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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Segunda-feira 23/01/2012




Segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

“Pai, não conheço Teus planos, mas Tu conheces meu caminho.”




EVANGELHO DE HOJE
Mc 3,22-30


Alguns mestres da Lei, que tinham vindo de Jerusalém, diziam:
- Ele está dominado por Belzebu, o chefe dos demônios. É Belzebu que dá poder a este homem para expulsar demônios.
Então Jesus chamou todos e começou a ensiná-los por meio de parábolas. Ele dizia:
- Como é que Satanás pode expulsar a si mesmo? O país que se divide em grupos que lutam entre si certamente será destruído. Se uma família se divide, e as pessoas que fazem parte dela começam a lutar entre si, ela será destruída. Se o reino de Satanás se dividir em grupos, e esses grupos lutarem entre si, o reino não continuará a existir, mas será destruído.
- Ninguém pode entrar na casa de um homem forte e roubar os seus bens, sem primeiro amarrá-lo. Somente assim essa pessoa poderá levar o que ele tem em casa.
- Eu afirmo a vocês que isto é verdade: os pecados que as pessoas cometem ou as blasfêmias contra Deus poderão ser perdoados. Mas as blasfêmias contra o Espírito Santo nunca serão perdoadas porque a culpa desse pecado dura para sempre.
Jesus falou assim porque diziam que ele estava dominado por um espírito mau.




MEDITANDO O EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz

É o noivo que recebe a noiva. O amigo do noivo enche-se de alegria.
Este último dia do tempo litúrgico do Natal trás o último testemunho de João Batista a respeito de Jesus, antes de ser encarcerado por Herodes. Estamos no comecinho da vida pública de Jesus, tempo em que João Batista já era muito conhecido e querido do povo do que Jesus.
A missão do precursor era dar testemunho da Luz, que é Jesus. Mas ele não era a Luz (Cf Jo 1). Isto João Batista fez em toda a sua vida. Aqui, ele rebate logo a possível inveja entre seus discípulos e o crescimento da popularidade de Jesus.
Usando uma bela comparação, João define Jesus como o noivo que se casa com a humanidade, e ele é o amigo do noivo, que ajudou a preparar o casamento, e agora se alegra ao vê-lo realizado.
Como se não bastasse a belíssima comparação, João ainda fala: “Esta é a minha alegria, e ela é completa. É necessário que ele cresça e eu diminua”. Que modelo de profeta! Enquanto Cristo cresce no meio do povo, o profeta vai diminuindo, mas super feliz. A Liturgia expressou bem estas palavras de João Batista, colocando o seu nascimento no dia em que a terra está mais distante do sol – 24 de junho – e o nascimento de Jesus no dia em que a terra está mais próxima: 25 de dezembro.
Frequentemente a Bíblia compara a Nova Aliança de Deus com a humanidade com um casamento. O Senhor foi traído pelos homens, quebrando o amor comprometido que tinham com ele. Mas ele busca a reconciliação da esposa infiel, que si prostituiu buscando outros “deuses”. “Eu te desposarei em matrimônio perpétuo” (Os 2,21).
Jesus usa esta mesma imagem várias vezes. Na parábola do banquete, Jesus é o filho do rei, o noivo da festa de casamento (Mt 22,1ss). Ao explicar por que os seus discípulos não jejuavam, Jesus fala: “Acaso os convidados do casamento podem jejuar enquanto o noivo está com eles?” (Mc 2,19).
Nós cristãos, quando exercemos a nossa missão profética, somos esse amigo do noivo, que prepara o casamento do povo com Deus. Quando o casamento acontece, nós ficamos de lado, mas muito felizes por ver as pessoas unidas com Deus. Nós nem queremos que as pessoas fiquem agarradas a nós. “É necessário que ele cresça e eu diminua”.
Quantos “casamentos” acontecem, preparados e articulados pelos amigos de Cristo! Os cristãos líderes não querem o povo em torno deles, mas unidos a Cristo através da sua Igreja. Que aprendamos de João Batista a ser bons líderes cristãos!
O capítulo seguinte (Jo 4) trás um caso parecido. A samaritana encontra-se com Jesus no Poço de Jacó, fica entusiasmada por ele, vai até a cidade e conta para o povo que lá no Poço está um homem maravilhoso que, na opinião dela, é o Messias. Os habitantes da cidade vão até o Poço e confirmam o que ela disse. Convidam Jesus para ficar na cidade e passar a noite. Jesus aceita. No outro dia, eles falam para a samaritana: “Já não é por causa daquilo que contaste que cremos nele, pois nós mesmos ouvimos e sabemos que este é verdadeiramente o Salvados do mundo” (Jo 4,42). Isto significa que eles deixam a samaritana de lado e se reúnem diretamente em torno de Jesus.
Havia, certa vez, uma linda jovem índia chamada Zulu. Naquela aldeia, todas as moças usavam colares. Mas o colar da Zulu era diferente, muito mais bonito que os colares das outras meninas. Por isso, as outras tinham ciúme dela.
Um dia, quando Zulu passeava na beiro do rio, encontrou-se com o grupo de moças, e estas lhe disseram que haviam jogado os seus colares no rio, como oferta a Deus. E pediram que ela também fizesse o mesmo. Ela atendeu, e jogou o seu colar no rio. Então as outras começaram a rir, tirando seus colares dos bolsos, e foram embora contentes.
A jovem caminhava triste pela margem do rio, quando ouviu uma voz dentro de si mesma que lhe dizia: “Atira-te à água!” No mesmo instante, ela se jogou no rio. No fundo do rio, encontrou uma gruta, dentro da qual havia uma velhinha cheia de feridas de aspecto repugnante.
“Beije minhas feridas”, disse a velha. Zulu hesitou um pouco, mas acabou beijando as feridas da velhinha, que logo ficou completamente curada. A mulher disse: “Em retribuição à minha cura, farei com que você se torne invisível às feras”.
Na mesma hora, a jovem escutou a voz de um dragão que gritava: “Quero carne! Quero carne!” Passou ao lado de Zulu e, como não a viu, foi-se embora. Então a mulher deu à jovem um novo colar, muito mais bonito que aquele que ela havia jogado no rio.
Zulu voltou à aldeia. Quando as outras moças a viram, ficaram surpresas e lhe perguntaram onde havia encontrado aquele colar tão bonito. Ela contou que foi uma velhinha que vivia numa gruta no fundo do rio, que lhe dera. As jovens foram correndo ao rio e mergulharam. Encontraram a gruta e dentro dela a velhinha cheia de feridas, que lhes disse: “Beijem minhas feridas!” As moças sentiram repulsa e se recusaram a satisfazer o desejo da velhinha.
Nesse momento, ouviram a voz de um dragão, gritando: “Quero carne! Quero carne!” E como o dragão podia enxergá-las, devorou-as.
Foi a humildade de Zulu, beijando as feridas da velhinha, que salvou a sua vida. Como profetas de Cristo, queremos ser humildes e nunca nos promover a nós mesmos.
Maria Santíssima, através do seu hino Magníficat, mostrou-se uma humilde profetiza. Que ela e João Batista nos ajudem a cumprir bem a nossa missão profética.
É o noivo que recebe a noiva. O amigo do noivo enche-se de alegria.







MOTIVAÇÃO NO TRABALHO


MAX GEHRINGER RESPONDE


Ao contrário da maioria das pessoas que convivem comigo, não pretendo ser um exemplo de sucesso na vida profissional. Não acho que preciso ter o melhor emprego do mundo ou evoluir para cargos mais altos para ser feliz. O que há de errado nisso? Sou pior que meus colegas porque penso dessa forma?

Você definiu o que é sucesso segundo sua ótica. Provavelmente, você abomina pessoas que são dadas a demonstrações explícitas de status profissional – e não gosta de gente que resume a própria existência ao cargo que tem e às aspirações para atingir cargos mais elevados. Para você, sucesso consiste em estabelecer um equilíbrio entre a vida profissional e a vida pessoal, e isso faz com que você não dedique todos os seus minutos a construir uma carreira. Se isso o satisfaz e não lhe causa arrependimento, você é um sucesso naquilo que se dispôs a fazer – usar o trabalho como meio, e não como fim. De minha parte, parabéns.



Defina o que é inveja. Fui acusada de ser invejosa, e acho que não sou.

É o reconhecimento de que não dá para ser como o outro é. Isso tanto pode resultar em uma admiração quanto em um opressivo sentimento de que a outra pessoa não merece o que tem, o que é inveja. A partir dessa constatação, o invejoso pode guardar para si o que sente, uma atitude que só faz com que a inveja vá aumentando, ou tentar denegrir o que o invejado faz. Se a colega que acusou você disse isso diretamente, talvez você deva repensar o que vem dizendo sobre ela. Se você soube da acusação por terceiros, talvez a invejosa seja sua colega, e não você.


Como as empresas avaliam alguém que concluiu um curso superior à distância?

Depende. A avaliação será boa se o candidato não tinha condições de fazer um curso presencial, ou por alguma dificuldade física de mobilidade ou porque seu trabalho requeria viagens contínuas. Nesse caso, o candidato estará demonstrando que usou a única opção disponível para se graduar. Fora isso, vejo o ensino à distância mais como uma opção de pós-graduação. É uma ótima oportunidade para agregar mais conhecimentos específicos a uma base acadêmica já consolidada.


Ouvi rumores de que serei dispensado. Devo falar com meu chefe sobre isso?

Se sua dispensa já foi decidida e o processo está em andamento, a conversa não mudará o futuro. O único resultado prático seria deixar seu chefe sabendo que há vazamentos no sistema de comunicação da empresa, algo que poderá causar outras dispensas. Se os rumores forem falsos, seu chefe o criticará por perder seu tempo ouvindo banalidades. O mais sensato é você se preparar para ser dispensado, atualizar o currículo e a lista de contatos. Essas providências lhe serão úteis mesmo que os boatos sejam falsos. Ao se mexer, pode ser que você consiga uma vaga em uma empresa menos afeita ao diz que diz dos corredores.

Fonte- Revista Época






MOMENTO DE REFLEXÃO


O aço de melhor qualidade é aquele que é submetido a tratamentos extremos de intenso calor e frio.
Os operários de uma cutelaria aquecem as lâminas das facas para em seguida forjá-las.
Depois as aquecem novamente e as colocam dentro de um recipiente com água gelada.  O objetivo disso é dar-lhes a forma e a têmpera adequadas.
Nessas fábricas, é normal haver uma pilha de lâminas rejeitadas.
Elas estão ali porque não suportaram o processo da forja. Algumas delas revelaram pequenos defeitos ao serem amoladas.
Outras não agüentaram o tratamento dado ao aço.  Nossa alma também é aquecida na fornalha da aflição, colocada na água gelada das tribulações e nas pedras de amolar das adversidades e dos transtornos.
Algumas pessoas terminam esse tratamento preparadas para um serviço mais elevado.
Outras se mostram inadequadas.
Só servem para as tarefas mais inferiores.
Você deseja estar entre as forças que trabalham para um mundo melhor?
Não fique quieto quando o DEUS estiver forjando sua vida. "Chega disso!" diz a faca para o cuteleiro. "Você já me levou ao fogo muitas vezes! Quer acabar com minha vida?" E outra vez o artesão a leva ao fogo até deixá-la embranquecida pelo calor. "Pare de me martelar!" insiste ela. “Já me martelou o suficiente!".
Todavia ele continua a forjá-la.
"Não me ponha nessa água gelada, não!” Uma hora você me põe na fornalha; e em seguida, na água gelada.
Isso mata qualquer um!".
Entretanto o processo continua. "Não me ponha nessa pedra de amolar, não! Vai me arranhar tanto que acabará me matando!". E o cuteleiro a submete à pedra até se dar por satisfeito. Olhemos para essa lâmina agora. Podemos dobrá-la quase que totalmente, mas ela sempre volta à posição normal. Seu polimento é tal que parece de prata! Está dura como um diamante e corta como uma espada fina! Ela foi forjada, temperada e polida. Agora tem um alto valor! Aquietemo-nos quando formos submetidos ao fogo da fornalha. Deixemos que o Espírito Santo nos molde e nos dê polimento.
“Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou”.




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