Quinta-feira,
21 de junho de 2012
“Os espinhos
que me feriram foram produzidos pelo arbusto que plantei.” (Byron)
EVANGELHO
DE HOJE
Mt 6,7-15
- Nas suas
orações, não fiquem repetindo o que vocês já disseram, como fazem os pagãos.
Eles pensam que Deus os ouvirá porque fazem orações compridas. Não sejam como
eles, pois, antes de vocês pedirem, o Pai de vocês já sabe o que vocês
precisam. Portanto, orem assim:
"Pai
nosso, que estás no céu, que todos reconheçam que o teu nome é santo. Venha o
teu Reino.
Que a tua
vontade seja feita aqui na terra como é feita no céu!
Dá-nos hoje
o alimento que precisamos. Perdoa as nossas ofensas como também nós perdoamos
as pessoas que nos ofenderam.
E não deixes
que sejamos tentados, mas livra-nos do mal. [Pois teu é o Reino, o poder e a
glória, para sempre. Amém!"
- Porque, se
vocês perdoarem as pessoas que ofenderem vocês, o Pai de vocês, que está no
céu, também perdoará vocês. Mas, se não perdoarem essas pessoas, o Pai de vocês
também não perdoará as ofensas de vocês.
MEDITANDO
O EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
Hoje
falaremos da oração.
Comecemos
pela primeira leitura de hoje :
“(…) Isto
diz o Senhor: assim como a chuva e a neve descem do céu e para lá não voltam
mais, mas vêm irrigar e fecundar a terra, e fazê-la germinar e dar semente,
para o plantio e para a alimentação, assim a palavra que sair de minha boca:
não voltará para mim vazia; antes, realizará tudo que for de minha vontade e
produzirá os efeitos que pretendi, ao enviá-la. (Isaias 55, 10-11)
Como
rezar? Como saber se nossa prece chegou ao Senhor? Como saber? Saibam que esse
é um dos maiores dilemas dos cristãos. Sabemos que Ele nos ouve e que suas
palavras não voltam sem cumprir seu destino, mas não sabemos se o tocamos. Como
suprimir essa angustia?
Nossa
humanidade requer respostas. Viramos o volante, esperamos que o carro mude de
direção; pisamos no freio, esperamos que pare; compramos um bilhete de rifa,
esperamos pelo menos saber o número sorteado. Precisamos dessa alimentação, que
chamam de feedback para saber se a atitude que tomamos correspondeu ao
desejado. Importante salientar: tudo isso faz parte de um conjunto de atos
instintivos, primitivos e bem normais.
Um
bebê chora esperando assim chamar atenção para algo; uma criança rola no chão
esperando a mesma coisa; rezamos esperando ser ouvidos… Será que somos ouvidos?
É
claro que sim! Mas essa angústia é tão remota que os mais antigos queimavam
suas ofertas, imaginando assim, ao ver a fumaça subir ao seu, levava consigo as
suas preces. A fumaça era um sinal visível da oração. Ela reforçava a sua fé.
Ela ainda é muito usada ainda hoje só que na forma de incenso, mas em nossas
orações diárias não vemos fumaça (graças a Deus! risos), mas então o que nos
faz ter a certeza que elas chegaram a Deus? Uma resposta simples – A fé!!
Jesus
nos deu a matiz de todas as orações – O Pai Nosso – partindo dela saem e
originam as outras orações. Decoradas ou espontâneas o que as diferencia é a fé
de quem as proclama. Celina Borges sintetizou numa canção como devemos evocar a
Deus em nossa oração:
“(…) Vou te
buscar com todo o meu coração. E além do véu te encontrar. Face a face te ver,
te tocar te sentir. E dizer tudo aquilo, que eu tenho em mim. Hoje eu vou tocar
no Senhor, COM MINHA FÉ, VOU RASGAR O CÉU COM A MINHA ORAÇÃO E te ver face a
face”. (Hoje eu vou tocar no Senhor – Celina Borges)
A
oração é uma busca por Deus. É não se contentar de vê-lo passar sem o tocá-LO.
Portanto O FOCO DA ORAÇÃO NÃO É O PEDIDO OU O QUE É VISÍVEL E SIM A CONVERSA.
O
Apostolo Paulo alertava que não sabemos pedir e em virtude disso o Espírito
Santo vem para pedir por nós (Romanos 8, 26). Esse mesmo Espírito faz-se agitar
pela fé, confiança esta que fez o cego saber que Jesus passava por ali mesmo
sem vê-lo ou quando moveu a mulher que sofria de Hemorragia a enfrentar as
cotoveladas e empurrões da multidão para pelo menos tocar a orla de seu manto.
Saiba
que a oração termina, mas a amizade não! Ele não é um Deus injusto ou
insensível (Romanos 6, 10); precisamos ter paciência, não precisamos ver a
fumaça, os sinais, os milagres… A confiança daqueles que crêem esta, como diz o
Dunga da Canção Nova, em se aproximar corajosamente do Trono de Graça.
“(…) Nenhuma
criatura lhe é invisível. Tudo é nu e descoberto aos olhos daquele a quem
havemos de prestar contas. Temos, portanto, um grande Sumo Sacerdote que
penetrou nos céus, Jesus, Filho de Deus. Conservemos firme a nossa fé. Porque
não temos nele um pontífice incapaz de compadecer-se das nossas fraquezas. Ao
contrário, passou pelas mesmas provações que nós, com exceção do pecado.
Aproximemo-nos, pois, confiadamente do trono da graça, a fim de alcançar
misericórdia e achar a graça de um auxílio oportuno”. (Hebreus 4, 13-16)
Como
já afirmei o PAI NOSSO é a matiz das orações, mas ele muda de acordo com a fé
de quem reza. Vamos tentar novamente?
Pai
Nosso que estais no céu…
Um
imenso abraço fraterno!
MEIO
AMBIENTE
Impossível
não se sensibilizar vendo estas imagens, divulguem para todos, alguém, em algum lugar,
algum dia, vai agradecer!
O
PAPEL DE BALA QUE SE JOGA NA RUA, AQUELE RECIPIENTE PLÁSTICO QUE SE LANÇA PELA
JANELA DO CARRO, SEJA LÁ O QUE FOR QUE SE JOGUE FORA, SEM O DEVIDO CUIDADO, VAI
PARAR EM ALGUM LUGAR. E FAZ UM ESTRAGO INIMAGINÁVEL!
http://www.midwayfilm.com
Um vídeo que todos devem ver. Assista e ajude
a divulgar. Vamos ajudar o planeta a ser um lugar melhor.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Há
vários anos passados, uma senhora que vivia uma vida esplêndida, gastando
vultosas somas em trajes finos e em festas, sem nunca pensar na existência e
soberania de Deus, decidiu esbanjar um pouco mais da sua fortuna, empreendendo
longa viagem marítima.
Confortavelmente
instalada na melhor classe de um luxuoso transatlântico, desfrutando de todas
as atenções e de todos os entretenimentos que a sua fortuna lhe permitia gozar,
os dias passavam céleres.
Após
aproximadamente duas semanas de viagem em alto-mar, ela abordou um marujo que
passava, indagando com certo interesse:
-
Quanto tempo ainda vai demorar para chegarmos ao destino?
-
Se Deus quiser, em cinco ou seis dias chegaremos ao final da viagem,
senhora -foi a resposta delicada e
concisa do marujo.
-Se
Deus quiser... Que frase mais tola! - retorquiu a passageira com ironia e
desprezo. -Onde está Deus? Não o vejo em nenhum lugar!
O
universo é todo governado pela lei do acaso, pela sorte; tudo acontece assim
naturalmente, meu rapaz!
No
dia seguinte, desencadeou-se uma violenta tempestade, colocando em sério perigo
aquela gigantesca embarcação com todas as vidas que ali se encontravam.
Enquanto
a tempestade rugia furiosamente, a opulenta dama, tomada de pânico e de
incertezas, permanecia em seu camarote.
A
quem recorrer naquelas horas de aflição, se não havia cultivado fé e nem
confiança em Deus? Estava angustiada...
De
repente, ela avistou o mesmo marujo que passava apressado junto ao seu
camarote. Chamou o outra vez e indagou quase desesperada:
-
O senhor também está preocupado com a situação? O que acha dela?
Esta
tempestade ainda assolará por muito tempo ou passará logo?
-Pelo
que tudo indica, e também baseado em experiências passadas, tudo leva a crer
que a tempestade ainda permanecerá por mais algumas horas...
-Então,
por favor, ore para que não venhamos a
perecer - suplicou a mulher ao marujo, toda trêmula de pavor.
Esse,
com uma calma significativa, apesar de apressado, indagou:
-
A quem devo eu orar, minha senhora? A lei do acaso ou à simples sorte?
Quantos
zombadores atrevidos se têm acovardado diante das inevitáveis tempestades que
açoitam as suas vidas. É fácil revelar descrença na força Divina, quando tudo
vai bem.
Todavia,
nos momentos de agruras, inseguranças e sofrimentos, há sempre um vislumbre de
Deus como o Criador, Sustentador e Dominador da sua obra majestosa!
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