Quinta-feira,
30 de abril de 2015
Aprendi o
silêncio com os faladores, a tolerância com os intolerantes, a bondade com os
maldosos; e, por estranho que pareça, sou grato a esses professores. (Khalil
Gibran)
EVANGELHO
DE HOJE
Jo 13,16-20
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a
vós, Senhor!
Eu afirmo a
vocês que isto é verdade: o empregado não é mais importante do que o patrão, e
o mensageiro não é mais importante do que aquele que o enviou. Já que vocês
conhecem esta verdade, serão felizes se a praticarem.
- Não estou
falando de vocês todos; eu conheço aqueles que escolhi. Pois tem de se cumprir
o que as Escrituras Sagradas dizem: "Aquele que toma refeições comigo se
virou contra mim". Digo isso a vocês agora, antes que aconteça, para que,
quando acontecer, vocês creiam que "EU SOU QUEM SOU". Eu afirmo a
vocês que isto é verdade: quem receber aquele que eu enviar estará também me recebendo;
e quem me recebe aquele que me enviou.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
Certa
vez, num pedaço de grama do jardim, um grupo de formigas resolveu fazer sua
morada. Pragmáticas, construíram suam morada como aprenderam das suas
antecessoras e das gerações e gerações de formigas que viveram por ali.
Era
um jardim novinho, não havia nenhuma outra equipe de formigas por ali, pensaram
então ser o lugar ideal para se instalar. Eles o chamaram de CENÁCULO
Durante
três anos levantaram seus sonhos naquele jardim e ali também edificaram seus
sonhos, colocaram seus ovos, procriaram, viram crescer inúmeras tocas.
Naquele
formigueiro aconteciam coisas estranhas. Formigas machucadas voltavam a andar;
cegas voltavam a enxergar e afirmam as saúvas mais velhas que viram formigas
mortas ressuscitarem.
Formigas
de outros formigueiros começaram a procurar aquele local em busca desse
entendimento. Sua fama correu por locais inimagináveis.
No
entanto, algo começou a perturbar aquela paz…
Pequenas
crianças, jovens e adultos humanos que moravam por ali, sem motivo algum,
começaram a “brincar” com suas tocas. Destruíam suas construções e com elas os
seus sonhos. A brincadeira humana amedrontou muitos daqueles que vieram buscar
a paz naquele local que então preferiram fugir, se esconder, correr…
Com
a terra toda mexida e agora vulneráveis, temiam as chuvas que poderiam ser
devastadoras para sua comunidade. Antes mesmo que pudessem reconstruir o
previsível aconteceu – as chuvas vieram…
Pingos
de chuva começaram a cair e o medo a cercar todo o formigueiro. A medida que a
enxurrada aumentava viam seus móveis, alimentos e sonhos sendo levados para
outros lugares. O cenáculo resistia a chuva, mas formigas temiam não agüentar…
A
água em uma forte torrente arrastou todo o cenáculo para um canto do jardim.
A
chuva parou e as crianças também voltaram. Pensaram que agora seria seu fim.
“(…) vocês vão chorar e ficar tristes, mas as pessoas do mundo ficarão alegres.
Vocês ficarão tristes, mas essa tristeza virará alegria”.
Estranhamente
as crianças não viam para destruir suas tocas como outrora. Criaram coragem,
saíram da toca e viram que seu formigueiro estava alojado perto de um ninho de
gansos. Barulhentos e corajosos não permitiam que as traquinagens das crianças
destruíssem seu ninho e por conseqüência o das formigas.
As
formigas festejavam e motivas pela presença do GANSO voltaram a construir, pois
agora só corriam risco quando formigas impetuosas mordiam os gansos e como
conseqüência afastavam seu ninho da toca.
Uma
formiga chamada “pedrisco” foi lá fora e gritou:
“(…)
Então Pedro se levantou, junto com os outros onze apóstolos, e em voz bem alta
começou a dizer à multidão: Meus amigos judeus e todos vocês que moram em
Jerusalém, prestem atenção e escutem o que eu vou dizer! Estas pessoas não
estão bêbadas, como vocês estão pensando, pois são apenas nove horas da manhã.
O que, de fato, está acontecendo é o que o profeta Joel disse:. É isto o que eu
vou fazer nos últimos dias—diz Deus—: Derramarei o meu Espírito sobre todas as
pessoas. Os filhos e as filhas de vocês anunciarão a minha mensagem; os moços
terão visões, e os velhos sonharão. Sim, eu derramarei o meu Espírito sobre os
meus servos e as minhas servas, e naqueles dias eles também anunciarão a minha
mensagem. Em cima, no céu, farei com que apareçam coisas espantosas; e embaixo,
na terra, farei milagres. Haverá sangue, e fogo, e nuvens de fumaça; o sol
ficará escuro, e a lua se tornará cor de sangue, antes que chegue o grande e
glorioso Dia do Senhor Então todos os que pedirem a ajuda do Senhor serão
salvos “. (Atos 2, 14-21)
Aquelas
crianças malvadas agora de longe viam o formigueiro crescer sem nada poder
fazer. Apelidaram o ganso que fez seu ninho onde as formigas pararam de
ESPÍRITO SANTO e o seu bando de DONS
Um
Imenso abraço fraterno
MUNDO
ANIMAL
“Vida de
Cão” – Os cães e a terceira idade
Não
tem jeito nem escapatória, porque isso acontece com tudo e todos no mundo
inteiro, um hora os nossos amigos peludos vão ficar velhinhos. E, assim como
com os humanos, as mudanças de temperamento e comportamento também são visíveis
nos cães que chegam à terceira idade.
Segundo
o doutor Marcelo Quinzani, diretor clínico do Pet Care Morumbi, um cachorro
idoso apresenta diminuição acentuada da atividade física e do interesse em
disputar território, por conta da diminuição de hormônios reprodutivos.
Mas
essa perda do vigor físico pode ter seu lado bom. "Um filhote requer muita
paciência e treinamento para se adequar à rotina da casa e aprender os
comandos. O adulto já esta adaptado à casa e já esta mais tranquilo e tende e
requerer menos cuidados. Já o idoso, é como se voltasse a ser criança, pois
requer mais atenção e cuidados médicos, com a vantagem de serem mais
tranquilos", diz.
À
medida que os cães ficam mais velhos, eles podem continuar fazendo todas as
atividades normalmente, como passear e brincar, mas é importante que os donos
estejam atentos para respeitar o novo ritmo do animal. Em média, os cães entram
na terceira idade aos sete anos, mas isso é relativo, pois as raças e o porte
dos animais influenciam muito.
Com
o tempo, a queda da atividade física vai se acentuando, tanto que alguns bichos
deixam até de gostar de passear, e portanto não fazem tanta bagunça em casa.
Segundo Quinzani, o tempo de convivência do cão com "seus humanos"
traz uma tranquilidade e uma dedicação maior ao dono e à casa.
Mas,
como lembra o médico veterinário, "um cão idoso merece respeito e cuidados
mais intensivos, pois fica mais frágil". Neste episódio do "Vida de
Cão", aprenda como lidar com seu amigo, agora velhinho.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Crescer
não significa só aprender. É preciso que os conhecimentos transformem-se em
atitudes. E muitas vezes isso não acontece porque não queremos abandonar velhos
comportamentos.
Faz
tanto tempo que convivemos com eles que parecem fazer parte de nossa
identidade, de nossa natureza. No entanto, pensamentos, sentimentos e atitudes
são como roupas: estão em você, mas não são você. Se já não servem mais,
abandone-os e procure idéias novas que lhe tragam os resultados desejados.
Você
tem de ser dono de seus pensamentos, e não escravo deles. Os maiores
escravizadores dos seres humanos são:
1.Os
hábitos. Aquela frase "eu sempre fui assim" condena você a continuar
assim. Você sempre foi assim porque o ensinaram. Escolha ser de outra maneira e
descobrirá que, aos poucos, vai agir de modo diferente. Não seja escravo do
passado. Se tiver de ser escravo, seja escravo dos seus sonhos.
2.
A auto-imagem. A maneira como você se vê o impede de ser você mesmo. Quando
alguém diz "eu sou assim", não consegue descobrir que é muito maior
do que sua imagem. Quando alguém diz "eu sou tímido", não consegue
deixar de ser tímido. Não crie rótulos para você. Rótulos são bons para
refrigerantes. Você é muito mais do que uma marca de refrigerante. Preste
atenção em você e descubra-se maior do que os seus rótulos.
3.
A opinião dos outros. Há muita gente que sempre muda de caminho porque quer
agradar a todo o mundo. É importante escutar opiniões e sugestões alheias, mas
uma vez decidido o seu caminho avance por ele sem olhar para trás. Escolha seus
orientadores e mantenha a sua rota. Confie em você, mesmo que ninguém confie.
Esteja sempre pronto a reavaliar sua estratégia, mas não deixe os outros
pilotarem o barco da sua vida.
Para
mudar nossa mentalidade e nossas atitudes, é preciso que estejamos dispostos a
encarar o desconhecido. E é freqüentemente aí que começam os problemas, porque,
mesmo enfrentando dificuldades, as pessoas preferem dizer: "Eu sempre fiz
assim e sempre funcionou!!!"
Mas
o "sempre foi assim" é uma ilusão e, na maioria das vezes, desculpa
para não evoluir. Os campeões adoram o desafio de fazer diferente, têm prazer
em ser diferentes, são fascinados pelo pensar diferente, porque sabem que os
desafios os obrigam a crescer. Enquanto isso, os perdedores dizem que "já
está bom". E ficam parados no mesmo lugar. Para os perdedores, a
acomodação é fácil. Para os campeões, é uma sentença de morte.
Comprometa-se
com o que você se propõe, pois assim terá forças para as mudanças que forem
necessárias. Mais importante do que o desejo de mudar é o comprometimento com a
mudança.
Há
líderes que se desesperam quando os obstáculos começam a aparecer. Não têm
sabedoria suficiente para compreender que as dificuldades fazem parte das
grandes conquistas. Precisamos ter prazer em superar as barreiras à medida que
elas aparecerem. Não podemos agir como um adolescente que se desespera ao
primeiro problema com a namorada. Criticar, reclamar ou acusar só serve para
aumentar o problema da equipe.

Não
hesite em deixar para trás a bagagem acumulada. Se você chegar mesmo à
conclusão de que esse emprego, essa empresa, esse amor já deram o que tinham
que dar, é hora de dizer adeus e procurar um lugar no qual você possa retomar a
sua trajetória de campeão.
Mas,
principalmente, saiba deixar para trás as formas de pensar e de resolver
problemas que não servem mais. É fundamental que você seja o inovador. Senão,
será sempre arrastado pelas inovações dos outros. É importante que, quando os
desafios chegarem, eles o encontrem preparado.
Roberto Shinyashik