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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Quinta-feira 12/01/2012




Quinta-feira, 12 de janeiro de 2012


“As alegrias costumam ser preparadas no silêncio das duras ESPERAS! O céu começa nas pedras.” Pe. Fábio de Melo




EVANGELHO DE HOJE
Mc 1,40-45


Um leproso chegou perto de Jesus, ajoelhou-se e disse:
- Senhor, eu sei que o senhor pode me curar se quiser.
Jesus ficou com muita pena dele, tocou nele e disse:
- Sim! Eu quero. Você está curado.
No mesmo instante a lepra desapareceu, e ele ficou curado.
E Jesus ordenou duramente:
- Olhe! Não conte isso para ninguém, mas vá pedir ao sacerdote que examine você. Depois, a fim de provar para todos que você está curado, vá oferecer o sacrifício que Moisés ordenou.
Então Jesus o mandou embora. Mas o homem começou a falar muito e espalhou a notícia. Por isso Jesus não podia mais entrar abertamente em qualquer cidade, mas ficava fora, em lugares desertos. E gente de toda parte vinha procurá-lo.         





MEDITANDO O EVANGELHO
Alexandre Soledade


Bom dia!
Sim, Jesus precisava meio que se esconder das pessoas. Sua missão pública atingia sem distinção todas as camadas da sociedade. Ele não se importava se eram ou não da Judéia, se eram pobres ou cobradores de impostos. Ele se dedicava aquelas ovelhas a qual percebia que pareciam sem pastor.
Será que consigo imaginar a quantidade de pessoas que viam procurá-lo? Consigo colocar-me na situação e no nosso tempo de hoje? Quem já entregou cestas básicas ou presentes no Natal deve ter isso mais visível em suas mentes. As pessoas se acotovelam, brigam, se revoltam e ainda podem se tornar violentas caso não sejam contempladas. Recordo certa vez que uma turma que estava conosco quase foi linchada, pois não havia cestas ou sacolões suficientes para todos que foram lá.
Um parêntese: Quantas vezes ouvimos e vemos na TV denúncias sobre pessoas que não precisam, mas se cadastram em programas como bolsa família pensando assim em levar vantagem sobre outras? Será que se Jesus vivesse em nosso tempo, também não teríamos pessoas a sua procura mesmo não “precisando”?
Jesus precisava manter o foco naqueles que realmente precisavam e precisam Dele por isso se afastava dos seus olhos. Nos evangelhos fica bem claro que nunca se negou a ajudar quem conseguiu tocá-lo ou pelo menos o procurou, mas parece que o Senhor adotou um “padrão”: as suas grandes manifestações públicas foram vistas e presenciadas por aqueles que deixaram sua situação de conforto e O procuraram no deserto.
“(…) Por isso a atrairei, conduzi-la-ei ao deserto e falar-lhe-ei ao coração” (Oséias 2,16)
Deve ser por isso que ao caminhar em direção da eucaristia na comunhão não façamos FILA e sim PROCISSÃO, pois a fila denota a ideia de estar ali contra sua vontade, de mau gosto, obrigado; a procissão caracteriza vontade própria, aquele (a) que não se importará pela demora na espera, pois no fim valerá a pena (…).
Sendo assim, afirmo que Jesus não condicionou ou condiciona suas bênçãos à classes sociais, horas rezadas ou palavras difíceis na oração, mas a fé e a riqueza dos nossos corações. É claro que quem tem uma oração mais frequente, possivelmente deve passar mais tempo em harmonia com Ele, bem como sabendo onde se esconde, mas isso não os torna melhores ou mais agraciados.
Sendo assim parcialmente equivocado acreditar ou entender que a caridade pela caridade salva alguém. Parafraseando novamente a musica de Moacir Franco: que adianta a oração ou a caridade “se por dentro eu não mudo”.
A lepra que abandona o homem narrado nesse evangelho começa a cair quando ele se põe de joelhos aos pés do Senhor. Quando não mais temia ser mal falado pela população ou tão pouco se deixava abater pela idéia que estava condenado. Esse homem demonstrou que não precisamos temer e tão pouco nos envergonhar do que acredito buscando algo melhor.
Quantos têm medo de dizer no trabalho que vão à missa aos domingos por vergonha do que os amigos pensarão? Falar de dízimo nem pensar? Achei maravilhosa uma entrevista de jogadores da seleção brasileira de futebol que diziam ser deixados à parte, pois afirmavam ser de Cristo e em busca de algo melhor num mundo onde reinam ilusões e dinheiro.
É de se admirar, mulçumanos deixam tudo que estão fazendo, viram-se para sua cidade sagrada e rezam. Não se importam com que vamos pensar. Contudo nossos jovens correm de uma identificação religiosa, mas o que fazer se nós, que um dia carregamos nossas próprias lepras, não conseguimos convencer as pessoas de algo que vivo e defendo, pois tenho receio ou medo do que pensarão de mim?
Se meu testemunho for além das palavras “(…). E gente de toda parte vinha (E VIRÁ) procurá-lo…”, pois já existe uma promessa sobre isso.
“(…) E quando eu for levantado da terra, atrairei todos os homens a mim”. (João 12, 32)
Um Imenso abraço fraterno!






MEIO AMBIENTE


Ações sustentáveis fazem parte do maior réveillon do mundo em Copacabana.

O maior reveillon 2012 do mundo aconteceu na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Lá, um fantástico show de fogos dá as boas vindas ao novo ano. E, pensando em uma forma de conscientizar as pessoas, o tema sustentabilidade foi posto em pauta para a festa, dando início à Rio+20. De acordo com matéria publicada no site Ciclo Vivo, todo o processo de produção do evento, desde a montagem dos equipamentos e estruturas até sua desmontagem, teve ações sustentáveis incluídas. Além disso, a queima de fogos contou com uma espécie de reflexão sobre o assunto.
Primeiro, um vídeo foi exibido promovendo momentos de introspecção nos expectadores. Depois da tradicional contagem regressiva, o espetáculo dos fogos teve seis fases temáticas trazendo boas vibrações na virada (Rio+20, Energia Solar, Água, Fauna e Flora, Vento e Otimismo). Ações sustentáveis, como o reaproveitamento de materiais utilizados no evento – lonas que serão transformadas em estojos, por exemplo – serão doados para escolas municipais do Estado.
A queima de fogos ainda será neutralizada pela plantação de mudas nativas da Mata-Atlântica na Bacia do Rio Guandu, em Miguel Pereira, ainda em fevereiro de 2012. Além disso, a festa também promove a interação social ao incluir, como aprendizes, jovens do Solar Meninos de Luz, do Pavão Pavãozinho e Cantagalo para ajudar com preparativos.








MOMENTO DE REFLEXÃO


Você não precisa cuidar de um medo específico. Não precisa se preocupar em acabar com um ou outro receio que você tenha. Basta investir seus esforços em desenvolver a sua confiança. Ao aumentar a sua segurança como pessoa e a sua confiança em si mesmo, nos outros e em Deus, seus medos vão fazer as malas e ir embora. Desenvolver confiança é vacinar-se contra o medo.
Quando você acredita em si mesmo, a insegurança desaparece aos poucos, até o dia que você vai perceber que a sua vida está se tornando uma dádiva e não um peso pra carregar. Confiar em si mesmo tem a ver com acreditar na sua capacidade de superar desafios.
Quando confia em alguém, você não precisa ficar se perguntando se existe alguma intenção oculta por trás do que está sendo dito. Confiar no outro tem a ver com construir juntos uma amizade verdadeira e saber que na hora da pressão você pode contar com essa pessoa.
Quando confia em Deus você sabe que está protegido em todas as circunstâncias.
Mas a confiança não nasce pronta. Ela é construída. Quanto mais vivemos novos desafios, mais vamos tendo consciência da nossa capacidade de acreditar em Deus, no outro e em nós mesmos. Pense sobre isso!

Roberto Shinyashiki




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