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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Quinta-feira 01/08/2013



Quinta-feira, 01 de agosto de 2013

“Oque você tem, todo mundo pode ter, mas oque você é ninguém pode ser.”



EVANGELHO DE HOJE
Mt 13,47-53


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 47“O Reino dos Céus é ainda como uma rede lançada ao mar e que apanha peixes de todo tipo. 48Quando está cheia, os pescadores puxam a rede para a praia, sentam-se e recolhem os peixes bons em cestos e jogam fora os que não prestam.
49Assim acontecerá no fim dos tempos: os anjos virão para separar os homens maus dos que são justos, 50e lançarão os maus na fornalha de fogo. E aí, haverá choro e ranger de dentes. 51Com­preendestes tudo isso?” Eles responderam: “Sim”.
52Então Jesus acrescentou: “Assim, pois, todo mestre da Lei, que se torna discípulo do Reino dos Céus, é como um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas”. 53Quando Jesus terminou de contar essas parábolas, partiu dali.


Palavra da Salvação

Glória a vós Senhor.




MEDITANDO O EVANGELHO
Alexandre Soledade

Bom dia!
Será que temos a dimensão desse reino? Temos noção concreta que todos são acolhidos e recolhidos por essa rede? Temos ainda problemas em entender que não sou eu que escolho quem deve entrar na rede e tão pouco quem ficará no cesto? Dom Alberto certa vez disse:
“(…) Nada antepor a Cristo. É esse pedido que faço hoje. Que nada passe na frente Dele. Que nenhuma escolha, que nenhuma outra coisa seja preferida no lugar de nosso Senhor Jesus Cristo”. (Dom Alberto Taveira)
O Senhor um dia nos convidou e volta a nos convidar a lançar as redes, e talvez na direção que nunca imaginei.
Por acaso temos nos lançado mar adentro para buscar novos cardumes ou nos acostumamos a pescar no aquário? Estamos ainda esperando que as pessoas venham a nós? Não desacredito que o Bom Pastor as traga ao seu redil, mas não é hora de desenterrar esse talento para resgatar o irmão ao invés de apenas ficar esperando o meu senhor voltar.
“(…) Quero dar um outro acento à tarefa da RCC… Chamem as pessoas para a Igreja. Por favor, vocês encontrarão muita gente sem os sacramentos do batismo, sem 1ª comunhão, sem crisma. Mesmo quem não é catequista formalmente, seja a pessoa que ecoa a Palavra de Deus em sua vida, no seu comportamento para que isso chegue a muitos. Siga Jesus sem medo de dar respostas”. (Dom Alberto Taveira)
Nossa igreja é como Padre Joãozinho diz: um dínamo. Não é estática. O vento sopra para onde quer e não como quero. A igreja publicou as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2011 a 2015, já lemos? O Documento de Aparecida… Estamos o pondo em prática?
Por vezes achei que estava sozinho, pois às vezes parece que nossas comunidades (as pessoas) parecem andar na contramão do que a igreja pede. Vemos grupos de oração mais parecendo com igrejas protestantes, vemos a falta de paciência e compromisso das pessoas, vemos as pessoas não querendo ser corrigidas… Enquanto isso quem perde são as ovelhas que desejam um lugar seguro pra voltar e quando nos vêem brigando, fogem.
Sei que não estou só nesse pensamento:
“(…) A primeira experiência de São Bento foi a solidão. Uma solidão habitada por Deus. Uma solidão digna. Ficar sozinho por si mesmo não é sadio e nem tem sentido. Mas essa solidão habitada pela presença de Deus, essa sim é digna. Essa solidão atraiu outras pessoas, que quiseram viver junto dele. E a família espiritual de Bento cresceu e gerou frutos pelos séculos no mundo inteiro. Ele perdeu o medo, encheu-se de coragem, formou pessoas e ajudou a muitos a se aproximarem de Deus”. (Dom Alberto Taveira)
Quando reafirmo sobre o que padre Joãozinho diz sobre a natureza dinâmica do Espírito Santo estou colocando certa conotação a frase do Senhor “Verdades novas e verdades velhas”… Falo isso, pois até um tempo atrás nosso foco era a formação, o reconhecimento das pessoas dentro de nossas comunidades e a necessidade emergencial daqueles que mais precisavam, mas hoje, movidos pelo mover proposto em Aparecida chamado de “discípulo missionário”, temos que ir além de nossos muros.
Nossa formação não pode ser mais baseada em pequenas resenhas ou apostilas, precisamos de estudo, mas realmente sólido. Documentos da Igreja, subsídios pastorais da CNBB e principalmente um estudo mais refinado da Bíblia e da exegênese.
Pessoas nesse mundo estão cada vez mais sozinhas, depressivas, angustiadas e sedentas de palavras de conforto, amizade e carinho (…) e nós aqui com uma pá na mão e com o talento na outra, prontos para enterrá-lo.
Não é a RCC ou o ECC ou MCC ou a Pastoral A ou B, o Espírito Santo dínamo de nossa igreja e nossa fé nos convocando a cumprir a vontade daquele que é o Senhor de nossas vidas:
“(…) Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo. (Mateus 28, 19-20)
Vamos apresentar as pessoas o tesouro que encontramos e vendemos tudo para alcançá-lo.
“(…) Vocês entenderam essas coisas”?
Escrevi esse texto ano passado… E o que mudou?

Um imenso abraço fraterno.



MUNDO ANIMAL
As raças brasileiras de cães


Ovelheiro Gaúcho

Mas bah, tchê! No nome desta raça já se vê sua origem e função original, a qual ele ainda exerce com brilho, pastoreio de ovelhas e outros rebanhos. Esta raça surgiu do cruzamento não muito planejado de diversas raças usadas para cuidar de rebanhos, principalmente o border collie.
O temperamento do ovelheiro gaúcho parece ser criado sob medida para cuidar de ovelhas; agressividade e ataque não são seu ponto principal, mas ele se sai muito bem como cão de alarme.


Griffon barbudo

Também conhecido como barbudinho, ainda não foi reconhecido oficialmente como raça, por não haver quem organize sua criação e reprodução — inclusive a raça está ameaçada de ser extinta como tal - , embora seja muito usada por pessoas leigas em cinofilia para companhia, caça de subsistência e pastoreio de gado e ovelhas.
Eis outra raça brasileira cujo nome não deixa dúvidas quanto ao local de nascimento e função original, embora seja conhecida também como Veadeiro Brasileiro — e suas raças matrizes sejam um pequeno mistério. O veadeiro pampeano tem temperamento mais tranquilo que o de outras raças caçadoras, pois não costuma trabalhar sozinho e sim em duplas ou matilhas, convivendo bem com outros cães, e é também excelente cão de companhia para humanos.




MOMENTO DE REFLEXÃO


Certa vez, Nossa Senhora, com o Menino Jesus nos braços, desceu à terra para visitar um mosteiro. Os monges ficaram muito felizes com a visita.

Organizaram uma fila e, um a um, ao se aproximar, prestava a sua homenagem. Um recitava uma poesia feita por ele, outro mostrava uma pintura, outro cantava uma música de sua autoria, houve um que recitou de cor a lista dos livros da Bíblia etc.

No final da fila, estava um monge muito simples e humilde, que ainda não tivera chance nem de aprender a ler. Os colegas ficaram preocupados, com medo de ele dar fora, comprometendo a imagem do mosteiro. Quiseram até convencê-lo a sair da fila. Mas ele fez questão de prestar sua homenagem ao Menino Jesus e à sua mãe.

Quando chegou a sua vez, ele não disse nada. Apenas pegou cinco laranjas que trazia nos bolsos e começou a jogá-las para cima e pegá-las todas, sem deixar nem uma cair no chão. Isso em meio a belos gestos de malabarismo.

Aquele monge havia trabalhado em um circo antes de entrar no convento, e foi lá que aprendera essas coisas.

E sabe o que aconteceu? O Menino Jesus riu e bateu palmas, coisa que não fizera em nenhuma das apresentações anteriores.

No final, Maria Santíssima estendeu os braços e ofereceu o Filho para ele pegar um pouquinho, coisa que não havia feito com nenhum dos outros monges.

A ciência e os conhecimentos são importantes, mas muito mais importantes são as nossas ações e os nossos gestos de amor, mesmo que esses gestos sejam feitos unicamente para divertir o nosso próximo, fazendo-o rir.

A Encarnação aconteceu graças à obediência de duas pessoas: Do Filho eterno do Pai, que disse: “Eis que venho, ó Pai, para fazer a vossa vontade (Sl 39,8). E da sua Mãe, que disse: “Eis aqui a escrava do Senhor, faça-se em mim conforme a tua palavra” (Lc 1,38).



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