Segunda-feira,
13 de março de 2017
“A alegria é
um raio de luz que deve permanecer sempre aceso
iluminando todos os nossos atos e servindo de guia a todos aqueles que
se cheguem a nós.”
EVANGELHO
DE HOJE
Lc 6,36-38
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a
vós, Senhor!
Naquele
tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 36“Sede misericordiosos, como também o
vosso Pai é misericordioso. 37Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis
e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados. 38Dai e vos será dado.
Uma boa medida, calcada, sacudida, transbordante será colocada no vosso colo;
porque com a mesma medida com que medirdes os outros, vós também sereis
medidos”.
www.paulinas.org.br/diafeliz
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
A
leitura desse evangelho denota o quanto ainda precisamos amadurecer como
pessoas e em especial como cristãos, pois geralmente ofertamos as coisas boas
apenas a aqueles que gostamos e escolhemos, tornando assim, o evangelho de
hoje, um grande desafio para cada um de nós.
Existem
várias promessas nele, mas que carecem como já frisamos, de um grande
amadurecimento pessoal e já que estamos na quaresma, aproveitemos, pois o tempo
é esse!
No
entanto, é importante separar e salientar que: A mudança de atitude não pode
ser encarada como uma troca ou permuta (o Senhor faz isso e eu faço isso) e sim
como consequência da mudança. Se passarmos a fazer as coisas aos outros somente
para recebermos algo em troca, de que vale o gesto? Um parêntese: fazemos isso
demais com Deus.
Jesus
apresenta na verdade, uma proposta de MUDANÇA DE VIDA e PARADIGMAS e não
somente uma solução mágica. Ele proporciona também que vejamos os frutos dela.
Muitas
dessas coisas que Ele nos oferece “chocam” com o nosso jeito egoísta de ser e
se comportar, ou será que nos imaginamos hoje perdoando quem nos ofendeu ou se
calando (evitando fofocas) quando alguém nos difama, critica ou ataca? Ainda
não é fácil! Se nos batem, queremos partir pra cima; se nos ofendem procuramos
sempre algo ainda maior que nos faça vencedor… Somos reféns da “última palavra”
(hunf)
Marcos,
em um trecho de sua narrativa (Marcos 4, 26-27), apresenta o reino de Deus como
a semente que cresce e nós nem a percebemos. Ao mudar minha forma de pensar ou
responder as agressões que recebo, SEM PERCEBER, começo a permitir que o reino
de Deus cresça dentro de mim diferentemente daqueles que buscam aos bons atos
ou caridade ou a denúncia do pecado sem a devida acolhida como forma
autopromoção.
“(…)
Enquanto isso, os homens se tinham reunido aos milhares em torno de Jesus, de
modo que se atropelavam uns aos outros. Jesus começou a dizer a seus
discípulos: GUARDAI-VOS DO FERMENTO DOS FARISEUS, QUE É A HIPOCRISIA. Porque
não há nada oculto que não venha a descobrir-se, e nada há escondido que não
venha a ser conhecido. Pois o que dissestes às escuras será dito à luz; e o que
falastes ao ouvido, nos quartos, será publicado de cima dos telhados”. (Lucas
12, 1-3)
Se
existe algo que precisa ser policiado em nossas vidas e a língua e o
pensamento, pois sobre eles não temos muito controle. Imaginemos que o controle
que temos sobre eles é análogo quando, sem querer, chutamos, com o dedinho do
pé, a perna mesa ou a mesinha de centro da sala. É difícil não querer xingar,
mas é desse controle , no momento de raiva, da dor, da revolta, de que estou
falando. “(…) Não julguem os outros, e Deus não julgará vocês. Não condenem os
outros, e Deus não condenará vocês. Perdoem os outros, e Deus perdoará vocês.
Dêem aos outros, e Deus dará a vocês”.
Sim,
a proposta é desafiadora, mas deve começar no reconhecimento, que não nos
esforçamos ou empenhamos no limite das forças, portanto, continuemos a tentar…
O próprio escritor do livro de Daniel (primeira leitura) deixa claro que a
primeira fase dessa mudança consiste em reconhecer que também somos falhos e
precisamos também mudar
“(…)
‘Eu te suplico, Senhor, Deus grande e terrível, que preservas a aliança e a
benevolência aos que te amam e cumprem teus mandamentos; 5temos pecado, temos
praticado a injustiça e a impiedade, temos sido rebeldes, afastando-nos de teus
mandamentos e de tua lei; 6não temos prestado ouvidos a teus servos, os
profetas, que, em teu nome, falaram a nossos reis e príncipes, a nossos
antepassados e a todo o povo do país. 7A ti, Senhor, convém a justiça; e a nós,
hoje, resta-nos ter vergonha no rosto:seja ao homem de Judá” (Daniel 9, 4b -7),
Quaresma
é um tempo de reflexão, oração e se for o caso, arrependimento, pois não surge
o arrependimento verdadeiro se não vir uma profunda reflexão.
Reflitamos
hoje com mais atenção o que diz o ato de contrição, trazendo a mente se de fato
estamos empenhados a controlar nossos instintos, quereres e nosso ímpeto em
prol dos outros.
Senhor,
eu me arrependo sinceramente DE TODO MAL QUE PRATIQUEI E DO BEM QUE DEIXEI DE
FAZER. Pecando, eu vos ofendi, meu Deus e sumo bem, digno de ser amado sobre
todas as coisas. PROMETO FIRMEMENTE, ajudado com a vossa graça, fazer
penitência e fugir às ocasiões de pecar. Senhor, tende piedade de mim, pelos
méritos da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo, nosso Salvador. Amém!
Um
imenso abraço fraterno!
MOTIVAÇÃO
NO TRABALHO
É possível ser feliz no trabalho?
Luiz Marins
Pesquisas mostram que o que mais as pessoas
desejam em relação a seu emprego é que o trabalho lhes dê um sentimento de
missão e propósito.
O que me preocupa é que essas mesmas pessoas
buscam um trabalho, uma profissão ou um emprego em função do salário ou da
compensação financeira que eles possam dar. Recebo dezenas de mensagens
perguntando qual a profissão que dá mais dinheiro, que está “mais na moda” e mesmo
qual aquela que “me deixará rico(a)
mais rapidamente”.
Ora, se busco uma profissão pelo retorno
financeiro e não pela realização pessoal que ela me proporcionará, será quase
um milagre se as duas coisas se conciliarem na mesma atividade. Vejo que as
pessoas de hoje, principalmente as mais jovens, não acreditam que o dinheiro
seja consequência de um trabalho dedicado, feito com prazer, alegria, amor e
comprometimento. O que vejo é a busca de um emprego bem remunerado e estável,
independente de qualquer consideração de prazer por aquilo que se faz. A ideia que me parece existir é a de que com
o dinheiro de um emprego qualquer, desde que bem remunerado, a pessoa buscará
(fora do emprego) o seu prazer, a sua realização pessoal. Isso me parece um
grande engano!
Agindo assim, as pessoas passam 40 horas (ou
mais) fazendo o que não gostam, para tentar nas horas restantes e nos finais de
semana, fazer o que realmente sentem prazer. Acredito estar aqui uma das
maiores razões da infelicidade nos dias de hoje. As pessoas fazem de seu
trabalho um castigo bem remunerado e às vezes nem tão bem, em vez de buscar
fazer no mundo do trabalho aquilo que lhes dá prazer, alegria, satisfação.
Fazendo o que não gostam elas fazem tudo com baixa qualidade, atendem mal seus
clientes internos e externos, têm verdadeiro pavor em servir, vivem
estressadas, sentem-se escravizadas pelo relógio ou por um chefe que igualmente
está ali somente pelo salário.
Muitos me dirão que é fácil dizer tudo isso
mas que é muito difícil fazer profissionalmente aquilo que se gosta e tem
prazer. Sei bem disso, é claro. O que penso é que as pessoas devam buscar esse
objetivo na vida e não desistir antecipadamente. O que sinto é que as pessoas
não acreditam mais sequer em buscar fazer aquilo que gostam como objetivo
profissional mesmo como empregados ou como colaboradores de uma empresa, pois
quando falamos em fazer o que se tem prazer, logo pensamos em ser um
empreendedor individual ou empresário - e isso nem sempre é possível ou mesmo
desejável. Conheço pessoas muito felizes, fazendo aquilo que realmente sentem
prazer em fazer como funcionários privados ou públicos. Fazendo o que gostam
elas buscam a cada dia gostar ainda mais do que fazem e esse círculo virtuoso
traz a excelência, a satisfação, o prazer e, como consequência, a tão desejada
promoção.
Pense nisso. Sucesso!
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Era
uma vez dois exploradores que encontraram uma clareira na selva.
Nela
cresciam muitas flores de beleza sem par.
Um
dos exploradores diz:
-
Há sem dúvida um jardineiro que mantém este jardim.
O
outro não concorda:
-
Não há nenhum jardineiro.
Assim
sendo, eles montam suas tendas e se põem a vigiar. Nenhum jardineiro é visto em
nenhum momento. Será que se trata de um jardineiro invisível?
Os
dois exploradores fazem então uma cerca de arame farpado e a eletrificam,
guardando-a com sabujos... Mas nenhum grito sugere nunca que algum intruso
tenha tentado entrar no jardim. Apesar disso, o primeiro explorador ainda não
se convenceu:
-
Mas existe um jardineiro invisível, intangível, insensível às descargas
elétricas, um jardineiro que não tem cheiro nem faz barulho, um jardineiro que
vem secretamente cuidar do jardim.
No
final, o céptico se desanima:
-
Mas o que resta da sua primeira afirmação? E em que precisamente isso que você
chama de jardineiro invisível, intangível, eternamente inapreensível, difere de
um jardineiro imaginário ou até de um jardineiro absolutamente inexistente?

-
Por que este gesto de afeição? pergunta surpreso.
-
Para lhe perguntar se você consegue ver a velha amizade que nos une há tantos
anos.
E
o outro responde:
-
Lógico que não!
-
O essencial é invisível aos olhos (como dizia o Pequeno Príncipe). Só
conseguimos ver bem com o coração! Será que não é isso o que acontece com
Aquele que com tanto amor cuida deste jardim?
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