Segunda-feira,
10 de outubro de 2016
“Ser feliz
sem motivo é a forma mais autêntica de felicidade.” (Carlos Drummond de Andrade)
EVANGELHO
DE HOJE
Lc 11,29-32
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a
vós, Senhor!
Naquele
tempo, 29quando as multidões se reuniram em grande quantidade, Jesus começou a
dizer: “Esta geração é uma geração má. Ela busca um sinal, mas nenhum sinal lhe
será dado, a não ser o sinal de Jonas.
30Com
efeito, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim também será o
Filho do Homem para esta geração. 31No dia do julgamento, a rainha do Sul se
levantará juntamente com os homens desta geração, e os condenará. Porque ela
veio de uma terra distante para ouvir a sabedoria de Salomão. E aqui está quem
é maior do que Salomão.
32No dia do
julgamento, os ninivitas se levantarão juntamente com esta geração e a condenarão.
Porque eles se converteram quando ouviram a pregação de Jonas. E aqui está quem
é maior do que Jonas”.
www.paulinas.org.br/diafeliz
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Pe. Antônio
Queiroz CSsR
Os
judeus pediam um sinal a Jesus, uma prova de que ele é mesmo o enviado de Deus.
Jesus responde que não lhes será dado outro sinal, a não ser o sinal de Jonas.
Jonas,
como sabemos, foi atirado no mar, em seguida uma baleia o engoliu e três dias
depois o vomitou vivo na praia (Cf Jn 1,15.2,1-11).
Jesus
se refere ao seu sepultamento, em que ficou também três dias debaixo da terra e
depois ressuscitou vivo. Esta foi uma grande prova da sua divindade. Mas foi
também uma prova da radicalização do pecado dos judeus: Mataram o Filho de
Deus.
De
fato, não tinha cabimento pedir sinal a Jesus, pois fazia milagres todos os
dias. Só quem era cego não via.
Acontece
que a nossa fé é proporcional à nossa obediência a Deus. Quem não segue os
mandamentos, fica como que cego e não vê as passagens de Deus pela sua vida.
Por isso acaba se desviando da fé verdadeira.
A
nossa desobediência a Deus começa com pequenas falhas. Se não nos convertemos,
elas vão aumentando aos poucos. De repente nós caímos num pecado grande, e
levamos um susto. Esse susto é convite de Deus, sinal do amor dele a nós.
Muitos tomam um copo de cerveja para esquecer o susto e continua a vida. Esses
vão acabar fazendo pecados ainda maiores, como os judeus do tempo de Jesus, que
o mataram.
“Quem
acolhe e observa os meus mandamentos, esse me ama. Ora, quem me ama será amado
por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele” (Jo 14,21). Por outro lado,
quem não obedece os mandamentos, acaba escondendo-se de Deus, como aconteceu
com Adão e Eva.
“Assim
como o corpo sem o espírito é morto, assim também a fé, sem a prática, é morta”
(Tg 2,26).
No
Evangelho, Jesus lembra também o exemplo bonito da Rainha de Sabá: Ao ficar
sabendo da sabedoria de Salomão, veio de tão longe para ouvi-lo (Cf 1Rs
10,1-10). E Jesus, muito maior que Salomão, estava ali no meio daqueles chefes
e eles não o ouviam.
Jesus
chamou os judeus do seu tempo de geração má, quer dizer, uma geração que
pratica obras más. As obras más endurecem o nosso coração para o amor a Deus e
ao próximo e o fecham para a fé verdadeira. Quem pratica obras más torna-se
presa fácil de seitas.
Nós
buscamos instintivamente a coerência entre as várias dimensões da nossa pessoa.
Se a nossa vida prática não segue o que acreditamos, passamos a acreditar
naquilo que combina com a nossa vida prática.
“Josué
disse ao povo: Não podeis servir ao Senhor, pois ele é um Deus santo, um Deus
ciumento, que não suportará vossas transgressões e pecados” (Js 24,19).
Logo
que Jesus morreu, o centurião disse: “Este era verdadeiramente Filho de Deus!” (Mt
27,54). Que nós não cheguemos a esse ponto, de só “acordar” depois que
cometemos um pecado horrível. Para isso, precisamos ser menos críticos e mais
dóceis diante da Palavra de Deus. Que o bom Deus tire o nosso coração de pedra
e coloque no lugar um coração de carne, mais sensível aos sinais que ele nos
manda.
Certa
vez um rapaz procurou o padre, querendo resolver umas dúvidas de fé. O padre
levou-o para a sala de atendimento, os dois se sentaram e o padre foi logo
perguntando: “Quanto tempo faz que você não se confessa?” O rapaz respondeu:
“Não é isso, padre, o meu problema são dúvidas de fé!” “Sim, respondeu o padre,
mas eu gostaria que você antes se confessasse. Depois a gente conversa sobre a
fé”. Depois de muita conversa, o padre, com sua bondade, conseguiu convencer o
jovem a se confessar. Foi uma confissão longa e o jovem até se emocionou.
Terminada, o padre lhe disse: “Agora vamos conversar sobre a fé. Pode
apresentar as suas dúvidas. “Não tenho mais dúvidas, respondeu o moço. Muito
obrigado, senhor padre!” E deu-lhe um abraço.
É
sempre assim. A vida de pecado interfere na nossa fé. Existe uma relação: Vida
de pecado = Dúvidas de fé. Prática das virtudes = Aumento de fé.
A
nossa fé cresce junto com a nossa obediência a Deus.
jailsonfisio@hotmail.com
MOTIVAÇÃO
NO TRABALHO
De como a
complexidade e o entulhamente podem arruinar a sua empresa
A
economia globalizada e a informatização oferecem aos consumidores mais poder do
que sempre tiveram – o de
permitir a comparação entre dezenas de opções
e preços
no clique de um mouse, por exemplo.
As
empresas respondem expandindo seus menus de produtos e de serviços e com isso
estão sendo arrastadas e engolidas pela complexidade demasiada em seu negócio,
o que pode fazer com que os possíveis ganhos sejam simplesmente eliminados pela
complexidade e pelo "abarrotamento" de produtos, modelos, embalagens,
etc.
Quando
temos muitas opções e total liberdade da escolha, poderia menos ser melhor do
que mais?
Um
novo livro intitulado, Vencendo a complexidade no seu negócio, (Conquering
Complexity in Your Business - How Wal Mart, Toyota and Other Top Companies are
Breaking Through the Ceiling on Profits and Growth – George Group Editor - 2004) sugere que em muitos casos
fornecedores e consumidores poderiam se beneficiar de ter menos escolhas ou opções
a fazer. Escrito por Michael George, CEO do George Group de Dallas e por
Stephen A. Wilson, diretor da mesma consultoria, o livro discute que as
organizações pagam um preço muito elevado diversificando seus produtos ou
serviços, mantendo uma linha ou portfólio que diversificou além do razoável.
Com
relação às pessoas, o fenômeno é fácil de ser verificado. Indivíduos altamente
motivados vão se entupindo de tarefas e acabam tornando-se profissionais ruins
naquilo que eram bons e tendo um desempenho geral abaixo do satisfatório. Isso
porque tentam fazer demasiadas coisas com um tempo absolutamente limitado para
fazer bem um amontoado de coisas.
As
empresas e organizações são vulneráveis ao mesmo tipo de doença.
A
complexidade, ou a desordem gerada pelo acúmulo de produtos, serviços,
portfólio, etc. acabam "comendo" os lucros, desfocando recursos
escassos e mascarando a verdadeira rentabilidade.
A
complexidade cria barreiras entre a empresa e seu cliente. Do ponto de vista do
cliente, um portfólio complexo, desordenado, significa que a empresa não
compreende verdadeiramente o que seu cliente realmente necessita, e a empresa
corre o risco de criar produtos e serviços que complicam a tarefa de optar, de
decidir. Isso pode frustrar o cliente. Um estudo citado pelos autores mostra
que os clientes pagariam um prêmio adicional de 8% por uma experiência mais
simples como consumidores e 50% mudaria de marca para obter um relacionamento
mais simples, uma forma mais simples de decidir, de comprar.
A
complexidade tem três impactos distintos que prejudicam fortemente a empresa. O
primeiro impacto é o dos custos. O segundo relaciona-se ao foco, desde que a
complexidade desfoca a empresa das áreas chaves de crescimento dos produtos e
serviços que geram maior rentabilidade. Finalmente, a complexidade impacta
diretamente processos, aumenta custos e consume recursos financeiros e de
trabalho que deveriam ser dirigidos e concentrados em setores de crescimento e
rentabilidade.
Ser
simples, pois, é mais um desafio para as empresas que querem vencer neste louco
mercado.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Você
sabe para que serve um amigo?
Pra
tanta coisa... não é? Para Instalar o XP no computador e não cobrar nada, mesmo
perdendo horas e horas a fio!
Para
trazer muamba do Paraguai e quase ser preso!
Para
emprestar o carro e recebê-lo de volta com multa e 21 pontos na carteira.
Pra
rachar a gasolina, emprestar a prancha, recomendar um cd, dar carona para
festa, passar cola, caminhar no shopping, segurar a barra.
Todas
as alternativas estão corretas, porém isso não basta para guardar um amigo do
lado esquerdo do peito.
A
amizade é indispensável para o bom funcionamento da memória e para a
integridade do próprio eu.
Um
amigo não racha apenas a gasolina: racha lembranças, crises de choro,
experiências. Racha a culpa, racha segredos.
Um
amigo não empresta apenas a prancha.
Empresta
o verbo, empresta o ombro, empresta o tempo, empresta o calor e a jaqueta.
Um
amigo não recomenda apenas um cd.
Recomenda
cautela, recomenda um emprego, recomenda um país.
Um
amigo não dá carona apenas para festa.
Te
leva para o mundo dele e topa conhecer o teu.
Um
amigo não passa apenas cola...
Passa
contigo um aperto, passa junto o reveillon.
Um
amigo não caminha apenas no shopping.
Anda em silêncio na dor, entra contigo em
campo, sai do fracasso ao teu lado.
Um
amigo não segura a barra, apenas.
Segura
a mão, a ausência, segura uma confissão, segura o tranco, o palavrão, segura o
elevador.
Duas
dúzias de amigos assim talvez ninguém tenha. Se tiver um, amém!
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