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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Quinta-feira 21/07/2016


Quinta-feira, 21 de julho de 2016



“A água nunca discute com seus obstáculos, mas os contorna.”



EVANGELHO DE HOJE
Mt 13,10-17

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.­
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo, 10Jesus estava ensinando numa sinagoga, em dia de sábado. 11Havia aí uma mulher que, fazia dezoito anos, estava com um espírito que a tornava doente. Era encurvada e incapaz de se endireitar. 12Vendo-a, Jesus chamou-a e lhe disse: “Mulher, estás livre da tua doença”. 13Jesus pôs as mãos sobre ela, e imediatamente a mulher se endireitou e começou a louvar a Deus.
14O chefe da sinagoga ficou furioso, porque Jesus tinha feito uma cura em dia de sábado. E, tomando a palavra, começou a dizer à multidão: “Existem seis dias para trabalhar. Vinde, então, nesses dias para serdes curados, não em dia de sábado”.
15O Senhor lhe respondeu: “Hipócritas! Cada um de vós não solta do curral o boi ou o jumento, para dar-lhe de beber, mesmo que seja dia de sábado? 16Esta filha de Abraão, que Satanás amarrou durante dezoito anos, não deveria ser libertada dessa prisão, em dia de sábado?” 17Esta resposta envergonhou todos os inimigos de Jesus. E a multidão inteira se alegrava com as maravilhas que ele fazia.


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.







MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Pe. Antonio Queiroz


Esta filha de Abraão, não deveria ser libertada dessa prisão, em dia de sábado?
O Evangelho de hoje narra a cura da mulher encurvada, num dia de sábado, o protesto de chefe da sinagoga e a explicação de Jesus. A mulher não pediu. A iniciativa foi de Jesus que a viu na sinagoga e sentiu dó dela.
A atitude de Jesus, ao contrário de violar a lei do sábado, vem cumpri-la, pois a finalidade é a mesma: glorificar a Deus, mediante a libertação do homem de toda escravidão. O glória de Deus não se realiza à margem do bem do homem, porque a honra e a grandeza de Deus se manifesta precisamente na sua misericórdia e no seu amor aos homens, cuja vida glorifica a Deus.
A lei do sábado foi criada justamente para beneficiar o homem, especialmente os pobres escravos e trabalhadores, dando-lhes um dia de descanso semanal. Todas as leis de Deus são celebrações de seu amor aos homens. Por isso que Jesus afirmou: “O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado” (Mc 2,27).
Jesus era assim. Há muitas outras cenas semelhantes nos Evangelhos: a viúva de Naim, cujo filho ele ressuscitou; a mulher adúltera que estava prestes a ser apedrejada; a multidão com fome e a multiplicação dos pães... Jesus via as pessoas sofrerem, se tocava e procurava resolver o problema.
Com isso, o povo se alegrava, é claro. Alegrava-se e o procurava, inclusive fazendo longas caminhadas.
Jesus foi assim em toda a sua vida terrena. Ainda antes de morrer, deu o céu para o bom ladrão.
Neste Evangelho, quando o chefe da sinagoga ficou furioso, Jesus sentiu dó também dele, e lhe mostrou a sua incoerência, ao ter mais cuidado com os animais, do que com as pessoas. Jesus falou a verdade, e anunciar a verdade é um ato de caridade, pois liberta as pessoas. As palavras de Jesus são dirigidas, não só àquele chefe, mas a todos os chefes religiosos dos judeus.
S. Pedro, no discurso que fez na casa de Cornélio, em Cesaréia, disse: “Jesus passou pela vida fazendo o bem” (At 10,38). De fato, lendo os Evangelhos, nós percebemos isso.
O próprio Jesus disse: “Eu estou no meio de vós como aquele que serve” (Lc 22,27). “O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar sua vida em resgate por muitos” (Mt 20,27). E ele é o nosso caminho, verdade e vida. Segui-lo é o nosso jeito de ser felizes.
S. Tiago, na sua carta, diz: “A religião pura e sem mancha aos olhos de Deus é esta: Cuidar dos órfãos e das viúvas e conservar-se puro da corrupção deste mundo” (Tg 1,27). Muitos cristãos procuram ter uma religião pura e sem mancha, fazendo o bem ao próximo por própria iniciativa.
Certa vez, uma semente de flor resolveu deixar o seu jardim, todo estercado e regado, e ir nascer no deserto. Algumas colegas lhe disseram: “Você está louca! Lá o clima é quente, não há proteção contra o sol, a terra é fraca e arenosa. E além disso, os animais podem pisar em você”. Ela respondeu: “Vou me defender”. E foi. Ela foi nascer perto de um oásis, conseguiu sobreviver. Tempo depois, aquele deserto virou um jardim, com belas flores que embelezavam a natureza.
Mais que falar de flores, ser uma flor no meio do deserto. Jesus viveu em ambientes difíceis e tomou atitudes arriscadas, como esta de curar a mulher encurvada no sábado. Mas conseguiu vencer, transformando o deserto em jardim. E ele nos convida a continuar a sua missão, assegurando que estará sempre conosco. Assim, mais que falar de flores, podemos ser uma flor, uma bela, no meio do deserto.
Maria Santíssima sempre se mostrou caridosa em sua vida. Que ela nos ajude a imitar o seu Filho, que “passou pela vida fazendo o bem”.
Esta filha de Abraão, não deveria ser libertada dessa prisão, em dia de sábado?







MUNDO ANIMAL


Aquários trazem paz apenas para quem vê de fora


Os aquaristas que criam peixes tropicais dirão que seus aquários são uma fonte de relaxamento, mas uma pesquisa recente sugere que os peixes podem discordar.

Quase 13 milhões de lares nos Estados Unidos possuem um aquário, e o aquário médio tem menos de 40 litros. Ainda assim, um estudo comparando o comportamento de peixes comuns de água doce em diversos habitats descobriu que os mantidos em aquários pequenos eram consideravelmente mais agressivos do que os que vivem nos grandes — têm maior propensão a brigar, inflar as guelras e proteger qualquer cantinho minúsculo que encontrarem.

“Em aquários maiores, os peixes não se mantinham o tempo todo à vista um do outro, e ficavam nadando ao redor conferindo tudo em vez de ficarem se digladiando”, disse o autor do estudo, Ronald G. Oldfield, professor de biologia da Case Western Reserve University.

O peixe em questão era o ciclídeo midas, espécie popular entre aquaristas pelas cores brilhantes e natação ativa. Oldfield usou apenas peixes bastante jovens para eliminar comportamentos agressivos associados ao acasalamento.

Oldfield reconhece que o bem-estar do peixe pode não despertar emoções profundas. “Provavelmente não é o fim do mundo”, disse durante entrevista telefônica. Nem a Sociedade Protetora dos Animais, que costuma produzir comerciais com imagens em câmera lenta de animais que sofreram violência, oferece diretrizes para o tratamento de peixes de estimação.

“Trabalhamos com quase todas as questões animais que existem, mas não creio que esta seja uma delas”, afirmou um porta-voz por e-mail.

Ainda assim, Oldfield observou que o aquário doméstico médio tinha apenas um décimo do tamanho do menor tanque do estudo para produzir peixes dóceis.

“Se as pessoas mantivessem cachorros nessas condições, seriam presas. Isso é algo em que deveríamos pensar.”

O estudo consistiu de dois experimentos conduzidos simultaneamente. Num deles, Oldfield testou os efeitos da superpopulação ao manter o tamanho do aquário constante enquanto aumentava o número de peixes. No outro, testou o ambiente ao colocar três peixes em tanques cada vez maiores e complexos. A seguir, ele filmou seu comportamento pelo menos duas horas depois da alimentação, para eliminar comportamentos competitivos ligados à comida.

Embora a agressão parecesse permanecer uma constante, independentemente do número de peixes no aquário, Oldfield observou que ela caía consideravelmente assim que o peixe era colocado num tanque de 400 litros com várias plantas e pedras para formar ninhos.

As descobertas confirmaram o que ele encontrou ao observar o midas na natureza.

“Se você for observar esses peixes nadando num rio, eles não são nem um pouco agressivos.”

Este não é o primeiro estudo a sugerir que criaturas aquáticas podem se tornar agressivas em aquários pequenos. Biólogos da Universidade do Alabama, campus de Birmingham, descobriram recentemente que o ouriço-do-mar partia para o canibalismo quando mantido em aquários pequenos e superlotados. Os pesquisadores estavam tentando recriar as condições típicas da criação do ouriço-do-mar, uma iguaria da cozinha japonesa.

A ideia também não é nova para Justin Muir, proprietário da City Aquarium, loja do setor de aquariofilia de Nova York.

“Tem a ver com exercícios comportamentais”, disse Muir, que projetou aquários para C.C. Sabathia, arremessador do Yankees e para o Dream Hotel, em Manhattan. “Um maior volume de água é sempre a melhor aposta. Isso mantém os peixes mais saudáveis e o aquário, mais estável.” Segundo ele, os peixes são iguais a quaisquer bichos mantidos em ambiente pequeno. Entretanto, existe uma grande diferença entre peixes e, por exemplo, rottweilers: o comportamento agressivo das coisinhas nadadoras pode ser divertido, ao menos para os humanos.

“É por isso que esses peixes vendem. As pessoas gostam do jeito como se comportam.”

Na verdade, os aquaristas provavelmente não se veem trocando com alegria diabólica relatos online de ciclídeos em conflito. Descrevendo um caso de “ira ao volante” entre dois de seus peixes, uma visitante do Fishchannel.com escreveu:

“Os dois ficavam um na frente do outro contraindo as nadadeiras inferiores como numa linguagem de sinais, gritando um para o outro: ‘Você quase bateu em mim, seu idiota cego. Não me viu chegando? A preferência era minha!'”

A superpopulação também virou um problema nos criadouros de peixes, onde salmões ou trutas podem ser agrupados em cercados de alta densidade, como frangos ou porcos em fazendas industriais. Nesse caso, o problema tem menos a ver com a felicidade do peixe e mais com sua saúde, declarou Alan Duckworth, cientista pesquisador do Blue Ocean Institute, em Cold Spring Harbor, Long Island.

“Algumas espécies se saem melhor em altas densidades, mas a maioria delas poderia ser afetada pela superpopulação. É provável que fiquem estressados, o que poderia aumentar a quantidade de doenças.”

Um problema frequentemente citado com o peixe cultivado, principalmente o salmão, é o piolho-dos-peixes, cuja propagação virou um problema tamanho que, na Escócia, o governo está avaliando a proibição da piscicultura costeira.

Para Oldfield, o bem-estar dos peixes é uma preocupação que remonta a quando ele tinha seis anos e ganhou um peixe-dourado num pequeno aquário numa feira municipal. Ele diz compreender que um tanque de 400 litros é muito caro para o típico aquarista tropical, mas as pessoas que amam seus peixes deveriam estar conscientes dos danos que podem estar causando ao mantê-los em ambientes pequenos e insípidos.

“Não estou dizendo que as pessoas precisam parar de criar peixes como animais de estimação, mas elas precisam examinar a ecologia da agressão animal.”

Quanto aos peixes-dourados ganhos em parques de diversão, “eles nunca deveriam ser mantidos nesse tipo de aquário”.








MOMENTO DE REFLEXÃO

Quantas vezes já dissemos: “Eu sou assim mesmo” ou “É, as coisas são assim”?
Essas frases na realidade estão dizendo que isso é o que acreditamos como verdade para nós, e geralmente aquilo em que acreditamos não passa da opinião de outra pessoa que incorporamos no nosso sistema de crenças. Sem dúvida, ele se ajusta a todas as outras coisas em que cremos.
Você é uma dessas pessoas que acordam numa certa manhã, vêem que está chovendo e dizem: “Que dia miserável?”
Não é um dia miserável. É apenas um dia molhado. Se usarmos as roupas apropriadas e mudarmos nossa atitude, podemos nos divertir bastante num dia chuvoso. Agora, se nossa crença for a de que dias de chuva são miseráveis, sempre receberemos a chuva de mau humor. Lutaremos contra o dia em vez de acompanharmos o fluxo do que está acontecendo no momento.
Não existe “bom” ou “mau” tempo, existe somente o clima e nossas reações individuais a ele.
Se queremos uma vida alegre, precisamos ter pensamentos alegres.
Se queremos uma vida próspera, precisamos ter pensamentos de prosperidade.
Se queremos uma vida com amor, precisamos ter pensamentos de amor
Pense nisso, tenha uma ótimo dia!!!!





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