Quinta-feira,
25 de setembro de 2014
“Lembre-se
dos três “R” : Respeito por si próprio. Respeito ao próximo. Responsabilidade
pelas ações.”
EVANGELHO
DE HOJE
Lc 9, 7-9
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a
vós, Senhor!
Naquele
tempo, 1Jesus convocou os Doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os
demônios e para curar doenças, 2e enviou-os a proclamar o Reino de Deus e a
curar os enfermos. 3E disse-lhes: “Não leveis nada para o caminho: nem cajado
nem sacola nem pão nem dinheiro nem mesmo duas túnicas. 4Em qualquer casa onde
entrardes, ficai aí; e daí é que partireis de novo. 5Todos aqueles que não vos
acolherem, ao sairdes daquela cidade, sacudi a poeira dos vossos pés, como
protesto contra eles”. 6Os discípulos partiram e percorriam os povoados,
anunciando a Boa Nova e fazendo curas em todos os lugares.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
Herodes
estava curioso por saber quem era esse homem que causava tanto alvoroço por
onde passava. O imagino se questionando: Quem então é esse homem de que falam
tanto? “(…) Herodes, o governador da Galiléia, ouviu falar de tudo o que estava
acontecendo e ficou sem saber o que pensar. Pois alguns diziam que João Batista
tinha sido ressuscitado, outros diziam que Elias tinha aparecido…”.
Imagino
tantas pessoas que querem conhecer Jesus e não o encontram, em contrapartida os
“Herodes” que precisam ser avisados sobre a presença de Jesus no mundo. Tenho
então refletido muito esses dias o discurso de Bento XVI aos bispos do nordeste
(e do Brasil também).
“(…)
Diante deste quadro emerge, por um lado, a clara necessidade que a Igreja
católica no Brasil se empenhe NUMA NOVA EVANGELIZAÇÃO QUE NÃO POUPE ESFORÇOS NA
BUSCA DE CATÓLICOS AFASTADOS BEM COMO DAQUELAS PESSOAS QUE POUCO OU NADA
CONHECEM SOBRE A MENSAGEM EVANGÉLICA, CONDUZINDO-OS A UM ENCONTRO PESSOAL COM
JESUS CRISTO, VIVO E OPERANTE NA SUA IGREJA”. (Bento XVI)
Há
um povo curioso e sedento de Deus, mas que não teve a oportunidade de
reconhecê-lo ao seu lado, no seu caminhar, em sua vida. Como o evangelho de
domingo nos bem alerta, talvez que nossa criatividade ou empenho não tenham
sido do administrador infiel quando se viu em uma enrascada e de fato também
somos assim…
Esforçamo-nos
em ter Deus ao nosso lado quando estamos em apuros, mas facilmente o esquecemos
quando estamos numa posição privilegiada ou de conforto.
“(…)
Todos somos tentados como Cristo: tentados de voltar às costas a Deus Criador;
de pararmos diante das coisas para possuí-las; de querer dominar sobre os
outros, de colocar-nos no centro do mundo: pessoas e povos, caídos na tentação.
Situações de violência e prepotência onde um exaltado demonstra uma
irreprimível vontade de poder” (Dom Geraldo Majella)
Precisamos
estar atentos para não nos colocar a frente da graça como Herodes. Ele não
tinha intenção de matar João Batista, mas o fez para demonstrar que “manda” e
muita gente também não tem a intenção, mas afasta as pessoas de Deus. Muita
gente a frente de movimentos e pastorais e também por vezes sacerdotes,
ministros, seminaristas, (…) esquecem da ovelha perdida caso sua vontade
pessoal não seja feita, cumprida, realizada…
Grupos
de jovens têm acabado, mas ninguém se atenta; jovens tentam adentrar nos
movimentos e pastorais, mas não sabemos como falar com eles; conclui-se turmas
de crisma, mas poucos desejam ficar e os que ficam, sem preparo, já são
incorporados a messe… Será que nossos planos precisam de uma revisada ou
recall?
Devemos
valorizar o que temos de mais precioso que é nossa tradição, mas temos dado
muito mais atenção a criticar aquele que proclamou gaguejando a primeira
leitura do que incentivá-lo a continuar. A igreja não precisa de músicos, mas é
muito triste sem eles, pois como diz o missal, eles também são comunidade.
A
base de nossas comunidades esta envelhecendo, pois poucos líderes estão sendo
formados; poucos seminaristas são suscitados por serem atraídos pelo mundo e
não pelo encanto de se levar a palavra de Deus, pois os nossos irmãos padres e
catequistas também precisam reaprender a encantar e talvez seja essa a grande
mensagem implícita no discurso de Bento XVI.
“(…)
Dirigiu-se Jesus ao templo. E, enquanto ensinava, os príncipes dos sacerdotes e
os anciãos do povo aproximaram-se e perguntaram-lhe: Com que direito fazes
isso? Quem te deu esta autoridade”? (Mateus 21, 23)
Hoje
celebramos uma pessoa que humildemente agüentou a calúnia. Que foi lembrado por
muitos, não só por suas palavras, por suas ações e por sua vida como um grande
Santo. Que Padre Pio sempre olhe por nós e leve nossos pedidos e clamores a
Jesus.
Um
imenso abraço fraterno
MUNDO
ANIMAL
Hora de dar
tchau
Por Rafael
Pinto
O
abandono de animais é crime. No entanto, ninguém está a salvo de não poder mais
manter os animais de estimação. Mudança de endereço, problemas de saúde e, até
mesmo, questões financeiras são apontadas como motivos por donos que se veem
obrigados a passar seus pets para novos tutores.
Esse
momento é extremamente delicado na relação entre humanos e animais. O vínculo
de afeto, proteção e convivência entre tutor e mascote tornam difícil e
arriscada uma separação forçada, segundo a médica veterinária Bárbara Nogueira,
que atende no bairro da Lapa, em São Paulo. “Um animal doméstico é como um
filho: para a vida toda. Não poder mais cuidar do bicho implica consequências
até mesmo para a saúde do pet. Essa deve ser realmente a única alternativa em
casos extremos”, avalia a profissional.
Entre
os problemas que o peludo pode desenvolver está a chamada “síndrome da
ansiedade de separação”, que ocorre quando o pet não consegue ficar longe de
seus donos. Esse quadro inclui o surgimento de distúrbios comportamentais como:
latidos incessantes, destruição de objetos e mobílias e necessidades
fisiológicas desreguladas, a qualquer momento e em qualquer espaço. Apatia e
falta de apetite também são comuns em situações de separação abrupta e podem
provocar desnutrição e fraqueza.
Por
causa disso, o ideal é fazer uma transição gradual, para que o cachorro se
acostume com o novo ambiente e o novo dono. De acordo com Marcela, a procura
por novos tutores deve considerar dois pontos:
1)
Mesmo perfil de estrutura familiar: para evitar o estresse do cãozinho, o
ideal, se possível, é passar sua guarda para uma família parecida com a atual.
Se o pet não estiver acostumado a lidar com muitas crianças, por exemplo, podem
haver dificuldades.
2)
Manter o mesmo espaço físico: como a mudança de tutores em si já deve causar
algum estresse no cão, transferi-la de uma casa para um apartamento não é
aconselhado nessa situação. O cachorro deve ter preservado o seu espaço físico,
com possibilidade de cultivar seus hábitos.
Outro
ponto importante é priorizar a doação do cão para quem já tem experiência com
animais. Pais de primeira viagem, apesar de bem intencionados, podem se
atrapalhar com o novo integrante. A dica de Bárbara Nogueira é, antes de passar
a guarda efetiva dos peludos, criar situações de convivência entre todos, para
que o pet sinta-se à vontade e crie confiança nos novos tutores.
“Fazer
passeios juntos e levá-lo para brincar no novo endereço contribuem para que o
pet vá criando intimidade com as outras pessoas. Fazer pequenos testes, de
deixá-lo passar uma noite na outra casa, também é uma boa estratégia”,
aconselha a veternária.
Por
fim, o alerta da especialista é o de se assegurar que hábitos alimentares, comandos
e rotinas de passeios e idas ao veterinário serão mantidos. “Quanto menor for o
impacto no dia a dia do animal, melhor”.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Um
carpinteiro e seus auxiliares viajavam pela província de Qi, em busca de
material para construções. Viram uma árvore gigantesca; cinco homens de mãos
dadas não conseguiam abraça-la; e seu topo era tão alto que quase tocava as
nuvens.
-
Não vamos perder nosso tempo com esta árvore - disse o mestre carpinteiro. -
Para corta-la, demoraremos muito. Se quisermos fazer um barco, ele afundará -
de tão pesado. Se resolvermos usa-la para a estrutura de um teto, as paredes
terão que ser exageradamente resistentes.
O
grupo seguiu adiante. Um dos aprendizes comentou:
-
É uma árvore tão grande e não serve para nada!
-
Você está enganado – disse o mestre carpinteiro. Ela apenas seguiu seu destino
a sua maneira. Se fosse igual as outras, nós já a teríamos cortado.
Mas
porque teve coragem de ser diferente, permanecerá viva e forte por muito tempo.
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