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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Terça-feira 06/09/2016


Terça-feira, 06 de Setembro de 2016


Temo o dia em que a tecnologia se sobreponha à nossa humanidade: o mundo terá apenas uma geração de idiotas. (Albert Einstein)
     


EVANGELHO DE HOJE
Lc 6,12-19

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.­
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!


Naqueles dias, Jesus foi à montanha para orar. Passou a noite toda em oração a Deus. Ao amanhecer, chamou os discípulos e escolheu doze entre eles, aos quais deu o nome de apóstolos: Simão, a quem chamou Pedro, e seu irmão André; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu; Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado zelote; Judas, filho de Tiago, e Judas Iscariotes, que se tornou o traidor. Jesus desceu com eles da montanha e parou num lugar plano. Ali estavam muitos dos seus discípulos e uma grande multidão de gente de toda a Judéia e de Jerusalém, e do litoral de Tiro e Sidônia. Vieram para ouvi-lo e serem curados de suas doenças. Também os atormentados por espíritos impuros eram curados. A multidão toda tentava tocar nele, porque dele saía uma força que curava a todos.

www.paulinas.org.br/diafeliz
  

Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.






MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz


Jesus subiu a montanha para rezar. Ao amanhecer, escolheu os doze Apóstolos.
Hoje é com alegria que nós celebramos dois Apóstolos: S. Simão e S. Judas Tadeu. O Evangelho, próprio da festa, narra o chamado de Jesus aos Apóstolos. Conforme o evangelista S. Marcos (Mc 6,3), eles eram primos de Jesus.
O Evangelho diz que “Jesus foi à montanha para rezar”. Alguns discípulos subiram com ele, outros ficaram na planície. O grupo “passou a noite toda em oração a Deus. Ao amanhecer, Jesus chamou seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu o nome de apóstolos”. Foi um prêmio ao grupo mais fiel a Jesus que renunciaram a comodidade de ficar na planície e subiram a montanha com Jesus.
Eles fizeram, ao mesmo tempo, oração e penitência, passando a noite acordados. No outro dia, estavam preparados para ouvir Deus falar.
Ao descerem da montanha, viram “uma grande multidão”. Sinal que estava na hora mesmo de Jesus organizar o seu grupo.
Simão é natural de Caná da Galiléia (Cf Mc 3,18). Ele era filiado ao partido político dos Zelotas, que tinha por objetivo libertar o País dos romanos.
Jesus gostava desse tipo de gente, mesmo que ele não concordasse às vezes com o que eles queriam. Veja o casa de S. Paulo, que era um jovem comprometido em acabar com os cristãos, porque achava que isso era um bem. Sinal que ele era uma pessoa de ideal, alguém que abraça uma causa e luta por ela.
O que Jesus detestava eram essas pessoas sem posição, sem marca, sem identidade nem ideal, que, nos conflitos, ficam em cima do muro. “Porque és morno, nem frio nem quente, estou para vomitar-te de minha boca!” (Ap 3,16).
As pessoas amorfas são presas fáceis da sociedade de consumo. Elas não têm opinião formada sobre nada. Não são contra nem a favor, muito pelo contrário. Nós as chamamos de maria-vai-com-as-outras.
Segundo a tradição, S. Simão pregou o Evangelho no Egito, onde morreu mártir.
S. Judas é mais conhecido nosso. É o “santo das causas difíceis”. Seu pai se chamava Tiago. Ele pregou na Palestina, na Síria, na Mesopotâmia, na Armênia e na Pérsia. Ele foi morto a machadadas. Por isso que ele é apresentado com uma machadinha ao lado.
O evangelista S. João traz uma passagem onde aparece S. Judas: Disse Jesus: “Quem acolhe e observa os meus mandamentos, esse me ama. Ora, quem me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele. Judas (não o Iscariotes) perguntou-lhe: ‘Senhor, como se explica que tu te manifestarás a nós e não ao mundo:’ Jesus respondeu-lhe: ‘Se alguém me ama, guardará a minha palavra; meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada’” (Jo 14,21-23). Está aí a explicação por que as pessoas que desobedecem os mandamentos acabam se desviando na fé. Deus só se manifesta aos que observam os seus mandamentos!
S. Judas tem uma carta na Bíblia. É curtinha, tem apenas uma página, mas é riquíssima.
Ele cita, por exemplo, a ganância: “Os gananciosos apascentam a si mesmos. Por isso, são como nuvens sem água, que são levadas pelo vento; e como árvores frutíferas que não dão fruto, e por isso são cortadas pelo agricultor. São também como as ondas bravias do mar: fazem espumam bonitas, mas em poucos segundos acaba tudo. São ainda como meteoros à noite no céu: brilham, mas logo depois volta a escuridão”.
Veja outra passagem da carta: “Rezem, e mantenham-se unidos no amor de Deus. Procurem convencer os vacilantes. E não se deixem contaminar pelos maus costumes dos pagãos”.
E ele termina com uma oração: “Ao Deus único, que nos salva por meio de Jesus Cristo, nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, desde antes de todos os séculos, agora e por todos os séculos. Amém.”
Vamos apresentar a Maria Santíssima e aos Apóstolos S. Simão e S. Judas as nossas causas difíceis, e tudo o que precisamos, para que intercedam por nós.
Jesus subiu a montanha para rezar. Ao amanhecer, escolheu os doze Apóstolos.









COMPORTAMENTO

Amigo Imaginário, A Criatura Que Não Existe, Mas É Muito Importante Para A Vida Do Seu Filho
Portal Raizes

A criança fala, ele responde. Ela pede, ele cumpre. Às vezes, sai briga, mas é só questão de tempo. Logo, eles fazem as pazes e voltam a brincar, comer e tomar banho juntos. Ele dá conselhos, ajuda na lição de casa e diz quando é hora de dormir. Estamos falando do amigo imaginário, claro!

Saiba por que essa criatura que não existe é importante para a vida do seu filho

Você já viu seu filho conversando sozinho? Quer dizer, sozinho não, com o seu amigo imaginário? Muitas vezes, essa amizade é tão rica e tão cheia de detalhes que pega a família toda de surpresa. Embora o assunto não seja assim tão comum, muitas crianças experimentam esse tipo de companhia em algum momento da infância. Um levantamento de 2001, feito pela Universidade de Leicester, no Reino Unido, com 1.800 crianças de 5 a 12 anos, mostrou que 46% delas já brincaram, pelo menos uma vez, com um amigo imaginário.

A psicóloga da Unicamp Luciene Paulino Tognetta, especialista em Desenvolvimento Social e da Personalidade, conta que esses amigos podem surgir aos 3 anos, mas são mais comuns por volta do quarto e do quinto ano de vida da criança, quando ela está no auge do período de representação simbólica. “Nessa fase, é forte a capacidade de evocação do que não é real, da fantasia. A criança entra em constante dramatização e a brincadeira de faz de conta é parte do dia a dia”, explica a especialista.
O amigo imaginário é apenas uma das formas de lidar com a realidade, e não está diretamente relacionado ao nível de criatividade e imaginação. Tampouco é verdade que filho único tem laços mais estreitos com eles. Para muitas crianças, é mais fácil usar uma boneca ou um bicho de pelúcia para entrar nesse jogo simbólico de fantasia. Algumas fingem ser outra pessoa, outras cantam. E tem aquelas que inventam um amigo só seu, com pensamentos, vontades e conselhos sob medida para atender aos anseios de seu criador.
“Pode ser uma maneira de lidar com lacunas de relacionamento, de entender seus próprios sentimentos ou uma situação que está vivenciando, por exemplo, a separação dos pais ou a mudança de escola”, explica Ricardo Halpern, presidente do Departamento de Pediatria do Comportamento e Desenvolvimento da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). O especialista diz que esse companheiro pode assumir várias formas – menino, menina, urso, boneca, cachorro – e servir à criança para distrair, brincar, brigar… “O amigo imaginário é um interlocutor que diz se o que ela está fazendo e pensando é certo ou errado, como um conselheiro”, afirma.
Mas ele também pode ser um recurso para a criança testar seus limites. Por isso, não são raras as histórias de amigos imaginários que levam a culpa quando seu filho faz algo errado. Se isso acontecer, basta usar a brincadeira para ensinar limites para a criança – e seu colega invisível.
Embora não haja pré-requisito para usar desse artifício, um estudo de 2005 da Universidade de Lund, na Suécia, mostrou que as meninas têm 60% de chances de ter um amigo imaginário, enquanto os meninos têm 40%. Maria Ângela Barbato, coordenadora do Núcleo de Cultura e Pesquisas do Brincar da PUC-SP, explica que isso acontece porque, em geral, os meninos se relacionam com o imaginário de um modo diferente. “Eles gostam de se fingir de super-heróis. Já para elas, é mais fácil o personagem sair da imaginação para brincar”.
Um processo natural

Em geral, não há o que os pais possam temer. Uma das pesquisas apresentadas em janeiro deste ano no Congresso Anual da Sociedade Britânica de Psicologia Infantil mostrou que, para 88% dos 265 pais participantes, a presença do amigo imaginário na vida do filho não é um problema, pelo contrário, pode até ajudar no processo de desenvolvimento da criança. Propiciar mais momentos de diversão e ajudar na aceitação de limites foram citados por eles como os principais benefícios dessa amizade – desde que a fantasia não se sobreponha à realidade.

O momento do adeus

A hora do amigo invisível ir embora varia de criança para criança, mas, geralmente, esse abandono acontece perto dos 7 ou 8 anos. “De repente, ela percebe que ele não faz mais sentido porque já encontrou outros caminhos para lidar com a realidade. O que antes vinha do pensamento é transformado em sentimentos reais, próprios da maturidade emocional e cognitiva”, esclarece a psicóloga Luciene.
Para a psicóloga e psicanalista Diana Pancini de Sá, da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), o sinal de alerta não tem a ver com o calendário. Em vez de você ficar preocupado porque o amigo não vai embora, o melhor é prestar atenção na intensidade da brincadeira. “Independentemente da idade do seu filho, o companheiro imaginário não pode afastá-lo de suas atividades rotineiras nem substituir a convivência com crianças reais”.
Se você desconfiar que essa interação passa dos limites, observe se o seu filho está se isolando, se não quer mais ir à escola, se está deixando de comer. Se ele não quiser largar o amigo de jeito nenhum, será preciso uma investigação mais aprofundada para descobrir o que há por trás dessa fuga da realidade. Em paralelo, os pais podem estimular o convívio dele com crianças de verdade. Vale fazer festas do pijama, passeios no parque e tudo que melhore o convívio social.

Na maioria dos casos, a companhia imaginária é uma fase de transição. E, enquanto ela não passa, é melhor que os pais tratem a situação com normalidade, sem dar castigo ou repreender a criança para que ela não fique insegura e recorra à mentira. Entrar na brincadeira e aceitar que, por aquele período, a sua família ganhou um novo membro é a melhor saída. Pedir desculpa ao amigo invisível por sentar em cima dele ou, depois do cinema, perguntar o que ele achou do filme são boas maneiras de mostrar à criança sua aceitação.
Só tome cuidado para não se apropriar dele. Por mais tentador que possa parecer, não diga coisas como: “Vá buscar seu amigo para dormir” ou “Ele vai ficar bravo se você não comer toda a comida”. A criança precisa ter plena ciência – e em geral ela tem – de que aquele ser vem da cabeça dela, e só. Se os pais reforçarem demais a presença dele, pode ser que o filho pare de encará-lo de forma natural e passe a usá-lo como algo para chamar a atenção dos adultos.

Para entender mais sobre o companheiro invisível

Um desenho
Mansão Foster para Amigos Imaginários (Cartoon Network, sem horário fixo) – O desenho conta a história de Mac, um menino de 8 anos que é obrigado pelos pais a abandonar Bloo, seu amigo imaginário. Para não desaparecer, ele muda-se para uma mansão onde vivem vários companheiros “invisíveis”.

Um livro
Memórias de Um Amigo Imaginário (Matthew Dicks, Id Editora) – O livro é narrado sob o ponto de vista de Budo, amigo imaginário do garoto autista Max. É uma história cheia de sensibilidade, essencialmente sobre o poder
de um amigo, seja ele real ou não.

Uma tirinha
Calvin e Haroldo – Criada em 1985, a série de tirinhas escritas e ilustradas pelo autor americano Bill Watterson é sucesso no mundo inteiro até os dias de hoje. As enrascadas que Calvin apronta para seu tigre de pelúcia imaginário e supersincero são a grande sacada das histórias.

Um filme
Uma Família em Apuros (2012, FOX Films) – Apesar de não ser o enredo central, você vai dar muitas risadas com as aventuras de Barker, 5 anos, e seu canguru imaginário. É uma boa oportunidade para entender esse momento de transição entre fantasia e realidade.








MOMENTO DE REFLEXÃO


Por que será que somos tão acomodados? Em quase todos os acontecimentos, a mudança ocorre por motivo de força-maior, ou seja, em muitas situações da vida, acaba acontecendo algo de ruim, inesperado, para alcançarmos a indispensável transformação... e muitas vezes é mais fácil dar sugestões, resolver problemas alheios, fazer críticas do que pensar em uma possível mudança de nossa parte. Seria menos complicado se, em vez de somente ler e ouvir, tivéssemos a coragem de agir, de dar o primeiro passo na busca pela mudança em todos os setores de nossa vida; seja a mais simples, como por exemplo, sermos sempre mais cautelosos ao julgar, ao proferirmos, em determinados momentos, palavras que podem ferir, evitando magoar consciente ou inconscientemente qualquer pessoa à nossa volta. Seria menos difícil se nos envolvêssemos primeiramente com a nossa própria vida, com o nosso bem-estar, buscando expandir a autoconfiança, a abertura para o novo, para a mudança, sendo capazes de sorrir carinhosamente até para um desconhecido. Confesso que não é tarefa simples, mas qualquer um é absolutamente capaz disso; lembro-me de que, quando éramos crianças, bebês ainda, nossa coragem estava na proporção adequada aos desafios, ou ainda não era influenciada por outros, quando, de deitadinhos no berço, de repente passamos a sentar e depois a realizar a parte mais difícil, quando era necessário dar os primeiros passos, sem que muitas vezes tivesse alguém presente para nos dar apoio, nos amparar... não desistimos, fomos adiante, vencemos.

No entanto, parece que vida vai ofuscando a essência da nossa coragem, e deveria ser o contrário, em vista de todas as conquistas até aqui realizadas; deveríamos olhar para trás e lembrar, ter a certeza de que ela fez e faz parte indispensável de nosso crescimento... sem ela, estaríamos ainda deitados!
Não importa o que aconteceu, não importa se não temos ainda tudo que desejaríamos ter... o importante mesmo é não perder esta ousadia... ter sonhos... fazer planos.... perseverar... é isso que fizemos para atingir este momento de transformação.

O Universo é tão generoso, que a cada dia nos oferece uma nova oportunidade, mais uma possibilidade de mudar, de evoluir em todos os sentidos... infelizmente, vejo muito pouco disso nas pessoas. Conseguir um apartamento, um carro, uma companhia, as limita... e não deveria ser desta forma. Somos todos seres de Luz, absolutamente capazes de realizar nossos verdadeiros anseios e sonhos a qualquer momento. Mas é preciso ação, é preciso querer profunda e completamente... e buscar, correr atrás.

Podemos começar desde já a mudar nossos pensamentos, a transmutar aquele negativismo que insiste em rondar nossas mentes; limpando todas nossas toxinas emocionais, perdoando e deletando de vez o passado... permitindo permanecer única e exclusivamente as belas imagens, episódios felizes e alegria, muita alegria... Podemos também mudar nossa postura para conosco mesmos, deixando de lado toda mágoa, todo rancor, por menor que seja; todo orgulho, toda dor....

Sinta-se livre!!! Abra os braços e gire como se estivesse em um lindo jardim florido, respire fundo e sinta a leveza de estar apenas com você, nem que seja apenas por alguns segundos, solte aquela criança corajosa que existe dentro de você. Existem muitos textos sobre o tema, e em cada um o intuito é o mesmo: proporcionar uma nova oportunidade de mudança, de fazer acontecer... desta vez!

Lidiane de França




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