Quinta-feira,
02 de março de 2017
“Feliz
aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.” (Cora Coralina).
EVANGELHO
DE HOJE
Lc 9,22-25
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a
vós, Senhor!
Naquele
tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 22“O Filho do Homem deve sofrer muito,
ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei, deve ser
morto e ressuscitar no terceiro dia”.
23Depois
Jesus disse a todos: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome sua
cruz cada dia e siga-me. 24Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; e
quem perder a sua vida por causa de mim, esse a salvará.
25Com
efeito, de que adianta a um homem ganhar o mundo inteiro, se se perde e se
destrói a si mesmo?”
www.paulinas.org.br/diafeliz
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
“(…)
O verdadeiro discípulo de Jesus é aquele que vive como o próprio Jesus e faz
dele o modelo de sua vida. Jesus nunca viveu para si, mas sempre viveu para o
Pai e para os seus irmãos e irmãs, fazendo do seu dia a dia um serviço a Deus e
ao próximo. A exemplo de Jesus, nós devemos passar por esse mundo não para
buscar a satisfação dos nossos interesses e necessidades, mas para deixar de
lado tudo o que nos impede de ir ao encontro de nossos irmãos e irmãs que
precisam de nós, da nossa presença e do nosso serviço, e que também nos impede
de ir ao encontro do próprio Deus para vivermos com ele a sua vida”. (Reflexão
proposta pela CNBB)
Ontem
apresentávamos aqui uma situação: “A quaresma só terá valor se ao final
acontecer uma tomada de atitude interior” e que, simbolicamente as cinzas de
ontem, nos revelam o quanto é transitória nossa vida para desperdiçarmos em
coisas tão pequenas. Existe uma grande promessa embutida para aqueles que sabem
e de vontade própria sabem renunciar
“(…)
Se alguém quer ser meu seguidor, que esqueça os seus próprios interesses,
esteja pronto cada dia para morrer como eu vou morrer e me acompanhe. Pois quem
põe os seus próprios interesses em primeiro lugar nunca terá a vida verdadeira;
mas quem esquece a si mesmo por minha causa terá a vida verdadeira. O que
adianta alguém ganhar o mundo inteiro, mas perder a vida verdadeira e ser
destruído?”.
Mudar
requer de fato atitude. Nesse evangelho Ele diz “pronto cada dia para morrer…”;
em outros trechos o Senhor revela a intensidade que devemos nos empenhar nessa
procura. Nem pouco e nem além de nossas forças, mas empenhando tudo que temos,
ao máximo. A promessa se cumprirá (…).
“(…)
Disse-lhe Jesus: Que está escrito na lei? Como é que lês? Respondeu ele: Amarás
o Senhor teu Deus DE TODO O TEU CORAÇÃO, DE TODA A TUA ALMA, DE TODAS AS TUAS
FORÇAS E DE TODO O TEU PENSAMENTO (Dt 6,5); e a teu próximo como a ti mesmo (Lv
19,18). Falou-lhe Jesus: Respondeste bem; faze isto e viverás”. (Lucas 10,
26-28)
Ainda
não consegue ver a promessa? O esforço esta muito ligado ao interesse.
Recebemos
correntes por email (hunf!) e por temor, rapidamente as repassamos a outros;
algumas pessoas aproveitam a quaresma para deixar nos bancos ou nas portas das
igrejas cartas com simpatias (…), quem nunca viu disso? Simpatias e crendices
prometem, aos que acreditam, resultados sem mudança de comportamento
contrapondo assim com o que se deseja para esse período.
Esses
dois exemplos refletem bem o quanto, na essência, somos medrosos e descrentes,
pois damos valor a coisas que nada fazem, por medo. Se tivéssemos o mesmo
empenho, no entanto por fé, em mudar ou acreditar, veríamos a graça acontecer.
O
tempo quaresmal é muito propício para leitura e reflexão; tempo para diminuir
os ruídos dentro do nosso coração e os que provocamos com nossas decisões
também; é um tempo de valorização do silêncio em detrimento ao barulho e
diferentemente do que possam pensar, não é um tempo “morto’ e sim reflexivo. Um
tempo em que encontramos mais silêncio durante a missa; tempo onde se ocultam
as imagens, visando nos focar na cruz; um tempo momento que lembra paz; que
lembra família…
Lembremo-nos
da leitura de ontem
“(…)
‘Pois agora, então — oráculo do SENHOR — voltai para mim de todo o coração,
fazendo jejuns, chorando e batendo no peito! RASGAI VOSSOS CORAÇÕES, NÃO AS
ROUPAS! VOLTAI PARA O SENHOR VOSSO DEUS, POIS ELE É BOM E CHEIO DE
MISERICÓRDIA! É manso na raiva, cheio de carinho e retira a ameaça!’ Quem sabe
ele volta atrás, tem compaixão e deixa para nós uma bênção! Poderá haver,
então, oferendas de trigo, nem faltará vinho para a libação em honra do SENHOR
vosso Deus. Tocai a trombeta em Sião, convocai para um jejum, reuni a assembleia,
reuni o povo, organizai a comunidade, ajuntai os mais velhos, reuni os jovens e
as crianças de peito, o jovem esposo saia do quarto, a jovem esposa deixe o
aposento”. (Joel 2, 12-16)
Já
consegue ver a promessa?
Um
imenso abraço fraterno!
MUNDO
ANIMAL
Hipertermia: o super aquecimento do corpo dos cães no
calor
Postado por Cão Cidadão
Os cães possuem uma dificuldade maior de
manter a temperatura corporal em dias quentes, por isso muitos deles sofrem com
a hipertermia
Vocês sabem o que é hipertermia? É uma
condição grave que provoca um aquecimento exagerado do corpo dos cães. Dias bem
quentes já estão a caminho. Por isso, acho muito importante falar desde já
sobre a hipertermia e todos os cuidados de prevenção que devem ser tomados
pelos donos.
Os cachorros não possuem muitas glândulas
sudoríparas. Há algumas nas “almofadinhas” das patas (coxins) e nas narinas,
mas, a regulação térmica corporal é feita, basicamente, através da respiração.
Esse sistema costuma não dar conta quando o animal fica exposto a temperaturas
muito altas.
Raças com focinho achatado (braquicefálicas),
como Pugs, Bulldogues e Shih Tzus, têm maior dificuldade para fazer essa
regulação de temperatura. Isso porque o “canal” nasal é mais curto, o que torna
a respiração mais difícil, já que a passagem do ar apresenta maior resistência.
Vale lembrar que não são somente cães com
essa característica anatômica que podem sofrer os efeitos do calor excessivo.
Animais obesos e idosos também estão mais predispostos a hipertermia. Mas o
problema pode atingir qualquer animal.
O que é hipertermia?
A temperatura corporal normal dos cães gira
em torno de 38 e 39ºC. Quando expostos a situações de calor excessivo,
associadas ou não ao exercício físico intenso, seu organismo pode não conseguir
fazer a regulação térmica, a temperatura aumenta e se inicia um quadro de
hipertermia. Algo como se fosse um “hiperaquecimento” do corpo, que vai
comprometendo o funcionamento dos órgãos, podendo causar a morte do animal se
não for tratado a tempo.
Sintomas
Um cão que em quadro de hipertermia pode
apresentar os seguintes sintomas:
- salivação excessiva (em geral, a saliva tem
aparência de “espuma”);
- mostra-se extremamente ofegante, mesmo
quando já tirado da situação de calor;
- cianose de mucosas (língua azul);
- mucosas hipercrômicas (muito coradas);
- gengivas cor de tijolo;
- andar cambaleante e desorientado;
- apresenta vômitos e diarreia;
- pode ter convulsões e perda de consciência.
Um sintoma comportamental seria puxar a guia
em direção a sombras e querer parar de andar.
O que fazer
Caso o cão apresente alguns dos sintomas de
hipertermia, medidas simples podem ser tomadas para salvar a sua vida:
- tirar o cão da situação de calor;
- colocar sobre ele uma toalha molhada e
mantê-la úmida, para que a temperatura corpórea vá diminuindo;
- levar o cão imediatamente ao veterinário,
para as providências médicas necessárias.
Como prevenir
Não é necessário deixar de fazer caminhadas
com o cão em dias quentes, mas é importante sair em horários com temperaturas
mais amenas: bem cedo pela manhã e no final da tarde.
É importante também lembrar que o cão fica
mais perto do solo. Uma boa maneira de conferir se o chão está muito quente é
verificar o asfalto com a sola do pé: se estiver tão quente que seja impossível
caminhar descalço, está quente demais para o animal também.
Tome cuidado ao deixar um cachorro dentro do
carro, mesmo que rapidamente, especialmente em locais onde o veículo possa
estar debaixo do sol. A temperatura interna de um automóvel pode chegar
rapidamente a 70ºC.
Em dias muitos quentes, pode-se oferecer
pedras de gelo para o cachorro ou mesmo verduras (como cenoura) congeladas.
Além de refrescantes, o pet vai adorar o brinquedo comestível gelado. E,
finalmente, para evitar a hipertermia, nunca se esqueça de deixar água fresca e
à disposição durante todo o dia, em mais de um local dentro de casa.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Eu
tive que aceitar que o meu corpo nunca fora imortal, que ele envelheceria e que
um dia se acabaria.
Eu
tive que aceitar que eu viera ao mundo para fazer algo por ele, para tentar
dar-lhe o melhor de mim, deixar rastros positivos da minha passagem e, em dado
momento, partir.
Eu
tive que aceitar que meus pais não durariam para sempre e que meus filhos,
pouco a pouco, escolheriam seus caminhos e prosseguiriam sua caminhada sem mim.
Eu
tive que aceitar que eles não eram meus como eu supunha, e que a liberdade de
ir e vir era um direito deles também. Eu tive que aceitar que todos os meus
bens me foram confiados por empréstimo, que não me pertenciam e que eram tão
fugazes como fugaz era a minha própria existência na Terra. Eu tive que aceitar
que eu iria e que os bens ficariam para uso de outras pessoas quando eu já não
estivesse por aqui.
Eu
tive que aceitar que varrer minha calçada todos os dias não me dava nenhuma
garantia de que ela era propriedade minha, e que varrê-la com tanta constância
era apenas um fútil alimento que eu dava à minha ilusão de posse.
Eu
tive que aceitar que o que eu chamava de "minha casa" era só um teto
temporário que dia mais, dia menos, seria o abrigo terreno de uma outra
família.
Eu
tive que aceitar que o meu apego às coisas só apressaria ainda mais a minha
despedida e a minha partida.
Eu
tive que aceitar que meus animais de estimação, minhas plantas, a árvore que eu
plantara, minhas flores e minhas aves eram mortais. Eles não me pertenciam!
Foi
difícil, mas eu tive que aceitar.

Eu
tive que aceitar que a Vida sempre continuaria com ou sem mim, e que o mundo em
pouco tempo me esqueceria. Eu me rendi e aceitei que eu tinha que aceitar.
Aceitei
para deixar de sofrer, para lançar fora o meu orgulho, a minha prepotência, e
para voltar à simplicidade da Natureza, que trata a todos da mesma maneira e
sem favoritismos.
Humildemente
agora lhe confesso que foi preciso eu fazer cessar uma guerra dentro de mim.
Eu
tive que me desarmar e abrir meus braços para receber e aceitar a minha tão
sonhada Paz!
S i l v i a
S c h m i d t
Nenhum comentário:
Postar um comentário