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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Segunda-feira 16/01/2012




Segunda-feira, 16 de janeiro de 2012


A única diferença entre a necessidade de ter mais e ter o suficiente é a sua atitude." John Gleaner





EVANGELHO DE HOJE
Mc 2,18-22

Os discípulos de João Batista e os fariseus estavam jejuando. Algumas pessoas chegaram perto de Jesus e disseram a ele:
- Os discípulos de João e os discípulos dos fariseus jejuam. Por que é que os discípulos do senhor não jejuam?
Jesus respondeu:
- Vocês acham que os convidados de um casamento jejuam enquanto o noivo está com eles? Enquanto ele está presente, é claro que não jejuam! Mas chegará o tempo em que o noivo será tirado do meio deles; então sim eles vão jejuar!
- Ninguém usa um retalho de pano novo para remendar uma roupa velha; pois o remendo novo encolhe e rasga a roupa velha, aumentando o buraco. Ninguém põe vinho novo em odres velhos. Se alguém fizer isso, os odres rebentam, o vinho se perde, e os odres ficam estragados. Por isso, o vinho novo é posto em odres novos.




MEDITANDO O EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz


O noivo está com eles.
Este Evangelho começa com uma pergunta feita a Jesus, por que os seus discípulos não jejuam, e a resposta dele: “Os convidados de um casamento poderiam, por acaso, fazer jejum, enquanto o noivo está com eles?” Em seguida, Jesus esclarece ainda mais, através de duas comparações: do remendo de pano novo em roupa velha, e do vinho novo colocado em odres velhos.
Para os judeus, o jejum era prática fundamental da religião, ao ponto de os mais piedosos jejuarem até duas vezes por semana, a fim de acelerar a chegada do Messias e do Reino de Deus. Já os discípulos de Jesus pouco jejuavam; mais ou menos como fazemos hoje.
Jesus explica o motivo da diferença: durante uma festa de casamento, os amigos dos noivos evidentemente não jejuam, enquanto os noivos estão com eles. Jesus é o noivo, no casamento de Deus com a humanidade, com o novo Povo de Deus. Jesus usa a imagem veterotestamentária dos esponsais de Deus com o povo. E se coloca como Deus, como realmente é.
“Mas vai chegar o tempo em que o noivo será tirado do meio deles; aí, então, eles vão jejuar.” Isto é, sofrerão perseguições e dificuldades, tristeza e desolação.
E Jesus esclarece com as duas comparações, curtas e claras: ninguém põe remendo de pano novo numa roupa velha, porque a peça nova repuxa e rasga a roupa, deixando o rasgão ainda maior. Igualmente, ninguém põe vinho novo em odres velhos, porque o vinho novo ainda está em processo de fermentação e estoura os odres velhos que são mais fracos.
As parábolas sublinham a incompatibilidade da nova situação religiosa criada por Jesus, com as velhas instituições e prescrições da religião judaica, representadas, aqui, na prática do jejum. Jesus não veio mudar só a “casca” do velho estilo religioso, veio mudar profunda e radicalmente. Não é possível “costurar” a religião judaica com a cristã; a única saída é deixar de lado a religião judaica e abraçar de corpo e alma a Boa Nova de Jesus.
De fato, Cristo não se empenhou em reformar a sinagoga e o velho culto. Antes, fundou o novo Povo de Deus, que é a Santa Igreja. Isto é bem esclarecido por Jesus em Mt 5,20-6,18: “Ouvistes o que foi dito aos antigos... Eu porém vos digo...” A religião de Jesus está fundamentada mais no coração da pessoa do que na obediência às leis exteriores. A sua lei é o amor, a fraternidade, a justiça, a fé... virtudes que cada um de nós concretiza no dia-a-dia da vida. O novo Templo é a sua pessoa e a Comunidade cristã. “Acaso não sabeis que sois templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?” (1Cor 3,16). Frente aos sacrifícios de animais da antiga aliança, surge o novo sacrifício de si mesmo, realizado na cruz e atualizado constantemente na Eucaristia e na vida dos cristãos.
Temos de nos deixar transformar pelo Espírito, que nos transforma em vinho novo, para alegria de Deus e vida do mundo.
“Todo mundo sabe que sois uma carta de Cristo, redigida por nosso intermédio, escrita não com tinta, mas com o Espírito de Deus vivo, gravado não em tábuas de pedra, mas em tábuas que são corações humanos” (2Cor 2,3).
S. Bernardo era um monge que viveu na França, no Séc. XII. Sua mãe faleceu cedo, ficando o pai com sete filhos.
Quando Bernardo era adolescente, foi para o convento. Logo os irmãos começaram a ir também.
Por fim, sobrou o pai e o mais novo, chamado Nivaldo. Um dia, o pai disse para o Nivaldo: “Filho, eu estou com vontade de ir também para o convento. Por isso, eu deixo de presente para você todos os nossos bens: esta casa com tudo o que está dentro dela, as nossas terras... tudo. Concorda?”
Nivaldo respondeu: “Bonito, hein pai! Vocês escolhem o céu e deixam a terra para mim? Querias! Eu também vou. O senhor pode dar fim em tudo isso”. De fato, Nivaldo tinha razão, porque o Céu é mais importante que a terra.
“Aí, então, eles vão jejuar.” O nosso jejum principal é a prática das virtudes cristãs, inclusive o desapego dos bens da terra, como Nivaldo.
Como Jesus disse para Marta: “Marta, Marta! Tu te preocupas e andas agitada com muitas coisas. No entanto, uma só é necessária. Maria escolheu a melhor parte e esta não lhe será tirada” (Lc 10,41-42).
Que Maria Santíssima nos ajude a abandonar o homem velho e nos deixar embriagar pelo vinho novo que é a Boa Nova de Jesus.
O noivo está com eles.







MOTIVAÇÃO NO TRABALHO

Dicas e respostas de Max Gehringer


Devo sair para ganhar o dobro?


Após quatro anos nesta empresa, fui convidada a participar de um programa interno de coach. Pelo que entendi, a empresa vai escolher uma pessoa mais antiga de casa para me dar conselhos profissionais. Nunca fui criticada por meu trabalho e estou em dúvida quanto à intenção da empresa. Será que fiz algo errado?
Pelo contrário. Você recebeu uma ótima notícia. Coaching é uma palavra que significa treinamento, e esse é um dos melhores programas de desenvolvimento individual que eu conheço, porque o coach interno é alguém que conhece a fundo a empresa e já passou por situações várias pelas quais você ainda terá de passar. Para funcionar bem, esse programa precisa de duas coisas. A primeira é que o coach interno (que não vai receber nenhum pagamento adicional) aceite a responsabilidade de bom grado e se empenhe para transmitir o que ele aprendeu na vida prática. E a segunda é que você seja sincera ao compartilhar com ele as suas dúvidas e ouça as sugestões dele sem se colocar numa posição defensiva. Se vocês conseguirem estabelecer essa relação de confiança mútua, o programa – que dura entre três e seis meses – será mais útil para sua carreira no curto prazo que um MBA. Portanto, aproveite.


O texto da Nossa Missão de minha empresa fala em “melhoria contínua através da gestão participativa”. Mas jamais somos chamados a opinar sobre decisões que afetam nosso dia a dia. Será que essa frase é só para impressionar?


A gestão participativa tem por princípio comunicar o que acontece na empresa, explicar por que certas decisões são tomadas nas altas esferas e permitir que todos os níveis hierárquicos possam apresentar sugestões e manifestar suas opiniões. Logo, em seu caso, a resposta é sim. A frase deve ter sido copiada da Nossa Missão de alguma outra empresa.

Atuo há 12 anos na área de sistemas de uma multinacional. Recebi uma proposta para ingressar numa empresa em processo de startup, para ganhar o dobro. Devo encarar?


Para quem não está familiarizado com a terminologia, start-up quer dizer embrionária. É uma empresa que está começando agora e, portanto, não há como obter muitas informações sobre ela. Dito isso, eu, se estivesse na pele do leitor, só aceitaria a proposta com um contrato de garantia de emprego por dois anos. Não é incomum que empresas nascentes contratem, por salários extravagantes, profissionais com profundo conhecimento técnico. São eles que vão colocar a empresa em pé e pronta para deslanchar. Porém, assim que a empresa se assenta, pode acontecer de esses profissionais serem substituídos por outros mais em conta. Em princípio, desconfie de quem quer pagar um salário muito acima da média do mercado. Não apenas em sistemas, mas em qualquer área.

Fiz uma entrevista há 45 dias e ainda não recebi uma resposta. Devo continuar aguardando ou ligar para a empresa?


Nenhum dos dois. Toque sua vida. O silêncio da empresa já é uma resposta, embora não seja a mais profissional nem a mais educada.






MOMENTO DE REFLEXÃO


"A única diferença entre a necessidade de ter mais e ter o suficiente é a sua atitude." John Gleaner

Apenas imagine quão completamente satisfeita seria a sua vida – se de repente – você tivesse tudo o que sempre necessitou. A boa noticia é que você pode conhecer agora essa satisfação, neste momento, se simplesmente você se permitir ter o suficiente. Não custa absolutamente nada decidir ter o suficiente; isto porque ter o suficiente de maneira alguma é um impedimento para se criar mais abundância em sua vida.
Na realidade, ter o suficiente liberta a sua criatividade e permite que a sua eficiência voe para novas e maravilhosas alturas. Quando você se desvencilha de uma bitolada atitude mental de limitações, ai então, coisas deslumbrantes e magníficas passam a acontecer.
Ao ter o suficiente as suas lutas desaparecem e são substituídas por inúmeras oportunidades para um real contentamento. Observe agora, neste exato momento que você já tem o suficiente e deleite-se na genuína riqueza que o contentamento pode trazer.

Nélio Da Silva



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