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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Sexta-feira 20/05/2016


Sexta-feira, 20 de maio de 2016


“Aquilo que está escrito no coração não necessita de agendas porque a gente não esquece. O que a memória ama fica eterno..” (Rubem Alves)



EVANGELHO DE HOJE
Mc 10,1-12

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.­
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo, 1Jesus foi para o território da Judeia, do outro lado do rio Jordão. As multidões se reuniram de novo em torno de Jesus. E ele, como de costume, as ensinava. 2Alguns fari­seus se aproximaram de Jesus. Para pô-lo à prova, perguntaram se era permitido ao homem divorciar-se de sua mulher.
3Jesus perguntou: “O que Moisés vos ordenou?” 4Os fari­seus responderam: “Moisés permitiu escrever uma certidão de divórcio e despedi-la”. 5Jesus então disse: “Foi por causa da dureza do vosso coração que Moi­sés vos escreveu este mandamento. 6No entanto, desde o começo da criação, Deus os fez homem e mulher. 7Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e os dois serão uma só carne. 8Assim, já não são dois, mas uma só carne. 9Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe!”
10Em casa, os discípulos fizeram, novamente, perguntas sobre o mesmo assunto. 11Jesus respondeu: “Quem se divorciar de sua mulher e casar com outra, cometerá adultério contra a primeira. 12E se a mulher se divorciar de seu marido e casar com outro, cometerá adultério”.

www.paulinas.org.br/diafeliz



Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor








MEDITANDO O EVANGELHO
Alexandre Soledade


Bom dia!
Uma realidade dura e sensível ao toque. Como assim? Falar, comentar, tecer linhas sobre o matrimônio e sobre o divórcio geram apreensão, mas é preciso falar sobre eles.
O casamento ainda é muito procurado, mas devemos investir mais no matrimônio. Não é a mesma coisa? Não! O casamento é o ritual e o matrimônio é o sacramento. Muitos irmãos fazem e investem em grandiosos rituais e muito pouco no sacramento.
O matrimonio é um “contrato” de amor entre duas pessoas cuja amizade e o amor entre eles os elevam a mais que simples amigos ou namorados: “(…) Por isso o homem deixa o seu pai e a sua mãe para se unir com a sua mulher, e os dois se tornam uma só pessoa”. Uma amizade, que aos poucos se transforma em cumplicidade, parceria, um complemento, um tesouro… Reparemos o que diz a primeira leitura:
“(…) Se queres adquirir um amigo, adquire-o na provação; e não te apresses em confiar nele. Porque há amigo de ocasião, que não persevera no dia da aflição. Há amigo que passa para a inimizade, e que revela as desavenças para te envergonhar. Há amigo que é companheiro de mesa e que não persevera no dia da necessidade. Quando fores bem sucedido, ele será como teu igual e, sem cerimônia, dará ordens a teus criados. Mas, se fores humilhado, ele estará contra ti e se esconderá da tua presença. Afasta-te dos teus inimigos e toma cuidado com os amigos. Um amigo fiel é poderosa proteção: quem o encontrou, encontrou um tesouro. Ao amigo fiel não há nada que se compare, é um bem inestimável. Um amigo fiel é um bálsamo de vida; os que temem o Senhor vão encontrá-lo. Quem teme o Senhor, conduz bem a sua amizade: como ele é, tal será o seu amigo”. (Eclesiástico 6, 7-17)
O parceiro, o cônjuge, vai além da amizade e quando isso acontece buscam selar esse voto através do matrimônio e talvez seja essa o grande “X” da questão: Os casais hoje procuram realmente o matrimônio, a cumplicidade, a amizade ou as fotos da celebração, da festa, da lua de mel, morar juntos? Porque ainda vemos pessoas incentivando jovens de 15 e 16 anos a “casar”? Por que ainda vemos pais “empurrando” suas filhas, escolhendo parceiros (as) que tenham poder aquisitivo em detrimento ao caráter? Por que ainda vemos pessoas “tentando” resolver um assunto casando seus filhos?
Estranho dizer isso, mas o que acabei de citar é passível de nulidade, mas nem tudo que vemos poderá ser desfeito. Um casal que ao tentar todos os meios não viu outra solução a não ser se respeitar vivendo longe um do outro, deve entender que o ritual pode ser apagado ou deletado do HD, mas o sacramento ainda vive.
Um homem longe de sua esposa, uma esposa longe do seu marido: é assim que a igreja os vê, portanto não os vê como pagãos e sim como filhos de Deus, pois acima de tudo são batizados e por Ele muito amados e se mesmo longe preservam cristo como seus nortes, mesmo não alimentando a esperança de uma reconciliação, devem perseverar na fé e pelos frutos que surgiram.
“(…) A respeito dos cristãos que vivem nesta situação E GERALMENTE CONSERVAM A FÉ e desejam educar cristãmente seus filhos, os sacerdotes e toda a comunidade devem dar prova de uma solicitude atenta, a fim de NÃO SE CONSIDERAREM SEPARADOS DA IGREJA, pois, como batizados, podem e devem participar da vida da Igreja: Sejam exortados a ouvir a Palavra de Deus, a freqüentar o sacrifício da missa, a perseverar na oração, a dar sua contribuição às obras de caridade e às iniciativas da comunidade em favor da justiça, a educar os filhos na fé cristã, a cultivar o espírito e as obras de penitência para assim implorar, dia a dia, a graça de Deus” (CIC  §1652)
Devemos investir mais na formação dos jovens, pois o curso de noivos não vai ajudar a aumentar a amizade e o respeito entre eles; o padre não tem como adivinhar se os motivos que levaram os nubentes ao altar são recheados de amor ou “fogo de palha”
Um imenso abraço fraterno.








CULINÁRIA

Bolo.de.Banana


ngredientes

4 bananas nanicas bem maduras
2 ovos
1/2 xícara de oleo
1 xícara de açúcar
2 xícaras de trigo
1 colher da café de canela em pó
raspas de nós moscada (opcional)
1/2 colher de chá de fermento em pó
1/2 colher de chá de bicarbonato de sódio
Modo de Preparo

Coloque as bananas em um refratário e as amasse.
Coloque cada ingrediente por vez. Não há necessidade de bater. Só amasse com um garfo.

Untar e polvilhar uma forma. Despejar a massa na forma e polvilhar com açúcar e canela.

Forno a 180 graus por 30 minutos


Flan de limão


Ingredientes

1 lata de leite condensado
1 lata de creme de leite
1/2 xícara de suco de limão
1 caixinha de pó para maria mole sabor coco
1 colher (chá) de casca de limão ralada
1 xícara de água fervente
Modo de Preparo

Dissolver o pó para maria mole na água fervente e bater no liquidificador com o restante dos ingredientes.

Despejar em forma untada levemente com óleo.

Deixar na geladeira por 4h.

Desenformar e decorar a gosto.







MOMENTO DE REFLEXÃO


Certa vez, um profeta foi a uma pequena cidade, a fim de converter o povo para Deus e para a Santa Igreja. No início, o povo ouvia as suas pregações. Mas depois foram se afastando, até que ninguém mais aparecia para o escutar.

Um dia, um viajante que passava pela cidade perguntou ao profeta:
- Por que você continua fazendo diariamente as suas pregações, se ninguém vem ouvi-lo? Você não percebe que a sua missão aqui fracassou?

O profeta respondeu:
- No início, eu pregava com esperança de mudar o povo. Agora, eu continuo pregando e gritando para mim mesmo, a fim de que eu não me deixe converter por eles.

Foi exatamente isso que Jesus pensou quando, ao enviar os discípulos para a missão, disse-lhes: “Se alguém não vos receber, nem escutar vossas palavras, saí daquela casa ou daquela cidade e sacudi a poeira dos vossos pés” (Mt 10,14).

Sacudir a poeira dos pés era um gesto usado pelos judeus quando regressavam ao próprio país. Sentido: Não trazer o culto às divindades pagãs e o modo de vida errado deles. Jesus usa o gesto para pedir aos discípulos que não aprendam os maus costumes do povo entre o qual exercem a atividade missionária, e este povo não aceita a Boa Nova. Os maus costumes das pessoas entre as quais vivemos grudam em nós como a poeira nos sapatos.

E Jesus acrescenta ao gesto um sentido profético, fazendo dele mais um convite à conversão. Foi o que fez este profeta.

O grande perigo é o cristão, que foi a um lugar para levar a Boa Nova e não foi ouvido, acabar sendo arrastado pelos maus costumes e virar o contrário: Em vez de ser fermento, é fermentado pelo mau fermento. Nós somos chamados a transformar o mundo pecador, não a sermos transformado por ele. “Cuidado com o fermento dos fariseus!” (Mt 16,6).

É muito difícil viver neste mundo cão, sem segui-lo. Por isso que Jesus criou a Santa Igreja, que tem a vida em Comunidade. Ali, uma criança ajuda a outra, um jovem ajuda o outro, um casal ajuda o outro... É como uma turma de mãos dadas, atravessando um atoleiro.

“Irmãos, fazei tudo sem murmurar nem questionar, para que sejais irrepreensíveis e íntegros, filhos de Deus sem defeito, no meio de uma geração má e perversa, na qual brilhais como luzeiros no mundo” (Fl 2,14-15).





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