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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Sexta-feira 29/07/2016


Sexta-feira, 29 de julho de 2016


“Pedir desculpas nem sempre significa que você está errado e a outra pessoa certa. Às vezes, significa que você valoriza mais seu relacionamento com essa pessoa, do que seu ego.”



EVANGELHO DE HOJE
Lc 10,38-42

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.­
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo:
38Jesus entrou num povoado,
e certa mulher, de nome Marta, recebeu-o em sua casa.
39Sua irmã, chamada Maria, sentou-se aos pés do Senhor,
e escutava a sua palavra.
40Marta, porém, estava ocupada com muitos afazeres.
Ela aproximou-se e disse:
'Senhor, não te importas que minha irmó
me deixe sozinha, com todo o serviço?
Manda que ela me venha ajudar!'
41O Senhor, porém, lhe respondeu:
'Marta, Marta! Tu te preocupas
e andas agitada por muitas coisas.
42Porém, uma só coisa é necessária.
Maria escolheu a melhor parte
e esta não lhe será tirada.'



Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.







MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Fr. José Luís Queimado, CSsR.


SERMOS MARTA E MARIA!
Em João 11, 5, encontramos a informação de que Jesus amava Marta, Maria e Lázaro. Portanto, eram realmente amigos íntimos de Jesus. Assim como todo ser humano, o Mestre confiava em algumas pessoas ao seu redor. Esses três irmãos podiam ser considerados grandes amigos do Senhor, como já dissemos acima.
No Evangelho de Lucas, o irmão de Marta e Maria, Lázaro, não é citado em nenhum momento. Mas o objetivo do evangelista é outro: mostrar a importância de servir e de se lançar aos pés de Jesus, aquele que nos trouxe a salvação.
Marta, na realidade, não era uma pessoa brava, apressada, pagã ou qualquer outro adjetivo já dado a ela no decorrer da História. Para começar, foi ela quem convidou o Mestre para se aconchegar em sua casa, sendo totalmente fiel aos preceitos da época quanto a receber bem um forasteiro.
Algo também muito curioso é a ausência total dos discípulos nesse acontecimento. Lucas quer mostrar aos seus leitores que Jesus convida a todos para serem discípulos e, neste caso, a atenção recai sobre duas mulheres, do povoado de Betânia (segundo João).
Marta é a imagem do discípulo ativo, que quer servir ao Mestre da melhor maneira possível. E Maria é a representação do discípulo que ouve a palavra de Jesus, deixando-se atingir totalmente por ela. As duas maneiras de ser discípulo devem se conjugar, pois ambas as atitudes são necessárias: escutar e servir.
Se quisermos ser somente Marta, cairemos num ativismo sem fim, trabalhando tanto para a messe do Senhor, que nos esqueceremos do Senhor da Messe. Se optarmos por ser somente Maria, viveremos num mundo distante do mundo real, esperando sempre outro mundo; acabaremos nos alienando da realidade humana que é tão cara a Jesus. Por isso, irmãos e irmãs, sejamos discípulos Marta e Maria. Pessoas que trabalham sem se cansar para a construção do Reino, alimentando-se diariamente da Palavra de Deus. Os ensinamentos de Jesus são as nossas regras de vida, sigamo-los!
São Benedito (1524 – 1589), um irmão franciscano nascido na ilha italiana da Sicília, foi capaz de mostrar a beleza do Reino nas pequenas atitudes diárias. Como cozinheiro do convento, soube ouvir a Palavra de Deus e a pôr em prática. Conciliou de uma maneira esplêndida o ser Marta e o ser Maria. Que São Benedito, o Negro, tão querido no Brasil, possa ser uma seta que nos indique o caminho coerente rumo à construção do Reino! São Benedito! Rogai por nós!

E-mail: jlqueimado@ig.com.br







CULINÁRIA

Torta de Carne com Legumes

Como dar nome para uma receita que você inventou na hora? Tarefa difícil, porque essa na verdade não é nem uma torta, porque não tem massa, e nem um escondidinho porque não tem purê sobre a carne, mas como usei cobertura de quiche e tem recheio, achei que estava mais perto de uma “torta sem massa”.
Como ganhei bebê a pouco tempo preciso de receitas práticas, que sustentem e sejam nutritivas, e essa ficou bem gostosa.

Comecei fazendo um purê rústico com o que tinha na geladeira e foi 1 batata,1 cenoura e  2 mandioquinhas (batata baroa). Cozinhei no vapor, amassei, coloquei aproximadamente 1/2 xícara de leite, uma colher (sopa) de manteiga e sal. Aí coloquei o purê no fundo do refratário.

Para o recheio:
Refoguei 1/2 cebola e 2 dentes de alho picados no azeite. Juntei 300g de carne moída, 2 tomates sem pele e sem sementes, ervilhas (compro aquelas congeladas), e ainda acrescentei aproximadamente 1 xícara de berinjela refogada que tinha sobrado do almoço anterior. Temperei tudo com sal, pimenta-do-reino e uns temperinhos à base de especiarias e ervas que tenho sempre em casa. Coloquei a carne refogada sobre o purê.

Para a cobertura, bati dois ovos (como se fosse fazer omelete), juntei 100g de creme de leite (que equivale a 1/2 caixinha) e 1/2 xícara de queijo prato ralado (usei esse queijo porque era o que tinha, mas poderia ser parmesão ou mozzarella).

Levei ao forno em 200ºC por aproximadamente 25 minutos para dourar por cima e formar uma casquinha. Ficou bom viu!


Cuca de Goiabada

Antes de qualquer coisa, a receita tradicional de cuca é feita com fermento biológico seco, mas eu fiz com fermento químico (o de bolo), pelo simples fato de que com ele a massa não precisava descansar e eu poderia comer mais rápido hahahaha. Afinal acordei as 7:30h da manhã no domingo passado para fazer essa receita de tanto que estava com vontade (deve ser coisa de grávida isso).
Comecei fazendo uma massa simples de bolo que bati “na mão” mesmo.

Ingredientes da Massa:
– 2 ovos;
– 1/2 xícara (chá) de leite;
– 3 colheres (sopa) de manteiga;
– 1 e 1/2 xícara (chá) de açúcar;
– 2 xícara (chá) de farinha de trigo;
– 1 colher (sopa) de fermento em pó.

Usei todos os ingredientes em temperatura ambiente (isso é regra para fazer bolo tá gente?). Misturei os ovos, o leite, a manteiga (que estava molinha) e em seguida os ingredientes secos, tudo na ordem acima. Coloquei em uma forma untada e enfarinhada apenas no fundo, porque a minha era de antiaderente (se for de alumínio unte e enfarinhe a forma forma toda).

Espalhei pedaços de goiabada (aqui a quantidade é a gosto, mas não economize) e coloquei a farofa por cima.


Ingredientes da Farofa:
– 3 colheres (sopa) de açúcar;
– 3 colheres (sopa) de farinha;
– 3 colheres (sopa) de manteiga gelada.

Misture os ingredientes acima com uma colher ou com as pontas dos dedos até formar uma farofinha grossa.

Levei para assar em forno preaquecido em 180ºC por aproximadamente 35 minutos (mas esse tempo varia muito conforme a marca e modelo do forno).

IMPORTANTE: Usei manteiga com sal que era a que eu tinha em casa, mas é sempre a minha preferida, mesmo em receitas doces, dá um toque levemente salgado que eu acho uma delícia. Mas não se preocupem que não fica salgada.
– Usei uma forma de 20cm X 30cm e a massa ficou um pouco alta, eu gosto de cuca mais baixinha, então se preferir, faça em forma maior.







MOMENTO DE REFLEXÃO


Aparências contam? Contam sim. Nós é que não gostamos de admitir para não parecermos artificiais. Mas sejamos honestos e vamos analisar a realidade das coisas. Se duas pessoas vão se candidatar ao mesmo emprego e uma está arrumada, cabeça erguida, segura de si e a outra mal vestida, cabisbaixa, com jeito de quem está se humilhando para merecer um favor, qual delas tem mais chances de conseguir a vaga? É evidente que é a que tem melhor apresentação.
Isso não significa que ser artificial é importante para vencer na vida. Muito pelo contrário. As pessoas artificiais não vão muito longe, elas podem até ir a algum lugar, mas como não há consistência, cedo ou tarde acabam caindo.
Tudo o que somos interiormente se manifesta no nosso exterior. Todas as nossas dores e alegrias são visíveis, assim como nosso desejo de vencer, chegar a algum lugar. Tudo transparece nas nossas atitudes, na nossa maneira de olhar, de falar, mesmo de andar e no porte do corpo.
Assim, se quisermos mudar a maneira como o mundo nos vê, precisamos desabrochar, como as flores, num abrir de mão, de dentro pra fora, lentamente. Precisamos sarar nossas feridas de dentro, cuidar da nossa alma e da nossa saúde física e mental.
A sociedade não vê sempre o que dizemos, mas nos julga pelo nosso comportamento. Baixe a cabeça e os olhos e diga: "estou muito feliz, eu sou a pessoa mais feliz do mundo..." Não, isso não convence, porque não é real, porque a atitude e o tom de voz dizem todo o contrário.
Precisamos ser autênticos, mas por inteiro. Falamos tanto e tanto em mudar nosso comportamento de maneira positiva, falamos em pensar positivo, em sermos melhores, mas continuamos os mesmos. Desistimos com facilidade, choramos com facilidade, nos desesperamos com facilidade.
As aparências contam sim... quando elas vêm de dentro pra fora. Não é a cor dos olhos que conta, mas o brilho que os acompanha, o sorriso deles no canto do rosto... que refletem o que há no coração.
Ninguém precisa sair dizendo: "eu sou o melhor, o mais bonito, o mais feliz, o mais inteligente." Só de olhar para uma pessoa assim o mundo reconhece.
Não se compare a ninguém, defenda seus direitos, seja alguém.
Vista-se para a vida do seu melhor eu. Mas vista, primeiro, seu eu interior. Encha-se de coisas boas, que farão de você um excelente candidato a um cargo, a uma bolsa de estudos, a uma vida a dois. Para convencer os outros, convença-se a si e viva em função disso.


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