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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Domingo 26/04/2015


Domingo, 26 de abril de 2015


Chega um dia em que se o homem não deixar tudo para trás não vai para a frente. (Micítaus do ISSÁS)



EVANGELHO DE HOJE
Jo 10,11-18

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!


Eu sou o bom pastor; o bom pastor dá a vida pelas ovelhas. Um empregado trabalha somente por dinheiro; ele não é pastor, e as ovelhas não são dele. Por isso, quando vê um lobo chegando, ele abandona as ovelhas e foge. Então o lobo ataca e espalha as ovelhas. O empregado foge porque trabalha somente por dinheiro e não se importa com as ovelhas. Eu sou o bom pastor. Assim como o Pai me conhece, e eu conheço o Pai, assim também conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem. E estou pronto para morrer por elas. Tenho outras ovelhas que não estão neste curral. Eu preciso trazer essas também, e elas ouvirão a minha voz. Então elas se tornarão um só rebanho com um só pastor.
- O Pai me ama porque eu dou a minha vida para recebê-la outra vez. Ninguém tira a minha vida de mim, mas eu a dou por minha própria vontade. Tenho o direito de dá-la e de tornar a recebê-la, pois foi isso o que o meu Pai me mandou fazer.



Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.







MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Alexandre Soledade


Bom dia!
Difícil conceber a idéia de nos fecharmos em nossas igrejas, crenças e pré-conceitos e deixar de ver e amparar os irmãos que, como mariposas, circundam a luz.
Enganamo-nos quando olhamos para as pessoas com os nossos olhos. Julgamos, desacreditamos, afugentamos, [...] todos aqueles que buscam respostas para sua existência em algo, para eles desconhecido ou pouco explicado, chamado Jesus.
Pouco explicado? Desconhecido?
Sim! Por vezes a nossa forma de conduzir nossas ações apresenta às pessoas um Deus mais preocupado com nosso pecado do que com a correção. Já ouviram aqueles senhores e senhoras que ficam nos pontos de ônibus, nas praças e locais públicos com uma caixa de som, um microfone, gritando, algo que diz ser a mensagem da Boa Nova?
Quem nunca ouviu uma palestra, pregação ou homilia que mais nos deixou pra “baixo” do que nos levantou? Nem a maior das exortações feitas por Jesus desmotivou seus discípulos a continuar caminhando! Quem nunca foi magoado, ferido ou até mesmo desmotivado por lideranças comunitárias que deveriam ser exemplo e não motivos de tropeço?
Ser exemplo (como pessoa ou liderança) esta condicionado ao bem estar gerado e despertado por sua presença. Repare que quando somos chamados atenção por elas ainda conseguimos notar que se importam conosco e com o projeto de Deus. Como é chato então vermos lideranças que não conseguem agregar. Pastores que transformam suas insatisfações, frustrações em climas insustentáveis em suas comunidades. Quantas comunidades sofrem com isso?
Repare o que fala o comentário no site das Paulinas:
“(…) Após identificar-se com a “porta do redil”, Jesus identifica-se, também, como o bom pastor. É o modelo para os que têm a responsabilidade de estar à frente das comunidades. O oposto é o mercenário. É UMA ADVERTÊNCIA CONTRA AQUELES QUE, NA COMUNIDADE, ASSUMEM POSIÇÕES DE LIDERANÇA POR INTERESSES PESSOAIS, POR VAIDADE OU POR DESEJO DE PODER. Na hora das dificuldades omitem-se diante da comunidade”.
É preciso constantemente refletir nosso modo de agir para vermos se nossas posturas e opiniões não contradizem a Boa Nova.
“(…) Olhei-a atentamente e distingui claramente quadrúpedes terrestres, feras, répteis e aves do céu. Ouvi também uma voz que me dizia: Levanta-te, Pedro! Mata e come. Eu, porém, disse: De nenhum modo, Senhor, pois nunca entrou em minha boca coisa profana ou impura. Outra vez falou a voz do céu: O QUE DEUS PURIFICOU NÃO CHAMES TU DE IMPURO”. (Atos 11, 6-9)
O tempo de caminhada deveria ser sinal de conversão em nossas vidas e automaticamente naqueles que nos cercam. Acolher deve preceder à correção. Ser exemplo deve ser foco e ao mesmo tempo conseqüência da nossa busca pela santidade. Quem não junta, espalha!
Lembre-se que acolher não significa fechar os olhos aos erros. Ok? Lembre-se do bom senso.
“(…) Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida por suas ovelhas”.
Um imenso abraço fraterno





VÍDEO DA SEMANA

Direção Espiritual- Programa do dia 03/12/2014





https://www.youtube.com/watch?v=dp5xq-UdMDM&feature=em-subs_digest-vrecs






MOMENTO DE REFLEXÃO

Muitas pessoas na vida são acometidas por uma doença muito grave chamada "Síndorme do Estrelismo".
Duas grandes ilusões acompanham os portadores desta síndorme. Primeiramente, pensam que têm brilho próprio. Em segundo lugar, pensam que o seu brilho dura para sempre.
Toda estrela vive a ilusão do brilho próprio, e pensa que brilha por si mesma; logo imagina também que se basta a si mesma. É o complexo de superioridade, sempre acompanhado de alguns sintomas muito conhecidos, tais como presunção, arrogância, soberba, orgulho e vaidade.
Geralmente esse tipo de luz se apaga muito rapidamente e, pior ainda, quando cair, a queda é muito grande. Neste mundo de DEUS ninguém tem brilho próprio. As noites enluaradas nada mais são do que reflexo do brilho do sol sobre a lua. O sol brilha e a lua resplandece.
Se na própria natureza percebemos o valor da interdependência, da justa cooperação para a beleza maior do universo, também isso é verdadeiro no plano da vivência humana.
Quando resplandecemos, alguém está nos emprestando o seu brilho. Quem pensa que brilha sozinho, vive uma grande ilusão e usurpa uma luz que não lhe pertence. Nossas vitórias e conquistas trazem o reflexo de muitos brilhos e do brilho de muitos, e que, mesmo no anonimato, ainda assim são mais importantes do que imaginamos. Uma outra grande ilusão do portador da síndrome do estrelismo é imaginar que vai brilhar para sempre. É o complexo de eternidade adoecendo a vida de alguns pobres mortais. Nesta vida nada é para sempre !

Existem pessoas que não podem conquistar alguns espaços sociais, especialmente no exercício do poder e de influência (políticos, religiosos, artistas, intelectuais, etc.), pois imaginam-se astros-reis, brilhando numa constelação de míseros vaga-lumes. Tais pessoas esquecem que a vida terrena é muito efêmera, e que as marcas desta efemeridade estão presentes em toda nossa existência. Tudo na vida é ilusório. O rei Salomão disse: “Tudo é vaidade !” Isso vale, também, para os que se imaginam intocáveis e eternos. Neste novo milênio, seremos todos desafiados a buscar a cooperação mútua, o intercâmbio constante e o reconhecimento de que não somos estrelas isoladas, mas membros de uma grande constelação, onde o brilho de todos é também reflexo do brilho de cada um. Precisamos deixar que os outros brilhem, pois muitas vezes, quando alguém lança uma luz sobre nosso caminho, aponta-nos o abismo onde iríamos cair. Estrela não tem luz própria. A glória do universo é apenas um pequeno reflexo da luz maior que provém de DEUS, e todos nós somos fagulhas de DEUS. Quando   pensamos que estamos  brilhando, é  ELE quem nos empresta a Sua luz.

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