Segunda-feira,
18 de agosto de 2014
"A
paciência é a fortaleza do débil e a impaciência, a debilidade do forte.“ (Immanuel
Kant )
EVANGELHO
DE HOJE
Mt 19, 16-22
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a
vós, Senhor!
Naquele
tempo, 16alguém aproximou-se de Jesus e disse: “Mestre, que devo fazer de bom
para possuir a vida eterna?” 17Jesus respondeu: “Por que me perguntas sobre o
que é bom? Um só é o Bom. Se queres entrar na vida, observa os mandamentos”.
18O homem perguntou: “Quais mandamentos?” Jesus respondeu: “Não matarás, não
cometerás adultério, não roubarás, não levantarás falso testemunho, 19honra teu
pai e tua mãe, e ama o teu próximo como a ti mesmo”.
20O jovem
disse a Jesus: “Tenho observado todas essas coisas. Que ainda me falta?”
21Jesus respondeu: “Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá o
dinheiro aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me”.
22Quando ouviu isso, o jovem foi embora cheio de tristeza, porque era muito
rico.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
Qual
seria a maior “decepção” do jovem rico após a conversa com Jesus? Será que
alguém que seguia os mandamentos desde criança teria realmente dificuldade em
vender tudo e seguir Jesus? Será que conseguimos imaginar que de repente o
problema não era o quanto de riquezas possuia?
Mateus
tinha uma percepção diferente de Lucas, pois pertenceu a uma classe mais rica e
poderosa. É justamente Mateus o apóstolo que narra a parábola do tesouro
encontrado, que provavelmente chamou sua atenção por ser aquilo que viveu na
pele: Um rico que encontrou o tesouro e vendeu tudo para segui-lo.
O
evangelista dessa vez empenha-se em narrar um rapaz, que como ele, encontra O
tesouro, no entanto tem uma postura bem diferente do autor desse evangelho.
“(…) Quando o moço ouviu isso, foi embora triste”.
Na
verdade, aos meus olhos, o problema não era o dinheiro e sim o apego a ele. De
fato existem outros apegos que nos fazem voltar a trás e também desistir do
tesouro.
Alguns
se apegam a elogios, “tapinhas nas costas”, reconhecimento; outros a posições
de destaque, cargos, chefias; outros, porém, a coisas que de fato não possuem
valor algum. Quanta gente aproveita esse ensejo político para lograr êxito
através de “favores” nada legais e muitas vezes imorais, tentando “arrebanhar”
gente, mas no dia-a-dia cristão não tem a mesma dedicação?
Não
se engane! Deus conhece bem esses frutos!
“(…)
Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinhos e
figos dos abrolhos? Toda árvore boa dá bons frutos; toda árvore má dá maus
frutos. Uma árvore boa não pode dar maus frutos; nem uma árvore má, bons
frutos”. (Mateus 7, 16-18)
Sim,
é deprimente o que fazemos para ascender de status: Mentimos, dissimulamos,
omitimos,…
O
engajamento político se faz necessário para tirarmos das esferas de decisão os
maus representantes, mas é duro de admitir que muitas vezes somos nós mesmos
“cristãos” que os colocamos naquele lugar e mais duro ainda de admitir que tudo
porque não me desapeguei das coisas menores.
A
parábola do jovem rico é muito atual, pois ela esta batendo em nossa porta
todos os dias.
É
preciso sim eleger pessoas com compromissos de fato com as pessoas, sejam eles
católicos, evangélicos, mulçumanos, (…) e não pessoas que conhecemos que não se
desapegam da riqueza, do poder, das facilidades.
Se
qualquer um de nós precisar trabalhar numa campanha política coloquemos Deus à
frente e não SEU SANTO NOME EM VÃO, pois todo cristão é por si só modelo para
outros que o seguirão. Preciso jogar limpo com as pessoas e falar o que de fato
quero e não ficar “engabelando” as pessoas com promessas ou tijolos, telhas,
janelas, (…).
Neste
instante se faz prudente recordar o triste fato noticiado nacionalmente onde
três assessores “evangélicos” que após um desfalque, uma fraude, rezavam a
“deus” agradecendo pelo “sucesso” (hunf!). Isso é apego: DIZER SER DE DEUS, MAS
NÃO SE DESAPEGAR DO QUE É INCORRETO!
Talvez
a reflexão tenha sido dura, mas creio também em duas coisas:
Somente
voltará triste quem esta vivendo isso e não tem força para se desapegar ou;
Torceram
a boca, fecham os ouvidos e tentarão calar a voz do profeta, mas quanto a esse
último, creio profundamente que as pedras gritarão.
“(…)
Do meio da multidão, alguns dos fariseus interpelaram Jesus: ‘Mestre, repreende
teus discípulos’! Ele, porém, respondeu: ‘Eu vos digo: se eles se calarem, as
pedras gritarão’”. (Lucas 19, 39-40)
Um
imenso abraço fraterno.
MOTIVAÇÃO
NO TRABALHO
A pergunta
mais importante
Prof. Luiz
Marins
Será
que vale a pena? Será que não vou me arrepender? Aceito ou não aceito? Faço ou
não faço? Vou ou não vou? Compro ou não compro? Como decidir?
Todos
nós somos assaltados por dúvidas quando temos que tomar uma decisão importante.
Isso ocorre, por exemplo, quando estamos empregados e aparece uma oferta para
mudarmos de emprego; quando alguém quer comprar nossa casa ou quando vemos à
nossa frente uma oportunidade de
negócio. Como decidir? Qual a pergunta mais importante que devemos nos fazer
antes de tomar a decisão, para que não corramos o risco de nos arrepender? Essa
foi exatamente a pergunta que me fez um repórter.
Sempre
que tenho que tomar uma decisão importante e que se refira somente a mim, isto
é, que não envolva outras pessoas que devo considerar, faço a mim mesmo a
seguinte pergunta: Isto aumentará minha qualidade de vida e me fará mais feliz?
Se a resposta for não, imediatamente deixo de considerar a hipótese de fazer.
Se for sim, passo a considerá-la, pesando, com mais cuidado, os prós e os
contra antes de decidir.
Ressaltei
ao repórter que o importante da pergunta que me faço é que, para considerar a
hipótese da decisão, ela deve atender os dois requisitos que me pergunto e não
apenas um ou outro. A decisão deve aumentar minha qualidade de vida e me fazer
mais feliz. Isso é importante, pois poderá haver decisões que, teoricamente
aumentem minha qualidade de vida mas não me torne mais feliz ou vice-versa.
Decisões
impensadas ou mal avaliadas são a maior fonte de arrependimentos, remorsos e
culpas. Muitas vezes, pensando em resultados imediatos ou somente nos ganhos
materiais cometemos erros com conseqüências de longo prazo ou mesmo
irreversíveis. Assim, é preciso pensar bem, antes de decidir.
Pense
nisso. Sucesso!
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Chega
então o convite, para você se envolver, criar gentilezas no seu meio, sem se
preocupar com recompensa.
Sem
ligar para quem vai falar, apenas fazer.
Cumprimentar
os vizinhos, dar lugar no ônibus lotado, falar mais baixo, não jogar lixo
nenhum no chão, não ocupar a vaga do deficiente e nem do idoso, se não for o
seu caso...
Reagir
ao mundo violento com mais amor.
Porque,
todos os que tentaram usar a violência, os que fizeram guerras para combater o
mal, se perderam na história.
Então,
cabe a você, junto comigo, e com um milhão de amigos, acreditar na força do
sorriso, do abraço fraterno, da dedicação e do envolvimento, transformar a
nossa rua, nosso bairro, nossa cidade, e quem sabe, o país e por fim o mundo.
Seja
de verdade, o mundo que você deseja ver florir.
Sem
reclamar e sem se isolar.
Isso
os tolos já fazem, e o mundo precisa de mais calor.
Na
verdade, o mundo e todos nós, só precisamos de muito mais amor.
Pense
nisso e envolva-se!
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