
do bom comportamento animal está em recompensá-lo e não em brigar. Ele vai
associar que, ao se comportar de de terminada forma, recebe atenção e carinho,
e da forma contrária, tem um leve desconforto.
Mas dessa forma ele estará relacionando a bronca à
sua presença, e não à atitude. Na primeira oportunidade quando você estiver
ausente, ele vai voltar a agir daquela forma. Por isso é importante usar
métodos que causem o desconforto mesmo quando você não estiver no mesmo local.
Uma lata com moedas que você possa jogar de longe próximo ao lugar, sprays com
gostos amargos aplicados em locais que ele costuma mastigar pode ser boas
alternativas.
Lembre-se que a bronca deve ser dada conforme a
personalidade do seu pet, e não de acordo com o tamanho da travessura. Se seu
bichinho for medroso, por exemplo, não dê sustos para causar o desconforto,
adapte o método a ele.
E lembre-se sempre que recompensar é muito mais
funcional. Paparique muito seu pet quando ele fizer qualquer coisa positiva e
veja que os resultados serão bem melhores. Depois disso é só curtir o seu
amigão livre de preocupações!
MOMENTO DE REFLEXÃO
Sendo mãe de dois meninos muito ativos, de um
e sete anos de idade, às vezes me preocupo que eles transformem minha casa
cuidadosamente decorada em um canteiro de demolição.
Em meio à sua inocência e às suas
brincadeiras, de vez em quando derrubam meu abajur favorito ou desarrumam meus
arranjos bem planejados. Nesses momentos, quando nada parece sagrado, lembro-me
da lição que aprendi com minha sábia sogra, Ruby.
Ruby é mãe de seis e avó de treze. É a
encarnação da gentileza, da paciência e do amor.
Num Natal, todos os filhos e netos estavam
reunidos, como de costume, na casa de Ruby. Apenas um mês antes Ruby havia
comprado um lindo carpete branco, depois de viver com o mesmo carpete durante
vinte e cinco anos. Ficara felicíssima com o jeito novo que ele dava à casa.
Meu cunhado, Arnie, tinha acabado de distribuir
seus presentes entre todas as sobrinhas e sobrinhos - mel natural premiado de
seu apiário. Eles estavam superanimados.
Mas quis o destino que a pequena Sheena de
oito anos de idade derramasse seu pote de mel no carpete novo da vovó fazendo
uma trilha escada abaixo por toda a casa.
Chorando, Sheena correu para a cozinha e para
os braços de Ruby. - Vovó, eu derramei todo o meu mel em cima do seu carpete
novo.
Vovó Ruby ajoelhou-se, olhou carinhosamente
nos olhos, chorosos de Sheena e disse:
- Não se preocupe, querida, podemos lhe
arrumar mais mel.
(Lynn Robertson)
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