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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Segunda-feira 20/03/2017


Segunda-feira, 20 de março de 2017


“Amor não se conjuga no passado; ou se ama para sempre ou nunca se amou verdadeiramente.” (M. Paglia)




EVANGELHO DE HOJE
Lc 2,41-51a

 
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.­
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!


41Os pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém, para a festa da Páscoa. 42Quando ele completou doze anos, subiram para a festa, como de costume. 43Passados os dias da Páscoa, começaram a viagem de volta, mas o menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que seus pais o notassem. 44Pensando que ele estivesse na caravana, caminharam um dia inteiro. Depois começaram a procurá-lo entre os parentes e conhecidos. 45Não o tendo encontrado, voltaram para Jerusalém à sua procura. 46Três dias depois, o encontraram no Templo. Estava sentado no meio dos mestres, escutando e fazendo perguntas. 47Todos os que ouviam o menino estavam maravilhados com sua inteligência e suas respostas. 48Ao vê-lo, seus pais ficaram muito admirados e sua mãe lhe disse: “Meu filho, por que agiste assim conosco? Olha que teu pai e eu estávamos, angustiados, à tua procura”.
49Jesus respondeu: “Por que me procuráveis? Não sabeis que devo estar na casa de meu Pai?” 50Eles, porém, não compreenderam as Palavras que lhes dissera. 51aJesus desceu então com seus pais para Nazaré, e era-lhes obediente.

  


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.





MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Canção Nova



A narrativa de Jesus entre os doutores encerra o chamado evangelho da infância, indicando sua identidade e missão.  Está centrada na indagação que supõe uma afirmação cristológica cuja verdade é inegável para a fé: Não sabíes que devo na Casa de meu Pai?  Deste modo, Jesus começa a revelar-se mediante a alusão ao relacionamento especialíssimo com Deus seu Pai.  Esta relação Pai-Filho há de caracterizar suas opções e todas as suas opções e todas as suas ações.  Por isso, a narrativa não só encerra uma etapa – a infância – mas nos introduz dinamicamente no modo cristológico de leitura do que será narrado a seguir.  Mais do que curiosidade ou reconstituição de palavras e fatos, trata-se de ler os ditos e feitos em sintonia com a decisão de Jesus em cumprir a vontade de projeto salvífico do Pai, no Espírito Santo.

A união de Jesus com o Pai explica sua sabedoria.  Tal sabedoria é revelada precisamente no templo, a casa do seu Pai, em meio aos doutores, mestres ou sábios, ouvindo e também perguntando e, sobretudo, causando admiração pela profundidade de suas respostas.  Participa, pois, da discussão conforme o método das escolas rabínicas, após ter completado doze anos, iniciando sua maturidade, como qualquer jovem judeu, crescendo em sabedoria, estatura e em graça, diante de Deus e dos homens, mas já revelando o que durante a vida pública será uma das marcas de seu ministério profético: o ensinamento constante com sabedoria e autoridade.

A surpresa da Mãe, a angústia da procura de José e de Maria diante da perda e a incompreensão da resposta dada por Jesus convidam à reflexão da pergunta por ele formulada: Não sabíeis…?  A resposta é o próprio segredo de Jesus a ser desvendado progressivamente em sua vida pública, máxime na morte e na ressurreição.  Segredo que consiste precisamente no ocupar-se das realidades do Pai a nosso favor: seu plano salvífico.  Mesmo retornando a Nazaré, sua cidade, e sendo submisso a Maria e a José, o prioritário na vida e na missão de Jesus não podia ser condicionado por sua família.  Sem dizer explicitamente, Lucas nos faz entrever que a missão de Maria e de José aos poucos há de chegar ao cumprimento.  A autonomia de Jesus em relação a ambos e a todos só se daria após o batismo como ato inaugural de sua tal liberdade em face à missão, ao ser acolhido, autorizado e confirmado pelo próprio Pai como Filho bem amado.  Nesse sentido, é possível também compreender por que o evangelista alude ao fato que Jesus crescia, pois o tempo da verdadeira maturidade ou da autonomia e da plena manifestação ainda não chegaria.

Embora sendo o Filho do Altíssimo, o Messias viverá a condição humana integralmente.  Veja: o menino crescia, tornava-se robusto, enchia-se de sabedoria e a graça de Deus estava com ele.  Portanto Jesus experimentará as leis naturais do crescimento, tanto no plano físico quanto no espiritual.  Passando pelas etapas normais da infância e da adolescência até chegar à maturidade, viverá sua missão num extraordinário esvaziamento da sua condição divina.  Por isso, Nazaré, sua cidade, é o símbolo forte da vivência em família na qual expressa, no silêncio ou no ocultamento, a sua fidelidade incondicional ao Pai dentro da absoluta fidelidade à sua condição humana.




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MOTIVAÇÃO NO TRABALHO


Ele é muito competente em coisas sem importância
Prof. Marins


Certa vez um presidente de empresa, falando sobre um seu funcionário disse: "Ele é muito competente em coisas sem importância. É pena que nas coisas realmente importantes ele não seja tão competente".

 Peter Drucker disse numa entrevista à revista Forbes que conhece muitos executivos que têm uma energia muito grande.  O que lhes falta é dar energia nas coisas certas. Conheço pessoas que têm um currículo cheio de vitórias em coisas triviais e de pouca importância no mundo empresarial, completa ele.

 Um outro diretor de empresa me disse ter um gerente que era excelente em promover festas e confraternizações, mas terrivelmente fraco no que a empresa realmente esperava dele. Ele é o gerente mais popular que temos. Mas os nossos acionistas não fazem concurso de popularidade, disse ele.

 Ainda há pessoas que pensam que "ser popular"; "ser muito querido"; bastam para  o sucesso profissional. A sua popularidade lhes dá uma falsa sensação de segurança.

 A verdade é que o que a empresa quer e necessita são pessoas competentes, que fazem o essencial e o importante para levar a empresa ao sucesso. Muitas vezes, as pessoas mais populares são apenas populares e nada mais.

 Nesta semana, veja como está o seu nível de competência em tudo o que faz. Veja também se você dá força e energia nas coisas essenciais para o sucesso de seu setor e de sua empresa.

Pense nisso.
Boa semana. Sucesso!




 



MOMENTO DE REFLEXÃO


A felicidade, ao contrário do que nos ensinaram os contos de fadas e os filmes de Hollywood, não é um estado mágico e duradouro.
Na vida real, o que existe é uma felicidade homeopática, distribuída em conta-gotas.
Um pôr-de-sol aqui, um beijo ali, uma xícara de café recém-coado, um livro que a gente não consegue fechar.
São situações e momentos que vamos empilhando com o cuidado e a delicadeza que merecem alegrias de pequeno e médio porte e até grandes (ainda que fugazes) alegrias.
Eu contabilizo tudo de bom que me aparece', sou adepto da felicidade homeopática.
Tenho consciência de que são momentos de felicidade e vivo cada segundo.
Alguns crescem esperando a felicidade com maiúsculas e na primeira pessoa do plural: Dá pra ser feliz no singular: Podemos viver momentos ótimos mesmo não estando acompanhados e que não tem sentido esperar até que um fato mágico nos faça felizes.
E faz parte da minha 'dieta de felicidade' o uso moderadíssimo da palavra 'quando'.
Aquela história de 'quando eu ganhar na Mega-sena', quando eu tiver um emprego fabuloso'. Tudo isso serve apenas para nos distrair e nos fazer esquecer a felicidade de hoje.
Como tantos já disseram tantas vezes, aproveite o momento.
E quem for ruim de contas, recorra à calculadora para ir somando as pequenas felicidades.
Podem até dizer que nos falta ambição, que essa soma de pequenas alegrias é uma operação matemática muito modesta para os nossos tempos.
Que digam.
Melhor ser minimamente feliz várias vezes por dia do que viver eternamente em compasso de espera.

(Leila Ferreira)

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