Sábado, 09
de junho de 2012
“Não tenhas
pressa – a paciência te ajudará a atravessar o momento de crise e os frutos do
amanhã serão proporcionais à tua paciência de agora.” (Hammed – As Dores da
Alma)
EVANGELHO
DE HOJE
Mc 12,38-44
Uma grande
multidão escutava com prazer o que Jesus ensinava. Ele dizia ao povo:
- Cuidado
com os mestres da Lei! Eles gostam de andar para lá e para cá, usando capas
compridas, e gostam de ser cumprimentados com respeito nas praças; preferem os
lugares de honra nas sinagogas e os melhores lugares nos banquetes. Exploram as
viúvas e roubam os seus bens; e, para disfarçarem, fazem orações compridas.
Portanto, o castigo que eles vão sofrer será pior ainda!
MEDITANDO
O EVANGELHO
Padre
Antonio Queiroz
Esta pobre
viúva deu mais do que todos os outros.
O
Evangelho de hoje tem duas partes. Na primeira, Jesus nos alerta sobre o perigo
da hipocrisia, que consiste em dar uma aparência daquilo que a pessoa não é.
Todos nós somos um pouco hipócritas: escondemos os nossos defeitos e publicamos
as nossas virtudes.
Nas
cidades históricas de Minas, existem os “santos de pau oco”. O escultor só faz
a cabeça e os braços do santo. O resto, que ficaria escondido debaixo da roupa,
não existe. Se levantamos a roupa do santo, vemos apenas uma haste de madeira.
Todos nós somos um pouco “santos de pau oco”. Mas de Deus ninguém esconde nada!
Na
segunda parte do Evangelho, Jesus elogia a generosidade da viúva que colocou no
cofre do Templo duas pequenas moedas, que não valiam quase nada, mas que era
tudo o que ela possuía para viver.
Quem
ama a Deus, confia nele, e não mede os sacrifícios que faz por ele. Aliás, nem
vê seus gestos como sacrifício. A viúva amava muito a Deus, por isso confiava
nele e sabia que não ia passar fome sem aquelas moedas.
As
outras pessoas “deram do que tinham de sobra”. Sinal que colocavam a própria
segurança, não em Deus, mas nos próprios bens. Por isso que os ricos são ricos,
e por isso que existe fome no mundo.
Mas
a mensagem de Jesus vai muito além de oferta em dinheiro. Isto foi apenas uma
ocasião. Podemos nos perguntar: a viúva foi imprudente? É certo alguém fazer
isso que ela fez, dar a Deus tudo o que possui para viver? É certo ajudarmos um
necessitado, usando para isso um tempo não livre, ou um bem do qual vamos
precisar?
A
parábola do bom samaritano (Lc 10,25-37) vai na mesma linha. O samaritano não
calculou nada, quando desceu do cavalo e socorreu o ferido que viu na beira da
estrada.
Todo
gesto de amor verdadeiro inclui a doação da nossa vida; do contrário é egoísmo
disfarçado em amor. Até um simples dar uma moeda ao mendigo que nos pede, só
será amor verdadeiro se estiver embutida no gesto uma entrega total nossa a
Deus, presente naquele mendigo.
“Ninguém
tem maior amor do que aquele que dá a vida por quem ama” (Jo 15,13). E Jesus,
que falou essa frase, nos deixou o exemplo com a sua própria vida.
“Buscai
em primeiro lugar o Reino de Deus, e tudo o mais vos será dado por acréscimo.”
Aí está o caminho da felicidade, da realização pessoal e do sentido da vida que
todos nós buscamos.
Aquela
viúva certamente tinha alegria e descontração, ao passo que aqueles outros
estavam tensos e preocupados. É o que acontece quando seguimos e quando não
seguimos o plano de Deus.
Certa
vez, um mendigo estava andando numa estrada, com seu saco de bugigangas nas
costas. De repente, percebeu que vinha ao seu encontro uma carruagem de ouro!
Ele pensou: agora estou feito, vou pedir para ele e receberei uma boa ajuda!
Para sua surpresa, quando a carruagem foi se aproximando, diminuiu a velocidade
e parou. É agora – pensou ele – nem precisei pedir e já vou ganhar uma boa
soma. Um príncipe desceu da carruagem, vestido com roupas douradas,
aproximou-se do mendigo, estendeu a mão e disse: “O senhor pode dar-me alguma
coisa?” O mendigo ficou tão surpreso que nem respondeu nada. Retirou de seu
saco três grãos de arroz e deu para o príncipe. Quando a carruagem foi embora,
ao olhar sua mochila, a surpresa ainda foi maior: encontrou três grãozinhos de
ouro, exatamente do tamanho dos grãos de arroz que ele havia dado! E aquele
mendigo ficou lamentando: por que não dei todo o arroz que eu tinha! Assim eu
agora estaria rico e não precisaria mais pedir esmolas!
Vamos
ser generosos com Deus; assim ele também será generoso conosco.
Maria
Santíssima, quando foi ajudar a prima Isabel que estava grávida, ficou lá três
meses. Se ela fosse calculista, certamente teria voltado antes para casa, ou
nem teria ido, já que ela também estava grávida, e do próprio Messias. Se ela
fosse calculista, também não estaria ao pé da cruz, junto do Filho, devido ao
perigo que isso representava para ela.
Vamos
pedir ao nosso bom Deus que, pela intercessão de Nossa Senhora, faça com que os
nossos atos sejam dirigidos pelo amor, que nos leva às vezes ao heroísmo.
Esta pobre
viúva deu mais do que todos os outros.
CASA,
LAR E FAMÍLIA
Dicas que
vão facilitar sua vida
1-Para
reduzir o cheiro de peixe no ar, ponha suco de limão no óleo em que vai fritar
o peixe. Isso diminuirá a fumaça e o cheiro.
2-Para
tirar o amargo da berinjela, deixe-a de molho na água com um pouco de sal e
vinagre por meia hora.
3-Excesso
de sal na comida? Coloque batatas cruas no feijão ou outro cozido. Elas retiram
o excesso de sal.
4-Bifes
mais dourados. Ponha uma pitada de açúcar no óleo de fritura. Os bifes ficarão
dourados.
5-O
arroz queimou? Se você puser uma cebola cortada ao meio na panela desaparece o
cheiro de queimado.
6-Frite
os bifes na margarina, em vez de óleo. Eles não encolherão e ficarão bem mais
macios.
7-Descasque
o alho com facilidade, levando-o ao microondas por 10 segundos num recipiente
com um pouco de água.
8-Para
que as tiras de bacon não enrolem na hora de fritar, deixe-as antes de molho em
um pouco de água. Seque e só depois frite. Outra opção seria furar as tirar com
um garfo e leve-as ao óleo ainda frio..
9-Utensílios
de isopor: Para limpá-los, lave com água e bicarbonato e não use sabão!
10-Utilize
sacos plásticos para guardar alhos, pois assim eles se conservam melhor.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Perto
de Tóquio vivia um grande samurai, já idoso, que agora se dedicava a ensinar o
zen aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de
derrotar qualquer adversário.
Certa
tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por
ali.
Era
famoso por utilizar a técnica da provocação: esperava que seu adversário
fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para
reparar os erros cometidos, contra-atacava com velocidade fulminante.
O
jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta.
Conhecendo
a reputação do samurai, estava ali para derrotá-lo, e aumentar sua fama.
Todos
os estudantes se manifestaram contra a ideia, mas o velho aceitou o desafio.
Foram
todos para a praça da cidade, e o jovem começou a insultar o velho mestre.
Chutou
algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos
conhecidos, ofendendo inclusive seus ancestrais.
Durante
horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível.
No
final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro
retirou-se.
Desapontados
pelo fato de o mestre aceitar tantos insultos e provocações, os alunos
perguntaram:
-
Como o senhor pode suportar tanta indignidade? Por que não usou sua espada,
mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se covarde diante de
todos nós?
-
Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence
o presente? - perguntou o Samurai.
-
A quem tentou entregá-lo - respondeu um dos discípulos.
-
O mesmo vale para a inveja, a raiva, e os insultos - disse o mestre e continuou
- quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo.
Uma
das causas mais influentes da infelicidade é a inveja.
Falar
de inveja é falar de comparação.
Quando
uma pessoa se compara a outra e se sente inferior em algum aspecto, está com
inveja.
A
inveja é a vivência de um sentimento interior sob a forma de frustração, de
tristeza, de mal-estar, por nos sentirmos menos do que outros, por não sermos o
que os outros são.
É
o desequilibro íntimo oriundo de um sentimento de inferioridade, fruto da
comparação que se faz em relação à outra pessoa em algum aspecto específico.
Quanto
maior for o complexo de inferioridade de uma pessoa mais combustível é liberado
para aumentar a chama da inveja, naturalmente, para àquelas pessoas que são
fracas.
A
verdade é que muitas pessoas não estão preparadas para administrar suas
próprias frustrações e ficam absortas pela fúria quando as coisas não saem como
planejaram.
Rubens Fava
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