Sábado, 13
de dezembro de 2014
Santa Luzia
“Que neste Natal, eu possa acreditar que o
mundo ainda pode ser melhor, e faça por ele uma prece de fé.”
EVANGELHO
DE HOJE
Mt 17,10-13
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
Ao descerem
do monte, 10os discípulos perguntaram a Jesus: “Por que os mestres da Lei dizem
que Elias deve vir primeiro?” 11Jesus respondeu: “Elias vem e colocará tudo em
ordem. 12Ora, eu vos digo: Elias já veio, mas eles não o reconheceram. Ao
contrário, fizeram com ele tudo o que quiseram. Assim também o Filho do Homem
será maltratado por eles”. 13Então os discípulos compreenderam que Jesus lhes
falava de João Batista.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Padre
Antonio Queiroz
Elias
já veio, mas não o reconheceram.
Malaquias,
o último profeta do Antigo Testamento, disse, na última frase do seu livro:
“Eis que eu vos envio o profeta Elias, antes que chegue o grande e terrível Dia
do Senhor. Ele fará os corações dos pais voltarem-se para os filhos e o dos
filhos, para os pais, para eu não mais vir condenar a terra ao interdito” (Ml
3,23-24).
Como
o profeta Elias viveu num tempo de crise e procurou reconduzir o povo ao
seguimento de Deus, que é tarefa do Messias, e subiu vivo para o céu (2Rs
2,1-18), os mestres da Lei diziam que Elias devia vir primeiro, antes do
Messias. Por isso que os discípulos perguntaram a Jesus: “Por que os mestres da
Lei dizem que Elias deve vir primeiro?”
Jesus
explica que não é que Elias ia voltar em carne e osso; ia vir um profeta com o
Espírito e o poder de Elias, isto é, com o mesmo carisma dele, a fim de colocar
tudo em ordem, preparando assim o povo para acolher o Messias. E esse profeta é
João Batista.
Mas
eles (os mestres da Lei), continua Jesus, não o reconheceram e o mataram, assim
como vão matar o próprio Messias.
O
Anjo Gabriel, quando apareceu a Zacarias e profetizou o nascimento de João
Batista, disse que “ele irá adiante de Deus com o espírito e o poder de Elias”
(Lc 1,17).
Os
pecadores gostam de escolher seus próprios profetas, conforme o seu gosto;
profetas que falam o que eles querem ouvir. Fundam até religiões conforme o seu
gosto.
Mas
Deus continua enviando seus profetas, a fim de recolocar tudo em ordem e
reconduzindo o povo para Deus.
A
palavra profeta vem de proferir, falar. Na Bíblia, profeta é aquele que fala em
nome de Deus. É uma pessoa comprometida com a Palavra de Deus, com a verdade, a
justiça e a igualdade entre as pessoas. “Porei em sua boca as minhas palavras,
e ele (ela) lhes comunicará tudo o que eu lhe mandar” (Dt 18,18).
No
nosso batismo, nós recebemos a missão profética. Logo depois que o ministro
derramou água na nossa cabeça, ele pegou o santo Óleo do Crisma e disse: “Que o
Senhor te consagre com o Óleo santo, para que, como membro de Cristo,
sacerdote, profeta e rei, continues no seu povo até a vida eterna”. Em seguida,
ungiu com o Óleo a nossa cabeça.
Se
compararmos com as eleições políticas, no batismo nós fomos eleitos profetas, e
na crisma tomamos posse desse mandato.
O
carisma profético nos leva a percebermos claramente as situações humanas que
estão de acordo com o Evangelho (situações evangélicas), e nos dá forças para
anunciar isso aos outros. Por outro lado, leva-nos também a perceber as
situações anti-evangélicas, e nos dá força para denunciá-las.
O
profeta é corajoso e claro. Ele não tem medo de nada. A sua missão é colocar
tudo em ordem. Por isso, geralmente o profeta é perseguido.
Como
é importante nós acolhermos bem os profetas que Deus nos envia, e nós também
sermos profetas, assumindo assim a nossa vocação batismal!
Certa
vez, uma viúva pobre, e mãe de quatro filhos pequenos, foi à padaria de
manhã buscar um litro de leite.
Ela
disse para o dono da padaria, que atendia no balcão: “Por favor, meus filhos
estão com fome e eu não tenho dinheiro agora. O senhor me venda um litro de
leite, e logo que eu receber minha aposentadoria, pagá-lo-ei.
O
homem lhe disse friamente: “Desculpe, minha senhora, mas nós aqui não vendemos
fiado”. E foi logo atender outra senhora.
Esta
lhe disse: “Eu quero um litro tipo B, porque é para eu dar para o meu
cachorro”. Com um sorriso, o dono da padaria lhe vendeu o leite e ela voltou
para casa, enquanto a viúva saía de mãos vazias.
Era
esse tipo de pecado que João Batista denunciava com veemência, citando os fatos
com local, data e nome de quem fez. Por isso que ele, e também Jesus, foram
condenados.
Maria
Santíssima, através do seu hino Magnificat, mostrou-se uma verdadeira
profetiza. Que ela nos ajude a viver melhor o dom e a missão profética.
Elias
já veio, mas não o reconheceram.
CASA,
LAR E FAMÍLIA
Dicas para
preparar um bacalhau
1.
Para saber a quantidade de bacalhau numa refeição, calcule entre 150g e 250g
por pessoa;
2.
O melhor momento para retirar a pele do bacalhau é quando ele ainda está
salgado e seco: levante a pele em uma das extremidades e retire-a com puxadas
firmes. Depois do cozimento, a pele também sai com facilidade. O melhor momento
para retirar as espinhas é quando se desfia o bacalhau ainda salgado e seco ou
depois do cozimento;
3.
O bacalhau não deve ser fervido, a não ser que a receita ou o preparo indiquem.
A fervura prejudica o paladar e resseca o peixe. Deve ser sempre preparado em
água a ferver, ou seja, em fogo brando, sem borbulhar; você pode reservar o
caldo do bacalhau ( a água do cozimento ) para cozinhar as batatas ou o arroz.
4.
Em receitas de bacalhau ao forno ou bacalhau na brasa, faça um pré-cozimento no
bacalhau, colocando-o em um tabuleiro imerso em água em fogo brando, sem
ferver, durante 10 minutos;
5.
Se quiser apurar o paladar do bacalhau, de acordo com a receita, deixe-o
temperado com azeite e ervas ( p.ex. coentro ou salsa ) ou submerso no leite
durante pelo menos 2 horas antes do preparo;
6.
A qualidade da refeição com bacalhau também depende da qualidade dos
complementos: o azeite de oliva deve ser extra-virgem, de preferência
português; as batatas, do tipo HBT; as azeitonas pretas, portuguesas, e as
verdes, portuguesas, argentinas ou espanholas.
http://www.bacalhau.com.br/dicas.htm#identificar
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Um
professor ateu desafiou seus alunos com esta pergunta: Deus fez tudo que
existe?
Um
estudante respondeu corajosamente:
"Sim, fez!" Deus fez tudo, mesmo?
Sim, professor - respondeu o jovem.
O
professor replicou: Se Deus fez todas as coisas, então Deus fez o mal, pois o
mal existe, e considerando-se que nossas ações são um reflexo de nós mesmos,
então Deus é mal.
O
estudante calou-se diante de tal resposta e o professor, feliz, se vangloriava
de haver provado uma vez mais que a Fé era um mito.
Outro
estudante levantou sua mão e disse: Posso lhe fazer uma pergunta, professor?
Sem dúvida, respondeu-lhe o professor.
O
jovem ficou de pé e perguntou: Professor, o frio existe? Mas que pergunta é
essa? Claro que existe, você por acaso nunca sentiu frio?
O
rapaz respondeu: Na verdade, professor, o frio não existe. Segundo as leis da
Física, o que consideramos frio, na realidade é ausência de calor. Todo corpo
ou objeto pode ser estudado quando tem ou transmite energia, mas é o calor e
não o frio que faz com que tal corpo tenha ou transmita energia.
O
zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam
inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Criamos esse termo para
descrever como nos sentimos quando nos falta o calor.
E
a escuridão, existe? – continuou, o estudante.
O
professor respondeu: Mas é claro que sim.
O estudante respondeu: Novamente o senhor se
engana, a escuridão tampouco existe.
A
escuridão é na verdade a ausência de luz.
Podemos
estudar a luz, mas a escuridão não.
O
prisma de Newton decompõe a luz branca nas várias cores de que se compõe, com
seus diferentes comprimentos de onda.
A
escuridão não.
Um
simples raio de luz rasga as trevas e ilumina a superfície que a luz toca.
Como
se faz para determinar quão escuro está um determinado local do espaço?
Apenas
com base na quantidade de luz presente nesse local, não é mesmo?
Escuridão
é um termo que o homem criou para descrever o que acontece quando não há luz
presente.

Então
o estudante respondeu: O mal não existe, professor, ou ao menos não existe por
si só.
O
mal é simplesmente a ausência de Deus.
É,
como nos casos anteriores, um termo que o homem criou para descrever essa
ausência de Deus.
Deus
não criou o mal.
Não
é como a Fé ou o Amor, que existem como existe a Luz e o Calor.
O
mal resulta de que a humanidade não tenha Deus presente em seus corações.
É
como o frio que surge quando não há calor, ou a escuridão que acontece quando
não há luz.
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