Sexta-feira,
29 de agosto de 2014
“O dinheiro
faz homens ricos; o conhecimento faz homens sábios e a humildade faz homens
grandes.”
EVANGELHO
DE HOJE
Mt 24, 42-51
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a
vós, Senhor!
De fato,
Herodes tinha mandado prender João e acorrentá-lo na prisão, por causa de
Herodíades, mulher de seu irmão Filipe, com a qual ele se tinha casado. Pois
João vivia dizendo a Herodes: “Não te é permitido ter a mulher do teu irmão”.
Por isso, Herodíades lhe tinha ódio e queria matá-lo, mas não conseguia, pois
Herodes temia João, sabendo que era um homem justo e santo, e até lhe dava
proteção. Ele gostava muito de ouvi-lo, mas ficava desconcertado. Finalmente,
chegou o dia oportuno. Por ocasião de seu aniversário, Herodes ofereceu uma
festa para os proeminentes da corte, os chefes militares e os grandes da
Galileia. A filha de Herodíades entrou e dançou, agradando a Herodes e a seus
convidados. O rei, então, disse à moça: “Pede-me o que quiseres, e eu te
darei”. E fez até um juramento: “Eu te darei qualquer coisa que me pedires,
ainda que seja a metade do meu reino”. Ela saiu e perguntou à mãe: “Que devo
pedir?” A mãe respondeu: “A cabeça de João Batista”. Voltando depressa para
junto do rei, a moça pediu: “Quero que me dês agora, num prato, a cabeça de
João Batista”. O rei ficou muito triste, mas, por causa do juramento e dos
convidados, não quis faltar com a palavra. Imediatamente, mandou um carrasco
cortar e trazer a cabeça de João. O carrasco foi e, lá na prisão, cortou-lhe a
cabeça, trouxe-a num prato e deu à moça. E ela a entregou à sua mãe. Quando os
discípulos de João ficaram sabendo, vieram e pegaram o corpo dele e o puseram
numa sepultura.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Padre
Antonio Queiroz
Quero
que me dês agora, num prato, a cabeça de João Batista.
Hoje
nós celebramos a memória do martírio de S. João Batista. O Evangelho narra o
fato. Ele é o protótipo do profeta, o homem possuído totalmente pela missão de
pregar a Palavra, de anunciar aos homens a vontade divina. Nada pode demovê-lo
desta missão ou intimidá-lo.
O
próprio Jesus disse a respeito de João: “Que fostes ver no deserto? Um caniço
agitado pelo vento?... Um profeta? Sim, eu vos digo, e mais do que profeta.
Este é de quem está escrito: Eis que envio meu mensageiro à tua frente, para
preparar o teu caminho diante de ti” (Mt 11,7-10).
A
missão de João Batista foi a de precursor do Messias; ele deu testemunho de
Cristo pelas altas virtudes, pelas rigorosas penitências, pela palavra vigorosa
em denunciar os vícios, as injustiças, animando a sociedade judaica a
converter-se a Deus na sinceridade do coração.
À
frente do governo da Galiléia estava Herodes Antipas, filho daquele Herodes,
chamado o Grande, criminoso e déspota, que viveu no tempo do nascimento de
Cristo.
Herodes
Antipas vivia escandalosamente com a própria cunhada, esposa de seu irmão
Filipe. Essa união ilícita era motivo de grande escândalo no meio judaico.
Ainda mais que naquele tempo o povo procurava imitar o rei e a rainha em tudo.
E
não havia quem se sentisse com coragem de censurar o monarca. João Batista não
podia, como profeta, ficar omisso, e declarou publicamente e com toda
franqueza: “Não te é lícito viver com a mulher de teu irmão”.
Herodíades,
a mulher escandalosa, não aturou essa censura, e queria vingar-se. Conseguira
que Herodes mandasse encarcerar João Batista, apesar de o monarca lhe dedicar
grande veneração. Agora, ela leva a cabo a sua vingança.
“João
era a lâmpada que iluminava com sua chama ardente, e vós gostastes, por um
tempo, de alegrar-vos com a sua luz” (Jo 5,35).
Muita
gente pensa que as faltas sexuais não têm maior importância, e pouco têm a ver
com a salvação da humanidade. A Bíblia, ao contrário, nos mostra que não se dá
um passo adiante, senão com homens e mulheres responsáveis, que são capazes de
colocar o sexo a serviço do amor, em vez de se deixar escravizar por seus
instintos.
Por
isso, João Batista não podia falar de justiça, sem recordar os compromissos do
matrimônio; e, como profeta, devia colocar o rei Herodes igual a qualquer
cidadão.
Nós
somos convidados a imitar João Batista, e falando a verdade, mesmo que, com
essa fala, possamos atingir pessoas poderosas que vão depois nos dar o troco.
O
mundo continua não suportando a verdade, porque vive na mentira e na corrupção.
E nós cristãos, muitas vezes, “fechamos um olho” porque temos medo de perder
cargos, oportunidades, a vida. Se um dia você estiver, em nome de Cristo,
anunciando a justiça e a verdade, e for por isso atacado por alguém, alegre-se,
porque você foi premiado com uma bem-aventurança: “Felizes os que são
perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus” (Mt 5,10).
Certa
vez, uma senhora bem idosa teve um sonho. Ela sonhou que havia morrido e estava
na porta do céu, esperando. Havia várias almas lá, todas em fila. De repente S.
Pedro chegou e abriu a porta do céu. Então a senhora olhou para dentro e viu
uma infinidade de velas. Umas acesas, outras apagadas, algumas já estavam quase
no fim e outras no começo. Umas estavam se apagando e outras tinham a chama
grande e bonita.
A
senhora perguntou para S. Pedro que velas eram aquelas. Ele respondeu: “São as
velas que cada um recebeu no dia do seu batismo. Uns cuidam bem, outros não
cuidam e até a deixam apagar. A situação é esta que a senhora está vendo”.
A
mulher então perguntou: “S. Pedro, e a minha está aí?” “Está sim” – disse S.
Pedro – é aquela ali”. Era uma vela que estava já no toquinho, mas ainda acesa.
E S. Pedro continuou: “Depois que a pessoa entra aqui, este fogo da sua vela se
junta com a luz de Deus que ilumina todo céu”.
Resta
saber como está a nossa vela! “Vós sois a luz do mundo”. Todos somos profetas,
e o profeta deve ser como João Batista: a luz de Deus deve brilhar forte
através de nós, anunciando a justiça e denunciando as injustiças pecados, sem
medo das conseqüências.
Maria
Santíssima é chamada, na Ladainha, de Rainha dos Profetas. Vamos pedir a ela
que nos ajude a sermos também bons e corajosos profetas.
Quero
que me dês agora, num prato, a cabeça de João Batista.
CULINÁRIA
Biscoito de
queijo
Ingredientes
1
kg de polvilho azedo
500
g de queijo
500
g de margarina
ovos
Modo
de Preparo
Misturar
bem o polvilho, o queijo e a margarina, em seguida acrescentar os ovos 1 a 1
até dar o ponto de enrolar
Faça
uma bolinha (grande) na mão, depois faça desta bolinha um rolinho, achate-a com
um garfo e enrole (veja foto)
Leve
para assar por 20 minutos (aproximadamente) ou até começar a dourar.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Existem
as culpas pequenas e as grandes.
As
que ficam por algumas horas e as que perseguem para o resto da vida.
As
primeiras são os pequenos pecados do dia-a-dia, as mentiras bobas, os deslizes,
que até nos impedem de dormir muitas vezes, mas são passageiras e acabam tornando-se
banais e nem se pensa muito.
As
últimas são terrivelmente pesadas de se carregar, elas podem destruir a vida
toda de uma pessoa.
São
raras as pessoas que recebem uma condenação de outros por algum ato cometido,
que não tentem se defender ou se justificar.
Mas
não há quem se condena a si mesmo que procure aliviar sua culpa com desculpas.
A
questão não está nas coisas sem conseqüências.
Essas
coisas fazem parte das marés do dia-a-dia e perdoamo-nos tão facilmente como
cometemos os erros.
A
questão está nas culpas que chegam sozinhas, os acidentes pelos quais as
pessoas se responsabilizam, as perdas e sofrimentos os quais as pessoas se dizem
que poderiam ter evitado se tivessem feito isso ou aquilo e se condenam a cada
instante.
As
auto-punições não resolvem.
O
recusar-se a felicidade não corrige erros, não compensa as dores.
O
abandonar-se não faz ir adiante.
Dormir
mais horas para não ver passar o tempo não vai diminuir o tempo determinado por
Deus para a vida de cada um.
E
tentar encurtar esse tempo, dom de Deus, pelos próprios meios, só pode trazer
uma condenação eterna, que ninguém merece.
Somos
nós nossos juízes mais severos se somos também nossos promotores mais duros.
Mesmo
com toda compreensão, com todo amor, toda ajuda possível, não podemos nos
livrar de culpas se essa libertação não vem do nosso interior, se ela não vem
com a ajuda dAquele que sendo tudo, ainda nos prometeu um coração novo.
Então,
o Anjo que o Senhor prometeu estar à nossa volta, nos diz isso:
Não
importa em quantos pedaços seu coração foi quebrado,
Jesus
pode restaurá-lo.
Não
importa o que você fez, onde você andou, nem os caminhos que escolheu, Jesus ama
você acima das suas escolhas.
Não
importa quantas vezes você caiu e quantas se levantou,
Jesus
pode levantar você de uma vez por todas.
Não
importa qual foi seu pecado, se os homens te condenaram ou absolveram, Deus te
absolve.
E
se Deus absolve...acredite nEle: você é livre!
Letícia
Thompson
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