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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Segunda-feira 03/12/2012






Segunda-feira, 03 de dezembro de 2012



“Que bom se pudéssemos por o espírito de natal em jarros e abrir um jarro em cada mês do ano.” (Harlan Miller)




EVANGELHO DE HOJE
Mt 8,5-11


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo, 5quando Jesus entrou em Carfanaum, um oficial romano aproximou-se dele, suplicando: 6“Senhor, o meu empregado está de cama, lá em casa, sofrendo terrivelmente com uma paralisia”. 7Jesus respondeu: “Vou curá-lo”. 8O oficial disse: “Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Dize uma só palavra e o meu empregado ficará curado. 9Pois eu também sou subordinado e tenho soldados sob minhas ordens. E digo a um: ‘Vai!, e ele vai; e a outro: ‘Vem!, e ele vem; e digo a meu escravo: ‘Faze isto!, e ele o faz”. 10Quando ouviu isso, Jesus ficou admirado, e disse aos que o seguiam: “Em verdade, vos digo: nunca encontrei em Israel alguém que tivesse tanta fé. 11Eu vos digo: muitos virão do Oriente e do Ocidente, e se sentarão à mesa no Reino dos Céus, junto com Abraão, Isaac e Jacó”.



- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.





MEDITANDO O EVANGELHO

Alexandre Soledade


Bom dia!
Estamos no Advento! O que será que aconteceu no mundo das 23h59 de sábado para a zero hora de domingo? O que muda de uma noite para outra em nossas vidas que, para o mais sensíveis, parecem ser impregnados de um tempo de calmaria, paz e perdão…
Parece que estamos imbuídos de realizar uma grande festa de aniversário onde todos são convidados e ao mesmo tempo responsáveis em prepará-la. Faz-nos lembrar aquelas comemorações de criança que precisamos providenciar os convites, o local, o bolo, as atrações, (…). A festa é tão grandiosa que todos se empenham para que ela aconteça com máximo sucesso.
Não sou apenas CONVIDADO a participar da festa e sim também ser COLABORADOR para que ela aconteça, portanto o Natal só acontece em minha vida se entendo que preciso fazer minha parte no duro processo chamado mudança.
Deus sempre será um Pai bom e misericordioso, pois deixa bem claro isso com suas demonstrações físicas, chamadas de alianças com seu povo, mas não posso partindo desse amor incondicional, me apegar à misericórdia de Deus e não ser pelo menos melhor que ontem, ou seja, não somente convidado, mas sim um colaborador.
“(…) Se é verdade que tenho todo o vosso favor, dai-me a conhecer os vossos desígnios, para que eu saiba que tenho todo o vosso favor; e considerai que esta nação é o vosso povo.” O Senhor respondeu: “MINHA FACE IRÁ CONTIGO, E SEREI O TEU GUIA.” “Se vossa face não vier conosco, disse Moisés, não nos façais partir deste lugar. Por onde se saberá que temos todo o vosso favor, eu e o vosso povo? Porventura, não é necessário para isso justamente que marcheis conosco? É o que nos distinguirá, eu e o vosso povo, de todas as outras nações da terra.” “O que pedes, replicou o Senhor, fá-lo-ei, porque tens todo o meu favor, e te conheço pelo teu nome.” Moisés disse: “Mostrai-me vossa glória.” E Deus respondeu: “Vou fazer passar diante de ti todo o meu esplendor, e pronunciarei diante de ti o nome de Javé. DOU A MINHA GRAÇA A QUEM QUERO, E USO DE MISERICÓRDIA COM QUEM ME APRAZ“. (Êxodo 33, 13-19)
O centurião do evangelho de hoje consegue tocar o coração de Jesus não somente apelando para usa infinita misericórdia e sim porque demonstra uma fala verdadeira e sincera. Ao ser declarar indigno da presença de Jesus em sua casa, na verdade abre as portas de sua própria salvação.
Quantas vezes nós, em virtude do orgulho, da arrogância, da leviandade, da soberba, nos afastamos de Jesus crendo que estávamos ao seu lado? Quantos irmãos que vivem dentro da igreja, se dizem cristãos, mas na verdade apenas participam da festa sem ter ajudado em nada na sua realização?
Aqui estão aqueles que levantam a bandeira da santidade sem buscá-la. Irmãos que são “santos” aos olhos dos outros, mas no mundo real enganam, sonegam, mentem, maltratam as pessoas. Quantas pessoas ainda acham que coordenações pastorais comunitárias, eletivas (vereadores, deputados,…) são uma oportunidade de serem vistos, ganhar status, dinheiro? Quantos por ai andam usando o nome de Deus em programas de TV para poder idolatrar o deus dinheiro por trás de seus “santos milagres”?
“(…) A presença de Jesus no meio dos homens significa a chegada dos tempos messiânicos e o pleno cumprimento de todas as profecias do Antigo Testamento. Os sinais que Jesus realiza atestam este fato. Mas para que as pessoas participem do Reino de Deus de modo a usufruir dos dons que lhes são oferecidos nestes tempos messiânicos, faz-se necessária a aceitação plena de Jesus e de sua palavra, assim como a adesão à causa do Reino de Deus. Não basta ser católico para participar das coisas do alto, é necessário assumir a fé e ter uma vida coerente com ela”. (Reflexão segundo a CNBB)
Os preparativos da festa começaram ontem… O que eu tenho que fazer para que a festa aconteça em minha casa?
Um grande abraço fraterno





MOTIVAÇÃO NO TRABALHO


Max Gehringer responde

  
PALAVRA DA SEMANA: BUNDO. Sufixo latino – bundus – que agrega a outra palavra o estado de “ser” ou “estar”, como em “vagabundo” (aquele que anda sem rumo) ou “moribundo” (estar próximo da morte). O sufixo, pelo seu som hilário, poderia ser mais aproveitado no mundo corporativo. Por exemplo, em “gerebundo”, aquele que não é gerente, mas age como se fosse.



Tenho tido longas discussões com meu filho de 17 anos sobre a melhor carreira para ele... – Luciano


Põe longa nisso, Luciano. Sua carta tem duas páginas e foi só um resumo das negociações. O que está acontecendo é que você é pragmático, e seu filho não. Você enfatiza o aspecto financeiro da vida profissional. Ele acha que ganhar dinheiro não é o mais importante. Você quer discutir um planejamento detalhado de cursos para os próximos oito anos. Ele enxerga essa planilha de modo tridimensional, como uma gaiola. Tudo o que você está fazendo mostra o ponto de vista de um pai preocupado, o que é compreensível. Mas, em sua carta, não há uma única linha em que você indica ter ouvido as razões de seu filho. Você expõe suas opiniões, e ele resiste a elas. Provavelmente, você conseguirá o que deseja, por meio da imposição. Mas, como você diz, “eu passei por muita coisa que não quero que ele passe”. Por que não? Quem pode afirmar que seu filho, caso possa decidir por si mesmo, vai necessariamente tomar as decisões erradas?




Estou há dez meses como analista júnior em uma das maiores consultorias do país. Recebi uma proposta para trabalhar em uma empresa de porte médio, como assistente financeiro, ganhando 35% a mais. Já estou com a carta de demissão pronta, mas meu pai insistiu que eu lhe escrevesse antes de entregá-la. – C.J.


Pelo jeito, seu pai não acha que você deve sair, e eu concordo com ele. Grandes consultorias internacionais são uma grife no currículo. Após três anos numa delas, o profissional pode se tornar “sócio”, passando a ter uma participação nos resultados. Ou, caso decida sair, receberá propostas bastante atraentes de grandes empresas. Sabendo disso, as consultorias não oferecem salários muito generosos para os recém-chegados. Portanto, C.J., não é a empresa de porte médio que está lhe pagando muito, é você que ainda está ganhando um salário de iniciante aprendiz. Mas, se você mudar, seu currículo perderá a aura. Seu próximo passo na carreira seria saltar da empresa média para uma empresa grande, e isso não seria fácil, nem lhe proporcionaria outro grande pulo salarial. Em síntese, você está pensando no curto prazo, e seu pai no longo prazo.




O nome da faculdade influi muito na hora de conseguir um emprego? – M.M. Martins


Sim, se você concentrar a busca em empresas de grande porte. Nelas, o número de candidatos por vaga é bastante alto, e um dos critérios do processo de eliminação prévia é o nome da faculdade. Porém, as 500 maiores empresas do Brasil empregam, se tanto, 5% do total de funcionários do setor privado. Se você tem a opção de cursar uma escola renomada, ótimo. Se não tem, não veja isso como grande obstáculo. E comece a procura por vagas em empresas de médio porte.




Sou recifense, estou me formando em Administração, mas não encontro qualquer vaga por aqui... – Lourival


Lourival, no dia em que um administrador não encontrar qualquer vaga, formandos em outros cursos já terão perecido por inanição. De modo geral, cursos superiores são restritivos quanto à possibilidade de escolha. Administração, ao contrário, dá amplitude ao leque de opções. Você pode trabalhar num hospital, num clube de futebol, num restaurante e em mais uma penca de locais. Tenha paciência e seja persistente. E não imagine que, saindo do Recife, suas possibilidades aumentarão. Aí estão todas as pessoas que poderão ajudá-lo.




Estou querendo um emprego que pague bem, mas não exija muito estudo nem muito esforço. O que você me diz? – L.


Que você é um querebundo.




MOMENTO DE REFLEXÃO


Conta-se que em Londres vivia um funcionário da limpeza pública chamado Mollygruber.
Idoso, era estimado por todos pelos valores morais que cultivava.
Uma manhã, quando recolhia o lixo do parque onde trabalhava, viu que um menino se debatia desesperadamente nas águas do lago. Logo percebeu que o garoto estava se afogando.
Pessoas se aglomeravam, assistindo curiosos, barulhentos, sem nada fazer em auxílio à criança.
O velho trabalhador, embora com suas dores reumáticas, se atirou na água gelada. Com dificuldade, trouxe o menino são e salvo, de volta às margens do lago.
Dada sua saúde precária, caiu desmaiado ali mesmo. A ambulância foi chamada e ele foi levado ao hospital.
Seu feito logo ganhou as páginas dos jornais.
Enquanto isso, a mãe do menino que fora salvo, chegou ao local e começou a examinar o filho, totalmente transtornada.
Em dado momento, olhou para a cabeça do menino e notou a falta do boné que ela dera de presente a ele, naquele dia.
Começou a gritar e a reclamar, dizendo que o velho roubara o bonezinho do seu filho.
E exigia que trouxessem de volta o boné. Como ninguém lhe atendesse o desejo, por totalmente descabido, ela foi até o hospital.
Nem se dera conta de que a vida de seu filho, o bem mais precioso, fora preservada. Que, graças a Deus, ele estava bem porque fora retirado da água, antes de ficar enregelado.
Não. O que ela queria era o bonezinho do garoto.
Chegando ao hospital, exigiu ver o velho que realizara o furto.
Tanto gritou e fez escândalo, que o médico de plantão, indignado, lhe disse:
Se a senhora não deixar o nosso herói descansar e se recuperar em paz, eu chamo a polícia para prendê-la.
Com o choque, a mulher se calou e foi para casa.
No dia seguinte, o idoso trabalhador morreu. Os moradores da região, aonde ele vinha servindo com retidão, há anos, inundaram o parque de flores e de letreiros com mensagens de gratidão.
Era a sincera homenagem a quem doou a própria vida para salvar uma criança desconhecida.
Por vezes, esquecemo-nos de ser gratos a dádivas que nos são ofertadas.
Em vez de lembrarmo-nos das alegrias que nos chegam, dos amigos que nos brindam com sua presença, lembramos somente da maldade com que fomos alcançados em algum momento.
Assim, um amigo nos oferece seu carinho e atenção por anos. Certo dia, em que ele não está bem, e nos dirige uma palavra infeliz, de imediato o descartamos de nossa convivência.
E, dali por diante, a todos os que encontrarmos, diremos da nossa mágoa, da agressão que recebemos da má educação do ex-amigo.
Contudo, nos dias de felicidade e bem querer, não ficamos alardeando tudo o que aquela pessoa nos ofereceu.
Esquecemos de que passou a noite conosco, no hospital, quando nos acidentamos e nossos familiares estavam distantes.
Olvidamos que nos estendeu a carteira farta, nos dias das nossas necessidades, nunca pedindo pagamento dos dispêndios que teve conosco.
Não recordamos dos dias de alegria das férias compartilhadas, dos passeios realizados, dos momentos em que nos alimentou a alma com a sua alegria e disposição.
Pensamos somente no ato infeliz de um dia, de um instante.
Pensemos um pouco se, ante as bênçãos que nos chegam, não estamos agindo como aquela equivocada mãe.

(Postado por Sérgio Ribeiro)


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