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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Segunda-feira 20/04/2015


Segunda-feira, 20 de abril de 2015


"Os primeiros quarenta anos de vida dão-nos o texto; os trinta seguintes, o comentário."
(Arthur Schopenhauer)


EVANGELHO DE HOJE
Jo 6,22-29

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!


Depois que Jesus saciara os cinco mil homens, seus discípulos o viram andando sobre o mar. 22No dia seguinte, a multidão que tinha ficado do outro lado do mar constatou que havia só uma barca e que Jesus não tinha subido para ela com os discípulos, mas que eles tinham partido sozinhos.
23Entretanto, tinham chegado outras barcas de Tiberíades, perto do lugar onde tinham comido o pão depois de o Senhor ter dado graças. 24Quando a multidão viu que Jesus não estava ali, nem os seus discípulos, subiram às barcas e foram à procura de Jesus, em Cafarnaum.
25Quando o encontraram no outro lado do mar, perguntaram-lhe: “Rabi, quando chegaste aqui?” 26Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade, eu vos digo: estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes satisfeitos. 27Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna, e que o Filho do homem vos dará. Pois este é quem o Pai marcou com seu selo”. 28Então perguntaram: “Que devemos fazer para realizar as obras de Deus?” 29Jesus respondeu: “A obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou”.



Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.







MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Alexandre Soledade


Bom dia!
Tiberíades era uma cidade muito importante para o império romano, durante certo tempo foi a capital da Galiléia. Foi de lá que Jesus vinha antes de chegar a Cafarnaum, cidade esta considerada a “base” de Jesus, pois lá residiu e de sua redondeza saíram boa parte dos apóstolos.
Muitos milagres foram vistos em Cafarnaum e Jesus a considerava como sua cidade, mas mesmo assim, com tantas demonstrações de amor, o povo insistia em não se arrepender sendo talvez por isso justificada a forma mais enérgica e exortativa ao se referir aos que o procuravam apenas por interesses. “(…) Eu afirmo a vocês que isto é verdade: vocês estão me procurando porque comeram os pães e ficaram satisfeitos e não porque entenderam os meus milagres”.
E hoje, o que mudou? Jesus continua a operar, continua a curar, a fazer milagres no nosso meio, mas a quantas anda nosso arrependimento?
Vejamos a proposta da CNBB para essa reflexão:
“(…) Um dos caminhos que temos para conhecer melhor a pessoa de Jesus é o sacramento da eucaristia. PORÉM, ESSE CAMINHO EXIGE DE TODOS NÓS UMA POSTURA DE FÉ DIANTE DELE E UMA ABERTURA PARA AS REALIDADES QUE ESTÃO ALÉM DA MATERIALIDADE. As pessoas que só buscam a saciedade material e procuram Jesus apenas para a satisfação desse tipo de necessidade são incapazes de buscar o alimento que não se perde e que nos leva a reconhecer que Jesus é aquele que o Pai marcou com o seu selo. Essas pessoas não são capazes de ver que Jesus é o enviado do Pai e, por isso, não acreditam nele“.
É duro dizer isso, mas o texto do evangelho de hoje demonstra um Jesus profundamente chateado com a demagogia na fala das pessoas ao omitir seus verdadeiros interesses. Pessoas essas, e infelizmente ainda hoje, que vão à busca de situações favoráveis transitórias, esquecendo do que pode ser permanente e duradouro.
Quando buscamos ao Senhor, apresentamos o que de fato queremos? E quando recebemos ou somos atendidos, permanecemos junto dele ou também partimos até a próxima vez que precisarmos?
Buscar o Senhor na aflição é bíblico e amplamente orientado nas passagens do novo e antigo testamento; é bom, prudente e valioso esse contato íntimo, mas não podemos ter Jesus como milagreiro e sim como Senhor. Temos a ingrata “mania” de procurá-lo e logo em seguida esquecê-lo. Quantas pessoas lotam reuniões e grupos onde se lê “semana da graça”, “corrente dos milagres” e ao terminar tais momentos, somem?
Nós que estamos a frente de pastorais e movimentos precisamos repensar algumas falas e atitudes:
De quem estamos fazendo propaganda: Jesus ou do milagre?
O que esperamos em nossos encontros: adoradores ou quantidade de gente?
Que tipo de pessoas queremos que surjam desses encontros?
Adoro a idéia de acampamentos de oração promovidos pela Canção Nova. Pessoas que se reúnem para louvar e ouvir a palavra de Deus. Ao se encontrar assim deixamos sob a vontade plena de Deus tudo que ali acontecer. Acampar provém de uma ação, ou seja, vontade própria, largar outras coisas, (…).
Toda ação ou fala que temos geram expectativas nas pessoas. Precisamos ensinar as pessoas que tudo acontecerá a seu tempo, pois Deus deseja muito o nosso bem. Ouço essa política milagreira muito bem definida nas igrejas neopentecostais, uma política onde o Espírito Santo é “empregado” com hora e lugar marcado para “realizar” milagres mediante a NOSSA vontade (hunf!). É esse tipo de respeito que temos com Deus?
Deus esta sempre a frente daqueles que crêem. Quem o conhece não deveria dar mal exemplos. O correto é apegar-se ao Deus dos milagres e não aos milagres de Deus, pois todo aquele, que Nele crê, esta salvo e não precisa nada temer.
“(…) Considerai os lírios, como crescem; não fiam, nem tecem. Contudo, digo-vos: nem Salomão em toda a sua glória jamais se vestiu como um deles. Se Deus, portanto, veste assim a erva que hoje está no campo e amanhã se lança ao fogo, quanto mais a vós, homens de fé pequenina! Não vos inquieteis com o que haveis de comer ou beber; e não andeis com vãs preocupações. Porque os homens do mundo é que se preocupam com todas estas coisas. Mas vosso Pai bem sabe que precisais de tudo isso. Buscai antes o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas por acréscimo. NÃO TEMAIS, PEQUENO REBANHO, PORQUE FOI DO AGRADO DE VOSSO PAI DAR-VOS O REINO”. (Lucas 12, 27-32)
Um imenso abraço fraterno







MOTIVAÇÃO NO TRABALHO


A empresa de fora para dentro
Luiz Marins



Peter Drucker, o pai da administração moderna, afirmava que dentro de uma empresa só existem centros de custos. Os únicos centros de lucro estão fora da empresa - são os clientes. E o maior problema dos gestores é que eles ficam dentro de suas empresas e não vão ao encontro dos clientes. Não vão ao mercado. Não coletam informações diretamente dos clientes e fornecedores em primeira mão, recebendo informações filtradas de seus assessores e aí decidem mal.
O executivo atua em organizações das quais vê, quando muito, o lado de fora apenas através de lentes espessas e que distorcem a realidade. O que ocorre no mundo exterior em geral não é conhecido de maneira direta, e sim por meio de informações incluídas em relatórios, que são como filtros da organização, diz Drucker.
Os executivos, em sua maioria, ficam presos em seus escritórios com suas caixas de e-mails lotadas e passam a maior parte do tempo em reuniões internas, respondendo e-mails, revendo projeções financeiras e contratos. Passam muito pouco tempo ou quase nenhum no mercado, onde os clientes realmente estão, onde as coisas realmente acontecem, onde o lucro realmente está. Presos em seus escritórios, como diz Peter Drucker, os dirigentes só recebem informações já filtradas pelos assessores, diretores, gerentes e decidem com base nessas informações que nem sempre são fiéis à realidade, pois todas as pessoas têm a tendência de defender seus empregos e suas posições e poderão, desta forma, distorcer a verdade em benefício próprio.
Assim, quando a empresa passar por alguma dificuldade, seus dirigentes devem se lembrar de que devem sair da empresa e ir ao mercado para conversar com clientes, fornecedores e estudar, como base na realidade concreta, o que poderão fazer para enfrentar os desafios que se apresentam. A empresa deve ser gerida de fora para dentro. Todos os dirigentes devem viver clientes e estudar clientes para descobrir o foco de cada um deles, pois o foco de uma empresa é o foco de seus clientes e o total comprometimento com o sucesso de cada um deles.
Pense nisso. Sucesso!








MOMENTO DE REFLEXÃO


Muitas e muitas pessoas gastam suas vidas numa impressão eterna de passar pela vida sem viver.
Agrada-se aos pais, irmãos, amigos, namorado(a), marido, esposa. Se as pessoas que amamos estão felizes, está tudo bem. Não! Não é bem assim! Se não estamos bem é que não está tudo bem!
Agradar aos outros, fazer pelos outros, dar de si sem contar, sem esperar de volta o que dizemos que a vida oferece naturalmente faz parte da nobreza do nosso caráter, mas não deve ser sinal da nossa fraqueza.
Há alguém que existe além do outro: nós!
O que Deus nos pede não é uma vida de renúncias, como se não mais existíssimos, não fôssemos importantes, não tivéssemos, nós também necessidades que devem ser preenchidas.
O carinho que damos, é o mesmo que precisamos. A atenção que oferecemos, é a mesma que carecemos.
Amar o outro não é esquecer-se de si, é simplesmente amá-lo. E se esse amor exige de nós a aceitação de coisas que ferem nossa alma, é que algo está errado.
Deus não criou pessoas para servirem e outras para serem servidas. Ele criou todas as pessoas à sua imagem e semelhança, com desejos de dar e receber, como Ele mesmo. Ele nos dá um amor incondicional e nos ofereceu salvação, mas em troca pede que estejamos perto dEle.
Como podemos oferecer a felicidade e paz a alguém se nosso coração está morrendo?
O amor ao outro não deve desgastar-nos, mas completar-nos.
E de você pra você, digo:
Deus não quer migalhas de você, um ser destruído e com a impressão de não ter tirado da vida as melhores coisas.
Deus quer você completo, pois é somente estando bem que poderá fazer o bem.
Eu disse e digo uma vez mais: ame-se!
Ame-se o bastante para pôr-se de pé, para erguer a cabeça, para não aceitar viver uma vida de resignação em função de pessoas que não dão o mínimo valor ao que você é, ao que você pode ser.
Ame-se ao ponto de poder olhar-se no espelho e ficar feliz com o que vê. Se isso ainda não acontece, vire a vida de cabeça pra baixo, cuide da sua saúde física, mental e espiritual, cuide da sua aparência... coloque um enorme sorriso no rosto!
Afaste-se do mal, das armadilhas onde você inevitavelmente poderá cair, dos perigos que poderão fazer com que se perca. As velhas mágoas matam muito mais a você do que a quem te magoou, porque é você quem as carrega; aprenda a passar por cima.
Você pode perder muitas coisas na vida, mas perderá tudo, se perder a sua auto-estima, seu amor-próprio.
Nosso corpo é o templo do Espírito Santo de Deus. Que tipo de lar tem você para oferecer Àquele que te formou?
Viva de forma que aqueles que estejam perto de você respirem a paz, percebam a luz e desejem estar eternamente na sua presença. Deus também possui esse desejo...



Letícia Thompson

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