Sexta-feira,
09 de Setembro de 2016
“A paciência
é a arte de esperar.” (Luc de Clapiers Vauvenargues)
EVANGELHO
DE HOJE
Lc 6,39-42
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a
vós, Senhor!
Naquele
tempo, 39Jesus contou uma parábola aos discípulos: “Pode um cego guiar outro
cego? Não cairão os dois num buraco? 40Um discípulo não é maior do que o
mestre; todo discípulo bem formado será como o mestre. 41Por que vês tu o cisco
no olho do teu irmão, e não percebes a trave que há no teu próprio olho?
42Como podes
dizer a teu irmão: Irmão, deixa-me tirar o cisco do teu olho, quando tu não vês
a trave no teu próprio olho? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho, e
então poderás enxergar bem para tirar o cisco do olho do teu irmão”.
www.paulinas.org.br/diafeliz
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Padre
Antonio Queiroz
Pode um cego
guiar outro cego?
Neste
Evangelho, Jesus dá um forte recado a todos e todas que têm o encargo de
orientar ou formar outras pessoas. Ninguém dá aquilo que não tem.
Quem
carrega uma trave no próprio olho, isto é, comete grandes faltas, não tem
condições de enxergar bem para tirar o cisco (pequenas faltas) do olho do
irmão, do filho, da filha, do aluno, do formando, do súdito...
As
pessoas que vivem no pecado, além de não ter bom discernimento para orientar
espiritualmente outras pessoas, ainda cometem o pecado da hipócrita, porque dão
uma de santos e de exemplos diante do irmão.
“Hipócrita!
Tira primeiro a trave do teu olho...” Jesus não quer que as pessoas erradas
parem de orientar outras; quer que elas se convertam, tirando a trave do
próprio olho.
A
palavra convence, o exemplo arrasta. Nós precisamos muito mais de pessoas que
vivem corretamente do que de pessoas que falam bonito.
A
correção fraterna é boa quando é mediação da caridade, e feita com humildade,
sem julgar o interior do outro, pois o coração só Deus conhece.
Uma
das traves no nosso olho é a soberba, que gera a intolerância diante das fraquezas
do nosso próximo. Essa trave impede-nos da análise pessoal e nos leva a crer
que somos melhores que os outros. “Não condeneis e não sereis condenados;
perdoai e sereis perdoados”. A soberba nos torna cegos e portanto incapazes de
guiar outros cegos.
Se
“um discípulo não é maior do que o mestre”, nós devemos ter a atitude
compreensiva de Jesus, que acolhia a todos, apesar dos defeitos de cada um, a
começar pelos os seus Apóstolos. Deus nos ama e nos aceita a todos do jeito que
somos, com defeito e tudo. Essa é a atitude do nosso Mestre, que devemos
imitar, tendo um amor universal e sem fronteiras.
Esta
parábola é muito parecida com a do fariseu e do publicano. O publicano julgava
a si mesmo, o fariseu julgava os outros (Cf Lc 18,9-14).
Certa
vez, um dos monges de um mosteiro cometeu uma falta grave. Chamaram, então, o
ermitão mais sábio da região, para ir até o mosteiro julgá-lo. O ermitão se
recusou. Mas, insistiram tanto que ele terminou por ir.
Antes,
porém, pegou um balde e fez vários furos embaixo. Ao chegar perto do mosteiro,
encheu o balde de areia e foi caminhando, enquanto a areia escorria pelos furos
e caía no chão.
Os
monges o avistaram e vieram ao seu encontro. Um deles lhe perguntou o que era
aquilo. O ermitão respondeu: “Vim julgar o meu próximo. Meus pecados estão
escorrendo atrás de mim, como a areia que escorre deste balde. Mas, como eu não
olho para trás e não me dou conta dos meus próprios erros, fui chamado para
julgar o meu próximo”. Diante disso, os monges desistiram da punição ao pobre
infrator.
Nossos
pecados escorrem atrás de nós como a areia daquele balde. “Por que vês tu o
cisco no olho do teu irmão, e não percebes a trave que está no teu próprio
olho?... Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho, e então poderás enxergar
bem para tirar o cisco do olho do teu irmão”. Caso semelhante está na cena da
mulher adúltera: “Aquele que não tiver pecado, atire a primeira pedra”.
Maria
Santíssima é a Rainha dos educadores, pois criou e formou o próprio Filho de
Deus e nosso grande educador. Que ela nos ajude a tirar a trave que carregamos
em nossos olhos, a fim de termos condições de ajudar os nossos irmãos e irmãs a
tirarem o cisco de seus olhos.
Pode um cego
guiar outro cego?
CULINÁRIA
Bolinho de
Banana, Cacau e Nutella
Ingredientes:
2
ovos grandes (use 3 se forem pequenos);
1
xícara (chá) de leite morno;
1
banana amassada (qualquer tipo, desde que bem madura);
4
colheres (sopa) de óleo;
2
xícaras (chá) de farinha;
1
e 1/2 xícara (chá) de açúcar;
2
colheres (sopa) de cacau em pó;
1
colher (sopa) de fermento em pó;
Creme
de avelã (Nutella ou outra marca) a gosto.
bolinho
cacau
Misture
os ingredientes líquidos, adicione os secos e mexa bem. Pode adicioná-los na
ordem da lista dos ingredientes, exceto a Nutella que você coloca depois por
cima de cada bolinho, antes de levar ao forno.
Preencha
2/3 das forminhas, adicione a Nutella, eu usei aproximadamente 1 colher
(sobremesa) em casa bolinho, espalhei na superfície.
Leve
para assar por aproximadamente 20 minutos em forno já aquecido por 10 minutos
em 180ºC.
Naked Cake
de Morango e Chocolate
Nesta
receita usei a versão gotas de chocolate, mas ela pode ser feita com o Pane di
Pasqua frutas ou o mesclado sabor chocolate, porque são todos deliciosos!
Ingredientes
da Ganache:
–
150g de chocolate meio amargo picado;
–
200g de creme de leite sem soro (ou 1 caixinha);
–
3 colheres (sopa) de creme de avelã.
Demais
ingredientes:
–
1 Pane di Pasqua Gotas de Chocolate;
–
1 Caixinha de morangos;
–
1 colher (sopa) de açúcar de confeiteiro.
Leve
o chocolate e o creme de leite ao micro-ondas em potência máxima por 30
segundos. Misture bem e volte ao micro-ondas por mais 30 segundos. Faça isso
quantas vezes forem necessárias até conseguir obter um creme de chocolate sem
pedacinhos. Junte o creme de avelã e misture.
Corte
o Pane di Pasqua na horizontal em 3 camadas. Sobre a primeira camada, espalhe
um pouco da ganache, distribua uma parte dos morangos e mais um pouco da
ganache. Cubra com outra fatia do Pane de di Pasqua. Repita novamente as
camadas. Ao final, decore o topo com morangos e polvilhe açúcar de confeiteiro.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
O
que você precisa para ser feliz? Responda... pegue papel, caneta e faça uma lista, olhando bem
dentro do seu coração.
O
sentimento de felicidade e creia, de infelicidade, é coisa individual. O que
faz uma pessoa feliz pode não fazer uma
outra.
O
grande problema de todo mundo é que quanto mais temos, mais nos tornamos
exigentes. Só que não sabemos isso com antecedência. Nos dizemos: se eu tivesse
isso, seria feliz. Mas depois de satisfeitos, outro vazio se abre, então
queremos mais e assim por diante. Nos sentimos felizes no momento e depois da
euforia passada, tudo parece banal.
O
amor faz feliz. Mas o amor sem dinheiro pode não ser o bastante. Então queremos
os dois. Depois pedimos saúde, casa, filhos, um bom trabalho... e assim por
diante. Como um pedreiro, vamos construindo nosso ideal de felicidade tijolinho
por tijolinho, sem portanto jamais terminar de construir, como se a vida fosse
uma obra inacabada.
Quando
tudo parece completo, reclamamos do tempo que passou e nos arrependemos do que
não fizemos ou nos dizemos que poderíamos ter feito mais.
Digo
tudo isso para dizer que o ser humano parece sempre insatisfeito.
Penso
que a verdadeira felicidade devemos aprender é com as crianças: beber dessa
água e desses instantes e não pensar em mais nada! Ser feliz, simplesmente, não
colocando a felicidade como objetivo para o próximo passo, sem portanto, deixar
de caminhar.
O
mundo anda, andamos com ele.
Não
podemos usufruir da felicidade presente pensando sempre na outra que virá,
porque é isso que causa insatisfação nas pessoas. Se sempre esperamos que será
melhor amanhã parece o hoje parece insignificante.
Portanto,
quanto proveito perdemos do presente porque não sabemos apreciar e dar o justo
valor daquele momento. Temos, hoje, o que Deus permite que tenhamos e que nos
sustenta. Ansiar por mais, sempre mais nos torna seres infelizes.

Deus
cuida de nós como cuida dos pássaros e das crianças. Os pássaros cantam em
todas as ocasiões e as crianças riem do nada. Eles sabem, da maneira deles,
aproveitar do momento presente e extrair de cada instante a felicidade. São felizes com a simplicidade que Deus pede
ao nosso coração.
Para
ser feliz, viva seu agora. Torne-se criança no coração e na alma. Cante como os
pássaros e seu rosto terá aos olhos de todos a beleza dos lírios dos campos.
Letícia
Thompson
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