Terça-feira,
25 de outubro de 2016
“O
importante não é o que se dá, mas o amor com que se dá..” (Madre Teresa de
Calcutá)
EVANGELHO
DE HOJE
Lc 13,18-21
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a
vós, Senhor!
E Jesus
dizia: “A que é semelhante o Reino de Deus, e com que poderei compará-lo? É
como um grão de mostarda que alguém pegou e semeou no seu jardim: cresceu,
tornou-se um arbusto, e os pássaros do céu foram fazer ninhos nos seus ramos”.
Jesus disse ainda: “Com que mais poderei comparar o Reino de Deus? É como o
fermento que uma mulher pegou e escondeu em três porções de farinha, até tudo
ficar fermentado”.
www.paulinas.org.br/diafeliz
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Padre
Antonio Queiroz
A
semente cresce e torna-se uma grande árvore.
Neste Evangelho, através das parábolas da
semente de mostarda e do fermento, Jesus nos explica como que cresce o Reino de
Deus.
Reino de Deus é esse projeto de vida nova
instituído por Jesus: um mundo vivendo na verdade, na justiça, na paz, na
fraternidade e na graça de Deus. É um projeto que tem aqui na terra apenas a
primeira fase. Seu desabrochar pleno será no céu.
No Reino de Deus há um contraste entre a
pequenês e a fraqueza do início, e a magnitude e força dele depois de
desenvolvido. Isso porque existe alguém agindo nele e apoiando os cristãos, que
é o Espírito Santo.
O fermento, depois de misturado na massa de
farinha, a gente não o vê agindo. Assim acontece com o Reino de Deus: as
pessoas não o vêem, a não ser pela fé. Mas vêem o seu resultado. É o que os
pagãos diziam dos primeiros cristãos: “Vede como eles se amam!”
Percebe-se nas duas parábolas, pela maneira de
Jesus contar, que Jesus quis acentuar mais o êxito final do que o processo de
desenvolvimento. É a semente de mostarda tornando-se uma árvore tão grande que
os passarinhos vêm fazer ninhos em seus galhos. E é o fermento, pelo qual
ninguém dava nada, que fermenta toda a massa. A conclusão que se tira é a
paciência. É esperar e confiar no resultado final, mesmo que não se vêem
indícios agora. É não abandonar a luta nem sair dos critérios evangélicos de
ação.
Em toda a história bíblica, especialmente nos
Evangelhos, percebe-se a predileção de Deus pela debilidade, pequenês e
pobreza. É Judite que vence Holofernes, Davi que vence Golias, o homem nascido
na gruta que transformou o mundo, doze homens simples, a maioria pescadores,
que são os primeiros encarregados de levar em frente a obra a Igreja das
catacumbas que depois se desenvolveu e cobre a face da terra, o líder de
Comunidade pobre, doente e sem estudo, que opera maravilhas etc. Na
fragilidade, as pessoas se abrem mais a Deus e o deixam agir. Essas duas parábolas
nos trazem uma mensagem de esperança, de otimismo e de paciência.
Nós temos uma sede de êxitos imediatos, e isso
nos torna impacientes, diante da lentidão do Reino de Deus. Essa impaciência
tem levado muitos a trabalhar à margem dos critérios cristãos. Vamos, então,
continuar firmes na luta, apesar dos precários resultados.
Havia, certa vez, um fazendeiro que tinha três
filhos homens. Quando ele estava bem idoso e com a saúde debilitada, o filho
mais novo quis assumir a coordenação de tudo: dos funcionários, das lavouras,
do comércio, da sede da fazenda...
Vendo aquilo, o pai estava preocupado. Deu
muitos conselhos ao filho, argumentou, mas não o convenceu. Um dia, os dois
estavam sentados no pátio da fazenda, e o pai teve uma idéia: Saiu, pegou uma
varinha, deu-a para o filho e disse: “Quebre para mim esta vara”. O rapaz
quebrou na hora.
O pai saiu, pegou um punhado de varinhas e deu
o feixe para o filho, com o mesmo pedido. O rapaz lutou, colocou o feixe no
joelho... mas não conseguiu. O pai então lhe disse:
“Meu filho, se você assumir tudo sozinho aqui
na fazendo, vai ser como aquela varinha isolada. Você não conseguirá vencer
todos o problemas e dificuldades, e será quebrado. Agora, se você trabalhar
junto com seus irmãos, vocês serão fortes e tudo poderão vencer.”
A união faz a força. É preferível o bom,
juntos, do que o ótimo, sozinho. Caminhando com a Comunidade, os resultados
poderão ser mais lentos, mas serão mais seguros.
A
semente cresce e torna-se uma grande árvore
COMPORTAMENTO
Pesquisadores
Da Harvard Dão 5 Dicas Para Criar Crianças Éticas E Altruístas
Por Portal
Raízes
Seu
objetivo é que seu filho seja um adulto bem sucedido e feliz no futuro? A
orientação dos pesquisadores de Harvard é: ensine as crianças desde cedo a
serem pessoas generosas e altruístas. Isso não é apenas a coisa certa a fazer,
como também é fundamental para que eles desenvolvam relacionamentos bacanas –
uma das maiores fontes de felicidade dos seres humanos – e saibam interagir com
o mercado de trabalho. Sim, com o mercado de trabalho: o sucesso depende mais
do que nunca de saber colaborar com os outros, e crianças empáticas e
socialmente conscientes, são melhores colaboradores.
Aqui
vão 6 dicas práticas para você plantar a sementinha do bem nos seus filhos:
1) Passe
tempo com seus filhos
Esse
é a base de tudo. As crianças aprendem a se importar e respeitar o próximo
quando elas são tratadas com respeito e amor. Converse, faça perguntas, escute
as respostas com interesse, planeje coisas legais para fazerem juntos, leia
livros na hora de dormir. Uma criança que se sente amada já tem meio caminho
andado.
2) Dê o
exemplo
As
crianças aprendem a ter comportamentos éticos e morais observando o comportamento
dos pais e de outros adultos que elas respeitam. Preste atenção em você mesmo.
Você está se comportando da maneira honesta, ética e generosa que você deseja
ver nas crianças? Está sabendo resolver seus próprios conflitos com
tranquilidade? Claro que ninguém é perfeito todo o tempo e por isso que é tão
importante dar o exemplo também reconhecendo erros, sendo humilde e avaliando
nosso próprio comportamento. Errou? Admita e busque melhorar.
3) Fale em
alto e bom tom que generosidade e valores éticos são importantes.
Apesar
de muitos pais falarem que isso é uma prioridade muitas crianças não estão
escutando. As crianças precisam escutar em alto e bom som que a felicidade dos
outros é tão importante como a nossa, que a gente tem que fazer a coisa certa
mesmo quando é mais difícil, que temos que honrar nossos compromissos, ser
justos. Encoraje seus filhos a tomarem decisões sob a luz da ética e do
respeito ao próximo.
4) Crie
oportunidades para que as crianças pratiquem a gratidão.
Gratidão
é a palavra da vez para quem está buscando a felicidade. Vários estudos mostram
que quem reconhece as coisas boas da sua vida é muito mais feliz. O músculo da
gratidão tem que ser exercitado para ficar forte. Encoraje as crianças a
expressarem gratidão: obrigada para aquela professora bacana, obrigada pelo ida
no parquinho com a vovó, obrigada pela aquela comidinha especial, obrigada por
ter me ajudado com o dever de casa.
5) Ensine-os
a verem além do próprio mundinho.
A
maioria das crianças se importa com sua família e com seus amigos. O grande
desafio é fazer com que desenvolvam empatia em relação a alguém fora do seu
círculo social, o aluno novo da classe, alguém que não fala a sua língua, o
faxineiro da escola, alguém que mora em um país muito distante. Ajude o seu
filho a dar o “zoom out” no mundo. Converse sobre notícias, sobre as
dificuldades de pessoas que moram longe. Ou apenas converse sobre pessoas
diferentes de vocês. Isso já ajuda as crianças a entenderem que o mundo é muito
mais do que a gente pode ver – excelente capacidade para se desenvolver em uma
realidade tão globalizada.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Feridas
na alma são aquelas que doem mesmo quando não vemos mais o machucado; quando o
que causou a ferida não está mais presente e, portanto, no silêncio da noite
voltam e incomodam.
Às
vezes impedem o sono.
E
doem... dói o peito, doem os olhos, dói o coração...
São
aquelas causadas na infância por abusos, desamor, indiferenças, incompreensão.
Ou
causadas pela perda irreparável de alguém que era especial na vida da gente.
Ou
pela mágoa causada por traições de pessoas nas quais depositávamos toda a nossa
confiança.
Todos
os anos possíveis gastos em terapia podem até amenizar o sentimento doloroso,
mas não apagar.
O
tempo também não apaga.
Mesmo
se a memória procura mil facetas de “esquecer”, há sempre aquele dia em que um
fato ou qualquer outra coisa pode trazer tudo à tona.
Infelizmente,
as centenas de mensagens de auto-ajuda também não conseguem curar esse tipo de
doença que consome a alma. Remédios são inúteis, quando não prejudiciais mesmo.
E
então? Estamos condenados a viver o resto das nossas vidas carregando essa
“bola” acorrentada nos pés, como prisioneiros condenados?
Não
necessariamente...
O
primeiro grande passo é a vontade de se curar.
Sem
isso, nada feito.
Ninguém
pode fazer por nós o que não desejamos nós mesmos.
Sabe-se
que mesmo fisicamente uma pessoa
não
pode curar-se sem que haja uma íntima vontade e desejo de se estar curado.
Não
são os médicos que fazem milagres, eles fazem a parte deles.
Mas
o maior trabalho fica por conta da própria pessoa.
Depois...
só há um meio de apagar essas cicatrizes que se abrem com freqüência: entregar,
inteiramente, nossos males nas Mãos dAquele que
“verdadeiramente
tomou sobre si todas as nossas dores.”
Ainda
assim não é fácil, pois para entregarmos é necessário tirar uma parte da gente e se desligar dela.
E
o ser humano não está preparado para isso.
É
necessário uma enorme força de vontade e um amor profundo por si mesmo e por
aqueles que nos amam e querem que estejamos bem.
É
necessário tentar esquecer uma página do livro da própria vida, rasgá-la,
queimá-la.
E
depois, é preciso aprender a viver sem essa parte, viver uma vida nova e diferente.
É
realmente difícil... mas possível!
É
possível somente se a própria pessoa se dispõe a isso.
É
algo pessoal, muito pessoal... pessoal, entre Deus e nós.
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