Quinta-feira,
24 de março de 2017
"A luz
viaja mais rápido que o som. Por isso algumas pessoas parecem brilhantes até
você ouvi-las falando."
EVANGELHO
DE HOJE
Lc 11,14-23
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a
vós, Senhor!
Jesus estava
expulsando um demônio que era mudo. Quando o demônio saiu, o mudo começou a
falar, e as multidões ficaram admiradas. Alguns, porém, disseram: “É pelo poder
de Beelzebu, o chefe dos demônios, que ele expulsa os demônios”. Outros, para
tentar Jesus, pediam-lhe um sinal do céu. Mas, conhecendo seus pensamentos, ele
disse-lhes: “Todo reino dividido internamente será destruído; cairá uma casa
sobre a outra. Ora, se até Satanás está dividido internamente, como poderá
manter-se o seu reino? Pois dizeis que é pelo poder de Beelzebu que eu expulso
os demônios. [...] Quem não está comigo é contra mim; e quem não recolhe
comigo, espalha”.
www.paulinas.org.br/diafeliz
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
Quem
nunca passou por esse dilema: Se resolve ficar quieto e não trabalha, não
produz, ganha a imagem de preguiçoso, incompetente, (…), mas se trabalha muito,
mostra frutos e cresce, sofre e ainda é martirizado pela inveja dos outros.
“(…)
A inveja é um vício capital. Designa a tristeza que se sente perante o bem
alheio e o desejo imoderado de se apropriar dele, mesmo indevidamente. Se
desejar ao próximo um mal grave, é pecado mortal. Santo Agostinho via na inveja
“o pecado diabólico por excelência” Da inveja nascem o ódio, a maledicência, a
calúnia, a alegria causada pelo mal do próximo e o desgosto causado pela sua
prosperidade”. (Catecismo da Igreja Católica §2539).
Jesus
“importunava” por fazer; foi levado a cruz por trabalhar, curar e fazer o bem
não comoveu os corações mais duros. Não teve perdão dos fariseus por não se
render às vaidades, ao poder e as bajulações. Não se cercou de poderosos, tão
pouco de pessoas influentes; preferiu os humildes em detrimento aos orgulhosos.
Nada de errado fez e mesmo assim Pilatos não o absolveu… E o levaram ao
calvário.
Não
digo que a inveja seja algo comum, mas algo que todo aquele que trabalha ou se
expõe esta sujeito, pois não temos controle sobre a vida e os pensamentos
daqueles que nos cercam. Quantas vezes nos flagelamos, maltratamos e desistimos
de tudo mediante as insistentes e persistentes críticas dos que invejam? Muitas
vezes estes não tem noção da maldade que estão fazendo e tão pouco o quanto
estão colaborando para a destruição de um sonho, um projeto, uma vida. “(…)
Quem não é a meu favor é contra mim; e quem não me ajuda a ajuntar está
espalhando”.
Temos
que estar atentos, pois a inveja é inerente ao ser humano, o que muda ou difere
é o grau de intensidade que ela se manifesta, o “alvo” da inveja e de quem
parte. Sim, isso é um alerta, pois nenhum de nós esta isento ou imune a essa
tentação. Um colega que “se da bem”, um amigo que recebeu uma promoção; o
vizinho que trocou de carro; a segurança e a estabilidade do amigo; o cabelo da
vizinha; (…), são motivos de cobiça.
Cobiça?
Inveja? Ciúme? Ave! Como esse negócio brota!!! O invejoso consegue ver a
maldade até nas boas obras e que dão certo, mas como dissemos na reflexão de
ontem “A presença de Deus é que torna nossa pregação forte e ungida; Sua
presença é que dará sucesso a nossas obras inclusive em nossas pastorais”.
Lembrei
de José e seus irmãos. E como não lembrar? Crescem juntos, resguardados pelo
mesmo amor e carinho, mas que motivados pela inveja, resolvem entregar o irmão
nas mãos de mercadores como escravo. Mas como na história desse patriarca,
mesmo no deserto e escravo, Deus não deixou de enchê-lo ainda mais de
realizações. A inveja dos irmãos não fez sucumbir a graça de Deus. Mas é
preciso deixar bem claro uma coisa: José nunca desistiu ou se escondeu!
Quem
é perseguido ou que pelo menos sente suas forças se esvaírem pelas perseguições
deve bater o pé e permanecer na jornada, pois você faz parte dos quem juntam,
portanto Deus esta sempre ao seu lado
“(…)
Dei esta ordem ao povo dizendo: Ouvi a minha voz, assim serei o vosso Deus, e
vós sereis o meu povo; e segui adiante por todo o caminho que eu vos indicar
para serdes felizes (Jeremias 7, 23)
Mantenha-se
firme! Acredite! Continue!
“(…)
Quem, senão vós, ó Deus, que nos repelistes e já não saís à frente de nossas
forças? Dai-nos auxílio contra o inimigo, porque é vão qualquer socorro humano.
COM O AUXÍLIO DE DEUS FAREMOS PROEZAS, ele abaterá nossos inimigos”. (Salmo 59,
12-14)
Um
imenso abraço fraterno!
MUNDO
ANIMAL
Cachorros que destroem só na presença dos donos
Postado por Cão Cidadão
É muito comum ver cachorros que se comportam
muito mal enquanto os donos estão fora. Mas e quando ele é “do contra” e detona
os pertences dos donos apenas na presença deles?
Parece até birra, mas esse comportamento, na
verdade, acontece por uma razão muito simples. “A meia, a roupa íntima e o
sapato têm algo em comum que aguça o cachorro: seu cheiro. Isso se torna um
chamariz e acaba atraindo a atenção dele”, explica a adestradora e consultora
comportamental da Cão Cidadão, Malu Araújo.
Diferentemente dos brinquedos, os itens
pessoais dos tutores tem muito mais valor para os cachorros e, de quebra,
ajudam-no em uma missão que eles são mestres, a de conseguir chamar a atenção
do dono. “Normalmente, quando o tutor vê o bicho de estimação pegando algo que
não deve, começa a correr atrás dele, tentando pegar o objeto de volta. Isso se
torna um jogo, uma brincadeira”, esclarece Malu.
Dessa forma, o comportamento se repete por diversas
vezes sem sucesso por parte do tutor.
Acabar com esse problema requer uma mudança
de atitude do dono e, também, algumas precauções para garantir que os
brinquedos chamem mais atenção do pet do que seus objetos pessoais. Confira as
dicas:
• Quando o pet estiver interagindo com algum
objeto seu, evite correr atrás ou dar bronca no animal, pois ele entenderá que
está agindo da maneira correta e, então, repetirá o comportamento outras vezes.
• Quando comprar um brinquedo novo, não tire
da embalagem e dê direto para o cachorro. Manuseie o objeto ou guarde-o em uma
das suas gavetas durante a noite, pois, assim, o brinquedo ficará com o seu
cheiro e será muito mais valioso para o animal.
• Dê mais atenção quando ele pegar o
brinquedo, corra atrás do seu cachorro e, se estiver assistindo TV e ele
estiver com o brinquedo no cantinho, faça carinho no animal. Isso mostrará a
ele que está agindo da maneira correta e reforçará esse comportamento.
Com essas mudanças, será muito mais fácil
lidar com os comportamentos indesejados do cachorro e ensiná-lo exatamente o
que você espera dele. O adestramento nesse momento é muito interessante, pois,
além de ajudar a eliminar as atitudes indesejadas, o adestrador poderá auxiliar
na educação do animal, adaptando-o melhor ao ambiente em que vive.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Quando
um sonho se torna realidade, a gente nem acredita.
Não
sabe se chora, se ri ou se grita.
Se
belisca.
Abre
e fecha os olhos.
Apalpa.
Talvez
esteja dentro da nossa natureza não acreditar na realização dos próprios
sonhos.
Uma
natureza pessimista.
A
gente espera, certo, mas no fundo não acredita.
Olhamos
para eles como olhamos para o arco-íris e as estrelas: lindos, encantadores,
maravilhosos e inatingíveis.
Mas
gostamos de olhar, mesmo cientes de que nunca poderemos tocá-los.
O
fato de existirem já é um encanto e um milagre Divino.
Nos
satisfazemos.
E
justamente por que não acreditamos, não corremos atrás, não construímos, não
tentamos.
Olhamos
para o que outros conseguem e nos dizemos que eles têm muita sorte.
Não
nos incluímos nessa categoria.
Mas
se um dia resolvemos pegar as sete cores do arco-íris e trazer pra realidade
das nossas vidas, veremos que nós também temos muita sorte, que nós também
podemos.
Se
aproveitamos o brilho das estrelas para iluminar nosso caminho e não nos cegar,
veremos que teremos uma caminhada mais nítida.
Só
vivemos de cinza por opção, pois a vida é colorida, é intensa.
Vamos
olhá-la com olhos nus.
Tocá-la.
Vivê-la.
Amá-la.
Correr
atrás do que desejamos e esticar os braços até alcançarmos.
Subir
escadas, transpor barreiras.
Lutar
pelo que nos realizará.
Brigar,
se for preciso.
Chorar,
mas de pé.
Talvez
assim a gente não se surpreenda tanto quando nossa mão atingir, mesmo se
timidamente, uma das cores do arco-íris
ou a ponta de uma estrela.
Talvez
outros se surpreendam.
Mas
nós não.
Por
que acreditamos.
Por
que bem nos nosso íntimo sabíamos que o caminho poderia ser longo, mas que um
dia chegaríamos lá.
(Letícia
Thompson)
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